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DOENÇAS DA AORTA

Anatomia da aorta
ANEU. da Ao. / Dissec. Ag. Ao.
Definição

• Aneurisma verdadeiro:
É delimitado por todos os
componentes da parede arterial.
O sangue permanece dentro
do sistema circulatório.
Ex: Aterosclerótico, sifilítico .
Tratamento Clínico

Controle da pressão arterial


(uso de betabloqueadores)
Tratamento Cirúrgico

Aorta Ascendente - Indicações


• Diâmetro:

– > 6cm

– > 5,5cm – Síndrome de Marfan

– 4,5 a 5cm – Sínd. Marfan + história familiar de


dissecção, ruptura ou morte súbita
Tratamento Cirúrgico
Arco Aórtico - Indicações
• Diâmetro absoluto > 6 ou 7cm

• Crescimento do diâmetro > 7 ou 10mm/ano

• Dor ou sintomas compressivos

• Aneurismas saculares

• Síndrome de Marfan:
- diâmetro absoluto > 5cm
- crescimento > 3 ou 5mm/ano
Tratamento Cirúrgico

Tratamento cirúrgico dos aneurismas crônicos

Recomendações Classe de Nível de


evidência evidência

Aorta descendente
I C
1.Cirurgia, se sintomas ou diâmetro
> 6cm
2.Implante de stents, se diâmetro > IIA B
6cm e anatomia favorável
Dissecção da Aorta (DA)

Alta mortalidade: 1% por hora, nas


primeiras 72 horas. 90% em 3
meses.
Conceito

• Delaminação das paredes da aorta


permitindo a infiltração de uma coluna
de sangue que vai separando as
camadas aórticas, criando duas luzes, a
falsa e a verdadeira.
• Dissecção aguda da aorta
• (Aneurisma Dissecante – denominação
antiga)
Fatores Associados
• Hipertensão arterial

• Valva aórtica bicúspide

• Estenose valvar aórtica

• Coarctação da aorta

• Síndrome de Marfan

• Síndrome de Turner
Fatores Associados
• Síndrome de Ehler-Danlos

• Policondrite recorrente

• Próteses valvares aórticas com ectasia


da aorta ascendente

• Gestação

• Vasculite (arterite)
Classificação

Tempo de instalação dos sintomas:

• Aguda :menos de 2 semanas.


• Crônica : mais de 2 semanas.

Localização anatômica:
• De Bakey.
• Stanford(Daily).
Classificação

• CLÁSSICA (DeBakey)
Tipo I – Ao ascendente, A. aórtico e Ao descendente
Tipo II – Ao ascendente
Tipo IIIA – Ao descendente até diafragma
Tipo IIIB – Ao descendente até abdome

• STANFORD (baseada na abordagem terapêutica)


Tipo A – com comprometimento Ao ascendente
Tipo B – com comprometimento a partir da Ao desc.

Qd. houver dissecção do A. aórtico s/ comprometer a


Ao ascendente (tipo B ou III)
Manifestações clínicas

Dor – é o sintoma mais frequente (mais de 90%


dos casos).
•Tipo lancinante (em facada).
•Localização:
-Tipo A: retroesternal com irradiação para
mandíbula, pescoço, garganta e dentes.
-Tipo B: interescapular (90%).
Instabilidade hemodinâmica
Manifestações clínicas

• Alterações neurológicas (20% dos casos):


- hemiplegia ou hemiparesia (tipo A);
- paraplegia ou paraparesia (tipo B);
• Síncope geralmente associada a tamponamento
pericárdico.
• Alterações de um ou mais pulsos.
• Insuficiência aórtica.
• Sinais de isquemia intestinal, isquemia miocárdica,
hematúria, anúria.
Exames Complementares

• ECG
– Alterado se óstio coronário comprometido

• RX de Tórax
– Não confirma diagnóstico
– Alargamento de mediastino
– Normal em 12% dos casos
Radiografia
Exames Diagnósticos

• Ecocardiograma (ETE – ETT)

• TC

• RM

• Aortografia
Performance Diagnóstica

Aorto TC RM ETE ETT


Grafia
Sensibilidade 88% 83-94% 98% 99% 59-85%
(eficacia p/
identificar a
lesão -VPP)

Especificidade 94% 87-100% 98% 95% 63-96%


(eficacia p/
identificar os
normais -
VPN)
Fonte: Braunwald’s Heart Disease: Textbook of Cardiovascular Medicine; 6ª ed 2001
Vantagens

Aortografia TC RM ETE
Disponibilidade ++ +++ - +
Rapidez ++ ++ + +++
Beira de Leito - - - +
Não Invasivo - + + +
Não usa - - + +
Contraste
Custo - + - +

Fonte: Braunwald’s Heart Disease: Textbook of Cardiovascular Medicine; 6ª ed 2001


Detecção de Complicações

Aorto TC RM ETE
grafia
Local Ruptura ++ + +++ ++
Trombo +++ ++ +++ +
Insuf Aórtica +++ - + +++
D. Pericárdio - ++ +++ +++
Ramos envolv. +++ ++ ++ +
Coronárias ++ - - +
Fonte: Braunwald’s Heart Disease: Textbook of Cardiovascular Medicine; 6ª ed 2001
Ecocardiograma Transesofágico

Fonte: Braunwald’s Heart Disease: Textbook of Cardiovascular Medicine; 6ª ed 2001


TC

Fonte: Braunwald’s Heart Disease: Textbook of Cardiovascular Medicine; 6ª ed 2001


Aortografia

Fonte: Braunwald’s Heart Disease: Textbook of Cardiovascular Medicine; 6ª ed 2001


TRATAMENTO
MEDIDAS GERAIS

• Feita a suspeita diagnóstica o paciente deve


ser levado para unidade de terapia intensiva.
• Monitorado os parâmetros hemodinâmicos e
iniciada investigação complementar.
• Controle da DOR e da HAS.
• Hipotensão persistente (tamponamento
cardíaco, insuf. aórtica ou hemotoráx).
• Classificação e tipagem sanguínea, além da
avaliação da hemoglobina.
Tratamento da dissecção de
aorta do tipo A

• A intervenção cirúrgica deve ser imediata


com tubo de Dacron, valvado ou não.

• Tem por objetivo restabelecer o fluxo


sanguíneo apenas pela luz verdadeira.
Tratamento da dissecção
aórtica tipo B
Nas dissecções do tipo B, o consenso é de
indicação de tratamento clínico inicial, caso
não existam complicações que imponham
cirurgia de urgência.

Tratamento clínico inclui analgesia, manejo


contínuo da HAS com nitroprussiato e beta-
bloqueadores.
Tratamento da dissecção
aórtica tipo B
Há concordância de que o tratamento cirúrgico
das DA tipo B seja condicionado na presença de
complicações como:
- ruptura aórtica; formação de pseudoaneurisma
- hemotórax;
- expansão rápida do diâmetro aórtico;
- alargamento do mediastino;
- isquemia grave visceral ou de extremidades
- progressão da dissecção durante terapia
medicamentosa
Tratamento da dissecção
aórtica tipo B
A cirurgia para DA aguda é realizada para
prevenir a morte dos pacientes decorrente de:
Complicações
Exsangüinação
Indicação em casos de aorta previamente
aneurismática, que sofrem dissecção aguda,
são considerados para cirurgia de urgência.
OBS.: cirurgia objetiva tratar o sítio de entrada
(ruptura da íntima) para que não haja fluxo pela
falsa luz.
Técnica cirúrgica clássica
Implante de endoprótese
autoexpansível
(STENT AÓRTICO)
Cardiologia

DOENÇAS DO PERICÁRDIO
Principais Causas I

Infecciosas:

Virais: (enterovírus, vírus da hepatite B,
mononucleose, varicela)
 Bacterianas: Inespecífica (purulenta)

Específica (tuberculose)
 Micóticas: (histoplasmose, candidíase)

 Parasitárias: (toxoplasmose, esquistossomose,

filariose)
Doenças auto-imunes:
 Febre reumática, L.E.S. , Artrite reumatóide
Metabólicas:
 Uremia, Gota
Principais Causas II

 Pós-infarto do miocárdio:
 Precoce - 72hs
 Tardio - 30 a 180 dias (Síndrome Dressler)

 Traumática:

Fechado (acidente automobilístico)
 Aberto

 Síndrome pós-pericardiotomia
Principais Causas III
 Neoplasias:

Primárias: (raras)
 Secundárias:

 Câncer de pulmão ou de mama,

leucemias e linfomas
 Linfoma não-Hodgking, sarcomas

e tumor de Wilms (em crianças)

 Pós-radioterapia

 Medicamentos: procainamida, hidralazina,


isoniasida, hidantoina.
Pericardite Aguda
Pericardite Aguda
Sintomas e Exame Físico

Sintomas:

Dor precordial (diferenciar da SCAg),
continuada, piora com respiração e tosse,
alivia na posição de “prece maometana”.
 Mal estar, febre.

Exame físico:

Atrito pericárdico  melhor audível
posição sentado fletido para frente.
Pericardite Aguda
Exames Complementares

 RX de tórax: Habitualmente normal.


Aumento da área cardíaca (derrame  250mL)

 Eletrocardiograma

 Doppler-ecocardiograma

 Laboratório: Pesquisa da etiologia.


Pericardite Aguda
ECG
Pericardite Aguda Tratamento

Conduta terapêutica:

 Estabelecer o diagnóstico
 Repouso no leito

 Antiinflamatórios: AAS, Indometacina,

 Corticosteróides (prednisona 6/6hs)

 Não usar anticoagulante

 Antibiótico se necessário
Derrame Pericárdico
Derrame Pericárdico
Sintomas e Exame Físico
 Sintomas:

Dor incaracterística, ou ausente.

Exame físico:
 Desaparece atrito pericárdico.
 Hepatomegalia dolorosa.

 Estase jugular que se acentua à inspiração profunda.

 Ascite e baixo débito cardíaco com hipotensão.

 Fraqueza muscular e oligúria.

 Ausculta cardíaca: bulhas hipofonéticas ou até não

audíveis.
 Tamponamento cardíaco - pulso paradoxal (queda da

PAS na inspiração).
Derrame Pericárdico
Exames Complementares
 RX de Tórax:

Área cardíaca variável
 Coração grande sem congestão pulmonar

 Eletrocardiograma:

Alterações semelhantes às da pericardite
Baixa voltagem elétrica

 Efeito dielétrico ou alternância elétrica

Dopplerecocardiograma:

Tamponamento
 Inspiração - VD  VE 

 Expiração profunda - VD  VE 
Derrame Pericárdico ECG
Derrame Pericárdico
Raio X de Tórax
Derrame Pericárdico
Tratamento
 Indicações de Drenagem:
 Evolução prolongada (acima de 10 dias).
 Sem diagnóstico etiológico firmado.

 Casos com toxemia que sugere acúmulo purulento.

 Punção terapêutica no tamponamento.

 Aspecto do Líquido:

Amarelo - citrino  virais e tuberculose.
 Purulento  bacterianas inespecíficas.

 Hemorrágico  neoplasias
Derrame Pericárdico
Tratamento
• PERICARDIOCENTESE:

Preferencialmente guiada pelo ECO.


Pode ser guiada pelo ECG ou com escopia na sala de
hemodînâmica

• Janela pericárdica subxifoidea. Realizada com uma


incisão de cerca de 4cm sobre o apêndice xifóide. O
pericárdio é aberto sobre visão direta.

• Janela pericárdica antero-lateral-esquerda.


Derrame Pericárdico
Pericardiocentese
Derrame Pericárdico
Exames do Líquido Pericárdico
 Exames bacterioscópicos e de cultura:

Aeróbios, anaeróbios, fungos e bacilo de Koch.
 Exame citológico:

Células neoplásicas e leucócitos
 Neutrófilos  = viral e tuberculose (fase inicial)

 Mononucleares  (fase mais tardia)

 Piócitos = purulenta

Exame bioquímico:

Glicose  = nas infecções
 Adenosinadeaminase  = tuberculose.
Pericardite Constritiva
Pericardite Constritiva

Fibrose grosseira do pericárdio, que pode


seguir vários tipos de pericardite, e que restringe
o enchimento diastólico do coração.

 Episódio agudo de pericardite  estágio


subagudo de organização e reabsorção do
derrame, seguido de um estágio crônico 
cicatrização, fibrose e espessamento do
pericárdio, com obliteração do espaço
pericárdico.
Pericardite Constritiva Quadro Clínico

Manifestações mais proeminentes:


 Ascite e edema de MMII

 Fadiga, perda de peso, fraqueza muscular (DC )

 Dispnéia, tosse, ortopnéia

 Derrame pleural
Pericardite Constritiva
Exame Físico


Elevação da pressão venosa jugular

Sinal de Kussmaul (freqüente) – aumento


das pulsações jugulares na inspiração

 Ausculta – atrito e hipofonese de bulhas

 Hepatomegalia - pulsações hepáticas

 Edema de MMII - só em fases tardias


Pericardite Constritiva
Raio X de Tórax

 Aumento da área cardíaca

 Sem congestão pulmonar acentuada

 Calcificação pericárdica

 Derrame pleural

 Átrio esquerdo aumentado


Pericardite Constritiva
Raio X de Tórax


Pericardite Constritiva
ECG


Baixa voltagem. Onda T isoelétrica ou
invertida.

 Sobrecarga de átrio esquerdo.

 Fibrilação atrial.

 Sobrecarga de ventrículo direito


Pericardite Constritiva
Tratamento Cirúrgico

 Deve ser indicado antes que apareça:

caquexia cardíaca

calcificações
Pericardite Constritiva
Tratamento Cirúrgico
 Toracotomia antero-lateral esquerda.

 Identificação do nervo frênico.

 Incisão no pericárdio na área onde houver


menor calcificação. De preferência postero
lateral.

 Dissecar anteriormente até o sulco átrio


ventricular. Posteriormente preservando o
nervo frênico. Superior até o tronco pulmonar
e inferior até o diafragma.
Pericardite Constritiva
Tratamento Cirúrgico
Pericardite Constritiva
Tratamento Cirúrgico
 Esternotomia Mediana:

 Prederencial pela possibilidade de uso da CEC


e de ressecção mais ampla.

 O pericárdio é aberto anteriormente (incisão na


linha médio-esternal) e a dissecção é feita nas
paredes anterior, lateral e inferior.

 Neste caso o pericárdio é ressecado até cerca


de 2cm do nervo frênico.
Pericardite Constritiva

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