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Farmacotécnica

Prof. MSc. Farm. Herick Campos Ferreira

Formas Farmacêuticas:
Considerações biofarmacêuticas
Droga
Qualquer substancia química, exceto
alimento, capaz de produzir efeito
farmacológico, isto é,provocando
alterações somáticas ou funcionais,
benéficas ou maléficas.
Fármaco
Droga medicamentosa de estrutura
química bem definida
Medicamento
Droga ou preparação com droga de ação
farmacológica benéfica, quando utilizada
de acordo com as suas indicações e
propriedades.
Tóxico ou veneno
Droga ou preparação de drogas que produz
efeito farmacológico maléfico.
Remédio
Palavra usada pelo leigo como sinonimo de
medicamento e especialidade
farmacêutica. Remédio é qualquer coisa,
inclusive o medicamento que sirva para
tratar o doente: massagem, etc.
Forma Farmacêutica
Forma de apresentação do medicamento:
comprimido, xarope, elixir, cápsula, etc.
Apresenta o principio ativo, excipiente,
edulcorante, etc.
Fórmulas Farmacêuticas
Representa o conjunto dos componentes de
uma receita prescrita pelo médico ou
especialidade farmacêutica.
Fórmula farmacopeica
É aquela que faz parte da farmacopéia
Fórmula magistral
É aquela prescrita pelo médico e preparada
para cada caso, com indicação de
composição qualitativa e quantitativa, da
forma farmacêutica e da maneira de
administração.
Especialidade farmacêutica
Medicamento de fórmula conhecida, de
ação terapêutica comprovada, em forma
farmacêutica estável, embalando de modo
uniforme e comercializado com um nome
convencional.
Dose
Quantidade de fármaco suficiente, mas não
excessiva, capaz de produzir o efeito
terapêutico ideal em determinado paciente,
por determinada via.
Dose usual
Quantidade que se espera produzir, em
adultos, o efeito terapêutico para o qual o
fármaco é indicado.
Dose profilática
Quantidade de fármaco administrada para
que o paciente não contraia a doença.
Dose terapêutica
Dose administrada ao paciente depois de
exposição ou quando ele já contraiu a
doença.
Posologia
Estudo da dosagem ou um sistema de dosagens. É
o modo como o paciente irá administrar o
medicamento. É influenciada por vários fatores,
entre outros:
Idade
Peso corporal
 De 6 meses a 2 anos, combinar peso e idade: até 6mg/kg/dia
Sexo
Estado patológico
Tolerância (Geralmente devido ao uso prolongado)
Terapias concomitantes com fármacos
Tempo de administração
Forma farmaceutica e via de administração
Posologia
Calcule a posologia máxima diária do
medicamento abaixo que pode ser
administrada em um bebê de 1 ano.
Constituintes de uma fórmula
farmacêutica
Principio ativo
Adjuvantes terapêutico
Corretivos
Veículos/excipientes
Biofarmácia
Conceito

 Estudo do modo como as propriedades físico-


químicas do fármaco, a forma farmacêutica e
a via de administração afetam a velocidade e
a extensão de absorção do fármaco.
*Parâmetros: Cmáx
Tmáx MARGEM TERAPÊUTICA
ASC

Bd = f (ASC, Cmáx)

Classificação
20 das Formas
Farmacêuticas
Biofarmácia

FASE BIOFARMACÊUTICA

FASE FARMACOCINÉTICA

FASE FARMACODINÂMICA

21
Fase biofarmacêutica

22
FASE FARMACOCINÉTICA
ABSORÇÃO DISTRIBUIÇÃO ELIMINAÇÃO

Classificação
das Formas Formas de Vetorização
23
Farmacêuticas de Substâncias Bioativas
FASE FARMACODINÂMICA

EFEITO

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BIODISPONIBILIDADE

 Medida da quantidade de medicamento,


contida em uma fórmula farmacêutica, que
chega à circulação sistêmica e da velocidade na
qual ocorre esse processo.

o Biodisponibilidade absoluta  em relação à


administração intravenosa do princípio ativo

o Biodisponibilidade relativa  em relação à


administração, por via oral, de um produto de referência

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CLASSIFICAÇÃO DOS
MEDICAMENTOS
- Quanto ao tipo de absorção:
- - Absorção sistêmica (Efeito Sistêmica)
- - Absorção local (Efeito local)
- Quanto a via de administração
- Quanto ao local (Interno ou externo)
- Quanto ao alvo terapêutico (Organotrópicos ou
etiotrópicos)
Via enteral
Barreira gastrintestinal

- boca
- faringe
- esôfago
- estômago
- intestino delgado
- duodeno
- jejuno
- íleo
- intestino grosso
- ceco
- cólon
- reto

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Via enteral
(a) Boca

- membrana palatal
- membrana bucal
- membrana sublingual

Absorção: sublingual > bucal > palatal

(b) Estômago
- somente moléculas com elevada lipofilia e na forma não-
ionizada podem ser absorvidas
- devido à pouca superfície relativa (0,1 – 0,2%) o processo
de absorção estomacal não tem significado

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Via enteral
(c) Intestino delgado
 Motilidade Intestinal – segmentação e peristaltismo:

Segmentação: produzida por despolarização ritmada do


músculo intestinal – não faz progredir o conteúdo mas o
homogeiniza.

Peristaltismo: produzido por ondas de contrações


longitudinais, promove a condução.

- O volume, a fluidez, hidratos de carbono, a tonicidade,


os fármacos colinérgicos estimulam o peristaltismo.
- A viscosidade aumentada, os fármacos anti-colinérgicos
inibem o peristaltismo.

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Via oral
Trânsito: boca  laringe  esôfago  estômago 
intestino

 Formas farmacêuticas: soluções, suspensões, VANTAGENS:


emulsões, comprimidos, efervescentes, cápsulas  segura
 conveniente
 administração
simples

DESVANTAGENS:
 início de ação
mais lento

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Via sublingual
O objetivo é o efeito sistêmico. A absorção é promovida pela
mucosa sublingual, a qual tem pequena área mas é fina e
altamente vascularizada.

 Formas farmacêuticas: comprimidos de liberação


imediata

VANTAGENS:
 rápida absorção
 maior biodisponibilidade
 menor efeito de 1ª
passagem

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Via retal
De acordo com a interação fármaco-excipiente (s) pode
exercer:
- ação mecânica
- ação local
- ação sistêmica
 Formas farmacêuticas: supositórios, soluções, pomadas
 Classes de medicamentos: ação local 
antiinflamatórios, cicatrizantes; ação sistêmica 
antiinflamatórios, antipiréticos, antieméticos, hormônios

RAZÕES DE USO:
- Razões patológicas da mucosa gástrica ou por irritação;
- Inativação total ou parcial dos fármacos devido ao suco gástrico;
- Pacientes em coma, total ou parcial;
- Problemas de ingestão do paciente ou cirurgia no trato bucal;
- Medicamentos que provocam náusea ou tem sabor desagradável;
- Pacientes com episódios de vômitos;
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- Em pediatria e geriatria.
Via Parenteral
O fármaco é injetado através da pele em tecidos ou na
corrente sanguínea com auxílio de seringa e agulha.
Requisito: esterilidade

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Via Parenteral
VANTAGENS:
 maior rapidez de absorção
 dose exata, uniforme
 via nutricional
 alternativa para fármacos que não podem passar pelo TGI

DESVANTAGENS:
 alto custo (embalagem, esterilidade)
 desconforto na administração
 risco de acidentes....
Via Parenteral
(i) Intradérmica (I.D.)
A administração é feita com agulha curta (0,95cm) e fina, com
injeções de pequenos volumes (0,06 - 0,18mL) na região
entre a derme e a epiderme.

 Classes de medicamentos: produtos para determinações


diagnósticas, dessensibilização ou imunização.

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Via Parenteral

(ii) Subcutânea (S.C.)


Administrações feitas na região hipodérmica (tecido
subcutâneo). Via utilizada para administração de injetáveis de
ação prolongada. Sob esta via de administração podem ser
injetados pequenos volumes de soluções medicamentosas (0,3
a 1,0mL).
 Classes de medicamentos: hormônios, corticóides,
vitaminas.
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Via Parenteral
(iii) Intravenosa (I.V.) ou Endovenosa (E.V.)
Absorção imediata do medicamento (100% de
biodisponibilidade). É a via de administração de grandes
volumes (nutrição parenteral), sendo também utilizada para
as transfusões sangüíneas e para a retirada de sangue de
pacientes para fins de diagnóstico. Para infusão I.V., a
agulha ou cateter geralmente é colocado nas veias
proeminentes do antebraço ou perna, firmemente preso ao
paciente.

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Via Parenteral
(iv) Intramuscular (I.M.)
Injeção nos músculos (glúteo ou deltóide) através de agulhas
compridas (5mL ou 2mL, respectivamente).
Sob esta via de administração podem ser injetadas:
- soluções aquosas;
- soluções oleosas;
- suspensões (absorção lenta).

 Principais acidentes:
Lesões locais: tromboses;
Contaminações: transmissão de hepatite e HIV;
Reações febris: presença de pirogênios;
Fenômenos nervosos: ondas de calor e formigamento.

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Via Tópica
Barreira pele

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Epidérmica
ESTRATO CÓRNEO

 Efeito local: fármaco EPIDERME


permanece retido na superfície
da pele

DERME

 Formas farmacêuticas: pós, géis, cremes, pomadas

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Epidérmica
*Penetração de fármacos na pele:
 Efeito sistêmico: o fármaco atravessa a pele sendo
absorvido pelos capilares sanguíneos
Transapêndice Intercelular Transcelular

CAPILAR SANGUÍNEO

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Bucal
O objetivo é o efeito local, ou seja, que o princípio ativo seja
liberado na cavidade bucal. A absorção sistêmica pode se
dar na medida em que o local de ação drena diretamente
para a veia cava superior, e daí para a circulação geral.

 ampla superfície
 temperatura uniforme
 alta permeabilidade
 alta vascularização
 rápida absorção
 menor efeito de 1ª passagem

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Bucal
O objetivo é o efeito local, ou seja, que o princípio ativo seja
liberado na cavidade bucal. A absorção sistêmica pode se
dar na medida em que o local de ação drena diretamente
para a veia cava superior, e daí para a circulação geral.

 Formas farmacêuticas: comprimidos de dissolução lenta,


pastilhas e aerossóis

 Classes de medicamentos: anestésicos, anti-sépticos,


antifúngicos

 Funcionalidade: aftas, candidíase, amidalites, gengivites

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Vaginal
O efeito é atingido devido à grande vascularização da mucosa
vaginal.

 Formas farmacêuticas: óvulos, comprimidos, pomadas,


cremes, géis, soluções

 Classes de medicamentos: antissépticos, adstringentes,


anti-hemorrágicos, cicatrizantes, queratoplásticos, antibióticos
e antifúngicos.

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Ocular
Fármaco instilado no saco conjuntival, o qual tende a ser
expulso pela lágrima, obrigando sua aplicação repetida.
Requisitos: isotonicidade, esterilidade

 Formas farmacêuticas: soluções,


suspensões, pomadas

 Funcionalidade: glaucoma,
inflamações e infecções da mucosa
conjuntiva

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Auricular
Formulações, geralmente em frascos multidoses, para
aplicação no ouvido.

 Formas farmacêuticas: soluções, suspensões, emulsões,


pomadas.

 Classes de fármacos: agentes de limpeza,


antiinfecciosos, antiinflamatórios, analgésicos,
anestésicos

 Funcionalidade: soluções para remoção de cerúmem,


soluções otológicas para irrigação, pós para insuflação,
preparações antiinfecciosas, antiinflamatórias e
analgésicas
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Nasal

Via de elevada área superficial e abundante


vascularização, o que promove uma rápida absorção do
fármaco, podendo mesmo atingir concentrações
plasmáticas comparáveis àquelas obtidas com a
administração I.V.
Requisitos: pH 5,5-7,5, isotonicidade, esterilidade

 Formas farmacêuticas: soluções, suspensões, géis ou


geléias, inalantes, spray

 Classes de medicamentos: uso tópico  antissépticos,


analgésicos locais, vasoconstrictores ou
descongestionantes nasais; uso sistêmico  fármacos não
absorvidos V.O.
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Pulmonar
Trânsito: laringe  faringe  traquéia  brônquios 
bronquíolos  alvéolos

 Formas farmacêuticas:
aerossóis líquidos (gotículas) ou
sólidos (partículas)

 Funcionalidade: asma,
bronquites, infecções
pulmonares

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