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CURSO DE ENGENHARIA DA
PRODUÇÃO
APOSTILA
DE PCP
Materiais
informação Projeto Melhoria
Consumidores Consumidores
Recursosde Saída: produtose
entrada serviços(output)
Instalação
Pessoal
Planejamento
econtrole
Recursosde
entradade
transformação
5
Figura 2 – Esquema da produção: modelo entrada – transformação
6
- saída.
Clientes internos e
externos
R. Materiais
R. Humanos
PROCESSO E
R. Capital OPERAÇÕES Produto
DE
TRANSFORMAÇÃO (bens/serviços)
R. Informação
R. Conhecimento
Informação sobre o
dewsempenho
7
CONCEITO DE PLANEJAMENTO:
É a função administrativa que determina antecipadamente
quais são os objetivos que deverão ser atingidos e o que deve
ser feito para atingi-los da melhor maneira possível.
PLANEJAMENTO
Conjugação de tecnologia, capital e trabalho para obter
A melhor solução possível na consecução de um dado objetivo.
O QUE PRODUZIR (QUAIS PRODUTOS)
QUANTO PRODUZIR (QUANTO DE CADA PRODUTO)
ONDE PRODUZIR (EM QUE UNIDADE, EM QUAIS EQUIPAMENTOS)
COM O QUE PRODUZIR (COM QUAIS FERRAMENTAS, DISPOSITIVOS,
FUNCIONÁRIOS, MATÉRIAS PRIMAS)
COMO PRODUZIR (QUE PROCEDIMENTOS DE PRODUÇÃO SERÃO
ADOTADOS). 8
QUESTÕES FUNDAMENTAIS EM UM
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
GAP
Como chegar lá ?
AÇÃO
Onde estamos ?
Prognóstico da situação
atual
Diagnóstico ?
9
Análise Externa
Longo Prazo
Médio Prazo
Curto Prazo
Planejamento
G.R.
Planejamento Estratégico
10
CONCEITO DE CONTROLE
• É a função administrativa que consiste em medir e corrigir
o desempenho para assegurar que os planos sejam
executados da melhor maneira possível.
CONCEITO DE PCP
É um conjunto de funções de apoio das atividades de
produção visando que os programas acertados previamente
possam ser atendidos com eficiência.
12
PLANEJAMENTO E CONTROLE DA
PRODUÇÃO
Engenharia de Produto Planejamento Estratégico
•lista de materiais
•desenhos da
Engenharia de Processo Produção
•roteiros de fabricação Planejamento
•leadtimes
Mestre
Marketing da produção
•plano de vendas Programação
•pedidos firmes
da Produção
Finanças •ordens de compra
•plano de investimentos •ordens de fabricação
•fluxo de caixa
•ordens de montagem
Recursos Humanos
•programa de treinamento
Manutenção Acompanhamento
•plano de da Produção
manutençãoCompras
•entradas e saídas de materiais
13
Atividades do PCP
14
VISÃO GERAL DO PLANEJAMENTO
0 2m 18 m
15
Planejamento e Controle
Previsão Planejament Planejamen
do o to
negócio Estratégico financeiro
Longo Prazo do grupo
Planejamento Planejament
Produção e o de recursos
Mercado
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Planejamento
Agregado da
Produção
Médio Prazo
Previsão Planejament
de PMP o Grosseiro
vendas da
Capacidade
-----------------------------------------------------------------------------------------------
por item
----------------------
Programaçã
o da MRP CPC
Montagem
Curto Prazo final
Controle Controle e
Controle e planejamento de das planejament 16
entradas/saídas atividades o de
Conceito de hierarquia de decisões de
planejamento
Grupos e famílias
de produtos
Longo Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 18 e recursos
prazo
incerteza de previsões decresce
Produtos
Horizonte diminui, portanto
Componentes
e recursos de
Curto Seman Seman Seman Seman inércia pequena
prazo a1 a2 a3 a4
Operações
e alocação
detalhada de
Curtíssimo Segund Terça Quarta Quinta Sexta recursos
prazo a
17
Hierarquia de planejamento e
nomenclatura usual
Planejamento
Grupos e mestre
famílias
Long Mês Mês Mês Mês 18 de produtos
de operações
Planejamento de
o 1 2 3 e recursos
praz vendas e operações
o
Produtos
e recursos Programa mestre
Médi Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Semana 12 de de produção
o inércia
praz média
o
Componentes
e recursos de
Curt Semana Semana Semana Semana inércia MRP / Capacidade
o 1 2 3 4 pequena
praz
o Operações
e alocação
Curtíssim Segunda Terça Quarta Quinta Sexta de Programação e
o recursos controle
prazo
18
PROJETO DO PLANEJAMENTO DE LONGO
PRODUTO E DO PRAZO E PLANEJAMENTO DE
PROCESSO VENDAS
PLANEJAMENTO DE
INSTALAÇÕES E RECURSOS
PLANEJAMENTO DA
CAPACIDADE AGREGADA E
ADMINISTRAÇÃO DA DEMANDA
PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO DE
DO PROCESSO MATERIAIS E
ADMINISTRAÇÃO DE
ESTOQUE
PLANEJAMENTO DE TAREFAS E
CARREGAMENTO DE GRUPOS
DE RECURSOS
19
Carteira de
Pedidos e/ou
Previsão de PLANEJAMEN
vendas TO
Planejament Planejamento
Agregado
o
Programa
Mestre
Planejamento
de materiais
e Controle
de
Programação da CONTRO
Produção LE
Controle da Controle de
Capacidade Produção Estoques
PLANEJAME
D
NTO DE E
NECESSIDAD PROGRAMA PLANEJAME
E DE MESTRE DE NTO
PRODUTOS PRODUÇÃO GROSSEIRO D
ACABADOS DA E
CAPACIDADE
PLANEJAMENT
S
PLANEJAME
O DE NTO DA E
PROGRAMAÇ
ÃO DE
MATERIAIS CAPACIDADE M
PRODUTOS P
ACABADOS E
CONTRÔLE CONTRÔLE N
DE DA
MATERIAIS
H
CAPACIDAD
E O
BASE DE DADOS
PESSOAL
21
AS QUATRO FASES DO PCP:
• Projeto de produção.
• Coleta de informações.
• Planejamento da
produção.
• Controle da produção.
22
Projeto de Produção
Quantidade e tipos de máquinas
Projeto
Estoque de matéria prima
Boletim de Operação
• Métodos de trabalho.
• Horário de trabalho.
• Volume de estoque.
PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO:
Formulação do plano de produção ou plano mestre de produção.
Implementação do plano de produção por meio da programação
da produção. (através PERT-CPM e Gráfico de Gantt)
Execução do plano de produção por meio das emissões de ordens.
25
Controle da Produção
• Guiar as atividades da empresa
• Sempre alguma coisa sai diferente daquilo para o qual foi
planejada
• Correção de falhas ou erros
• Prevenção de novas falhas ou erros
CONTROLES DA PRODUÇÃO:
Estabelecimento dos padrões.
Avaliação do desempenho.
Comparação do desempenho com o padrão.
Ação corretiva 26
CONTROLES DA PRODUÇÃO
Planejamento
Da produção Controle
Da produção
Eficiência
Eficácia
Execução da produção
Produto
ou Serviços
27
ESTABELECER PADRÕES
• Padrões de qualidade.
• Padrões de quantidade.
• Padrões de tempo.
• Padrões de custo.
28
Padrões de quantidade
Volume de produção
Nível de estoque
N° horas trabalhadas
Padrões de qualidade
CQ de MP
CQ de PA
Especificações do produto
Padrão
Padrões de Tempo
De
Tempo-padrão de produção
Controle
Tempo médio de estocagem
Padrões de rendimento
Padrões de Custos
Custo de Produção
Custo de Estocagem
Custo Padrão 29
Métodos de Controle
• Controle Visual: mais utilizado
• Controle Total: Controla todos os itens
• Controle por Amostragem: parcial, amostras escolhidas ao acaso
• Controle por exceção: sobre desvios ou discrepâncias, sobre
erros ou falhas.
Controle do Plano Produção
Índice de Eficiência :
Horas previstas
Horas trabalhadas
33
FINALIDADES DO CONTROLE DE ESTOQUE
• Garantir o funcionamento da empresa
• Propiciar economia de escala por meio da compra em lotes
34
Tipos de Estoque
35
Planejamento da Produção
o Longo Prazo
• Planejamento Estratégico (1-5 anos)
o Médio Prazo
• Emprego, output, níveis de estoque
(2-18 meses)
o Curto Prazo
• Programação da mão de obra, carga
de máquinas, sequenciamento (0-2
meses)
36
PLANEJAMENTO E CONTROLE DA
PRODUÇÃO
Planejamento Estratégico
da Produção
Avaliação de Desempenho
Acompanhamento e Controle da Produção
de Marketing
Previsão de Vendas
Planejamento Mestre
Pedidos em Carteira da Produção
Plano Mestre de Produção
Programação da Produção
•Administração dos Estoques
•Seqüenciamento
•Emissão e Liberação de Ordens
Ordens Ordens Ordens
Departamento de de de
de Compras ComprasFabricação Montagem
Pedido de Compras
Clientes
37
PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO
38
Planejamento e Controle da Produção
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA PRODUÇÃO
39
Planejamento e Controle da Produção
PLANEJAMENTO MESTRE DE PRODUÇÃO
41
Relações interfuncionais da produção
Funçãoengenharia/
suportetécnico
Entendimentodas
necessidades Entendimentodas
Fornecimentode capacitaçõese
Função
Função tecnológicasdo desenvolvimento
dadosrelevantes Análisedas restriçõesdos
contábil/financeira processo
açõesdenova processosdeprodução deprodução
tecnologia
Análisefinanceira Idéiasdenovos
paradesempenho produtoseserviços
edecisões
Funçãoprodução
Entendimentodas
operações
capacitaçõeserestrições
dosprocessosdeprodução
Entendimentodas Desenvolvimento
necessidadesde derecrutamentoe Fornecimentode Exigênciasde
recursoshumanos treinamento sistemaspara mercado
projeto, planejamento Funçãomarketing
econtrole, emelhoria
Funçãorecursos
humanos Entendimentodas
necessidadesde
sistema einfra-estrutura
Funçãoinformação/
tecnologia
42
PREVISÃO DE
ESTOQUE/DEMANDA
43
Previsão da Demanda
• A previsão da demanda é a base para o
planejamento estratégico da produção, vendas e
finanças de qualquer empresa.
• Permite que os administradores destes
sistemas antevejam o futuro e planejem
adequadamente suas ações.
Monitoração do modelo
46
Objetivo do Modelo
• A primeira etapa consiste em definir a razão pela qual
necessitamos de previsões. Que produto, ou famílias de
produtos, será previsto, com que grau de acuracidade e
detalhe a previsão trabalhará, e que recursos estarão
disponíveis para esta previsão.
49
Obtenção da Previsões e Monitoração
• Com a definição da técnica de previsão e a aplicação dos
dados passados para obtenção dos parâmetros necessários,
podemos obter as projeções futuras da demanda. Quanto
maior for o horizonte pretendido, menor a confiabilidade na
demanda prevista.
50
Técnicas de previsão
• Existem uma série de técnicas disponíveis, com diferenças
substanciais entre elas. Porém, cabe descrever as
características gerais que normalmente estão presentes em
todas as técnicas de previsão, que são:
• Supõem-se que as causas que influenciaram a demanda
passada continuarão a agir no futuro;
• As previsões não são perfeitas, pois não somos capazes de
prever todas as variações aleatórias que ocorrerão;
• A acuracidade das previsões diminui com o aumento do
período de tempo auscultado;
• A previsão para grupos de produtos é mais precisa do que
para os produtos individualmente, visto que no grupo os
erros individuais de previsão se anulam.
51
Técnicas de previsão
• As técnicas de previsão podem ser subdivididas em dois
grandes grupos:
Informações quantitativas
Influência da propaganda
Evolução das vendas no tempo
Variações decorrentes de modismos
Variações decorrentes da situação econômica
Crescimento populacional
Informações qualitativas
Opinião de gerentes
Opinião dos vendedores
Opinião de compradores
Pesquisa de mercado
54
EVOLUÇÃO DE CONSUMO CONSTANTE (ECC)
55
EVOLUÇÃO DE CONSUMO SAZONAL (ECS)
56
EVOLUÇÃO DE CONSUMO DE TENDÊNCIA (ECT)
57
MÉTODOS DE PREVISÃO DE ESTOQUE/DEMANDA
58
1- MÉTODO DO ÚLTIMO PERÍODO
EXEMPLO:
59
CÁLCULE A PREVISÃO DE DEMANDA PARA AGOSTO
MESES QUANTIDADES
JANEIRO 2.500
FEVEREIRO 2.200
MARÇO 2.650
ABRIL 2.800
MAIO 2.850
JUNHO 2.900
JULHO 3.000
60
Pagosto (MUP) = O último período foi julho, 3.000 unidades
então a previsão para agosto será de 3.000 unidades.
61
O resultado deste modelo nos mostrará valores menores do que os
ocorridos caso o consumo tenha tendência crescente, e maiores se o
consumo tiver tendência decrescente nos últimos períodos.
Esse modelo também é bastante utilizado por empresas pequenas e
por administradores sem maior conhecimento técnico:
EXEMPLO:
Ppp(MMA) = (C1 + C2 + C3 +......Cn):n
Onde:
Ppp(MMA) = Previsão do próximo período – Método da medida
aritimética
C1 + C2 + C3= Consumo nos períodos anteriores
N = Número de períodos
62
CÁLCULO
Para cálculo da previsão de Agosto, neste caso de exemplo
utilizaremos os dados de janeiro a julho que correspondem a
sete períodos
Ppp(MMA) = (C1 + C2 + C3 +......Cn):n
Pagosto (MMA)
=2.500+2.200+2.650+2.800+2.850+2.900+3.000
_______________________________________
7
Pagosto (MMA) = 18.900
_____________ = 2.700
7
64
Tal modelo tende a eliminar algumas das fragilidades
apresentadas nos modelos anteriores.
EXEMPLO:
n
Ppp(MMP)= Ʃ Ci x Pi
i=1
Simplificando:
Ppp(MMP)=(C1xP1)+ (C2xP2)+ (C3xP3)+......(CnxPn)
Onde: Ppp(MMP)=Previsão do próximo período-Média da
média ponderada.
C1, C2, C3, Cn = Consumo nos períodos anteriores
P1, P2, P3, Pn = ponderação dada a cada período
65
No exemplo temos sete períodos e daremos as seguintes
ponderações para cada mês, sendo a ponderação maior
para o período mais recente.
MESES PONDERAÇÕES
JULHO 40%
JUNHO 20%
MAIO 15%
ABRIL 8%
MARÇO 7%
FEVEREIRO 5%
JANEIRO 5%
66
CÁLCULOS
Ppp(MMP)=(C1xP1)+ (C2xP2)+ (C3xP3)+(C4xP4)+(C4xP4)+
(C5xP5)+(C6xP6)+ (C7xP7)
PAgosto=(MMP) =
(3.000x0,4)+(2.900x0,2)+(2.850x0,15)+(2.800x0,08)+(2.650x0,07)
+ (2.200x0,05)+(2.500x0,05)=
PAgosto=(MMP) = (1.200)+(580)+(427,5)+(224)+(185,5)+(110)+(125)
PAgosto=(MMP) = 2.852
67
4 – Método da Média com
Suavização Exponencial (MMSE)
68
Método da Média com
Suavização Exponencial (MMSE)
EXEMPLO:
A empresa fabricante de peças S.A. teve neste ano o seguinte volume de
vendas para seu produto “Bomba injetora YZ”, de acordo com a seguinte
tabela abaixo:
MESES QUANTIDADES
JANEIRO 2.500
FEVEREIRO 2.200
MARÇO 2.650
ABRIL 2.800
MAIO 2.850
JUNHO 2.900
JULHO 3.000
Sabendo-se que a previsão de julho pelo MMSE foi de 3.100 unidades, calcule
a previsão de demanda para agosto com uma constante de suavização
exponencial de 0,15. 69
Método da Média com
Suavização Exponencial (MMSE)
CALCULO:
FORMULA: Ppp(MMSE) = [(Ra x @) + (1- @) x Pa]
ONDE:
Ppp (MMSE) – Previsão do próximo período – Método
da média com suavização exponencial.
70
Método da Média com
Suavização Exponencial (MMSE)
CALCULO:
FORMULA: Ppp(MMSE) = [(Ra x @) + (1- @) x Pa]
72
Definição
MRP quer dizer planejamento das necessidades de materiais,
que são sistemas de demanda dependente que calculam
necessidades de materiais e planos de produção, para
satisfazer os pedidos de venda previstos ou conhecidos.
Vista Explodida
74
DEFINIÇÃO:
É uma técnica para determinar a
quantidade e o tempo para aquisição de
itens de demanda dependente,
necessários para satisfazer os requisitos de
um programa -mestre, ou seja, o conjunto
de procedimentos logicamente
relacionados, projetados para calcular
necessidades de materiais de itens de
demanda dependente.
75
Visão Geral de um Sistema MRP
Plano Previsão
Pedidos agregado de
firmes de produção demanda
Pedidos de Transações
mudanças de Programa de
engenharia Mestre de estoque
Produção
Arquivo de
Listas de Planejamento registros de
materiais de materiais estoque
76
PROPÓSITOS, OBJETIVOS E FILOSOFIA DO MRP
• Os objetivos do gerenciamento de estoques
sob um sistema MRP são melhorar o serviço
aos clientes, minimizar o investimento em
estoques e maximizar a eficiência da operação
de produção.
• A filosofia do planejamento das necessidades
de material é que os materiais deveriam ser
expedidos (ou apressados) quando sua falta
atrasasse a programação da produção global
e, atrasados quando a programação os
identificassem como adiantados no tempo.
77
Propósitos de um Sistema MRP
• Estoque
• Encomendar a peça certa.
• Encomendar a quantidade certa.
• Encomendar na hora certa.
• Prioridades
• Encomendar com a data certa.
• Manter a data válida.
• Capacidade
• Planejar para uma carga completa.
• Planejar uma carga acurada.
• Planejar um tempo adequado para visualizar uma
carga futura. 78
FUNÇÕES
O MRP ajuda a fazer cálculos de volumes e
tempos baseados na idéia do que será
necessário para suprir a demanda no
futuro.
METAS DO MRP
Diminuir custos de estocagem, transporte e movimentação;
Melhorar a capacidade de atendimento ao cliente;
Controlar a previsibilidade, o tempo de vida, a validade e a
improdutividade.
79
DEMANDAS DO MRP:
• DEPENDENTE: é determinada pela demanda de um outro bem de nível
superior. (demanda por motores)
• INDEPENDENTE: é aquela que não depende da demanda de nenhum
outro bem, tão somente da procura do mercado. (demanda por
automóvel).
Sistema MRP - demanda dependente
Diz-se que um item tem demanda dependente quando o mesmo
compõe outro diretamente...
Os itens resultantes são chamados de pais daqueles que os compõe...
Quando os itens pais não são claramente identificados ou não é
possível determinar as quantidades através de cálculos, diz-se que a
demanda é independente...
80
INPUTS PARA O MRP:
• Programa mestre de produção;
Arquivo-lista de material; (LDM ou BOM)
• Arquivo de registro de estoque
PROCESSAMENTO DO MRP
Tempo de espera ou de ressuprimento (Lead Time)
Necessidades brutas;
Recebimentos programados;
Estoque projetado disponível;
Plano de liberação de ordens;
Tamanho do lote
81
OUTPUTS DO MRP
• RELATÓRIOS PRINCIPAIS: ordens planejadas, emissões de ordens, liberações de
ordens.
DESVANTAGENS DO MRP
Pedidos adicionais ou mudança quantitativa podem descontrolar todo
o sistema;
Projetos muito longos não podem ser bem implementados;
Dificuldade na definição de tempo de espera e de fabricação;
Utiliza a concepção de capacidade infinita de produção. 83
Cálculo do MRP
Objetivo: Calcular a quantidade e o montante necessário
de recursos que irão satisfazer à demanda.
Passo a Passo: 1-Cálculo das necessidades líquidas
2 -Programação para trás
Cálculo do MRP - Necessidades líquidas
-Necessidades líquidas = Necessidades brutas - (estoque
disponível - estoque de segurança - estoque alocado para
outros usos). É Calculado em função do MPS.
Cálculo do MRP - Programação para trás
-Determinar quando o item torna-se necessário no processo
e o seu tempo de “manipulação”.
-Lead time: é o tempo que leva cada parte do processo.
84
Itens pais, itens filhos e estrutura de produto
Lapiseira
P207
4x
• Estrutura do produto
12 13 14 15 16 17 18 19 20
OC garra OC grafite OP lapiseira
0 900 1000
OC suporte OP miolo int. OP miolo
200 350 600
87
Registro básico do MRP
HOJE
Miolo Períodos 1 2 3 4 5 6 7 8
interno Necessidades brutas 100 230 400 380 600
Lote=1
Lote 1 Recebimento
Recebimentosprogramado
program 100
(mínimo)
Estoque projetado 380 280 380 380 200 200
0 200
0 200
0 200
0
=3
LT 3
Recebimento ordens plan 50 400
250 380
380 600
600
ES 200
liberação ordens
Liberação planej 50
ordensplanej 400
250 380 600
LT real LT real
Recebimento Recebimento
Recebimento Recebimento
antecipado
antecipado
ESTOQUE
ESTOQUE
91
Definição das políticas e dos tamanhos de lotes
• Fatores que influenciam os tamanhos do lote de produção e compras
• Vantagens da redução dos custos fixos de produzir um lote ( setup )
• Determinação do tamanho dos lotes de compra
• Vantagens da redução de custos fixos de aquisição e lotes mínimos dos
fornecedores.
Definição dos estoques de segurança
Razões para o uso de estoques de segurança
Incerteza de fornecimento para itens de matérias-primas, semiacabados e
produtos acabados
Incerteza de demanda para itens de matérias-primas, semiacabados e produtos
acabados
Uso de estoques de segurança e tempos de segurança
Abordagem evolutiva na determinação dos estoques de segurança
Vantagens de reduzir as incertezas. 92
Elementos do MRP
• Carteira de pedido;
• Previsão de demanda;
• Programa mestre de produção;
• Lista de materiais
• Registro de estoque;
• Relatórios de dados de saída.
93
Carteira de pedidos
-O processo inicia-se a partir da informação de “quanto” e “quando” o
cliente deseja consumir;
-O MRP ,então, “explode” essas informações para cada item
componente do produto final.
- Cria-se a carteira de pedidos dos clientes
-Acumula-se os respectivos pedidos
97
MRP – tópicos relevantes
• Estrutura do produto
99
DEFINIÇÃO DOS MODELOS
DE ESTOQUES
100
ESTOQUE MAXIMO
É o resultado da soma de estoque de segurança mais
o lote de compra.
LC = Emax-Es
102
Exemplo:
Emax = ES + LC
Emax = (1.000 : 2) + 1.000
Emax = 500 + 1.000 = 1.500 unidades
103
ESTOQUE DE SEGURANÇA
104
Métodos para calcular o estoque de segurança
Método do Grau de Risco
ES = estoque de segurança
C = Consumo médio no período
K = Coeficiente de grau de atendimento
105
Método do Grau de Risco
Exemplo:
E=CXK
ES = 600 X 0,35
ES = 210 unidades
106
Método com variações de consumo e/ou tempo de
reposição (MVC)
107
Método com variações de consumo e/ou tempo de
reposição (MVC)
Exemplo:
108
ES =(Cm – Cn) + Cm X Ptr – 1º passo os
elementos da fórmula
TR =1 mês = 30 dias
ES = 400 unidades
109
Método com variações de consumo e/ou tempo de
reposição (MVC)
Exemplo:
ES =(Cm – Cn) + 0
ES = (750 – 600) + 0
ES = (150 unidades)
111
Lote Econômico de Compras
Conceito: lote econômico de compras é o equilíbrio econômico
entre o custo de posse (manutenção dos estoques) e o custo de
aquisições (obtenção de material, em determinação das
qualidades a compras).
115
Lote de 6000 unidades
116
Para eliminar o processo exaustivo de múltiplas tentativas de
cálculo do lote econômico, foi desenvolvida a seguinte
formula:
2C x Cp
LEI =
CA
Onde:
LE – Lote económico
C = Quantidade consumida
Cp = Custo do pedido
CA = Custo de armazenagem unitário anual 117
Levando-se em conta o mesmo exemplo:
LE = 2x108.000 x 2.000,00
35,00
12.342.857
LE =
LE = 3.513 unidade
119
A formula para calcular os custos anuais é:
CTA = CMC + CP + CM + CA
Onde:
CP = Custo do pedido
Cm = Custo do manuseio
CA = Custo de armazenagem
120
Proposta do lote econômico.
123
CUSTO DE ARMZENAGEM PARA CONTROLE DA PRODUÇÃO
Custo de edificações
Custo de manutenção
Custo de materiais
Custo de pessoal
124
Custo de pessoal envolvido
Custo de edificações
É o custo correspondente ao aluguel das edificações que
são destinadas à estocagem, seus impostos e seguros.
125
Cálculo para Custo de armazenagem
Esses fatores componentes do custo de
armazenagem são calculados com base nos
estoques médios das matérias-primas e
produtos e nas despesas mensais dos demais
componentes.
126
Os custos podem ser calculados no geral ou por peças:
Por peça
CA = [Q:2] X P X T X i
Custo geral
CA = {[(Q:2)] + Df} T X i
Onde:
CA = [Q:2] x P x T x I
CA = [200:2] x R$ 25,00 x 1 x 0,22
CA = 100 x R$ 25,00 x 0,22
CA = R$ 550,00
129
2º Cálculo do custo de armazenagem de todo o estoque
CA = {[(Q:2)] + Df} T x I
CA = R$ 737.000,00 x 0,22
130
METODO IDEAL DE ESTOQUE
132
A formula utilizada é:
RC = lucro : capital em estoque
RC = L : C
Exemplo 1:
RC = L : C
RC = R$ 65.000,00 = 0,27
R$ 240.000,00
133
Custo de Estoque
Exemplo 2:
RC = L : C
RC = R$ 65.000,00 = 1,86
R$ 35.000,00
RC = 1,86 é um bom retorno de capital.
134
GIRO DE ESTOQUE OU ROTATIVIDADE
Exemplo: 1
R = CV : E
R = R$ 780.000,00 : R$ 240.000,00
R= R$ 780.000,00 /ano (custo das vendas anual)
R$ 240.000,00 (custo dos estoques)
135
Exemplo: 2
R = QV : E
R = 5.250 : 1.250
136
Tempo em semanas T(s) = 52 : 3,25
T(s) = 16 semanas
EXEMPLO:
A peça XY-10 teve no mês passado o seguinte movimento
demonstrado na tabela abaixo. Apresentar o valor atual de
estoque pelo método FIFO.
138
TABELA- PEPS
Entrada Saída Saldo
Data do documento QUNT. V.UNITÁRIO V. TOTAL QUNT.V.UNITÁRIO V. TOTAL Quant. Valor
Total
O3/08 NF-001 200 15,00 3000,00 - - - 200 3000,00
08/08 NF-002 120 16,00 1920,00 - 320 4920,00
10/08 OF-010 - - 150- 15,00 - 2.150,00 170 2670,00
15/08 NF-003 150 20,00 3000,00 - - 320 5670,00
- - -
20/08 OF-011 180
(50) – 15,00- 750,00 270 4920,00
(120)-16,00- 1920,00 150 3000,00
(10) - 20,00- 200,00 140 2800,00
22/08 OF-012 100 - 20,00 –2000,00 40 800,00
139
LIFO (Last in, First out) ou Ueps (Ultimo a Entrar, Primeiro a
Sair).
CUSTO MÉDIO
140
TABELA-UEPS
Data do documento Entrada Saída Saldo
QUNT. V.UNITÁRIO V. TOTAL QUNT. V.UNITÁRIO V. TOTAL Quant. Valor Total
141
TABELA- CUSTO MÉDIO
Data do documento Entrada Saída Saldo
QUNT. V.UNITÁRIO V. TOTAL QUNT.V.UNITÁRIO V. TOTAL Quant. Valor Total
142
TABELA COMPARATIVA ENTRE PEPS/UEPS/CUSTO MÉDIO
VALOR DO
ESTOQUE FINAL 1.700,00 1.200,00 1.468,00
CUSTO DAS
SAÍDAS 7.720,00 8.220,00 7952,00
143
EXERCÍCIO DAS TABELAS PEPS/UEPS
Data do documento Entrada Saída Saldo
QUNT.V.UNIT V. TOTAL QUNT. V.UNIT V. TOT Quant. Valor Total
Total final
144
MODELOS PARA
CONTROLE DE
MATERIAS/PARA
PRODUÇÃO
145
ESTUDO DA CURVA A B C.
O principio da curva ABC, foi elaborado inicialmente, por vilfredo
Pareto na Itália no fim do século (1897).
Itens da classe A
São os itens mais importantes e que devem receber toda atenção no
primeiro momento do estudo. Os dados aqui classificados
correspondem, em média, a 80% do valor monetário total e máximo
20% dos itens estudados.
Itens da classe B
São itens intermediários e que deverão ser tratados logo após as
medidas tomadas sobre os itens da classe A. São os segundos em
importância. Os dados aqui classificados correspondem, em média,
a 15% do valor monetário total do estoque e no máximo 30% dos
itens estudados.
146
Itens da classe C
147
MONTAGEM DA CURVA ABC
3 – Dividir cada valor total de cada item pela somatória total de todos os
itens e colocar a porcentagem obtida em sua respectiva coluna;
148
Exemplo:
PEÇA NOME CUSTO/UNIDAD CONSUMO/MÊS VALOR MENSAL
E-R$
A -1C EIXO-1 20,00 100 2000,00
A- 1B PORCA 0,50 1000 500,00
A-2A PARAFUSO 1,00 100 100,00
A-2B POLIA 10,00 2.000 20.000,00
C-1A ANEL 2,50 1.000 2.500,00
C-1B ANEL LISO 1,50 50 75,00
A-1A CHAVETA 0,50 80 40,00
B-2A MOLA 3,00 5.000 15.000,00
C-1C ARRUELA 0,50 20 10
A-1X EIXO-2 50,00 500 25.000,00
A-1D EIXO-3 5,00 600 3000,00
A-2D PLACA 1,00 1.000 1000,00
A-3B POLIA 8,00 1.000 8.000,00
C-2A ARO 2,20 400 880,00
C-2B ANEL FIXO 1,50 100 150,00
A-2A CHAVE 0,50 100 50,00
B-2A LUVA 3,00 150 450,00
C-2C PINO 0,70 200 140,00
Após levantarmos os dados de estoque iremos ordena-los de acordo com o valor mensal total
de cada item em ordem decrescente de valores conforme tabela. 149
EXEMPLO:
151
EXERCÍCIO DA CURVA ABC
PEÇA NOME CUSTO/UNIDAD CONSUMO/MÊS VALOR MENSAL
E-R$
A -1C EIXO-1 28,00 110
A- 1B PORCA 4,50 1000
A-2A PARAFUSO 1,50 115
A-2B POLIA 15,00 2.000
C-1A ANEL 1,80 1.000
C-1B ANEL LISO 3,50 50
A-1A CHAVETA 1,50 80
B-2A MOLA 3,50 5.000
C-1C ARRUELA 0,75 25
A-1X EIXO-2 58,00 500
A-1D EIXO-3 6,00 650
A-2D PLACA 1,00 1.100
A-3B POLIA 10,00 1.000
C-2A ARO 3,20 470
C-2B ANEL FIXO 1,50 120
A-2A CHAVE 0,50 100
B-2A LUVA 3,00 150
C-2C PINO 3,70 230
152
AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DE ESTOQUE PARA PRODUÇÃO
153
TR – TEMPO DE REPOSIÇÃO
1 – Tempo para elaborar e conformar o pedido junto ao fornecedor
2 – Tempo que o fornecedor leva para processar e entregar o pedido
3 – Tempo para processar a liberação do pedido na empresa
TR = 1+2+3
154
PP - PONTO DE PEDIDO
Pp = (C X TR) + ES
Onde:
PP = Ponto de pedido
C = Consumo normal da peças
TR = Tempo de reposição
ES =Estoque de segurança
155
Exemplo:
PP = (CXTR)+ ES
PP = (2.500 x 1,5) + 400
Pp = 3.750 + 400
PP = 4.150 unidades
156
PLANEJAMENTO E
CONTROLE DA
PRODUÇÃO
PLANEJAMENTO DE CURTO
PRAZO
Análise dos Estabelecimen
objetivos to do
cronograma
Planejamento Elaboração do
do uso do orçamento
tempo
Planejamento Estrutura
dos recursos organizacional
158
PLANEJAMENTO DE CURTO
PRAZO
Análise
dos
objetivos
Identificaç
ão das
atividades
Programaç
ão do
trabalho
Cronogra
ma
159
Etapas da Programação da Produção (parte 1)
160
Etapas da Programação da Produção (parte 2)
OPERAÇÕES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
O1 P1 P2 P3
O2 P1 P2 P3
O3 P1 P3
On
Alocar Carga;
Sequenciamento de Tarefas;
Controlar a Produção
BALANCEAMENTO DE LINHA
162
Balanceamento de Linhas
• A expressão “Balanceamento de Linhas” em uma
indústria significa nivelar em relação a tempos,
uma linha de produção ou montagem, dando a
mesma carga de trabalho, às pessoas ou
máquinas em um fluxo de produção.
Objetivo
Garantia da alta utilização da MO e equipamento
Gargalo
Recurso com capacidade menor do que a demanda
164
BALANCEAMENTO DE LINHAS
165
Balanceamento de Linhas
• FINALIDADES:
• Melhoria da produtividade e da eficiência;
• Aumento da produção com a mesma ou menor
quantidade de pessoas;
• Melhoria do layout;
• Aproveitamento máximo do homem e da
máquina;
• Manutenção de um ritmo cadenciado de trabalho;
Balanceamento de Linhas
BASES PARA CÁLCULOS:
• PECULIARIDADES:
• Predominância de tempos de máquina;
• Menor mobilidade nas alterações do programa
de produção;
Linha de Produção
FATORES QUE AFETAM O BALANCEAMENTO CORRETO
DE UM FLUXO DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL:
• Falta de controle da produção;
• Baixa eficiência e produtividade;
• Dimensionamentos incorretos da carga de mão-de-
obra e da carga de máquina;
• Layout inadequado;
• Fluxo de produção inadequado;
Balanceamento da Linha de Produção
SEQUÊNCIA DE CÁLCULOS :
a) Carga de mão-de-obra:
NP = [ (PPD) X (TTF) ] / (TTP)
SEQUÊNCIA DE CÁLCULOS :
c) Produtividade (Prod):
Prod = [ (PPD) x (TTF) ] / [ (TT - TI) x NP ]
• d) Eficiência (Efic):
Efic = [ (PPD) x (TTF) ] / [ (TT x NP) ]
c) Antes balanceamento:
PROD= (300 x 9,4) / (480 x 8) = 73 %
d) Após balanceamento:
PROD= (300 x 9,4) / (480 x 6) = 98 %
Linha de Montagem
O que caracteriza uma linha de montagem, possibilitando
a análise com relação ao seu balanceamento, é a união de
peças, formando um único produto, em um trabalho
realizado pelo ser humano, com pouca ou nenhuma
interferência da máquina.
Peculiaridades:
• Predominância de tempos de manuais, possibilitando
maior maleabilidade de balanceamento;
• Maior mobilidade nas alterações do programa de
produção;
Balanceamento da Linha de Montagem
SEQUÊNCIA DE CÁLCULOS :
a) Carga de mão-de-obra:
NP = [ (PPD) X (TTM) ] / (TTP)
SEQUÊNCIA DE CÁLCULOS :
b) Tempo Padrão Balanceado (TPB):
TPB = [ (TTM) / (NP) ]
c) Produtividade (Prod):
Prod = [ (PPD) x (TTM) ] / [ (TT - TI) x NP ]
d) Eficiência (Efic):
Efic = [ (PPD) x (TTM) ] / [ (TT x NP) ]
c) Antes balanceamento:
PROD= (400 x 3,0) / (480 x 6) = 41,7 %
d) Após balanceamento:
PROD= (400 x 3,0) / (480 x 3) = 83,3 %
BALANCEAMENTO DE LINHAS
Tempo de ciclo
Intervalo de tempo entre a saída de dois produtos na linha de
produção
184
SEQUENCIAMENTO DA PRODUÇÃO.
Permitir que os produtos tenham a qualidade especificada;
Fazer máquinas e operadores trabalharem com níveis
desejados de produtividade (pode necessitar de estoques);
Reduzir estoques (produtos acabados, matérias primas,
materiais em processo) e custos operacionais;
Manter e melhorar o nível de atendimento aos clientes
(pode haver necessidade de estoque se a demanda for
muito variável);
* Podemos observar que alguns objetivos podem ser
conflitantes.
185
REGRAS DE SEQUENCIAMENTO
Algumas características importantes com relação as regras
empregadas:
Simplicidade: As regras devem ser simples e rápidas de
entender e aplicar;
Transparência: A lógica por trás das regras deve estar clara,
caso contrário o usuário não verá sentido em aplicá-la;
Interatividade: Devem facilitar a comunicação entre os
agentes do processo produtivo.
Gerar prioridades palpáveis: As regras aplicadas devem gerar
prioridades de fácil interpretação.
Facilitar o processo de avaliação: As regras de
seqüenciamento devem promover, simultaneamente à
programação, a avaliação de desempenho de utilização dos
recursos produtivos.
REGRAS DE SEQUENCIAMENTO
• As regras de prioridades tem como objetivos: cumprir as
datas de entrega dos clientes ou da produção à jusante;
minimizar o tempo de fluxo, o estoque em processo e o
tempo ocioso das maquinas e dos recursos humanos.
187
REGRAS DE SEQÜENCIAMENTO
As regras de seqüenciamento podem ser classificadas segundo
várias óticas:
Regras estáticas e regras dinâmicas;
Regras locais versus regras globais;
Regras de prioridades simples, combinação de regras de
prioridades simples, regras com índices ponderados e
regras heurísticas sofisticadas.
191
REGRAS DE SEQÜENCIAMENTO
Regra de Johnson minimiza o leadtime total de um
conjunto de ordens processadas em dois recursos
sucessivos:
Selecionar o menor tempo entre todos os tempos de
processamento da lista de ordens a serem
programadas nas máquinas A e B, no caso de empate
escolha qualquer um;
Se o tempo escolhido for na máquina A, programe
esta ordem no início. Se o tempo escolhido for na
máquina B, programe esta ordem para o final.
Elimine a ordem escolhida da lista de ordens a serem
programadas e retorne ao passo 1 até programar
todas as ordens.
192
REGRAS DE SEQÜENCIAMENTO
Exemplo
• Cinco ordens de fabricação precisam ser estampadas na máquina A e, em
seguida, usinadas na máquina B. Os tempos de processamento (incluindo
os setups), as datas de entrega (em número de horas a partir da
programação) e as prioridades atribuídas a cada ordem são apresentados
na tabela abaixo.
193
PROGRAMAÇÃO PARA SISTEMAS DE
VOLUME INTERMEDIÁRIO
CONCEITO:
São produtos que utilizam a mesma linha (ex.:
bebidas, cigarros, refrigerantes, geladeiras).
Sempre que um novo produto é programado a
linha sofre ajustes e preparações. A alocação de
carga já é pré definida, uma vez que os produtos
utilizam a mesma sequência. O problema é se
definir:
194
TEMPO DE ESGOTAMENTO
Como definir o melhor sequênciamento
de forma a melhorar a produtividade
Uma técnica usada para o sequenciamento das
OP’s (Ordens de Produção) é o tempo de esgotamento
(TE) que é calculado pela relação entre o estoque
disponível e a taxa de consumo (quantidade média
consumida no intervalo de tempo : dia, semana, mês,
etc.).
TE = Ed / Tc
TE representa o tempo em que o produto irá se
esgotar. Quanto menor o TE maior a sua urgência de
produção. Então, a prioridade de produção se dará
com base no menor TE.
195
EXEMPLO DO CÁLCULO DO TE
Suponhamos que uma fábrica de veículos tenha 3.000
unidades em estoque, se a taxa de consumo for de 800
unidades por semana, o tempo de esgotamento será:
196
PROGRAMAÇÃO PARA SISTEMAS DE BAIXO VOLUME (SBV)
OU INTERMITENTE.
Esta Programação é aplicável tanto nas atividades
industriais como na área de serviços.
ATIVIDADES INDUSTRIAIS: Produção realizada de
forma intermitente com muitos produtos, cada qual
com uma sequência própria de operações. Utiliza as
mesmas máquinas para a fabricação de vários
produtos diferenciados.
TE TP DD
AT
TT Prof. Msc.Dias Graça 202
Sequenciamento nos Processos
Repetitivos em Massa
• Admitindo-se que um produto é montado em uma linha que
trabalha 480 minutos por dia (8 horas) a partir de seis
operações sequenciais, com os seguintes tempos unitários:
Operação 1 Operação 2 Operação 3 Operação 4 Operação 5 Operação 6
0,8 min. 1,0 min. 0,5 min. 1,0 min. 0,5 min. 0,7 min.
CP = Capacidade de produção por dia;
TP TP TP = Tempo disponível para a produção por dia;
CP= TC TC = Tempo de ciclo em minutos por unidade;
TC D
D = Demanda esperada por dia.
480 minutos por dia
CPinf erior 106,6 106 unidades por dia
4,5 minutos por unidade
480 minutos por dia
CPsup erior 480 unidades por dia
1,0 minuto por unidade
480 minutos por dia
TC 2,0 minutos por unidade
240 unidades por dia
Sequenciamento nos Processos
Repetitivos em Massa
N minimo
t Nmínimo = Número mínimo de postos de trabalho;
t = Tempo de cada operação.
TC
I eficiencia 1
tempo livre
N TC
I eficiencia 1
2,0 18, 2,0 15, 2,0 1,2 0,75 ou 75%
3 2,0
A Rede PERT/CPM
• Uma rede PERT/CPM é formada por um conjunto interligado de
setas e nós.
• As setas representam as atividades do projeto que consomem
determinados recursos (mão-de-obra, máquinas, etc.) e/ou
tempo, já os nós representam o momento de início e fim das
atividades, os quais são chamados de eventos.
• Os eventos são pontos no tempo que demarcam o projeto e,
diferente das atividades, não consomem recursos nem tempo.
• Os nós são numerados da esquerda para a direita e de cima
para baixo. O nome da atividade aparece em cima da seta e
sua duração em baixo. A direção da seta caracteriza o sentido
de execução da atividade.
205
A rede PERT/CPM
Atividade Dependência Nós Duração
A - 1-2 10
B - 1-3 6 Cada ligação entre
C A 2-4 7
D B 3-4 5 o nó inicial e o final
E B 3-5 9
F CeD 4-6 5 é chamada de
G E 5-6 4 caminho.
2 C 4
7 F
A
10 5
1 D 6
B 5
G
6 4
3 E 5
9
206
A rede PERT/CPM
X L
X W
Y K Fantasma
K Fantasma
Y W
207
Cálculo dos tempos da rede
• Para cada nó ou evento de uma rede que representa um
projeto podemos calcular dois tempos que definirão os
limites no tempo que as atividades que partem deste
evento dispõem para serem iniciadas.
208
Cálculo dos tempos da rede
10 17
10 C 17
2 4
7 F
A
0 10 5 22 Ced
22 o
0 1 D 6
5 Tard
B G
e
6 4
E
3 9 5 15
6
9 18
209
Cálculo dos tempos da rede
• Podemos definir para cada atividade integrante de um
projeto quatro tempos que se referem as datas de início
e término da atividade, quais sejam:
• PDI - Primeira data de início;
• PDT - Primeira data de término;
• UDI - Última data de início;
• UDT - Última data de término.
210
Cálculo dos tempos da rede
• Para cada atividade constante de um projeto podemos
definir quatro tipos de folgas:
• Folga Total (FT) = TD - t
• Folga Livre (FL) = (Cedof - Cedoi) - t
• Folga Dependente (FD) = (Tardef - Tardei) - t
• Folga Independente (FI) = (Cedof - Tardei) -
t)
Atividade t Cedo Tarde FT FL FD FI
i f i f
A 10 0 10 0 10 0 0 0 0
B 6 0 6 0 9 3 0 3 0
C 7 10 17 10 17 0 0 0 0
D 5 6 17 9 17 6 6 3 3
E 9 6 15 9 18 3 0 0 0
F 5 17 22 17 22 0 0 0 0
G 4 15 22 18 22 3 3 0 0
211
Caminho Crítico
• O caminho crítico é a sequência de atividades que possuem folga total
nula (consequentemente as demais folgas também são nulas) e que
determina o tempo total de duração do projeto. As atividades
pertencentes ao caminho crítico são chamadas de atividades críticas,
visto que as mesmas não podem sofrer atrasos, pois caso tal fato
ocorra, o projeto como um todo sofrerá este atraso.
9,83 16,58
9,83 C 16,58 Caminho Crítico
2 4 A-C-F
6,75 F
A
9,83 5,16 21,74 Tempo Esperado
0 21,74
0 1
D 6 21,74
B 5,08
G Variância
5,83 3,83
E (0,25+0,17+0,11)
5,83 3 5 14,99
8,75
9,16 17,91 0,53
213
Prof. Msc.Dias Graça
214
Prof. Msc.Dias Graça
D Operação Operação
7 10
E Operação
4 215
LOTE ECONÔMICO
DE FABRICAÇÃO
216
LOTE ECONÔMICO DE FABRICAÇÃO
C = R$ 12,00/UNID/ANO
MANUT
219
SOLUÇÃO
O LEF SERÁ
2(250) . (8000)
2C PREP D =
LEF =
= 12(50-32)
CM (X-Y) 5
X 0
962 unidades
b) Intervalo entre duas rodadas consecutivas de produção
O número de rodadas de produção por ano é:
962
Duração da rodada = = 19dias
50
221
SOLUÇÃO
d) Custo total anual de estoque:
222
SISTEMA KANBAN
223
O Sistema Kanban
Programação da Produção
OC OF OF OM
Empurrar a produção
Programação da Produção
OM
Puxar a produção
224
Tipos de Cartões Kanban
• O sistema Kanban funciona baseado no uso de
sinalizações para ativar a produção e
movimentação dos itens pela fábrica.
• Estas sinalizações são convencionalmente feitas com
base nos cartões Kanban e nos painéis porta-
kanbans , porém pode utilizar-se de outros meios,
que não cartões, para passar estas informações.
• Os cartões Kanban convencionais são confeccionados
de material durável para suportar o manuseio
decorrente do giro constante entre os estoques do
cliente e do fornecedor do item.
• Cada empresa, ao implantar seu sistema Kanban,
confecciona seus próprios cartões de acordo com
suas necessidades de informações.
225
Cartão Kanban de Produção
• Também chamado de kanban em processo, é empregado para
autorizar a fabricação ou montagem de determinado lote de itens,
tendo sua área de atuação restrita ao centro de trabalho que
executa a atividade produtiva nos itens.
Nome do item
226
Cartão Kanban de Requisição Interna
• Também chamado de cartão kanban de transporte, retirada ou
movimentação, ou simplesmente cartão kanban de requisição,
funciona como uma requisição de materiais, autorizando o fluxo de
itens entre o centro de trabalho produtor e o centro consumidor
dos itens.
Nome do item
Locação no
estoque
capacidade do No. de Tipo de
contenedor emissão contenedor
Centro de trabalho
subseqüente
Locação no
estoque
227
Cartão Kanban de Fornecedor
• Executa as funções de uma ordem de compra convencional, ou
seja, autoriza o fornecedor externo da empresa a fazer uma
entrega de um lote de itens, especificado no cartão, diretamente
ao seu usuário interno, desde que o mesmo tenha consumido o
lote de itens correspondente ao cartão.
228
Painel Porta-Kanban
• O sistema kanban tradicional emprega painéis ou quadros de
sinalização junto aos pontos de armazenagem espalhados pela
produção, com a finalidade de sinalizar o fluxo de movimentação e
consumo dos itens a partir da fixação dos cartões kanban nestes
quadros.
Urgência
Atenção
Condições normais
de operação
229
Outros Tipos de Kanbans
230
Funcionamento do Sistema Kanban
231
Funcionamento do Sistema Kanban
232
Funcionamento do Sistema Kanban
233
Funcionamento do Sistema Kanban
• Regra 4: O número de Kanbans no sistema deve ser
minimizado.
234
Funcionamento do Sistema Kanban
• Regra 5: O sistema Kanban deve adaptar-se a
pequenas flutuações na demanda.
• Esta última regra diz respeito a capacidade do
sistema Kanban absorver pequenas alterações de
curto prazo na demanda sem a necessidade de
intervenção do PCP no sentido de alterar o número
de Kanbans no sistema.
• Enquanto que no sistema tradicional de emissão de
ordens não existe a possibilidade de responder
rapidamente às variações de curto prazo na
demanda, no sistema Kanban, projetado para
trabalhar com pequenos lotes e tempos de ciclo
operacionais balanceados, esta adaptação se dá de
forma simples e natural dentro da lógica de “puxar”
a produção pela demanda do momento.
235
Sistema Kanban com
Dois Cartões
Painel kanban Produção Painel kanban Produção
P1 P2 P3 Pn P1 P2 P3 Pn
P P P P P P
P
P
M Estação de Trabalho P M Estação de Trabalho P
Posto Precedente Posto Subsequente
M P P P P M P P P P
M M
M M
Painel kanban Requisição Painel kanban Requisição
P1 P2 P3 Pn P1 P2 P3 Pn
M M M M M M
236
Sistema Kanban com
Um Cartão
Painel kanban Produção Painel kanban Produção Painel kanban Produção
P1 P2 P3 Pn P1 P2 P3 Pn P1 P2 P3 Pn
P P P P P P P P P
P
P
P P P
Estação de Trabalho Estação de Trabalho
Posto Precedente Posto Subsequente
P P P P P P P P
P
237
Sistema Kanban com Fornecedores
Painel kanban Fornecedores Painel kanban Produção
F F
P1 P2 P3 Pn P1 P2 P3 Pn
F F F P P P
Estação de Trabalho
P
F F
P P P P
F
Supermercado
de
F Matérias-primas
238
Cálculo do Número
de Cartões Kanban
• Pode ser encarada sob dois aspectos: o tamanho do lote do item
para cada contenedor e cartão, e o número total de
contenedores e cartões por item, definindo o nível total de
estoques do item no sistema.
239
Cálculo do Número
de Cartões Kanban
• Estabelecido para cada item o tamanho do lote por contenedor,
pode-se projetar o número total de lotes no sistema.
• A determinação do número de cartões kanban é função do
tempo gasto para a produção e movimentação dos lotes no
sistema produtivo, bem como, da segurança projetada.
D D
N Tprod 1 S Tmov 1 S
Q Q
240
Cálculo do Número
de Cartões Kanban
• Sistema com dois cartões:
D = 500 itens/dia; Q = 20 itens/cartão; S = 0,1 do dia;
Tprod = 0,2 do dia (em função dos custos de setup da máquina, pretendemos fazer
em média 5 preparações por dia para este item);
Tmov = 0,25 do dia (o funcionário responsável pela movimentação dos lotes entre
o produtor e o consumidor está encarregado de fazer 8 viagens por dia);
N = 5,5 + 6,87
N = 6 cartões Kanban de produção + 7 cartões Kanban de movimentação
500 500
N 0,2 1 0,1 0,25 1 0,1
20 20
241
Cálculo do Número
de Cartões Kanban
• Sistema com um cartão:
D = 1500 itens/dia; Q = 10 itens/cartão; S = 0,05 do dia;
Tprod = 0,062 do dia (o produtor emprega entre preparação da máquina e produção de um lote de
10 itens, 30 minutos de um dia de 480 minutos);
Tmov = 0;
1500
N 0,062 1 0,05 9,76 10 Kanbans
10
242
Cálculo do Número
de Cartões Kanban
• kanban com fornecedores:
1200
N 1 1 0,2 36 Kanbans
40
243
Funções Executadas pelo Sistema
Kanban
• Executa as atividades de programação, acompanhamento e controle
da produção, de forma simples e direta:
• As funções de administração dos estoques estão contidas
dentro do próprio sistema de funcionamento do Kanban.
• O sequenciamento do programa de produção segue as regras
de prioridades estabelecidas nos painéis porta -Kanban.
• A emissão das ordens pelo PCP se dá em um único momento.
• A liberação das ordens aos postos de trabalho se dá a nível de
chão-de-fábrica.
• O sistema Kanban permite, de forma simples, o
acompanhamento e controle visual e automático do programa
de produção.
244
Funções Executadas pelo Sistema
Kanban
• Estimula a iniciativa e o sentido de propriedade nos mesmos;
• Facilita os trabalhos dos grupos de melhorias na identificação e eliminação
de problemas;
• Permite a identificação imediata de problemas através da redução planejada
do número de cartões kanban em circulação no sistema;
• Reduz a necessidade de equipamentos de movimentação e acusa
imediatamente problemas de qualidade nos itens;
• Implementa efetivamente os conceitos de organização, simplicidade,
padronização e limpeza nos estoques do sistema produtivo;
• Dispensa a necessidade de inventários periódicos nos estoques;
• Estimula o emprego do conceito de operador polivalente;
• Facilita o cumprimento dos padrões de trabalho.
245
Pré-requisitos do Sistema Kanban
246