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Universidade Potiguar

Escola da Saúde
Curso de Enfermagem

Sistema Único de Saúde

Jonas Sâmi Albuquerque de Oliveira


AS PROPOSTAS DA REFORMA SANITÁRIA
 Dec 70 e 80- resposta à insatisfação e descontentamento
existente em relação aos direitos de cidadania, acesso e
forma de organização do sistema de saúde

Dicotomia: Saúde Pública x Atenção Médica individual.

Objetivo:
Criar um novo sistema público
 solucionar os inúmeros problemas encontrados no
atendimento à saúde da população.

 Idéia central: todos têm direito à saúde e o governo,


juntamente com a sociedade, tem o dever de fazer o que
for preciso para alcançar este objetivo.
AS PROPOSTAS DA REFORMA SANITÁRIA

 VIII Conferência Nacional de Saúde (1986)


 Ampla participação dos atores sociais
 Momento de discussão da situação de saúde
do país

 Relatório – Projeto de Reforma Sanitária


Brasileira
 aprovado na Assembléia Nacional
Constituinte
O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO SUS
 A Constituição de 1988

 Consagração do conceito ampliado de saúde:

 Saúde como direito de cidadania e responsabilidade do


Estado

“ A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido


mediante políticas sociais e econômicas que visem à
redução do risco de doença e de outros agravos e ao
acesso universal e igualitário às ações e serviços para
sua promoção, proteção e recuperação.” ART.196

 Descrição do sistema oficial de saúde brasileiro –


origem do SUS
As Leis Orgânicas da Saúde (1990)– Leis
n.8080 e n. 8142 de
 Detalhou princípios, diretrizes gerais e condições
para a organização e funcionamento do sistema

 A IX Conferência Nacional de Saúde (1992)


Tema: “municipalização da saúde, condição
indispensável para a efetiva implantação do
SUS”
 O processo de municipalização – Nobs
NORMAS DO SUS.
 O SUS está amparado em uma vasta legislação, cujo
tripé principal é formado pela
 Constituição Federal de 1988,
 Leis Orgânicas da saúde:
 Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990
 Lei 8.142, de 28 de dezembro de 1990

- Complementarmente:
Normas Operacionais do SUS
 em resumo:
NOB-SUS 01/91
 Regulamenta o financiamento :
 das atividades ambulatoriais;
 das internações hospitalares; 
 de alguns programas em saúde.

NOB-SUS 01/92
 Enfatizou a necessidade de
descentralização das ações e serviços
de saúde;
 Normalizou o Fundo Nacional de
Saúde;
NOB-SUS 01/93
 Lançou o documento denominado:
"Descentralização das Ações e Serviços de Saúde - a
ousadia de cumprir e fazer cumprir a lei"
 Deu maior ênfase à municipalização da
saúde
Regulamenta a habilitação da gestão de saúde pelos
municípios...
•desencadeando o processo de municipalização através da
transferência automática de recursos financeiros fundo a fundo,
possibilitando que os municípios transformem-se em gestores
de fato do SUS

*criação das comissões intergestoras bipartite e tripartite


NOB-SUS 01/96

 Instituiu a Gestão Plena Municipal da Saúde


com responsabilidade dos municípios pela
saúde;
 Os Estados passam a ser meros mediadores;
 A União normaliza e financia e o município gere e
executa.
NOAS-SUS 01/01
Norma operacional de assistência à saúde

NOAS-SUS 01/02
Aperfeiçoa e revoga a NOAS-SUS 01/01

 Estabelece o processo de regionalização


como estratégia de hierarquização dos
serviços de saúde e de busca de maior
equidade

 A ênfase na municipalização (atomização) dá


lugar à ênfase na regionalização (otimização);
 O SUS DEVE ser entendido como um
processo em marcha de produção social da
saúde, que não se iniciou em 1988, com a sua
inclusão na Constituição Federal, tampouco
tem um momento definido para ser concluído.

Ao contrário: resulta de propostas defendidas


ao longo de muitos anos pelo conjunto da
sociedade e por muitos anos ainda estará
sujeito a aprimoramentos.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO SUS-
PRINCÍPIOS E DIRETRIZES
 O SUS É UM SISTEMA
 porque é formado por várias instituições dos três níveis
de governo - União, Estados e Municípios- e pelo setor
privado, com o qual são feitos contratos e convênios para
a realização de serviços e ações.

 É ÚNICO
 porque tem a mesma filosofia de atuação em todo o
território nacional e é organizado de acordo com a mesma
lógica.

 É UNIVERSAL
 porque deve atender a todos, sem distinções, de acordo
com suas necessidades; e sem cobrar nada, sem levar em
conta o poder aquisitivo ou se a pessoa contribui ou não
com a Previdência Social.
É INTEGRAL
 pois a saúde da pessoa não pode ser dividida e,
sim, deve ser tratada como um todo.

 GARANTE EQUIDADE
 pois deve oferecer os recursos de saúde de
acordo com as necessidades de cada um;
 dar mais para quem mais precisa.

É DESCENTRALIZADO
 pois quem está próximo dos cidadãos tem mais
chances de acertar a solução dos problemas de
saúde.
 É REGIONALIZADO E HIERARQUIZADO
 Os serviços de saúde devem se organizar
regionalmente e também obedecer a uma hierarquia
entre eles.
 As questões menos complexas devem ser atendidas
nas unidades básicas de saúde, passando pelas
unidades especializadas, pelo hospital geral até chegar
ao hospital especializado.

 PREVÊ A PARTICIPAÇÃO DO SETOR PRIVADO


 as ações serão feitas pelos serviços públicos e de
forma complementar pelo setor privado

 preferencialmente pelo setor filantrópico e sem fins


lucrativos, por meio de contrato administrativo ou convênio,
o que não descaracteriza a natureza pública dos serviços.
 DEVE TER RACIONALIDADE
 o SUS deve se organizar para oferecer ações e serviços
de acordo com as necessidades da população e com os
problemas de saúde mais freqüentes em cada região.

 DEVE SER EFICAZ E EFICIENTE


 prestando serviços de qualidade e apresentando
soluções quando as pessoas o procuram ou quando há
um problema de saúde coletiva.

 DEVE PROMOVER A PARTICIPAÇÃO POPULAR


 o SUS é democrático porque tem mecanismos de
assegurar o direito de participação de todos os
segmentos envolvidos com o sistema – governos,
prestadores de serviços, trabalhadores, usuários ...
A hierarquização é a organização do sistema por
níveis de complexidade, os quais devem estar
articulados entre si.

Fala-se em três níveis de complexidade:


• Atenção primária ou básica
• Atenção secundária
• Atenção terciária
Atenção primária ou básica
 É a porta de entrada no sistema
 Trabalham profissionais de formação generalista
 Busca a resolução dos problemas mais comuns e que
exigem menos aparatos tecnológicos
 Essa atenção deve ser prestada por uma rede bem
extensa de unidades básicas de saúde, de forma que
sempre haja uma unidade próxima a uma comunidade
 Envolve a prevenção e os procedimentos curativos
simples

 É a atenção primeira e não a atenção de “baixa qualidade”


Atenção secundária
 Envolve atividades que requerem profissionais especializados e
equipamentos de maior densidade tecnológica.

 Desenvolvida em: centros de saúde; policlínicas e pequenos


hospitais

 Note que: não é necessário que toda Unidade de Saúde ofereça a


atenção secundária, pois um número menor de pessoas
necessitará desse serviço

 Portanto, a rede secundária não precisa ser tão extensa quanto a


dos serviços primários
Atenção terciária
 Exige profissionais bastante especializados e muitos
equipamentos de alta complexidade, em geral bastante
caros.

 é ofertada em grandes hospitais


NÍVEIS DE COMPLEXIDADE DA ASSISTÊNCIA
NO SUS

5% dos problemas- TERCIÁRIO


ALTA
Hospitais de referência COMPLEXIDADE

MÉDIA
SECUNDÁRIO
15% dos problemas –
COMPLEXIDADE
Centros de especialidades
80% dos problemas-
ATENÇÃO BÁSICA PRIMÁRIO
Unidade básica de saúde
OBSERVE QUE:

 Um serviço primário é resolutivo quando consegue


atender às necessidades dentro do seu nível de atenção

 Devendo encaminhar para serviços especializados os


casos mais complexos

Como deve se dar esse encaminhamento?


 Referência:
Garantir o atendimento do usuário no serviço
especializado, informando o histórico do problema de
saúde da pessoa que está sendo encaminhada

 Contra-referência:
Depois do atendimento, o serviço especializado deve
encaminhar o usuário para o serviço básico (retorno),
informando o que foi realizado e se o problema foi ou
não resolvido
 Portanto, a organização do sistema em :
atenção básica, média e alta complexidade

 Somado a bons mecanismos de: referência e contra-


referência

 Confere HIERARQUIZAÇÃO ao sistema de saúde


Competências
 Prestar assistência às pessoas por intermédio de ações
de promoção, proteção e recuperação da saúde,
 com a realização integrada das ações assistencias e
das atividades preventivas.

Direção:
* Única
Exercida em cada esfera de governo pelos seguintes
órgãos:
União: Ministério da Saúde
Estados: Secretaria de Saúde
Municípios: Secretaria de Saúde
À DIREÇÃO NACIONAL COMPETE:
A formulação e a implementação da política e do plano
nacional de saúde
O financiamento
A normatização das ações e serviços de saúde, públicos e
privados
A coordenação das redes nacionais de atenção à saúde e
dos subsistemas de informação e de vigilância em saúde
A cooperação técnica e financeira aos estados e
municípios
A avaliação e o controle das ações e serviços de saúde
O desenvolvimento de políticas científicas e tecnológicas
para o setor saúde
A ordenação da formação de recursos humanos para a
saúde
A participação nas políticas e ações intersetoriais voltadas
para a promoção da saúde
À DIREÇÃO ESTADUAL DO SUS COMPETE:

A coordenação do sistema estadual de saúde, com


ênfase:
 na promoção da descentralização das ações e serviços
 na oferta de apoio técnico e financeiro aos municípios
 na coordenação das redes assistenciais
 na coordenação das ações e dos subsistemas de
vigilância em saúde
 na análise da situação de saúde
 na execução supletiva de ações e serviços de saúde que
os municípios não tenham condições de fazê-lo
 participação na formulação e execução das políticas de
caráter intersetorial
 A normatização suplementar em relação à saúde
 A colaboração com a direção nacional do SUS no
exercício de suas competências
À DIREÇÃO MUNICIPAL DO SUS COMPETE:

A gerência e a execução dos serviços públicos de


saúde
A execução das ações de vigilância em saúde
A participação na organização da rede
regionalizada de atenção à saúde em articulação com
a direção estadual do SUS
A implementação das políticas definidas no âmbito
nacional e a colaboração na efetivação das
competências estaduais e federais
A participação do setor
privado:
A participação do setor privado:

 Caráter complementar
* Decorrente da insuficiência na disponibilidade de serviço público
 Prioridade para as entidades filantrópicas e sem
fins lucrativos
 A participação ocorrerá através de contratos ou
convênios
segundo as diretrizes do sistema e obediência às
normas do direito público
 É VEDADA: (nos termos da Lei 8.080):
A destinação de recursos públicos para auxílio às
instituições privadas com fins lucrativos

A definição de critérios e valores para a remuneração dos


serviços são prerrogativas da direção nacional do
sistema
devendo ser aprovado pelo Conselho Nacional de
Saúde

 É VEDADA: (nos termos da Lei 8.080):


O exercício de cargo de chefia ou função de confiança, no
SUS, aos administradores e dirigentes de entidades ou
serviços contratados pelo sistema
A participação efetiva do setor privado no SUS é mais
pronunciada na atenção hospitalar e na oferta de serviços
especializados de maior densidade tecnológica e custo

Representando uma proporção importante


dos gastos do sistema

Essa dependência dos serviços privados...


 Reflete a insuficiência de investimentos na rede pública
e a baixa produtividade da maioria dos serviços sob
gerência pública

FINANCIAMENTO
Antes de existir o SUS, havia uma quantidade enorme de
instituições que trabalhavam com a saúde, cada uma com seu
financiamento, estabelecendo diversos convênios entre si.

Exemplo: uma secretaria se saúde poderia ter muitas contas bancárias e dessa
maneira ficava difícil de controlar o que entrava e o que saia

Com o SUS criou-se o Fundo Nacional de Saúde, ou seja,


uma conta que recebe toda a verba destinada a saúde
E é dessa conta que saem os repasses de verbas para os
Estados e municípios

Portanto, da mesma forma que a união, cada Estado tem seu Fundo Estadual
de Saúde e cada município seu Fundo Municipal de Saúde
*E se não tiverem essa conta?
Não receberão os recursos do Fundo Nacional de Saúde

*Quem fiscaliza esse repasse?


• Toda movimentação financeira deve ser fiscalizada pelo
respectivo conselho de saúde
• O gestor tem a obrigação de trimestralmente prestar contas da
aplicação dos recursos deste fundo ao conselho de saúde

*E se o gestor descumprir?
• Nesse caso, corre o risco de não receber mais o repasse de
verbas
*Esse repasse é igualitário para todos os municípios?
• Não!

*E como se determina de quanto deverá ser esse repasse


para os municípios?

• O art 35 da Lei 8.080/90 estipula os seguintes critérios:

 Perfil demográfico da região


 Perfil epidemiológico da população a ser coberta
 Características quantitativas e qualitativas da rede de saúde na área
 Desempenho técnico, econômico e financeiro no período anterior
 Níveis de participação do setor saúde nos orçamentos estatais e municipais
 Entre outros.
ATENÇÃO:
Vale ressaltar que esses critérios não são aplicados todos ao mesmo
tempo

p. ex: imagine o ano de 1991... A Lei orgânica da saúde tinha acabado de ser
aprovada...

Logo, não era cabível esperar que da noite para o dia todos os
municípios brasileiros estivesses perfeitamente estruturados
para gerir os seus próprios sistemas de saúde

Portanto, entenda que é por isso que de


tempos em tempos o MS baixa uma NOB
Bom, vimos os critérios que definem o montante dos repasses,
mas o que um município, Estado ou Distrito Federal precisa ter
para receber esses recuros?
 Fundo de Saúde
 Conselho de Saúde, com composição paritária de
acordo com o decreto n. 99.438, de 7 de agosto de
1990
 Plano de saúde
 Relatórios de gestão
 Contrapartida de recursos para a saúde no
orçamento municipal
 Comissão de elaboração do Plano de Carreira,
cargos e salários (PCCS) dispondo sobre a política
de recursos humanos
Emenda constitucional n. 29/2000
Emenda constitucional n. 29/2000

Estabeleceu a participação orçamentária mínima


obrigatória da União, Estados, Municípios no
financiamentos das ações e serviços públicos de
saúde

Municípios: União: a base do cálculo são os


recursos utilizados em 2000,
2000: 7%  2004: 15% acrescidos da variação
nominal, anual, do PIB (Inflação
Estados: + aumento real do PIB)
2000: 7%  2004: 12%

VANTAGENS: previsibilidade e aumento de


recursos para o SUS
Controle social
Controle social
Tentativa de se estabelecer uma nova relação entre o
Estado e a sociedade, que implica numa abertura do
Estado, para que a sociedade participe das suas decisões
 Origem: a partir das reformulações setoriais que deram
origem ao SUS (final dos anos 1980)
- lei 8.080 e 8.142 / 90
 Formas de participação da comunidade:
- Lei 8.142 /90: institui duas instâncias colegiadas em cada
esfera do governo (federal, estadual e municipal)
 Conferências de Saúde
 Conselhos de Saúde
Conselhos de saúde -
Conselhos de saúde -
 Órgãos de caráter permanente e deliberativo
 Tem o direito de decisões relativas à política
de saúde a ser executado
 Devem:
 Formular estratégias
 Controlar e fiscalizar a execução da política de
saúde em sua esfera governamental, inclusive
em seus aspectos econômicos e financeiros
 http://www.conselho.saude.gov.br/

 E-mail: cns@saude.gov.br
Conferências de saúde
Conferências de saúde –
 Devem se reunir (em cada esfera do governo) – a cada 4
anos
 Conta com representantes de vários segmentos sociais
 Objetivo: avaliar a situação de saúde e propor diretrizes
para a formulação da política de saúde da respectiva
esfera de governo

 Convocada pelo poder executivo


- (extraordinariamente: pelo Conselho de Saúde)

 Caráter consultivo: podem levantar questões e propor


soluções em relação à saúde, mas sem poder de decisão
2007- 13ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE
SAÚDE

TEMA: Saúde e Qualidade de Vida: política de estado e


desenvolvimento

Etapas da 13ª CNS:


Etapa Municipal: 1º de abril a 5 de agosto de 2007
Etapa Estadual: 15 de agosto a 15 de outubro de 2007
Etapa Nacional: 14 a 18 de novembro de 2007
Referente às Conferências e Conselhos:

A lei prevê a paridade entre usuários e prestadores

Devem participar, com direito a voz e voto, o mesmo


número de representantes de usuários e de prestadores

Membros:
Conselhos: 10 a 20 – 50% usuários, 25 % trabalhadores
de saúde, 25% prestadores de serviços (público e
privado)
Conferências: não há limite de participantes,
 quanto mais ampla a participação da comunidade,
melhor será alcançado o seu objetivo de “ausculta” da
população sobre os problemas de saúde
Destaque:
-Princípio da participação ascendente:

-as conferências municipais devem ser precedidas por


miniconferências locais e regionais,
os delegados escolhidos nas conferências municipais
devem integrar as conferências estaduais,
 as quais, por sua vez, devem enviar os seus
delegados para a Conferência Nacional

Representatividade: é legitimada pelo princípio da


participação ascendente, por possibilitar que cada
delegado represente um conjunto de cidadãos
Limites presentes no processo de controle social do SUS

 A transformação, na prática, dos conselhos em


estruturas meramente consultivas

 O atrelamento dos conselhos às estruturas das


Secretarias e Departamentos de Saúde

 A dificuldade dos conselhos instituídos estabelecerem


objetivos que representem as reais aspirações da
sociedade

 A dificuldade de acesso dos conselheiros às


informações em saúde
“Para alguém exercer o controle sobre
alguma coisa é necessário que tenha um
bom conhecimento sobre o objeto que
pretende controlar. E isso, na saúde,
nem sempre é tarefa fácil!! ”
ALGUNS AVANÇOS E CONQUISTAS DO SUS:

 Assistência integral e totalmente gratuita para a


população

 A Realização em todos os municípios de milhares de


procedimentos em atenção básica e exames laboratoriais

 Aumento da esperança de vida dos brasileiros;

 diminuição da mortalidade e da desnutrição infantil;

 eliminação da varíola e da poliomielite, controle da


tuberculose infantil, tétano, sarampo e de muitas outras
doenças que podem ser prevenidas com vacinação.
 Responsável pela realização de 85% de todos
os procedimentos de alta complexidade do país

 Presença do Programa Saúde da Família( PSF)


– em 90% dos municípios brasileiros.

 Realiza cirurgias de catarata; distribui


preservativos; realiza campanhas educativas;
campanhas de vigilância sanitária de alimentos
e medicamentos; além do controle de doenças e
endemias.
SUS em números:
 Mais de 63 mil unid ambulatoriais
 Cerca de 6 mil unidades hospitalares – (+ de 440 mil leitos)

Produção anual:
 12 milhões de internações hospitalares
 1 bilhão de procedimentos de atenção primária
 150 milhões de consultas médicas
 2 milhões de partos
 300 milhões de exames laboratoriais
 132 milhões de atendimentos de alta complexidade
 14 mil transplantes de órgãos
O Brasil é:
 O segundo país do mundo em número de
transplantes

 Reconhecido internacionalmente:
- Pelo atendimento universal as DSTs/ AIDS
- Pela implementação do Programa Nacional de
Imunização (PNI)
- Pelo atendimento relativo à atenção básica
1976: total de
estabelecimentos Em 2002: os
públicos e privados estabelecimentos
no país: 13.133  públicos passaram a
37.674 unidades 
sendo 6.765 de
natureza pública  70% do total de
51,5 % estabelecimentos do
país

Incremento de 500% contra 254% dos estabelecimentos


privados
DIFICULDADES ENFRENTADAS:

O SUS institui uma política pública de saúde que visa


à
 integralidade,
 à universalidade,
 ao aumento da eqüidade e
 à incorporação de novas tecnologias e especialização dos
saberes.

 Apesar dos avanços acumulados no que se refere aos


seus princípios norteadores e à descentralização da
atenção e da gestão, o SUS hoje ainda enfrenta:
 Dificuldades de acesso ao SUS;
 Reduzido número de vagas para internações;
 Falta de profissionais qualificados e medicamentos;
 Despreparo profissional e baixa remuneração;
 Serviços de urgência inadequados e precariedade
no atendimento;
 O orçamento público destinado ao SUS é
insuficiente e há estados e municípios que
descumprem a Constituição e não destinam os
recursos previstos para a saúde;
 Desvio de verbas destinadas a saúde
 Falta de vontade política dos governantes e falta de
organização da sociedade, especialmente dos
segmentos mais pobres e marginalizados.
Relação público x privado

O Brasil conta com dois sistemas:


 Um governamental: SUS
 Outro privado: Supletivo de assistência médica

 Separados por uma espécie de muro e


marcados por uma profunda dicotomia
Ou seja: quem está no SUS não tem
acesso ao supletivo, embora quem
esteja no supletivo tenha acesso ao
SUS.
SUS – UM NOVO MODELO
 Até o final dos anos 80, as políticas de saúde só
garantiam o direito ao atendimento para os
trabalhadores vinculados à previdência social.

O SUS supera essa tradição excludente


 ao dar lugar a uma concepção universalizante
do direito à saúde.
 rompe com a longa tradição de cidadanias
discriminatórias das políticas anteriores
 integra a saúde pública com a assistência
médica
“O sistema de saúde para o novo modelo,
precisa muito mais do que músicos clássicos,
que tocam cada nota de acordo com uma
configuração predeterminada e preestabelecida,
ele necessita de improvisadores de Jazz que,
uma vez tendo decidido que canção tocar,
pegam sensivelmente as deixas um do outro e,
na base disso, associado à interação com o
espectador, decidem que notas tocar. A música
é bela, inovadora e sempre adequada e
construída para cada situação” Maria de Fátima
Sousa.

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