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4.

0 - Estado Moderno e Estado


Constitucional

•DIAS, Reinaldo. “Ciência Política”


•MIRANDA, Jorge. “Teoria do Estado e da Constituição”
4.1 - Teorias Contratualistas de sobre Origem do
Estado

Concepção de Contrato Segundo Thomas Hobbes (1588-1679)

Homem é um ser agressivo e invejoso por natureza

“Estado de Natureza”

Guerra de todos contra todos

Contrato Social:

Renúncia à liberdade e a qualquer direito que possa colocar em perigo a paz.

Celebrado o pacto, rompê-lo é injusto.( Injustiça = não cumprimento do


Contrato)

Produto Institucional: “Estado Absolutista”

Cessão dos direitos ao Soberano

Conflito permanente entre homens no Estado de Natureza só cessará quando


um poder superior os reprima e os atemorize
4.1 - Teorias Contratualistas de sobre Origem do
Estado

Concepção de Contrato Segundo Jonh Locke (1632-1704)

Principal teórico do Liberalismo (Teoria da divisão dos poderes e


desenvolvimento dos conceitos de liberdade e propriedade)

As pessoas são livres e iguais, mas profundamente egoístas

Estado de Natureza:

Homens com direitos que são fundamentais: a vida, liberdade e a


propriedade

Período no qual os homens deveriam gozar de perfeita liberdade para


tomar suas atitudes e dispor de suas propriedades como melhor lhes
conviesse

direitos em constante risco e insegurança

Necessidade de um poder capaz de definir os direitos de cada um e


sancioná-los mediante autoridade.
4.1 - Teorias Contratualistas de sobre Origem do
Estado

Concepção de Contrato Segundo Jonh Locke (1632-1704)

Contrato Social:

Quantidade de poder concedida voluntariamente por


contrato ao governante deve ser mínima (assegurar o
cumprimento das regras e garantir ao máximo que as
pessoas desfrutem os direitos e as liberdades)

Produto Institucional: “Estado Liberal”

Liberdade dos homens sob governo importa em ter regras


permanentes e elaboradas pelo Poder Legislativo

“Liberdade de seguir a minha própria vontade em tudo


quanto a regra não prescreve”
4.1 - Teorias Contratualistas de sobre Origem do
Estado

Concepção de Contrato Segundo Jonh Locke (1632-1704)

Objetivos do “Estado Liberal” para Locke:

Fixar as regras (legislação);

Difundir seu conhecimento (educação);

Evitar sua violação (segurança);

Punir o seu não cumprimento (justiça).

Consequências de um “Estado Liberal”:

Exercer o mínimo de funções;

Garantir o direito dos habitantes; e

Ter um nível baixo de intervenção direta na geração de políticas


relativas à economia e ao aspecto social.
4.1 - Teorias Contratualistas de sobre Origem do
Estado

Concepção de Contrato Segundo Jean-Jacques Rousseau (1712-1778)

Construiu de modo racional a ideia de uma sociedade democrática que tem sua maior
expressão no Contrato Social.

Estado de Natureza:

Seres livres, bons e iguais entre si, e as sociedades é que as corrompem

Necessidade de associação humana para colocar sua “vontade” a serviço de todos.

A “Vontade Geral”:

Ao obedecê-la, o indivíduo obedece a si mesmo.

Só a Vontade Geral pode dirigir as forças do Estado de acordo com a


finalidade de sua instituição.

Só a Vontade Geral pode elaborar as leis que todos são obrigados a cumprir.

“As leis não são propriamente, mais do que as condições de associação civil.
O Povo, submetido às leis, deve ser o seu autor”
4.1 - Teorias Contratualistas de sobre Origem do
Estado

Concepção de Contrato Segundo Jean-Jacques


Rousseau (1712-1778)

Soberania para Rousseau :

Exercício da Vontade Geral.

Todo ato de Soberania obriga favorecer igualmente a


todos os cidadãos.

Problema fundamental para Rousseau :

Encontrar uma forma de associação que defenda e


proteja a pessoa e os seus bens de cada associado, e,
ao mesmo tempo, pela qual cada indivíduo só obedeça a
si mesmo.
4.1 - Teorias Contratualistas de sobre Origem do
Estado

Concepção de Contrato Segundo Jean-Jacques Rousseau (1712-1778)

Produto Institucional: Estado Democrático de Direito

Democracia representativa.

Parlamento é o instrumento fundamental da “Vontade Geral”, que se


expressa por meio da Lei.

Utilização da Força?

A força, por si mesma, não pode legitimar o direito.

Só restam as convenções como base de toda autoridade legítima


existente entre os homens.

Soberano não pode ultrapassar os limites das convenções gerais:

O Soberano não está jamais no direito de sobrecarregar mais um


súdito que o outro.
4.2 - Estado Constitucional
Estado Constitucional (= Estado Representativo; Estado de Direito)

Relação com o pensamento contratualista

Marcos históricos: Revolução Francesa de 1789 e Independência Norte-


Americana

Significado:

Estado assente numa Constituição fundadora:

Constituição traz consigo uma nova limitação de Poder.

Na Constituição se plasma um sistema de valores da vida pública (princípios


filosóficos-jurídicos e filosóficos-políticos).

Expressão de um Governo comdistinção entre a “Titularidade” e o “Exercício” do


Poder Político.

Para a garantia dos direitos dos cidadãos, se estabelece juridicamente a divisão


do Poder (respeito pela Legalidade).
4.2 - Estado Constitucional

Características:

Constituições Escritas:

Reforçam a institucionalização jurídica do Poder


Político.

Soberania Nacional una e indivisível.

Povo como conjunto de cidadãos iguais em direitos e


deveres.
4.3 - Estado Constitucionalno séc. XIX como
Estado Liberal Burguês

Baseado na ideia de liberdade:

Limitar o poder político tanto internamente (pela sua divisão) como


externamente (pela redução ao mínimo das suas funções).

“Estado burguês”:

Liberdade contratual;

Absolutização da propriedade privada;

Recusa, durante muito tempo, da liberdade de associação:

A associação reduz a liberdade e dá força aos mais fracos

Desvio dos princípios Democraticos:

Exemplo: restrição do direito de voto aos possuidores de certos bens


e rendimentos – sufrágio censitário
4.3 - Estado Constitucionalno séc. XIX como
Estado Liberal Burguês

Algumas “Conquistas” do Liberalismo:

Abolição da escravatura;

Humanização do Direito e do processo penal;

Progressiva supressão de privilégios de nascimento;

Liberdade de imprensa.
4.4 -A situação do Estado
XX
Tipos de Estados Constitucionais mais comuns no Séc. XX:

Estado Social de Direito:

Articulação de “direitos, liberdade e garantias” com “direitos sociais”.

Implicação recíproca entre “”Liberalismo político” e “Democracia”.

Estado Soviético:

Inspirado nas ideias da Revolução Russa (1917)

Estado facista e Estado Nazista:

Instaurado na Itália (1922-1943) e na Alemanha (1933-1945)

Estado Fundamentalista Islâmico:

Revolução Iraniana (1979)

Identificação da comunidade política com a comunidade de religiosos


Mulçumanos
4.4 -A situação do Estado
XX
Panorâma social: (i) Convulções bélicas; (ii) Crises Econômicas;
(iii) Mudanças sociais e culturais; (iv) Progresso técnico.

A fase liberal segue-se a uma fase social do Estado


Constitucional.

Marcos Históricos:

Surgimento de alguns Estados Totalitários:

Concentração de Poder Político.

Descolonização de países:

Dificuldades na organização estatal das antigas colônias


europeias.
4.5 - Os Problemas no início do
Séc. XXI
Grandes Transformações e Instabilidade

Queda dos regimes Totalitários

Prevalência do Estado Constitucional com algumas contradições:

Funcionamento dos Partidos Políticos

Entrosamento com Sistema Econômico

Crise do Estado Social de Direito:

Custos de serviços cada vez mais extensos para as populações ativas cada
vez menos vastas (Crise do Estado-Providência)

Extinção do Estado Constitucional?

Indispensabilidade do Estado (garantia das liberdades frente aos poderes


fáticos - econômicos, corporativos, locais, etc.)

Coexistência com demais estruturas de poder.


4.5 - Os Problemas no início do
Séc. XXI

A “internacionalização” do Estado Constitucional:


(indicadores)

Ascensão do Jus Cogens (normas imperativas


internacionais que se impõem aos Estados e
Organizações Internacionais)

Integração europeia, com edição de um número


considerável de normas pelos órgãos comunitários
com primazia sobre normas internas

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