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TRIBUTÁRIO
Art. 150 – Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à união, aos
Estados, ao Distrito Federal e aos municípios:
I- instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção
ou preferência em relação ao Estado, ao Distrito Federal ou a município, em detrimento de
outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do
desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do país. (Princípio da
Uniformidade Geográfica)
Princípio da Legalidade
“A lei ordinária tem papel extremamente saliente no sistema tributário. É a ela que cabe
instituir e aumentar tributos.” (Curso de Direito Financeiro e de Direito Tributário. 2a ed.,
Saraiva, p. 116)
1.2 Tributos
“Tributos é toda prestação compulsória, em moeda de cujo valor nela se possa exprimir, que não
constitua sanção de ato ilícito instituída em lei, e cobrada mediante atividade administrativa plenamente
vinculada” (art. 3o do CTN, Lei nº 5.172, de 25/10/10966)
Espécies de tributos
Impostos
Taxas
Contribuições de melhoria
Impostos – é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer
atividade estatal específica relativa ao contribuinte.
Taxa – é o tributo vinculado cuja hipótese de incidência consiste numa atuação estatal direta e
imediatamente referida ao obrigado.
Ex.: taxa em razão do exercício do poder de polícia;
taxa pela utilização efetiva do potencial de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao
contribuinte ou postos à sua disposição
Contribuição de melhoria – é o tributo arrecadado dos proprietários de imóveis, valorizados por obras
públicas.
Nota é o fato gerador que vai determinar a efetiva natureza do tributo, se se trata de um imposto, ou
se é uma taxa, se tal imposição é uma contribuição de melhoria.
2. Fato gerador – é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência. É a
descrição feita, pela norma, de um ato ou fato que ocorridos, gerarão a obrigação tributária.
3. Sujeito ativo – é uma pessoa jurídica de direito público interno (a união, os estados, o distrito federal e
os municípios) a quem a Constituição Federal conferiu a competência tributária.
2.1 Contribuintes
São contribuintes do IRPJ:
As pessoas jurídicas
As empresas individuais
Art. 146 do RIR/99
3. CONTABILIDADE
“Um sistema de informação e avaliação cujo objetivo maior é fornecer informações úteis a seus
usuários, de forma a apóiá-los na tomada de decisões de natureza econômica e financeira ou na
formação de suas avaliações”. (FIPECAFI / Arthur Andersen)
POSIÇÕES FISCAIS
I- Todas as pessoas jurídicas sujeitas à apuração do lucro real, seja qual for o tipo societário adotado,
estão obrigados a elaborar, ao final de cada período de incidência de Imposto de Renda (Trimestral ou
Anual), com observância das leis comerciais (Lei Nº 6.4047/76), as seguintes demonstrações financeiras
(RIR/99, Art. 274, e PN nº 34/81):
1 - Balanço Patrimonial;
2 - Demonstração do resultado do período; e
3 - Demonstração de lucros e prejuízos acumulados.
II – Ao final de cada período de incidência do Imposto de Renda (trimestral ou anual), deverão ser
transcritas:
a) No livro Diário, as demonstrações financeiras previstas no Art. 274 do RIR/99; e
b) No livro de Apuração do Lucro Real (LALUR), a demonstração do lucro real (Art. 275 do RIR/99).
III – O livro Diário, para efeito de prova a favor do comerciante .......................... (Reposta a pergunta 239
do livro Perguntas e Respostas Pessoa Jurídica 2000)
4. FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS EMPRESAS
Simples Lucro Presumido Lucro Arbitrado Lucro Real
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
Características:
a) o sistema não é aberto a todas as pessoas jurídicas. Ha restrições quanto ao volume de receita e à
atividade exercida pelo contribuinte;
b) o SIMPLES é uma forma simplificada e unificada de recolhimento de tributos (IRPJ, CSLL, PIS,
COFINS, INSS empregador), por meio da aplicação de percentuais favorecidos e progressivos,
incidentes sobre uma única base de cálculo, a receita bruta;
c) a empresa que optar pelo SIMPLES estará dispensada da escrituração comercial para fins tributários.
No entanto, deverá manter o livro Caixa e o livro Registro de Inventário, além de toda a documentação e
papéis que serviram de base para escrituração desses livros.
Lucro Presumido – é uma forma simplificada de tributação pela legislação tributária da União através
de percentuais de presunção do lucro.
Características:
a) poderão optar pelo lucro presumido as pessoas jurídicas que não estejam obrigadas à tributação
com base no lucro real e a receita bruta, no ano-calendário anterior tenha sido igual ou inferior;
a.1 R$ 48.000.000,00
a.2 ao limite proporcional a R$ 4.000.000,00 multiplicados pelo número de meses de atividades no
ano, se inferior a 12.
b) Apuração é trimestral e manifestada por ocasião do pagamento da 1a quota DARF (código 2089);
c) A tributação com base no lucro presumido observa períodos de apuração trimestrais;
d) O lucro presumido deve ser determinado aplicando-se os percentuais abaixo sobre a receita bruta
de venda de mercadorias, produtos ou de prestação de serviços, apurada em cada trimestre.
ATIVIDADE GERADORA DA RECEITA
PERCENTUAL APLICÁVEL S/A RECEITA
Alíquota do Imposto
I- 15% sobre a totalidade do lucro presumido apurado no trimestre;
II- alíquota adicional de 10% sobre a parcela do lucro presumido trimestral que exceder R$
60.000,00.
O imposto apurado poderá ser pago em quota única até o último dia útil do mês subseqüente ao do
encerramento do período de sua apuração ou em até 3 quotas mensais, iguais e sucessivas.
Os valores pagos a sócios ou acionistas ou titular de empresa tributado pelo lucro presumido, sob
título de lucros ou dividendos, ficam isentos do Imposto de Renda independente de apuração contábil,
porém limitado o valor da base de cálculo do Imposto de Renda (IRPJ), deduzido do valor devido
relativo aos seguintes tributos:
do IRPJ (inclusive o adicional, quando devido);
da Contribuição Social sobre o Lucro;
da Contribuição ao PIS/PASEP; e
da COFINS.
CASO
Base de cálculo do IRPJ devido no Trimestre $ 55.195,00
Imposto de Renda devido ($ 8.279,25)
Contribuição Social sobre o Lucro devida ($ 6.000,00)
PIS devido no Trimestre ($ 3.000,00)
COFINS devida no Trimestre ($ 14.000,00)
Valor distribuível com isenção do Imposto $ 23.915,75
(A partir do primeiro dia do Trimestre seguinte)
CONCEITO: Uma forma de apuração da base de cálculo do Imposto de Renda utilizada pela
Autoridade Tributária ou pelo contribuinte.
ESTUDO DE CASO
I- Determinação do Imposto de Renda
Base de Cálculo
Lucro arbitrado 2.475.000 (revenda de mercadorias) x 9,6% = $ 237.600,00
Rendimentos de aplicações financeiras = $ 30.000,00
Ganho de capital na alienação de bem = $ 18.750,00
= $ 286.350,00
Imposto Devido
Imposto normal $ 286,350,00 x 15% =$ 42.952,50
Adicional do IR =$ 286.350,00
(-)$ 60.000,00
$226.350,00 x 10% =$ 22.635,00
=$ 65.587,50
Dedução do IR Fonte
Imposto retido na fonte ($ 6.000,00)
Imposto Líquido a pagar $ 59.587,50
II- Determinação da Contribuição Social sobre o Lucro
Base de cálculo
12% s/ $ 2.475.000 =$ 297.000,00
Rendimento de aplicações financeiras =$ 30.000,00
Ganho de capital na aplicação de bem =$ 18.750,00
$ 345.750,00
Contribuição Social Devida
$ 345.750,00 x 9% $ 31.117,50
Lucro que pode ser distribuído aos sócios isento de tributação (fonte e declaração)
1- Base de cálculo do IR ........................................... $ 286.350,00
2- (-) IR devido ......................................................... ($ 65.587,50)
3- (-) CSL devida ..................................................... ($ 31.117,50)
4- (-) PIS devido ...................................................... ($ 16.282,50)
5- (-) COFINS devida ............................................... ($ 75.150,00)
Valor distribuível ...................................................... ($ 98.212,50)
Arbitramento do Lucro no Caso de Receita Bruta não Conhecida
Quando não for conhecida a receita bruta, o lucro arbitrado, para fins de cálculo do Imposto de
Renda, será determinado, pela Receita Federal, mediante procedimento de ofício, utilizando
uma das alternativas de cálculo.
a) 1,5 do lucro real referente ao último período em que a pessoa jurídica manteve escrituração
de acordo com as leis comerciais e fiscais, atualizando monetariamente;
b) 0,04 da soma dos valores do ativo circulante, realizável a longo prazo e permanente,
existente no último balanço patrimonial conhecido, atualizado monetariamente;
c) 0,07 do valor do capital, inclusive sua correção monetária contabilizada como reserva de
capital, constante do último balanço patrimonial conhecido ou registrado nos atos de
constituição ou alteração da sociedade, atualizado monetariamente;
d) 0,05 do valor do patrimônio líquido constante do último balanço patrimonial conhecido,
atualizado monetariamente;
e) 0,4 do valor das compras de mercadorias efetivadas no mês;
f) 0,4 da soma, em cada mês, dos valores da folha de pagamento dos empregados e das
compras de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem;
g) 0,8 da soma dos valores devidos, ao mês, a empregados;
h) 0,9 do valor mensal do aluguel devido.
Considerações Finais sobre a Tributação do Lucro Arbitrado
As empresas que optarem pela tributação com base no lucro arbitrado estão obrigadas a apresentar a
DIPJ anualmente;
Do Imposto devido com base no lucro arbitrado é vedada qualquer dedução sob o título de incentivo
fiscal;
LUCRO REAL
Conceito: É o Lucro Líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou
compensações prescritas ou autorizadas na Legislação. (Art. 247 do RIR/99)
Apuração do Lucro Real
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
1- Receita Bruta de Vendas ................................... 1.000,00
2- (-) Deduções de Vendas ....................................... 206.504
Impostos Incidentes, Descontos Incondicionais
Devoluções
3- = Receita Líquida de Vendas ................................ 793.496
4- (-) Custo da Mercadoria Vendida .......................... 500.000
5- = Lucro Bruto ......................................................... 293.496
6- (-) Despesas Operacionais .................................... 193.496
Despesas com Vendas ................... 80.000
Despesas Administrativas .............. 60.000
Resultado Financeiro Líquido ........ 53.496
7- Resultado operacional .......................................... 100.000
8- (+) Ganho de Capital ............................................. 20.000
9- Resultado antes dos Impostos .............................. 120.000
10- (-) Provisão para a Contribuição Social ................. 10.000
11- = Resultado após a CSLL ...................................... 109.200
LUCRO REAL
Lucro Líquido ................................................ 109.200
Adições ao Lucro Líquido
-Custos, despesas, encargos, perdas, provisões participações e quaisquer outros valores deduzidos
na apuração do resultado que, de acordo com a Legislação do Imposto de Renda, não sejam
dedutíveis.
Exclusões do Lucro Líquido
- Devem ser excluídos os rendimentos, as receitas, os resultados e quaisquer outros valores
computados a crédito de conta de resultado que, de acordo com a Legislação do Imposto de
Renda, não são computados no lucro real.
1- Lucro Real (Lucro Trimestral) ......................................
NOTAS
A empresa deve manter sistema de informação contábil regular (Diário e Razão), elaborar
periodicamente Balancete de Verificação, Escriturar o Livro LALUR e o Livro Registro de Inventário e
elaborar as demonstrações contábeis regulares.
O contribuinte do IRPJ com base no lucro real deverá elaborar demonstração do lucro real que deverá
ser transcrita no LALUR.
Periodicidade Trimestral ou Anual de Apuração do Lucro Real
As empresas tributadas com base no lucro real é permitido apurar o lucro real e, conseqüentemente,
determinar o Imposto de Renda efetivamente devido:
a) Trimestralmente; ou
b) Anualmente.
Trimestralmente – Com base no valor efetivamente devido no trimestre.
Anualmente – Com pagamentos mensais por estimativa.
A Contribuição Social sobre o lucro observa a mesma periodicidade de apuração e o mesmo critério de
pagamento definidos para a IRPJ.
a) O imposto devido sobre o lucro real é calculado à alíquota de 15% incidente sobre o lucro real,
acrescido de;
b) Adicional de 10% incidente sobre a parcela do lucro real que ultrapassar o limite de R$ 20.000,00
multiplicado pelo número de meses do respectivo período de apuração (Art. 541 e 542 do rir/99).
5 REAVALIAÇÃO DE ATIVOS
Conceito: Significa a adoção do valor de mercado para os bens reavaliados, abandonando-se para estes
o principio do custo original.
Objetivo: Que o balanço reflita os ativos a valores mais próximos aos de reposição.
Laudo de Avaliação: A avaliação dos bens (que dará base à reavaliação) deve ser efetuada por três
peritos ou por empresa especializada, nomeados em Assembléia Geral Extraordinária convocada com
essa finalidade.
A reavaliação é restrita a bens tangíveis ao ativo imobilizado.
O valor da reserva de reavaliação deve ser computado na determinação do lucro real, em cada
período de apuração, no montante do aumento do valor dos bens reavaliados que tenha sido realizado no
período, inclusive mediante:
a) alienação, sob qualquer forma;
b) depreciação, amortização ou exaustão;
c) baixa por depreciação.
Exemplos: Terrenos 80.000
Edifícios 150.000
Depreciação acumulada-edifícios (30.000)
Valor contábil dos bens 200.000
A empresa decidiu reavaliar tais bens, o respectivo laudo de avaliação indicou os seguintes valores:
Terrenos 140.000
Edifícios 210.000
Valor contábil dos bens 350.000
I- Reavaliação do terreno
D – Terreno 60.000
C – Reserva de reavaliação 60.000
II- Baixa da depreciação acumulada do edifício
D – Depreciação acumulada 30.000
C – Edifício 30.000
III- Reavaliação do edifício
D – Edifício 90.000
C – Reserva de reavaliação 90.000
IV- Registro por ocasião da realização da reserva de reavaliação
D – Reserva de reavaliação 300
C – Lucro ou prejuízo acumulado 300
A parcela realizada da Reserva de Reavaliação é creditada em Lucros ou Prejuízos acumulados,
portanto, não transita por conta de resultado do período base da realização;
Esse valor deve ser adicionado ao Lucro líquido, no LALUR, é à base de cálculo da CSLL.
6 PROVISÕES CONTÁBEIS
As empresas que exploram a atividade comercial de venda de produtos e serviços foram autorizadas a
promover depreciação acelerada dos equipamentos emissores do cupom fiscal, novos, adquiridos entre
01/01/95 e 31/12/95, calculada aplicação da taxa de depreciação usualmente admitida. (lei n° 8.981/95,
art.103 e art. 137).
Os bens do ativo permanente imobiliário, exceto a terra NVA, adquirido por pessoa jurídica que explore a
atividade rural, para uso nessa atividade, podem ser depreciados integralmente no próprio ano da
aquisição. (MP nº 2.159-70/2001, Art. 6º e RIR/99 Art. 314)
8 FUSÕES, CISÕES E INCORPORAÇÕES DE EMPRESAS
Premissas
I- Reorganização de sociedade de um grupo de empresas em face da conjuntura Sócio-Econômica;
II- Reorganização de sociedade objetivando o planejamento sucessório e a proteção do patrimônio da
entidade e de seus sócios;
III- Reorganização de sociedade para efeito de planejamento fiscal com o objetivo de minimizar a
carga tributátria;
IV- Abertura de empresas privadas familiares ao mercado de capital; etc...
II- Fusão
“É a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade novo, que lhes
sucederá em todos os diretos e obrigações”. (Art. 228 da Lei nº 6.404/76)
1º 2o 3o
ANTÁRTICA+ BRAHMA = ANTÁRTICA
III- Cisão
“É a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais
sociedades, constituída para esse fim, ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se
houver versão de todo o seu patrimônio, e dividindo-se o seu capital, se parcial a versão”. (Art. 229,
Lei nº 6.404/76)
1º 2º 3o
CAMA EMESA = CAMA + MESA
9 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Conceitos:
a) Planejamento: Decisões presentes (atuais) visando o futuro da organização. “Nesse ambiente de
turbulências e de grande competição entre empresas, a única saída para os gestores alcançarem
seus objetivos é planejar cuidado somente as ações que pretendem empreender, reavaliando, de
tempos em tempos, o desempenho efetivado contra o desempenho planejado”. Prof. Armando Catelli
b) Planejamento Tributário
I- “O estudo, organização e a implementação de ações que permitam às empresas garantir a
economia nos gastos com tributos, em conformidade com os normativos que regem o Sistema
Tributário Nacional, por meio de prática de atos e negócios jurídicos na mais estrita legalidade e que
se apresentem como opções com o menor ônus fiscal”. (Alan Corrêa)
II- “Planejamento tributário ou elisão fiscal com o conjunto de procedimentos que projetam a
redução do custo dos empreendimentos com o pagamento de tributos”. (Sarandy)
III “Técnica gerencial que visa projetar as operações industriais, os negócios mercantis e as
operações de serviços, visando conhecer as obrigações e os encargos tributários inseridos em cada
uma das respectivas alternativas legais pertinente para, mediante meios e instrumentos legítimos,
adotar aquela que possibilite a anulação, redução ou adiamento do ônus fiscal”. (Borges)
Termos:
1. Elisão Fiscal: É o ato lícito praticado pelo agente passivo da obrigação tributária em
conformidade com a legislação vigente, sendo precedente a ocorrência do fato gerador, tomou a
intenção de suprimi-lo, reduzi-lo ou postergá-lo.
2. Elusão Fiscal: É o fenômeno pelo qual o contribuinte, mediante a organização planejada de
atos lícitos, mas desprovidos de “causa” (simulados ou com fraude à Lei) tenta evitar a subsunção
de ato ou negócio jurídico ao conceito normativo do fato típico e a respectiva imputação da
obrigação tributária.
Subsunção – Do latim, sumo, ere, tomar, assumir, com o prefixo sub, em lugar de; então, subsumo,
ere, literalmente, tomar o lugar de.
3. Evasão Fiscal: É o ato lícito praticado pela agente passivo da obrigação tributária com vistas à
eliminação, redução ou postergação de recolhimento de um determinado tributo. Portanto, há
necessidade de um fato gerador já ocorrido, condição “sine qua non”, para que haja a evasão fiscal.
c) Prática de Planejamento Tributário
c.1 Opção pelo melhor Regime de Tributação
SIMPLES
Vantagens: Simplificação de pagamento (único DARF-SIMPLES – Dia 20 o vencimento)
Alíquotas Reduzidas
Regime de Caixa / INSS do Empregador
Desvantagens: Empresa que possui baixa lucratividade.
Pouca mão-de-obra empregada.
Limite de faturamento / Nem todas as atividades são permitidas.
Percentual de participação no capital-social.
Lucro Presumido
Vantagens: Simplicidade na apuração do IRE CSLL.
Menor quantidade de documentos exigidos pelo fisco.
Alta lucratividade (empresas que).
DADOS
Faturamento
10/2005 101.000
11/2005 114.000
12/2005 70.000
Total $ 1.152.000
CÁLCULO DO SIMPLES
Total 50.680
COMPARATIVO SIMPLES, LUCRO PRESUMIDO E LUCRO REAL
SIMPLES 80.4208 - -
Dividendos
Vantagens: Isento de tributação na fonte e declaração da PF
Desvantagens: Não deduzem o IR e a CSLL
Distribuição condicionada a existência de lucros
Pró-labore 600.000
Adições e exclusões
8 hs 1,0 10%
16 hs 1,5 15%
24 hs 2,0 20%
Instrumentos de avaliação
orçamento empresarial
custo padrão