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ALISSON ALMEIDA
2018
QUÍMICA DE PETRÓLEO
INTRODUÇÃO A ESTIMULAÇÃO
Estimulação de poços:
1. É um método químico ou mecânico, para incrementar a capacidade de fluxo de um poço.
Elimina os danos de um poço
Estimula um poço, com SKIN > 0.
• Limpeza O fluido do tratamento não é injetado na formação.
• Tratamento matricial Injeta o fluido do tratamento, a baixo da pressão de fratura.
• Fraturamento Injeta o fluido do tratamento, acima da pressão de fratura.
• S > 0Formação com dano
• S = 0Formação sem dano e nem estimulada
• S < 0Formação Estimulada
• Pseudo Skin:
causados pelo tamanho dos tubos ou tubos colapsados, penetração parcial dos disparos
dos canhoneados, zona parcialmente disparada, baixa densidade de disparos etc.
Limpeza de poço:
1. Propósito primário – Restaurar a capacidade de fluxo mediante a remoção de dano que
restringe o fluxo de um fluido no poço puede ser un tratamiento químico e inclusive ácido para
limpar os perfurados com depósitos orgánicos e eliminação das escamas inorgânicas.
2. Métodos – Tratamento químico não reativo (SOLVENTES) e reativos (ÁCIDOS)
Escamas Inorgánicas:
Para superar este problema podemos utilizar ácidos em conjunto com aditivos especiais para
remover incrustações etc. Realizamos básicamente uma estimulação inorgânica em poços
injetores.
1- Super saturação
3- Evaporação
Tipicamente, essas escamas podem ser encontradas em tubulações,
bombas e equipamentos de superfícies.
Precipitação de Ferro
Fe+3 é precipitado como Fe (OH)3 a um pH »2
Fe+2 é precipitado como Fe (OH)2 a um pH »7
Qual é o pH do ácido recuperado? O ácido curado tem um pH> 6
Necessidade de controle de ferro férrico (Fe3+) para evitar precipitados de Fe (OH) 3 Hidróxido
Férrico. Precipitação de Ferro
Os componentes de ferro não podem precipitar até que o ácido seja usado até um nível de pH crítico.
Na ausência de H2S, o ferro irá precipitar como Fe (OH)3 (hidróxido férrico) a partir de Fe (OH)2
(hidróxido ferroso). Se o ferro dissolvido estiver no estado de Fe (III) ou óxido de ferro, quando o pH
subir para aproximadamente 2, a precipitação do hidróxido férrico começará. Se o ferro dissolvido
estiver no estado de Fe (II) ou estado de oxidação ferroso, a precipitação não começará até que o pH
não atinja 7. Nos reservatórios de carbonato, o dióxido de carbono mantém o pH do ácido gasto
aproximadamente 5,5, A precipitação do hidróxido ferroso não é um problema.
Depósitos Orgânicos
• Hidrocarbonetos alifáticos saturados com cadeias
lineares ou ramificadas. C20H42 a C60H122
• As parafinas são separadas do petróleo bruto
quando a temperatura do óleo cai abaixo do ponto
de turvação.
É depositado na matriz crítica, tubular, perfurações e
equipamentos de superfície.
É depositado como um sólido ou semi-sólido.
Acidificação de matriz
1-Técnica de estimulação, usada para remoção de dano e/ou
aumento da permeabilidade;
1- Inibidor de corrosão
Ataque de ácido clorídrico ao ferro
Reação básica:
Fe + 2HCl Fe++ + H2 + 2Cl-
Na oxidação : Fe Fe++ + 2e- ánodo
Na redução : 2H+ + 2e- H2 cátodo
H + Cl - H+ - H +
- H + Fe++
Cl Cl
Cl - H2 H+ Cl - H + Cl -
e- e- e- e-
CÁTODO ÁNODO
1- Inibidor de corrosão
Ataque de ácido clorídrico ao ferro
Reação básica:
Fe + 2HCl Fe++ + H2 + 2Cl-
Na oxidação : Fe Fe++ + 2e- ánodo
Na redução : 2H+ + 2e- H2 cátodo
H + Cl - H+ - H +
- H + Fe++
Cl Cl
Cl - H2 H+ Cl - H + Cl -
e- e- e- e-
CÁTODO ÁNODO
Quando uma superfície de metal entra em contato com o ácido clorídrico, ocorre a reação
demonstrada acima.
1- Inibidor de corrosão
Ataque de ácido clorídrico ao ferro
Reação básica:
Fe + 2HCl Fe++ + H2 + 2Cl-
Na oxidação : Fe Fe++ + 2e- ánodo
Na redução : 2H+ + 2e- H2 cátodo
H + Cl - H+ - H +
- H + Fe++
Cl Cl
Cl - H2 H+ Cl - H + Cl -
e- e- e- e-
CÁTODO ÁNODO
1- Inibidor de corrosão
Ataque de ácido clorídrico ao ferro
H + Cl - H+ - H +
- H +
Fe++
Cl Cl
Cl - H2 H+ Cl - H + Cl -
e- e- e- e-
CÁTODO ÁNODO
Esta é uma reação relativamente rápida, tornando-se ainda mais rápida à medida que a temperatura
e / ou a concentração de ácido aumentam. Então, se um inibidor de corrosão não for colocado no
ácido, os tubulares no fundo do poço podem se dissolver. Isso pode resultar em um tratamento
muito antieconômico. A superfície de qualquer metal é um composto de eletrodos, com curto-
circuito ao longo do corpo do metal. Se o metal permanecer seco, nenhuma corrente local ou
corrosão será observada. No entanto, se o metal for exposto a sais aquosos, soluções alcalinas ou
ácidas, as células de ação local são colocadas em operação, causando a conversão química do metal
em produtos corrosivos.
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QUÍMICA DE PETRÓLEO
ADITIVOS PARA COMPATIBILIDADE DA FORMAÇÃO
1- Inibidor de corrosão
Ataque de ácido clorídrico ao ferro
H + Cl - H+ - H +
- H +
Fe++
Cl Cl
Cl - H2 H+ Cl - H + Cl -
e- e- e- e-
CÁTODO ÁNODO
Embora a formação de uma camada de gás hidrogênio no cátodo pareça uma barreira razoável para
interromper a corrosão, esse fenômeno não ocorre em temperaturas e pressões de fundo (se alguma
pequena quantidade de hidrogênio gasoso for formada, ela será solubilizada) . Além disso, o
hidrogênio migra facilmente para a estrutura de aço e pode causar a quebra do hidrogênio.
Para ser eficaz, um inibidor de corrosão deve reduzir a taxa de reação dos sítios anódico e catódico. Os
primeiros inibidores baseados em arsênico foram atraídos para o cátodo. Estes inibidores eram muito
tóxicos e a concentração máxima utilizável de HCL era inferior a 17%.
Mecanismo de inibição
H + Fe++ H+ H+ ++
Fe
H +
e- e- e-
Barreira em uma superfície anódica (+). Barreira em uma superfície catódica (-).
Nos sítios aniônicos, os elétrons das moléculas inibidoras aniônicas se ligam a si mesmos e formam
um filme nos locais anódicos.
Nos locais catódicos, os elétrons do inibidor catódico estão ligados a si mesmos e formam um filme
nos locais do cátodo.
Ambas as articulações interferem com as reações eletroquímicas que causam a corrosão do metal.
A película protetora é o resultado de um equilíbrio entre as reações de adsorção e liberação.
Para conseguir esses filmes, precisamos de dois tipos diferentes de moléculas (aniônica e catódica).
Portanto, a maioria dos inibidores de corrosão é uma mistura de vários produtos químicos para
proteger os sítios aniônicos e catódicos.
Mecanismo de inibição
H + Fe++ H+ H+ ++
Fe
H +
e- e- e-
Barreira em uma superfície anódica (+). Barreira em uma superfície catódica (-).
Quebra pelo hidrogênio:
A quebra do hidrogênio resulta da reação catódica, na qual os íons de hidrogênio são reduzidos a
hidrogênio elementar. O hidrogênio elementar resulta de operações de acidificação. O hidrogênio
elementar adsorvido por um metal pode reduzir a ductilidade a ponto de o metal se tornar frágil. A
Figura mostra o efeito do teor de hidrogênio e da resistência à tração na perda de ductilidade do
aço. Os tipos de tubos N80, P110 e Q125 tendem a se tornar mais frágeis devido à acidificação.
Consequentemente, a seleção do inibidor deve levar isso em consideração.
2- Surfactantes
Um agente ativo de superfície ou surfactante é o material que, em baixas concentrações, é
adsorvido na interface entre duas substâncias imiscíveis. O surfactante fica envolto na interface e
reduz a quantidade de energia necessária para expandi-lo.
Em acidificação:
Eles são usados para quebrar emulsões indesejáveis, reduzir a tensão superficial e / ou interfacial,
alterar a molhabilidade, acelerar a limpeza, dispersar os aditivos e evitar o “sludge” (lodo).
Em Fraturamento:
Promover a formação de bolhas estáveis em espumas, atua para romper a emulsão por adsorção na
rocha, Promover a limpeza da fratura, condicionando as formações e reduzindo a tensão interfacial /
superficial.
Tipos de Surfactantes
Eles podem ser classificados de acordo com a carga iônica da parte solúvel aquosa de suas
moléculas:
Não iônico (eletricamente neutro)
-Forte molhabilidade à água, baixa tensão superficial, de 20-25 dine/cm.
Catiônico (carga positiva)
Hydrophobic (Lipophillic)
-Molhabilidade à água.
Hydrophilic
M+ - Anionic
Amfotérico:
(pH) +- Amphoteric
Tipos de Surfactantes
O uso de surfactantes requer a seleção adequada de uma molécula apropriada. A seleção
inadequada pode levar a resultados contrários aos desejados.
• Algumas bases para um bom surfactante:
Molhabilidade
q = 90o
Oil
sos qc Water q ws
Superficie de la roca
qc
1 1
Kro
Kro Krw
Krw
0
0 Swc 1-Sor1
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QUÍMICA DE PETRÓLEO
ADITIVOS PARA COMPATIBILIDADE DA FORMAÇÃO
Sludge e Asfaltenos
• pH
+Ca
+
• Cations
Multi-valentes +
+Fe
+
• Solventes
Fe+
pobres +
Solvente Mútuo
Aumentar a miscibilidade:
Reduz a tensão superficial ou interfacial.
Grupos Éter e Álcool.
Penetra mais profundamente que os surfactantes
Não iônico Interação com a formação
Formação molhada por água
direção do fluxo
3- Estabilizadores de argilas
Para evitar o inchaço e migração de argilas
As argilas são minerais de aluminossilicato com
diâmetros de aproximadamente 2 mícrons.
Tipos de argilas:
Migratório: Caulinita, Illita, Clorite,
Inchaveis: Smectite e camadas misturadas de argilas.
Fluidos incompatíveis introduzidos na formação podem causar inchaço e migração de finos das argilas.
O inchaço e a migração de argilas bloqueiam os poros, reduzindo a permeabilidade, razão pela qual
isso precisa ser controlado.
1- Crosslinkers ou Reticuladores
Reticulação é uma reação química que se liga às cadeias poliméricas, os reticuladores mais
usados em fluido de faturamento são os Boratos, Zirconatos, Titanatos e Aluminatos.
Os fluidos de fratura reticulados se dividem em duas categorias distintas: géis com ligações cruzadas
reversíveis e géis com ligações cruzadas irreversíveis. Ambos os tipos de gel podem parecer
igualmente "sólidos" ou "líquidos", mas a reversibilidade dos locais de reticulação faz profundas
diferenças entre as propriedades de fluxo e as microestruturas dos géis. Cisalhamento afeta a
reologia de géis reversíveis e irreversíveis de forma diferente.
ZIRCONATOS
TITANATOS
BORATOS
0 2 4 6 8 10 12 14
pH
CH2OH CH2OH
CH2OH O O
O HO H H HO H H
HO H H
OH H OH H
OH H H H
H
H HO H HO
H HO
O O
O
CH2 CH2OH CH2
CH2 CH2OH
CH2OH O O O
O O H H
O H H H H
H H H H
H H O O OHHO O OHHO
O OHHO O OH HO OH HO H
O OHHO H H
H H
H H H
H H H H
H H H H H H
Cadeia
Principal
n
Manose
Guar é um polímero de cadeia longa composto por açúcares de manose e galactose, com grupos
hidroxilo no esqueleto da manose.
viscosidade O
OH OH
alta no fluido O OH OH O
O
O
CH2 CH2OH
OH
O
OH M
O OH
CH2OH
0.6
0.4
0.2
fratura
High Damage
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
Redução fracionária da porosidade
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Quanto da fratura podemos limpar?
Filter Cake
Polymer
Proppant 0 20 40 60 80 100 12
Trapped
Suspended 0
in Prop Tiempo (h)
in Fluid
OH
CH2 OH
M
H O
H
H
HO
OH
H O
H H
CH2 OH OH OH
O O
O
HO
O O
HO
H H
H H H H
Breaker M = Crosslinker (metals)
M M
O
O O
O S O S O Guar O S O
>125 F
O O - [O]
O
Persulfato Sulfato
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3- Bactericidas/Biocidas
As bactérias ferro oxidantes: Bactérias aeróbicas que convertem ferro do estado ferroso (Fe + 2)
para a férrico (Fe + 3) e produz hidróxido férrico Fe (OH) 3, que é altamente insolúvel um
subproduto que vai danificar a formação.
As bactérias redutoras de sulfato: A bactéria anaeróbia comum, que pode converter sulfito ou
sulfato presente, em sulfureto de hidrogénio (H2S). Este subproduto, combinado com o ferro, pode
formar sulfeto de ferro, em escala muito difícil de remover. SRB ocorrem naturalmente em águas
superficiais, incluindo a água do mar. As bactérias podem conduzir à acumulação de corrosão de
aço, e a formação de H2S aumenta a corrosividade da água, ASSIM a possibilidade de aumentar o
sulfureto de hidrogénio