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A FIGURA DA MULHER DO

SÉCULO XIX E SUAS DESCRIÇÕES


EM “ORGULHO E PRECONCEITO”,
DE JANE AUSTEN.
APRESENTAÇÃO/JUSTIFICATIVA

A referida pesquisa constitui-se, sobretudo, da análise


dos eventos descritos por Austen em sua obra
“Orgulho e Preconceito”, levando em consideração
aspectos históricos de construção de enredo. Busca-se
então, analisar, sobretudo, a figura da mulher no
século XIX, procurando estabelecer um paralelo
histórico da subalternidade da figura feminina até a
contemporaneidade. O interesse em se pesquisar a
figura da mulher no campo da literatura deu-se através
de minhas diversas divagações acerca da historicidade
do machismo na atualidade e seus vestígios históricos
na literatura contemporânea.
OBJETIVO

GERAL:
Problematizar e contextualizar os
eventos descritos por Austen,
trazendo a tona reflexões acerca da
figura feminina no campo social e
na literatura e suas contribuições
para o campo social e literário da
atualidade.
OBJETIVO

ESPECÍFICOS:
 Compreender as principais influências históricas
presentes no enredo e no espaço da narrativa.
 Entender a figura feminina no campo literário e seus
ecos na contemporaneidade;
 Discutir a relação entre espaço/tempo e seus reflexos
na atualidade;
 Compreender aspectos descritivos dos personagens
criadas por Austen em seus períodos;
 Escrever um artigo apresentando os resultados da
pesquisa;
METODOLOGIA

A pesquisa é qualitativa e bibliográfica e busca por


meio da leitura de literaturas especializadas fazer uma
análise textual e compreender como dá-se, de fato e
historicamente a construção do enredo e suas
contribuições no campo da teoria e estudos literários
na contemporaneidade. Para isso as etapas de leitura
de teorias, releitura narrativa do conto e produção
escrita serão de fundamental importância.
PRESSUPOSTOS
Emma: – Ser tão inclinada ao casamento – perseguir um
homem por causa de uma situação – é algo que me choca;
não consigo entender. A probreza é um grande mal, mas para
uma mulher educada e de sentimento, não pode ser dos
males o pior. Eu preferiria ser professora em uma escola – e
penso que nada poderia ser pior – do que me casar com um
homem de quem não gosto.

Elizabeth: – Eu já freqüentei a escola, Emma, eu conheço a


vida que elas levam; (...) Eu não gostaria de me casar com um
homem desagradável, assim como você, mas não creio que
existam tantos homens desagradáveis; acredito que eu
poderia gostar de qualquer homem bem humorado e com
uma renda confortável. (AUSTEN, 2007: 60)
PRESSUPOSTOS

pensar a história do cotidiano e da vida privada é,


sobretudo, pensar a solidez de palavras e de coisas, e
as articulações entre palavras e coisas que fixam as
relações legítimas e ilegítimas entre a ordem dos
corpos e a ordem dos discursos. No interior desta
história, como ensina Michel de Certeau, “inventa-se o
cotidiano” graças às "artes de fazer", herdeiras da
métis grega e conjunto de espertezas sutis e de táticas
de resistência através das quais o homem ordinário se
apropria de espaço, inverte objetos e códigos, usando-
os à sua maneira (FARIA, 1997, p. 273).
PRESSUPOSTOS

“[...] a assimilação dos valores do amor romântico ao


casamento ocorreu bem cedo na Inglaterra, e estava
diretamente ligada ao movimento puritano.” (WATT,
1990, p. 136)
PRESSUPOSTO

[...] a verdade é que toda a criação se concretiza


transpondo (independentemente de quaisquer
preconceitos psicologistas) o crivo da individualidade
criadora; e é essa individualidade criadora que
interpreta, num registro predominantemente estético,
uma visão de mundo coletivizada (REIS, 1981, p. 112-
3).
RESULTADOS ESPERADOS

A realização desta pesquisa deu-se por meio das aulas


de teoria literária e de meu interesse pessoal pela alta
literatura. Espera-se que este trabalho sirva como um
aporte para futuras pesquisas dentro do referido
campo, bem como para realização de diversos outros
artigos voltados para a historicidade da figura
feminina no campo social.
BIBLIOGRAFIA

 AUSTEN, Jane. Orgulho e Preconceito. São Paulo:


Martin Claret, 2017

 VASCONCELOS, Sandra Guardini. Dez lições: sobre


o romance inglês do século XVIII. São Paulo:
Boitempo, 2002.
BIBLIOGRAFIA

 WATT, Ian M., A ascensão do romance: estudos


sobre Defoe, Richardson e Fielding. [The rise of the
novel: studies in Defoe, Richardson and Fielding].
Hildegard Feist (Trad.). São Paulo: Companhia da
Letras, 1990.

 CANDIDO, Antonio de Mello Souza e. Literatura e


sociedade: estudos de teoria e história literária. 2 ed.
São Paulo: Nacional, 1967
BIBLIOGRAFIA

 FERREIRA, Carla Alexandra. As primeiras


impressões são as que ficam? Jane Austen retorna ao
cinema In: Figurações do Oitocentos/Paulo Motta
Oliveira (org) - Cotia-SP:Ateliê Editorial, 2008.

 __________________________ Jane Austen


Revisitada: Além de histórias de Amor e Casamento.
Universidade Estadual de Maringá – UEM Maringá-
PR, 9, 10 e 11 de junho de 2010 – ANAIS - ISSN
2177-6350

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