FILO PLATYHELMINTHES

• A maior parte dos metazoários triblásticos

esta dividida em dois grandes clados:
Protostomia e Deuterostomia.

• Protostomia estão divididos em dois grandes

clados: Lophotrochozoa e Ecdysozoa.
Hickman et al., 2013
 Clivagem espiral

Bilateria
triploblásticos
Diploblastos

Durante o desenvolvimento ocorre o estágio de

blástula

Hickman et al., 2013

 FILO PLATYHELMINTHES

• Etimologia: grego: platy= achatado, helminthes=

verme.
• Cerca de 20.000 espécies de vida livre ou parasitas.
• Tamanho: menor que 1 mm até tênias com vários
metros de comprimento.
• Os platelmintos são animais
ACELOMADOS, ou seja, têm o seu
espaço interno totalmente ocupado por
tecido mesodérmico, onde estão alojados
seus órgãos.
 FILO PLATYHELMINTHES
• Este táxon ainda se caracteriza por ter o
tubo digestivo incompleto (ausência de
ânus), pela falta de órgãos respiratórios
e pela falta de aparelho circulatório.
 Superfície do Corpo Platyhelminthes

•Formas de vida livre (Classe Tuberlaria)

revestidas por cílios presentes na
epiderme e usados na locomoção.
 Superfície do Corpo Platyhelminthes

- Formas parasitas adultas não possuem

cílios externamente e têm o corpo
revestido por uma cutícula especializada.
 Parede do Corpo Platyhelminthes

• Epiderme ciliada e muito glandular se estendendo

sobre uma membrana basal.
• Algumas células glandulares epidérmicas secretam
os RABDITOS em forma de bastão na superfície
da epiderme.
• Os rabditos se expandem, formando um muco.
Parede do Corpo Platyhelminthes
Parede do Corpo Platyhelminthes

• Funções dos Rabditos:

• Muco para locomoção.
• Formação de casulo (proteção contra o
dessecamento).
• Repelente contra predadores.
Parede do Corpo Platyhelminthes

• Espaço entre o ectoderma e endoderma

preenchido com mesoderma na forma de
fibras musculares e mesênquima (Parênquima)
 Parede do Corpo Platyhelminthes

• Principais Tipos de Células do Parênquima:

• Células de reposição da epiderme: migram para a
superfície do corpo e repõem qualquer célula
epidérmica danificada.
• Neoblasto: células totipotentes.
• Célula Parenquimatosa Fixa: conectando todas as
camadas de tecido do corpo (sistema de transporte
interno).
• Cromatóforos: pode clarear e escurecer;
• Células Glandulares: muco.
 PLATYHELMINTHES

Na maioria dos turbelários o parênquima é como

um típico tecido conjuntivo, contendo células e
matriz extracelular.
Parede do Corpo Platyhelminthes
• Abaixo da epiderme e lamina basal, existem camadas de
musculatura circular externa e longitudinal interna.
• Podem existir também camadas de musculatura diagonal
e dorsoventral.
M. circular

M. longitudinal
 Excreção e Osmorregulação Platyhelminthes

• Protonefrídios:
• Órgãos excretores e osmorreguladores
fechados na extremidade proximal.
• Apresentam células-flama em forma de cálice e
com um tufo de flagelos que se estende na face
interna deste cálice.
• Batimento dos flagelos cria uma pressão que
puxa os fluidos para dentro do protonefrídio.
• O líquido é transportado por túbulos para a meio
externo, através de poros excretores
(nefridioporos).
Excreção e Osmorregulação Platyhelminthes

Nefridioporo
Excreção e Osmorregulação Platyhelminthes

Protonefrídios
 PLATYHELMINTHES
• Excreção de resíduos nitrogenados
principalmente na forma de Amônia, pela
superfície do corpo.
 Sistema Nervoso Platyhelminthes

• Alguns apresentam apenas um Gânglio

plexo nervoso subepidérmico. Cerebral

• Outros apresentam além do plexo

nervoso, um a cinco pares de
cordões nervosos longitudinais Cordão
Nervoso
subjacentes à camada muscular. Ventral

• Geralmente com um cérebro

circular subepidérmico anterior,
a partir do qual se estendem os
cordões nervosos
posteriormente => Cefalização
Sistema Nervoso Platyhelminthes

Nas formas mais

especializadas, o cérebro
(gânglio cerebral) é uma massa
bilobada de células
ganglionares de onde partem
dois cordões ventrais ligados
entre si por comissuras
transversais (forma de escada).
Órgãos Sensoriais Platyhelminthes
• Ocelos (=pigmentos ocelares).
• Orientação luminosa (a maioria dos
turbelários é fototaticamente negativa).
• Presentes na maioria dos turbelários,
geralmente um par de ocelos, podendo
ocorrer 2 ou 3 pares.
Órgãos Sensoriais Platyhelminthes

Estatocistos:
Órgãos de equilíbrio (orientação espacial).
Presentes em poucos táxons de
Platyhelminthes.
Órgãos Sensoriais Platyhelminthes

Células táteis (receptores ciliares) e quimiorreceptoras

estão distribuídos sobre todo o corpo, especialmente nas
margens e nas aurículas (lóbulos em forma de orelha nos
lados da cabeça).

Aurícula
 PLATYHELMINTHES
• Grande variedade
de formas
locomotoras:
• Deslizamento ciliar
• Rastejamento muscular
• Natação
• Peristaltismo
• Saltos
Nutrição e Digestão Platyhelminthes
Planárias (Turbellaria): Intestino com três
troncos bastante ramificados: um anterior e dois
posteriores.
 PLATYHELMINTHES
Corte transversal – a - faringe, b –
musculos, c – divertículo do tubo
digestivo

a
c
b
Nutrição e Digestão Platyhelminthes

Nas planárias (Turbellaria) a faringe é envolvida

por uma bainha da faringe.
A faringe se abre posteriormente dentro da
boca, podendo se estender através dela.
Nutrição e Digestão Platyhelminthes
Trematoda e Monogenea: Boca geralmente se
abre em uma faringe não-extensivel, localizada
na extremidade anterior do corpo ou próxima
desta.

Boca
Nutrição e Digestão Platyhelminthes

Trematoda e Monogenea:
Esôfago se abre em
posição mais posterior,
em um intestino de fundo
cego, o qual é geralmente
em forma de Y, mas pode
ser totalmente ramificado
ou sem ramificações
dependendo da espécies.
Nutrição e Digestão Platyhelminthes

Os Cestoda não apresentam sistema digestivo.

Nutrição e Digestão Platyhelminthes

- Turbellaria (Planárias):
- São principalmente carnívoros (pequenos
crustáceos, nematóides, insetos, minhocas, ascídias
etc.) detectando a presa por meio de
quimiorreceptores.

Bipalium
comendo
uma
minhoca
Nutrição e Digestão Platyhelminthes
-Turbellaria (Planárias):
-Envolve a presa em secreções de muco das
glândulas mucosas ou rabditos.
-Captura a presa com sua extremidade anterior,
enrola o seu corpo ao redor da presa, estende a sua
probóscide e suga o alimento em pequenas
quantidades.
Nutrição e Digestão Platyhelminthes

- Planárias (Turbellaria):
-Digestão extracelular e intracelular.
-O alimento não digerido sofre egestão através da
faringe.
Nutrição e Digestão Platyhelminthes
• Parasitas:
• Trematoda e Monogenea: se alimentam
dos restos celulares e fluídos corpóreos
dos hospedeiros.
• Cestoda: absorção de alimento pela
superfície do corpo, dependendo da
digestão dos hospedeiros.
 Regeneração Platyhelminthes

Planárias
cortadas ou
machucadas
podem regenerar
as partes
perdidas.
 Regeneração Platyhelminthes

Uma massa de
neoblastos em forma de
domos, chamada de
Blastema, se forma
abaixo da epiderme.

(A) Velocidade de regeneração da cabeça da

planária em diferentes níveis do corpo. (B) A
espessura da fatia afeta a manutenção da
polaridade cabeça –cauda (ântero-posterior).
Fatias muito finas perdem a polaridade e
formam a cabeça de Janus.
 Reprodução Assexuada Platyhelminthes

Fissão:
Planárias de água doce constringem-se na
região posterior a sua faringe e cada uma se
separa em dois animais, os quais regeneram as
partes perdidas.
 Reprodução Assexuada Platyhelminthes

Paratomia – quando o corpo

do adulto se diferencia em
uma cadeia de zoóides antes
que a fissão os separe em
novos indivíduos.

Catenula lemnae
 Reprodução Assexuada Platyhelminthes

•Arquiotomia: fissão do corpo em vários

fragmentos com posterior diferenciação (ou
regeneração).

Phagocata – água doce

 Reprodução Sexuada Platyhelminthes

• Maioria hermafrodita.
• Fecundação cruzada com transferência recíproca
de gametas.
• Fertilização interna.
• Desenvolvimento direto, na maioria das espécies.
 Reprodução Sexuada Platyhelminthes

• Transferência de Esperma:
• Impregnação hipodérmica: o pênis penetra em
qualquer parte do corpo e deposita os
espermatozóides dentro do parênquima.
 Reprodução Sexuada Platyhelminthes

• Impregnação hipodérmica:

Pênis
 Reprodução Sexuada Platyhelminthes

• Órgãos masculinos e femininos geralmente se

abrem em um poro genital comum (Trematoda,
Monogenea).
• Fertilização cruzada com transferência recíproca
de espermatozóides .
 Reprodução Sexuada Platyhelminthes

• Depois da cópula: um ou mais ovos fertilizados e

algumas células vitelinas são envolvidos por um
casulo.
• Casulos são fixados a rochas ou plantas por
pequenas hastes.
• Embriões emergem como jovens que se
assemelham aos adultos maduros
(desenvolvimento direto).
• Em algumas formas marinhas embriões se
desenvolvem em larvas livre-natantes
(desenvolvimento indireto).
 Classificação Platyhelminthes

• Os Platyhelminthes eram divididos em

quatro táxons (classes):
• TURBELLARIA (4.500 espécies).
• TREMATODA (11.000 espécies).
• MONOGENEA (1.100 espécies).
• CESTODA (3.400 espécies).