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(CASTIANO, 2010:174).
etc.).
Este movimento está relacionado com o grupo de
intelectuais da Community of African Thought reunidos á
volta de historiadores como e e do
pensador da educação africana .
Ubuntu
Jomo_Kenyatta
eboussi-boulara
Albert Lutuli
Mkhabela-ANC
Theophile-Obenga
O Ubuntu é
influenciado por Steve
Biko, Paulo Freire e
Franz Fanon. Por isso
mesmo a missão
deste movimento é
fazer crescer a
vítimas da
opressão branca para
que possam dar conta
da condição de
oprimidos
o humanismo (valores associados:
).
Carinho (
).
altruísmo (valores associados:
»)
respeito (
)
e compaixão (valores associados:
” (CASTIANO, 2010:164).
O espírito do ubuntuísmo está ligado a restauração dos
valores humanos quebrados, fazendo a justiça capaz de
reabilitar a vítima e o predador.
.
Para Hountondji (1996) o problema não é falar sobre
África, mas falar entre os africanos. Para Ngoenha a
luta pelo auto-reconhecimento tem como eixo a busca da
liberdade como essência do pensamento político africano
(CASTIANO, 2010: 191).
Wiredi propõe uma descolonização
conceptual da Filosofia africana para que
ela possa abrir os seus horizontes
intelectuais. Wiredi entende por
“descolonização quero significar o desvestir
o pensamento filosófico africano de todas
as influências que parecem quase infinitas
do passado colonial” (Apud CASTIANO,
2010:176). A descolonização deve começar
pelas línguas que foram impostas aos
africanos para estudar as ciências. A
colonização “desafricanizou” os termos
filosóficos e as significações do vivido
africano, por isso a Filosofia deve fazer um
empreendimento de desconstrução
conceptual “descolonização”.
O filósofo do Benin estudara na École Normale Supérieure onde
estudou Merleau-Ponty, Jean-Paul Sartre, Raymond Aron,
Althusser, fez a sua carreira académica nas universidades do
Benin, da Alemanha, da França e Zaire. Foi ministro de educação
do Beni e publica as obras The Struggle for Meaning/ African
Philosophy que marcaram o discurso sobre a filosofia africana.
;
A Filosofia africana, segundo Ngoenha
deve iluminar os caminhos dos povos
africanos para maximização das
liberdades políticas, económicas e
sociais.
Para ele a essência da filosofia
africana tem sido a “busca da
liberdade”.
. (Ngoenha, 2005:75)
Para Castiano a filosofia dos críticos africanos, ao
chamarem atenção para as liberdades das pseudo-filosofias
africanas, fazem-na sem ter base cultural suficiente e sem
ter um quadro conceptual interculturalmente estruturado.