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Aula 07
bomba filtro
válvula
cotovelo
As perdas de carga dos acessórios de uma tubulação
decorrem da separação de uma camada do escoamento e
da formação das correntes de Eddy.
Linhas
de corrente
2
ˆ v
Ef kf .
2
2. Método do comprimento equivalente (Leq ou Leq/D):
P Leq
Eˆ f 2 fF v2
D
2.1. Coeficiente de perda de carga localizada (kf)
Experimentalmente observa-se que a perda de carga em
acessórios é constante no regime turbulento e tem uma
relação linear com o termo de energia cinética v2 /2 , tal
como pode-se observar na Figura 2.2.
Regime de
transição
P / 2
Inclinação v
Regime
constante Eˆ f k f .
laminar 2
Regime
turbulento
500 2100
v 2/ 2
Figura 2.2. Comportamento da perda de carga em um acessório de
acordo com o regime de escoamento.
2
Como a proporcionalidade entre ∆P e v é linear em
regime turbulento, a seguinte relação é válida para o
cálculo da energia de atrito em regime turbulento:
2
v
Eˆ f k f . (2.1)
2
No regime laminar, como não há uma relação linear, a
determinação de kf é mais complexa e necessita de
constatação experimental a diferentes números de
Reynolds.
Primeiro vamos ver os valores para regime turbulento e
depois uma tabela com valores para regime laminar.
2.1.1. Regime turbulento
2.1.1.1. Fluidos newtonianos
Válvulas e acessórios
Os valores do coeficiente de perda de carga localizada
são praticamente constantes nesse regime de trabalho.
Tabela 2.1. Valores de kf de válvulas e acessórios
D22
b1) Contração súbita: k f 0,5 1 2 (2.2)
Do
Zona de
estagnação
Reentrante 0,78
Bordas retas
0,5
2
D 2
k f 1
0
2
(2.3)
D 2
v2
v0
Onde:
D0= diâmetro do tubo de entrada
D2= diâmetro do tubo de saída
Figura 2.5.
Comportamento das linhas de corrente em uma expansão súbita
b4) Expansão Total
2
Isso significa que a energia cinética é totalmente perdida em
casos de expansão total.
2.1.1.2. Fluidos não-newtonianos
Válvulas e acessórios
Quando o valor de Reynolds (ReLP ou ReB) for
superior a 500 pode-se utilizar os valores de
Kf obtidos para fluidos newtonianos em
regime turbulento (Tabela 2.1).
Contrações e expansões
Utiliza-se o mesmo procedimento já explicado.
2.1.2. Regime laminar
2.1.2.1. Fluidos newtonianos
Válvula globo,
Tipo deDisco
válvula ou Re=
11 Re=
12500 Re=100
20 Re=
3050
acessório
Tampão 1000
12 14 19 29
Válvula angular 8 8,5 11 19
kf (2.5)
N
Onde N é ReLP ou ReB dependendo do tipo de fluido em questão
e é um parâmetro que é função do tipo de válvula ou acessório,
ou ainda, expansões e contrações. É calculado a partir da
multiplicação entre o coeficiente de perda de carga localizada, k f,
em escoamento turbulento (Tabelas 2.1 e 2.2) e 500:
ˆ P Leq 2 (2.7)
Ef 2 fF v
D
R
EC 0
2 3
v2 (v (r ) / 2) v(r ) 2 rdr
2 R v
R
2 w R v2 2 r v (r ) dr
3
0
Como a integração do termo de velocidade ao cubo não é muito
simples, principalmente quando o comportamento do fluido vai
se tornando complexo, recorre-se ao fator de correção .
Essa correção só é importante quando o termo da energia
cinética contribui significativamente para o balanço de energia
mecânica.
ˆ v
2
Ec (4.2)
2
ou seja, = 1 neste caso.
4.2. Regime laminar
4.2.1. Fluidos newtonianos
2(2n 1)(5n 3)
(4.4)
3(3n 1) 2
Portanto:
ˆ 3(3n 1) 2
2
Ec v (4.5)
2(2n 1)(5n 3)
2
onde : 0
2c c (4.6)
p
Portanto:
ˆ v 2
(2 c)
Ec (4.7)
2
4.2.4. Fluidos Herschel Bulkley
Utiliza-se de solução gráfica, pois a solução numérica não é simples.
O fator de correção da energia cinética está disponível na Figura 4.1
em função de c, para cada valor de n.
Nesse caso, c é
definido conforme o
modelo de Bingham
(seção 4.2.3)