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Transmissíveis
Gonorreia, Clamídia e HPV
IST 1
Componentes:
• Áila Gonçalves
• Gabriela Alves
• Iago Almeida
• Leticia Aguiar
• Maria Edna
IST 2
Gonorreia
IST 3
Gonorreia
• Introdução
• A gonorreia é doença infecciosa do trato urogenital, bacteriana,
transmitida quase que exclusivamente por contato sexual ou
perinatal.
• FONTE: Gonorreia. Gerson Oliveira Penna. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 33(5):451-464, set-out, 2000
Gonorreia
• Agente Etiológico
• A Neisseria gonorrhoeae é um diplococo Gram-
negativo, não flagelado, não formador de
esporos, encapsulado, anaeróbio facultativo,
com diâmetro entre 0,6 a 1,06µ.
• Na bacterioscopia
• Estruturas reniformes justapostas
• Quase sempre agrupadas em massa no espaço extra
celular e/ou citoplasma.
• Apresenta cerca de 10 espécies patogênicas ao
homem
• Não tolera redução de umidade
• Possui três camadas distintas FONTE: Google Imagens
• FONTE: Gonorreia. Gerson Oliveira Penna. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 33(5):451-464, set-out, 2000
Gonorreia
• Epidemiologia
• Há influência de fatores socioeconômicos
• Existem subgrupos populacionais mais vulneráveis.
• Estima-se uma prevalência de:
– 1,4% na população de 15 a 49 anos
– 1,6% em homens
– 2,0% em mulheres
– 1,9% em adolescentes atendidas no PSF
• FONTE: http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/Diretrizes_Nacionais_de_Controle_de_IST.pdf
• FONTE: http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/Diretrizes_Nacionais_de_Controle_de_IST.pdf
Patologia
Pilli
e
Proteína
Opa
Descamação
Infecção N. Resposta Microabscessos
gonorreae Exsudato
Epitélio Polimorfo-
colunar nucleares
IST 8
Manifestações clínicas
• Uretrite aguda
• Corrimento uretral
• Inicialmente mucoide e depois purulento
• Disúria
• Complicações
• Epididimite aguda
• Edema peniano, balanopostite, cowperite, litrite, prostatite e orquite
• Quadros sistêmicos, caracterizando a gonococcemia
IST 9
Diagnóstico
• Diagnóstico laboratorial:
• Identificação da N. gonorrhoeae em um local infectado.
• Método diagnóstico padrão : cultura
• Outros testes:
• Mostram-se inferiores
• Podem ser úteis quando o isolamento não é prático
• PCR
• Sensibilidade comparável ou até mesmo superior a cultura
• Experiência clínica revela-se limitada
IST 10
Tratamento
• Recomenda-se como terapia inicial um dos quatro esquemas
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Clamídia
• Familia Chlamydiaceae→ parasitas intracelulares obrigatórios
• Microorganismos encontrados em várias espécies animais
• Infecção sexualmente transmissível
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Agente Etiológico
• Clamydia psittaci
• Clamydia trachomatis
• Maior causa de ISTs em adolescentes e adultos jovens
• Principal agente causador de doenças do trato urogenital em ambos
os sexos
• Principal causa da Síndrome de Uretrite não gonocóccica
• Associada com quadros de DIP
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Epidemiologia
• OMS: mais de 90 milhões de casos novos de infecções por
clamídia em todo o mundo
• 4 milhões ocorrem nos Estados Unidos→custo de mais de US$ 2,4
bilhões por ano
• Prevalência entre adolescentes e adultos jovens sexualmente
ativos com idade entre 14 e 24 anos é quase 3x > que a
prevalência entre aqueles com idade entre 25 e 39 anos
• Coordenação Nacional de DST/AIDS
• Brasil : 2 milhões de novos casos ocorrem anualmente
• Incidência de 3,5% no sexo feminino e 2,32% no sexo masculino
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Patologia
• Transmissão durante a relação sexual
• Infecção assintomática ou sintomática (10–40%) →sem tratamento
→propagação para trato genital
• Fatores de risco
• Idade inferior a 20 anos*
• Múltiplos parceiros sexuais
• Não uso de preservativo
• Inicio precoce da atividade sexual
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Sinais e Sintomas
• Ausência de sinais e sintomas
• 7 a 21 dias de incubação
• Disúria
• Saída de corrimento purulento pela uretra
• Dor nos testículos
• Edema escrotal
• Proctite
IST 17
Diagnóstico
• Cultura
• Padrão ouro
• Swab uretral
• Testes de amplificação
• Imunofluorescência direta
• Enzimaimunoensaio
• Pesquisa de anticorpos
IST 18
Tratamento
• Doença não-complicada ou do trato genital baixo
• Azitromicina 1 g, VO, em dose única
• Doxiciclina 100 mg, VO, de 12/12 horas ou 200 mg, uma vez ao dia,
durante sete dias.
• Doença complicada do trato genital superior
• Doxiciclina 100 mg, VO de 12/12 horas ou 200 mg, uma vez ao dia,
durante 14 dias.
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HPV
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HPV
• Papilomavírus Humano
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Manifestações Clínicas
• A infecção pode se manifestar de duas formas:
Clínica Subclínica
Condilomas acuminados
Homens: pênis, bolsa escrotal, região
pubiana, perianal, ânus, boca e
garganta Não visíveis a olho nu
Não apresentam nenhum sintoma ou
sinal
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Diagnóstico
• Verrugas ano-genitais:
• Exame clínico
• Lesões subclínicas:
• Exames laboratoriais
• Peniscopia
• Anuscopia
IST 23
Tratamento
• Eletrocauterização
IST 24
Vacinação
IST 25
Vacinação
IST 26
Referências Bibliográficas
• HPV e Câncer – perguntas mais frequentes. Instituto Nacional de Câncer José Alencar
Gomes da Silva.
• Ministério da Saúde convoca 10 milhões de adolescentes para vacinação de HPV e
meningite. Ministério da Saúde. Março, 2018.
• MARQUES, Carlos AS; MENEZES, Maria Luiza B. Infecção genital por Chlamydia
trachomatis e esterilidade. DST-J Bras Doenças Sex Transm, v. 17, n. 1, p. 66-70, 2005.
• MENDONÇA, Carolina Rodrigues de; CIRQUEIRA, Magno Belém; AMARAL,
Waldemar Naves do. Infecção por Chlamydia trachomatis e anticorpos contra proteína
de choque térmico 60 (HPS60) associados a fator de infertilidade tubária. Femina, v.
40, n. 1, 2012.
• BORGES, João Bosco Ramos et al. Prevalência de infecção por Chlamydia
trachomatis em mulheres assistidas no ambulatório de patologia do trato genital
inferior da Faculdade de Medicina de Jundiaí, Brasil. Einstein (16794508), v. 9, n. 3,
2011.
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Referências Bibliográficas
• SEADI, Claudete Farina et al. Diagnóstico laboratorial da infecção pela Chlamydia
trachomatis: vantagens e desvantagens das técnicas. J Bras Patol Med Lab, v. 38, n. 2,
p. 125-33, 2002.
• MICHELON, João et al. Diagnóstico da infecção urogenital por Chlamydia trachomatis.
Scientia Medica, Porto Alegre: PUCRS, v. 15, n. 2, abr./jun. 2005.
• http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/Diretrizes_Nacionais_de_Controle_de_IST.pd
f
• Gonorreia. Gerson Oliveira Penna. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
33(5):451-464, set-out, 2000
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