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POLÍMEROS

O QUE SÃO POLÍMEROS?

Os polímeros são compostos químicos de elevada


massa molecular, resultantes de reacções químicas
de polimerização.
Tratam de macromoléculas formadas a partir de
unidades estruturais menores (os monómeros). O
número de unidades estruturais repetidas numa
macromolécula é chamado grau de polimerização.
Poli = muitos + meros = partes
São aqueles que encontramos na natureza, por
exemplo, borracha (extraída da seringueira),
celulose, proteínas, polissacarídeos, entre outros.
São úteis na fabricação de diversos materiais como
papel, pneus, etc.
BORRACHA NATURAL
A borracha natural é um produto resultante do processo de
coagulação do látex, substância extraída de algumas árvores
tropicais e semitropicais de várias famílias, como as euforbiáceas,
sapotáceas, apocináceas, moráceas e compostas. Após a coagulação,
obtida com a adição de ácido acético, forma-se um material elástico.
Admite-se que a borracha natural é um polímero linear
(macromolécula), formado pela adição do isopreno (monômero). O
isopreno é um hidrocarboneto pertencente aos dienos (duas
ligações duplas) e também pode ser denominado de 2-metil-
butadieno-1,3.

isopreno

O hidrocarboneto que constitui a borracha natural,


o polisopreno possui a fórmula molecular (C5H8)n, onde n
varia de 200 até 4000, de acordo com o tratamento utilizado. A
reação de ozonólise demonstra que possui uma estrutura
resultante da polimerização ordenada do isopreno, como mostra
a reação abaixo:

polisopreno
PROPRIEDADES FÍSICAS

A borracha natural possui uma excelente


resistência à abrasão, recuperação a quente/frio e
adesão à tecidos e metais, uma resistência muito
boa ao rasgamento e absorção de água, e ainda
uma boa resistência à deformação por compressão.
Insolúvel na água
Numa temperatura superior a 30oC perde a
elasticidade.
APLICAÇÕES DA BORRACHA NATURAL

A borracha natural é hoje uma importante matéria-


prima, essencial para a manufatura de mais de
40.000 produtos para as mais diversas aplicações.
POLISSACARÍDEOS
Como o nome sugere (poli é um termo derivado do grego e quer dizer
muitos), os polissacarídeos são compostos macromoleculares
(moléculas gigantes), formadas pela união de muitos (centenas)
monossacarídeos. Os três polissacarídeos mais conhecidos dos seres
vivos são amido, glicogênio e celulose.

Celulose: Participa da composição da parede celular dos vegetais.


É o carboidrato mais abundante na natureza.

Molécula de celulose.
Quitina: Está presente na parede celular de fungos e
no exoesqueleto dos artrópodes. Possuem
grupos amina (NH2) em sua cadeia.

Barata, Artrópode.

Amido: Apresenta função de reserva. É encontrado


em raízes, caules e folhas.

Glicogênio: É o carboidrato de reserva dos animais e


dos fungos. É armazenado nos músculos e no fígado dos
animais.
PROTEÍNAS

As proteínas são macromoléculas orgânicas


formadas pela sequência de vários
aminoácidos, unidos por ligações peptídicas
(cadeia polipeptídica).

Formação de um peptídeo atrás da ligação peptídica.


A ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS
RECICLAGEM DOS PLÁSTICOS
 Plásticos são artefatos fabricados a partir de resinas (polímeros), geralmente
sintéticas e derivadas do petróleo. A fabricação ocorre quando grandes cadeias
moleculares (polímeros), que, por sua vez, são formadas por moléculas menores
(monômeros), são unidos em um processo chamado polimerização.
 Apesar de encontrarmos na natureza polímeros naturais, como em algodão,
madeira, cabelos, chifre de boi e látex, a fabricação do plástico exige a
utilização de polímeros sintéticos, extraídos do petróleo por meio de uma série
de reações químicas.
 Existem dois tipos de polímeros: os termoplásticos e os termofixos. Os
primeiros são os plásticos que não sofreram alterações em sua estrutura
química durante o aquecimento e que podem ser reprocessados várias vezes
pelo mesmo ou por outro processo de transformação. Já os termofixos são
plásticos que, após moldados, não podem ser fundidos e remoldados novamente,
portanto não são recicláveis.
 Os termoplásticos podem ser de diversos modelos, como Polietileno de Baixa
Densidade (PEBD); Polietileno de Alta Densidade (PEAD); Policloreto de Vinila
(PVC); Poliestireno (PS); Polipropileno (PP); Politereftalato de Etileno (PET);
Poliamidas (náilon) e muitos outros. Já os termofixos podem ser baquelite,
Poliuretanos (PU) e Poliacetato de Etileno Vinil (EVA), poliésteres, resinas
fenólicas, etc.
 Todos os plásticos possuem algumas características físicas e de degradação
térmica diferentes, que contam na hora da reciclagem. Por conta disso, eles
foram separados em categorias e identificados por números.
RECICLAGEM
Todas essas substâncias, quando depositadas em lixões e aterros, podem dificultar a
decomposição dos materiais biologicamente degradáveis, impermeabilizar o solo e, quando
queimados indevidamente e sem controle, liberar substâncias nocivas ao homem e ao meio
ambiente, como ácido clorídrico e dioxinas.
Além de evitar esses problemas, a reciclagem do plástico traz outros benefícios, como
aumento da vida útil dos aterros, geração empregos e renda e economia de energia.
Existem três tipos de reciclagem do plástico:
 Reciclagem primária ou pré-consumo. É feita com os materiais termoplásticos
provenientes de resíduos industriais, que são limpos e fáceis de identificar. Tecnologias
convencionais de processamento transformam esses resíduos em produtos com
características de desempenho equivalentes às daqueles fabricados a partir de resinas
virgens.
 Reciclagem secundária ou pós-consumo. Acontece com os resíduos plásticos recolhidos
em lixões, sistemas de coleta seletiva, sucatas, etc. É feita com os mais diversos tipos de
materiais e resinas que são separados e passam por um processo ou por uma combinação
de operações para serem transformados em outros produtos.
 Reciclagem terciária. É a conversão de resíduos plásticos em produtos químicos e
combustívei, por processos termoquímicos. Esses plásticos são convertidos em matérias-
primas que podem originar novamente as resinas virgens ou outras substâncias
interessantes para a indústria, como gases e óleos combustíveis.
 Para se reciclar o plástico, é preciso separar, moer e lavar o material, secar com batedores
e sopradores (que farão uma secagem parcial) e depois com aglutinadores (que farão a
secagem definitiva). Depois esse material será fundido, resfriado, granulado e
transformado, enfim, em matéria-prima.
Essa “nova” substância poderá ser utilizada na fabricação de inúmeros produtos, como
garrafas, frascos, baldes, cabides, pentes, “madeira-plástica”, cerdas, vassouras, sacolas,
filmes, painéis para a construção civil e outra infinidade de opções.
VULCANIZAÇÃO DA BORRACHA
Para melhorar a qualidade da borracha e deixá-la propicia para ser usada industrialmente para as
mais diversas finalidades, ela precisa passar por um processo denominado vulcanização.
A vulcanização da borracha é a adição de enxofre sob aquecimento e na presença de catalisadores.
Durante esse processo, os átomos de enxofre quebram as ligações duplas e formam ligações unindo
as moléculas da borracha, que são os poli-isoprenos.
Essa nova estrutura é melhor porque, como se pode ver na imagem abaixo, sem a vulcanização, as
moléculas de poli-isopreno podem deslizar umas sobre as outras. Agora, com a realização da
vulcanização, os átomos de enxofre unem as estruturas lineares iniciais, formando pontes de enxofre
que aumentam a resistência e a dureza da borracha.
Quanto mais enxofre for adicionado à borracha, maior será a sua dureza:
 Borrachas comuns: 2% a 10% de teor de enxofre;
 Borrachas usadas em pneus: 1,5% a 5% de teor de enxofre;
 Borrachas empregadas em revestimentos protetores de máquinas e aparelhos de
indústrias químicas: cerca de 30% de teor de enxofre.

Esse processo foi descoberto por Charles Goodyear (1800-1860) em 1838. Ele percebeu que
uma mistura de borracha e enxofre que caiu sobre o fogão quente não chegou a derreter,
mas apenas queimou um pouco. Com isso, ele percebeu que com a adição de enxofre, a
borracha tornava-se mais resistente.
POLÍMEROS DE ADIÇÃO
Os polímeros de adição fazem parte da
classe de polímeros mais simples, pois,
como o próprio nome diz, eles são
formados pela “adição”, “soma” ou
“junção” de moléculas pequenas
(monômeros), sendo que todas são iguais
entre si.
Abaixo é feita uma analogia com peças de
lego, em que cada peça representa um
monômero, mas quando unidas, as peças
representam o polímero de adição:
Os polímeros de adição são moléculas muito
grandes, constituídas de sucessivas adições
de monômeros, ou seja, de pequenas
moléculas
 Nesse caso é obrigatório que o monômero
apresente em sua estrutura pelo menos uma
ligação dupla entre carbonos, para que durante a
polimerização ocorra a ruptura da ligação π e se
formem duas novas ligações simples:

│ │
─C═C─ → ─C─C─
│ │
 Polietileno: é obtido pela reação entre as moléculas do eteno ou etileno,
que podem ser representadas por:

Monômero Polímero
n CH2 ═ C H2 → (... ─ CH2 ─ CH2─ ...)

etileno polietileno

O polietileno é o plástico mais usado hoje em dia em razão do seu baixo custo. É usado
na fabricação de objetos domésticos, revestimento para fios, brinquedos, garrafas
plásticas, cortinas, sacos, etc.
 Polipropileno: é obtido pela reação entre as
moléculas do propeno ou propileno:

Monômero Polímero
n CH2 ═ CH→ (... ─ CH2 ─ CH ─ ...)
│ │
CH3 CH3
propileno polipropileno

Por ter alta resistência à tração, é usado em para-


choques, cordas, fibras para roupas, tapetes,
material isolante, bandejas, etc.
 Poliestireno: é obtido pela reação entre as
moléculas do vinil-benzeno ou estireno:

É usado na fabricação de copos, xícaras, pratos,


seringas, etc. Além disso, ao ser submetido a
substâncias que originam gases, ele incha e produz
o isopor.
 Policloreto de Vinila (PVC): seu monômero é o
cloroeteno ou cloreto de vinila:

É usado principalmente na fabricação de tubos


para encanamento, sapatos, plásticos, filmes de
embalagens, etc. Ele atua como um isolante
térmico.
É utilizado na forma de fitas para evitar vazamentos, como
antiaderentes em panelas, frigideiras, etc.
POLÍMEROS DE CONDENSAÇÃO
Os polímeros de condensação são obtidos pela
reação de dois monômeros, com eliminação de uma
substância mais simples (a água, por exemplo).
A única exceção é o poliuretano: na reação de
condensação, através da qual ele é obtido, não há
liberação de moléculas.
Considerando a água como a molécula que é
eliminada, temos o seguinte esquema da reação
genérica de condensação de formação desses
polímeros:
Reação genérica de
formação dos polímeros
de condensação.
Os polímeros de condensação mais importantes e mais
utilizados em nossa sociedade são:
• Poliuretano: obtido pela condensação do di-
isocianato de parafenileno com o 1,2-etanodiol. É usado
em isolamentos, aglutinantes de combustível de foguetes,
revestimentos internos de roupas, espumas para
estofados, pranchas de surfe, etc.;

Produtos feitos à base de poliuretano.


• Baquelite: as substâncias que cardíacas, como protetor para
dão origem ao baquelite são o facilitar a recuperação de tecidos
benzenol e o metanal. É orgânicos que sofreram
empregado em revestimentos queimaduras, entre outras
como tintas e vernizes, colas para utilidades;
madeira, cabos de panelas,
interruptores de luz, tomadas, • Náilon ou poliamida: os
plugues, tampas, etc.; monômeros do náilon comum
(náilon 66) são o ácido
• Poliéster: são polímeros hexanodioico e a 1,6-
formados por vários ésteres, hexanodiamina. Suas aplicações
sendo que são necessários um podem ser observadas em
ácido e um álcool para formá-los. rolamentos sem lubrificação,
O principal poliéster é o PET engrenagens, embalagens, fibras
(polietilenotereflato), formado têxteis, velcros, cerdas de escovas,
pela união do ácido tereftálico fios de pesca e acessórios Meias feitas de náilon
com o etanodiol. É usado em elétricos;
produção de fibras têxteis, como o
tecido tergal, na produção de
garrafas de
refrigerantes e outras bebidas, de
fitas de vídeo, de vasos e válvulas
• Kevlar®: é formado
pela união entre o ácido
tereftálico e o p-
benzenodiamina. É
aplicado principalmente
em coletes à prova de
balas, bem como em
chassis de carros de
corrida, em roupas dos
pilotos desses carros, em
Coletes à prova de balas para a proteção
roupas de combate a de soldados e policiais são feitos com o
incêndios e em peças de polímero Kevlar®

aviões;
• Policarbonato: formado pelo fosgênio e
pelo p-isopropilenodifenol, o
policarbonato é muito usado em vidros à
prova de bala, em lentes de óculos de sol,
CDs e DVDs, equipamentos com raio-X,
janelas de segurança e estruturas para se
cobrir determinadas áreas (como a
mostrada na figura abaixo);

• Silicones: formados pelo silício como


elemento principal, onde seus átomos
estão alternados com os do elemento  Estrutura feita à base de policarbonato
oxigênio e o silício se liga a radicais
orgânicos. O silicone mais comum é o
diclo-dimetil-silano. As aplicações desses
compostos são: próteses colocadas através
de cirurgias plásticas, lubrificação de
moldes, vedação de janelas, resinas
encapsuladas, cosméticos como óleos e
cremes para a pele, entre outros.
ELASTÔMEROS
Borrachas sofrem um ponte entre as cadeias
processo de vulcanização carbônicas. Quanto maior
que consiste geralmente a quantidade de enxofre
na aplicação de calor e adicionado, maior será a
pressão a uma dureza da borracha e
composição de borracha, menor sua elasticidade.
a fim de dar a forma e
propriedades do produto
final. Pode conceituar
então, a vulcanização
como um processo que se
adiciona 2% a 30% de
enxofre á borracha sobre
calor e pressão. Com a
formação de um polímero
tridimensional de
enxofre servindo de
A partir dessa vulcanização obtemos os elastômeros.

 Elastômeros: são macromoleculares, tem forma


de rede, materiais que podem ser flexíveis
sofrendo uma força, capaz de aumentar até dez
vezes mais que seu comprimento e após o termino
dessa força voltar seu tamanho original. São
plásticos amorfos (não possuem forma certa). Os
Elastômeros ao sofrerem baixa temperatura
poder se tornar duros e ou passar por
temperaturas altas pode derreter e ficar viscoso,
em sua temperatura ambiente fica totalmente
flexível. Eles são imprescindíveis á tecnologia
moderna.
Os Elastômeros podem
ser divididos em dois
grupos:

TERMOPLÁSTICOS-
Compostos por grandes
fios lineares ou
ramificados, material que
ao sofrer grande calor
pode ter sua moldagem
modificada. Sua maior
qualidade esta na
reciclagem, é 100%
reciclável.
 Algumas vantagens:
- eliminação de desperdiço;
- menos numero de peças
defeituosas;
- maior flexibilidade;  Alguns defeitos:
- condições de - produtos quem a força se
processamento mais amplas; rompe;
- melhor resistência ao - altas temperaturas os
impacto; deformam;
-peças menos ruidosas; - ciclo de produção mais
- peças macias ao tato; curto;
-peças de variadas formas;
PLÁSTICOS TERMOFIXOS
Os plásticos termofixos são aqueles que não se fundem e uma vez
moldados e endurecidos, não oferecem condições para reciclagem.
São apresentados como mistura de pós e são moldados submetendo-
se a temperatura e pressão.
Depois de polimerizada e rígida, a resina não volta mais ao seu estado
original, ou seja, não amolece nem mesmo com o calor – é a chamada
“cura”, uma tentativa de aquecer o termofixo a fim de fundi-lo
fatalmente o levará a degradação. A cura é uma reação química
irreversível chamada de retículação, também conhecida pelo
termo crosslinking; e ocorre com mais facilidade e rapidez na presença
do calor podendo ocorrer também em temperatura ambiente. Vale
ressaltar que esse tipo de reação é exotérmico (libera calor), então
mesmo com temperatura ambiente o aquecimento do material
plástico ocorre de forma natural.
A reticulação que ocorre durante a reação é provocada pela ligação de
átomos entre/através de dois polímeros lineares, resultando em uma
estrutura química tri-dimensional rígida. Na figura, é possível ver um
exemplo de reação de polimerização do copolímero estireno-poliéster,
usado em artesanato.
 Os termofixos assim como os termoplásticos podem ser reforçados com fibras e
carregados com outras cargas. São bastante rígidos mesmo sem a adição de reforços
porém, é aquela história do vidro: quanto mais duro mais frágil; fazendo com que
sejam usados em aplicações mais específicas, como por exemplo onde os
termoplásticos não suportam o calor e em aplicações de trabalho exclusivamente
manual. Além disso, o fato do termofixo não poder ser reprocessado soma-lhe mais
uma desvantagem, tendo como destino os seus resíduos a produção de cargas na
forma de pó.
 Nomes:

 Barbara Cardoso n° 3
 Camila Casadio n° 9

 Glenda Marques n ° 16

 Julia Pichiteli nº 25

 Mariana Rodrigues nº 33

 Thaina Brenda nº 40

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