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REINO PROTISTA

Elaboração:Mônica Aberceb
REINO PROTISTA
CARACTERÍSTICAS
*organismos unicelulares
*eucariontes.
* Heterótrofos, digestão intracelular
Vida livre ou parasitas.
*Tem características semelhantes a animais, como
locomoção, ingestão de alimentos e ausência de parede celular rígida.
REPRESENTANTES
 Protozoários como ameba, paramécio, giardia.
 certas algas unicelulares - como
euglenofíceas, pirrofíceas e crisofíceas.
Classificação dos protozoários
 Os protozoários podem ser fixos ou se deslocar através de
cílios, flagelos ou pseudópodes. De acordo com o tipo e a
presença ou não dessas organelas locomotoras, os
protozoários classificam-se em:
 rizópodes ou sarcodíneos - locomovem-se através de
pseudópodes.
 flagelados ou mastigóforos - locomovem-se através de
flagelos.
 ciliados - locomovem-se através de cílios;
 esporozoários - desprovidos de organelas locomotoras.
Classificação dos protozoários
Sarcodíneos ou Rizópodos
Locomoção por pseudópodos.
Nutrição por fagocitose.
Digestão intracelular.
Vida livre (aquáticos) ou parasitas.
Vacúolos Pulsáteis ou Contráteis para
controle osmótico.
Reprodução assexuada por divisão
binária.
Nome genérico  Amebas.
Ex.: Amoeba proteus (vida livre) e
Entamoeba histolytica (parasita).
Movimento por pseudópodes
Flagelados ou mastigóforos
 Locomoção por flagelos.
 Mutualísticos ou parasitas.
 Digestão intracelular.
 Reprodução assexuada por divisão binária.
 Ex.: Trichonymphas sp. (mutualístico),
Trypanosoma cruzi (parasita), Giardia
lambia (parasita), Leishmania brasiliensis
(parasita
Exemplos de flagelados
CILIADOS
 Nutrição pelo sulco oral.
 Digestão intracelular.
 Macro e micronúcleo.
 Vacúolos Pulsáteis ou Contráteis.
 Excreção pelo citoprocto.
 Vida livre, mutualísticos ou parasitas.
 Reprodução assexuada por divisão binária e sexuada
por conjugação.
 Locomoção por cilios.
 Ex.: Paramaecium spp (vida livre), Balantidium coli
(parasita).
 São os protistas mais complexos.
Exemplos de ciliados
ESPOROZOÁRIOS
 No grupo dos esporozoários encontram-se os protistas
que não têm qualquer tipo de sistema de locomoção.
 Todos eles são parasitas obrigatórios.
 O nome "Apicomplexos" vêm de uma parte do
protista, responsável pela perfuração da membrana
celular das futuras células hospedeiras.
 Os mais comuns são do gênero Plasmodium, que
causam a Malária, e do gênero Toxoplasma, que causam
a toxoplasmose.
ESPOROZOÁRIOS
REPRODUÇÃO
 ASSEXUADA por divisão binária e
 Ocorre por exemplo em amebas e no
tripanossomo.
 SEXUADA por conjugação que ocorre no
paramécio.
REPRODUÇÃO EM PARAMÉCIO
 O paramécio apresenta um processo sexual
denominado conjugação. Dois indivíduos de sexos
diferentes se aproximam e estabelecem uma ponte
citoplasmática. Através dessa ponte eles trocam
micronúcleos que haviam sido previamente duplicados.
Após a troca os conjugantes se separam e, em cada um
dos indivíduos, os dois micronúcleos, um original e o
recebido do parceiro, se fundem, misturando seus
materiais genéticos. No fim do processo cada
conjugante dá origem a quatro novos paramécios
recombinantes, com diferentes misturas dos genes dos
pais.
REPRODUÇÃO EM PARAMÉCIO
DOENÇAS CAUSADAS POR
PROTOZOÁRIOS
 DOENÇA DE CHAGAS
 Histórico: A doença de chagas é assim denominada em homenagem ao seu
descobridor, o médico brasileiro Dr. Carlos Justiniano Ribeiro das Chagas.
Foi descoberto em 1909, quando Carlos Chagas realizava uma campanha
contra a malária que atingia operários que trabalhavam na construção de um
trecho da Estrada de Ferro Central do Brasil, na região norte do Estado de
Minas Gerais. Carlos Chagas, descreveu o agente etiológico, o transmissor e o
modo de transmissão da doença.
 Definição: E uma doença transmissível, causado por um parasito do gênero
Trypanosoma e transmitida principalmente através do "barbeiro". É conhecido
também por: chupança, chupão, fincão, bicudo, procotó,etc.
 Agente causador: É um protozoário denominado Trypanosoma cruzi. No
homem e nos animais, vive no sangue periférico e nas fibras musculares,
especialmente as cardíacas e digestivas: no inseto transmissor, vive no tubo
digestivo.
DOENÇA DE CHAGAS
 Transmissor: O "barbeiro", é um inseto da sub-família
Triatominae que se alimenta exclusivamente de vertebrados
homeotérmicos, sendo chamados hematófagos.
A principal espécie propagadora da Doença de Chagas no
Estado de São Paulo, foi o Triatoma infestans, hoje eliminado do
nosso meio. Persistem ainda as espécies de menor importância
como Panstrongylus megistus e o Triatoma sordida amplamente
distribuídos.
Geralmente, abrigam-se em locais muito próximo à fonte de
alimento e podem ser encontrados na mata, escondidos em
ninhos de pássaros, toca de animais, casca de tronco de árvore,
montes de lenha e embaixo de pedras. Nas casas escondem-se
nas frestas, buracos das paredes, nas camas, colchões e baús,
além de serem encontrados em galinheiro, chiqueiro, paiol, curral
e depósitos.
CICLO DE VIDA
 Penetração no interior das células, somente macrófagos e fibroblastos,
onde logo se transforma em amastigota e se reproduz.
 Após 3 a 5 dias, os amastigotas saem dos seus “ninhos”, caem na corrente
sanguínea e transformam-se em tripomastigotas, passando por um estágio
intermediário de epimastigota.
 Começam a surgir os mecanismos de defesa do hospedeiro que passam a
controlar o número de parasitas.
 Alguns parasitas conseguem escapar desse mec. de defesa, invadem a linfa e
o sangue periférico e vão alcançar e parasitar células de outros órgãos.
 A reação inflamatória gerada pela presença do parasita, desencadeia um
processo de tentativa de regeneração – fibrose, mais freqüentes no
miocárdio e no sistema nervoso.
 Desenvolve-se a resposta imune do hospedeiro. Os pacientes que
sobrevivem à fase aguda da doença (90% dos casos) têm seus sintomas
atenuados e entram em um período de latência após um tempo médio de 2
a 4 meses
CHAGAS: CICLO
SINTOMAS DA DOENÇA DE
CHAGAS
 Na fase aguda, ocorrem febre moderada, hepatomegalia
discreta (grande fígado), inflamação dos gânglios
linfáticos, miocardia aguda, meningoencefalite (dores na
meninges), etc. É comum a diminuição dos sintomas.
As crianças apresentam uma maior taxa de letalidade
variando de 2% a 7%.
Na fase crônica, ocorre o comprometimento do coração e
do sistema digestivo. A duração depende de vários fatores,
desde idade e estado nutricional do paciente até os
intrínsecos dos parasitas. Os sintomas mais importantes
são a cadiomegalia (coração grande), o megaesôfago
(esôfago grande) e o megacólon (cólon grande).
Sintomas da Doença de Chagas
PROFILAXIA
 Profilaxia
Baseia-se principalmente em medidas de controle ao "barbeiro", impedindo a sua proliferação nas moradias e
em seus arredores. Além de medidas específicas (inquéritos sorológicos, entomológicos e desinsetização), as
atividades de educação em saúde, devem estar inseridas em todas as ações de controle, bem como, as medidas a
serem tomadas pela população local, tais como:
- melhorar habitação, através de reboco e tamponamento de rachaduras e frestas;
- usar telagem em portas e janelas;
- impedir a permanência de animais, como cão, o gato, macaco e outros no interior da casa;
- evitar montes de lenhas, telhas ou outros entulhos no interior e arredores da casa;
- construir galinheiro, paiol, tulha, chiqueiro, depósito afastados das casas e mantê-los limpos;
- retirar ninhos de pássaros dos beirais das casas;
- manter limpeza periódica nas casas e em seus arredores;
- difundir junto aos amigos, parentes, vizinhos, os conhecimentos básicos sobre a doença, vetor e sobre as
medidas preventivas;
- encaminhar os insetos suspeitos de serem "barbeiros", para o serviço de saúde mais próximo.
AMEBÍASE
 Agente causador: E.Histolytica
 Hospedeiro definitivo: homem
 Local do parasitismo: intestino grosso. Podem,
também, ser afetados o fígado, os pulmões e o
cérebro
Ciclo: Ameba
 Uma pessoa vai a um restaurante e ingere um
alface mal-lavado e contaminado com cistos
(formas de resistência) de amebas. Tal cisto
chega ao intestino do hospedeiro e se abre,
liberando jovens amebas. Elas invadem a parede
do intestino e começam a se alimentar de células
e sangue. Além disso, elas começam a se
multiplicar e inflamar a parede do intestino.
Com o tempo, tal inflamação se rompe,
liberando sangue junto com novas amebas.
Sintomas: amebíase
 O período de incubação é de 2 a 4 semanas. A
disenteria amebiana aguda manifesta-se com
quadro disentérico agudo, cólicas abdominais,
náuseas, vômitos, emagrecimento e fadiga
muscular.
Profilaxia e tratamento: amebíase
 manter sanitários limpos;
*lavar as mãos antes das refeições e após a
defecação;
*tratar os doentes e portadores assintomáticos;
*não usar excrementos, como fertilizantes;
*combater as moscas e baratas.
O tratamento consiste no uso de fármacos
apropriados, como oxiquinolinas, diloxamid,
nitroimidazóis, etc., muitas vezes combinados
com antibióticos
Giardíase
 Parasita à Giardia lamblia
 Hospedeiro definitivo: homem
 Local do parasitismo: intestino delgado
Ciclo: giardia
 A infecção ocorre pela ingestão de cistos em água ou
alimentos contaminados. No intestino delgado, os
trofozoítos sofrem divisão binária e chegam à luz do
intestino, onde ficam livres ou aderidos à mucosa
intestinal, por mecanismo de sucção. A formação do
cisto ocorre quando o parasita transita o cólon, e neste
estágio os cistos são encontrados nas fezes (forma
infectante). No ambiente podem sobreviver meses na
água fria, através de sua espessa camada.


Ciclo: Giardia
Sintomas
 A giardíase se manifesta por azia e náusea que
diminuem de intensidade quando ocorre ingestão de
alimentos, ocorrem cólicas seguidas de diarréia, perda
de apetite, irritabilidade. Raramente observa-se muco
ou sangue nas fezes do indivíduo com giardíase que no
entanto possuem odor fétido, são do tipo explosiva e
acompanhadas de gases. Em alguns casos o estado
agudo da doença pode durar meses levando à má
absorção de várias substâncias inclusive vitaminas como
as lipossolúveis, por exemplo.
Profilaxia
 Basicamente, para se evitar a giardíase deve-se tomar as
mesmas medidas profiláticas usadas contra a amebíase,
já que as formas de contaminação são praticamente as
mesmas. Portanto deve-se:

Só ingerir alimentos bem lavados e/ou cozidos;


Lavar as mãos antes das refeições e após o uso de
sanitários;
Construção de fossas e redes de esgotos;
Só beber água filtrada e/ou fervida;
Tratar as pessoas doentes.
Malária
 Causadores: P. vivax, P. malariae, P. falciparum, P. ovale.
 Hospedeiro definitivo: mosquitos do gênero Anopheles. Só as
fêmeas sugam sangue humano e podem atuar como transmissoras
dos parasitas.O sangue humano contém nutrientes essenciais para
a maturação e desenvolvimento dos ovos desses insetos.
 Hospedeiro intermediário: homem
 Locais do parasitismo: glóbulos vermelhos do sangue, células
hepáticas, corpo do mosquito.
Ciclo da malária
 A malária é uma doença infecciosa transmitida pela fêmea do mosquito
Anopheles. A doença é transmitida através da “picada” do inseto, uma vez
que necessita de hemoglobina para alimentar seus ovos. Ao lubrificar com sua
saliva o local que será picado, os esporozoítos encontrados nela são liberados
e ao picar eles são introduzidos no organismo do hospedeiro, caindo
diretamente no sangue e em minutos na corrente sanguínea.
 Ao entrar na corrente sanguínea, os esporozoítos apoderam-se e
desenvolvem-se nas células hepáticas (que uma vez mortas não se recuperam)
e tornam-se merozoítos. Estes penetram nas hemácias e se armazenam em
vacúolos digestivos, se multiplicam e hidrolisam a hemoglobina tomando
formas masculinas e femininas chamadas de gametócitos e produzindo
hemozoína.
 Quando um mosquito suga o sangue de uma pessoa doente de malária, ele
ingere os gametócitos que em seu interior transforma-se em óvulos que
posteriormente liberam os esporozoítos. Os esporozoítos migram até as
glândulas salivares do mosquito e ali permanecem até que o mosquito pique
outro humano e transmita o ciclo evolutivo da doença a outros.
Ciclo: malária
SINTOMAS: Malária

 Período de incubação - 7 a 21 dias


 Carga parasitária x espécie de parasito
 Paroxismo malárico (calafrio, calor e suor)
 Febre
 Mal estar
 Cefaléia
 Vômito
 Diarréia
 Hipoglicemia
 Insuficiência renal
 Convulsão
Profilaxia
 Detecção e tratamento precoce dos infectados
 Medidas de proteção individual e coletiva
 Telagem de janelas e portas
 Inseticidas de ação residual
 Impregnação de mosquiteiros com inseticida
 Desenvolvimento de novos fármacos
 Treinamento de Recursos Humanos
 Estruturação do sistema de saúde
 Desenvolvimento de Vacina
TRICOMONÍASE
Causador: Trichomonas vaginalis
 Transmissão: É considerada doença sexualmente transmissível,
embora raramente, possa ser transmitida por vias não sexuais,
como por exemplo, objetos contaminados (toalhas, vasos
sanitários de locais públicos etc.)
 Sintomas No homem, a sintomatologia é mais discreta:
corrimento uretral, geralmente pela manhã, antes da primeira
micção, bem como irritação da uretra. Na mulher, corrimento
abundante, amarelo ou amarelo-esverdeado, bolhoso, com mau
cheiro característico; prurido e/ou irritação vulvar;
ocasionalmente dor pélvica; vaginite (colpite) e uretrite, etc. Pode
permanecer assintomática no homem e, na mulher, principalmente após a
menopausa.
TRICOMONÍASE
 Profilaxia e tratamento
 É recomendável o uso de preservativo durante o ato sexual, uso
individual de roupas íntimas, tratamento de indivíduos
portadores, esterilização dos aparelhos ginecológicos, higiene em
relação aos sanitários públicos, etc.
O tratamento é feito com uso de nitroimidazóis, em
administração oral e vaginal. Em todos os casos em que se
positiva o diagnóstico da infecção na mulher, deve-se estender
também o tratamento ao seu marido ou companheiro, já que,
sem tal cuidado, poderá surgir uma nova contaminação da
mulher e perpetuação do quadro clínico apresentado.
TRICOMONÍASE
LEISHMANIOSE
 Causador: Leishmania brasiliensis
 Hospedeiro definitivo: homem
 Hospedeiro intermediário: inseto conhecido
como mosquito- palha ou birigüi.
 Ciclo: os parasitas se reproduzem no corpo do
inseto e são inoculados durante a picada. Os
ferimentos provocados pela picada ulceram e
neles os parasitas se multiplicam. Novas picadas
espalham as leishmânias de pessoa a pessoa.
Prevenção: Lesihmaniose
 Medidas clínicas, diagnóstico precoce e tratamento. Toda a
pessoa que apresentar ferida de difícil cicatrização deverá
procurar a Unidade Básica de Saúde, para a realização do exame
específico e tratamento.
 Medidas de proteção individual, são meios mecânicos através do
uso de mosquiteiros simples, telas finas em portas e janelas ,
evitar a frequência na mata, principalmente no horário noturno, a
partir das 20:00 horas (crepúsculo) sem o uso de roupas
adequadas,boné, camisas de manga comprida, calças compridas e
botas além do uso de repelentes.
 Manter limpo terrenos baldios que possa servir como criadouros
de insetos transmissores.
Leishmaniose
ALGAS: Euglenofíceas
 Euglena viridis;
 Unicelular;
 Dulcíolas (água doce);
 Mixotróficas (Autótrofos e heterótrofos);
 Reprodução: Cissiparidade;
 Parede Celular: Película não celulósica;
 Substância de reserva: Paramido;
 Pigmentos : Clorofila, caroteno e xantofila (vermelho);
CRISÓFITAS
 Crisófitas :
 Diatomáceas
 Unicelular;
 Maioria marinha;
 Reprodução por cissiparidade principalmente;
 Parede celular: Tecas (Silicosa-areia)
 Substância de reserva: óleo
 Diatomito: Cosméticos, lixas,...
 Pigmentos: Fucoxantina (dourado, cinza), clorofila e caroteno.
 Pertencentes ao Reino Protista;
PIRRÓFITAS
 Pirrófitas (Vermelhadas):
 Gimnodnium sp
 Unicelular
 Maioria marinha
 Reprodução: Cissiparidade
 Parede Celular: Placas
 Substância de reserva: Óleo e amido
 Pigmentos: Clorofila, caroteno, xantofila.
 Pertencentes ao Reino Protista;
 Maré vermelha: Aglomerado de algas pirrófitas que formam uma mancha
vermelha, e liberam a neurotoxina, que ataca o sistema nervoso.
 Biolumnescentes: Algumas espécies liberam luz.
BIBLIOGRAFIA
 www.sucen.sp.gov.br
 *www.fiocruz.br
 *portalbrasil.net/educação
 *www.valerio.bio.br
 *www.bio.davidson.edu
 *www.gineco.br
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 * Biologia/ Armênio Uzunian, Ernesto Birner

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