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Introdução e histórico

Prof. Alcimar Roberto Kowalski

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Histórico

 Produção Artesanal - Forma de produção organizada


através dos artesãos que estabeleciam prazos de entrega
e prioridades, atendendo especificações preestabelecidas
e fixando preços para suas encomendas.

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Histórico

 Revolução Industrial- A descoberta da máquina a vapor


em 1764 por James Watt, inicia-se o processo de
substituição da força humana pela força da máquina.

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Histórico
 A Essa revolução no modo de fabricação trouxe:
• Padronização dos produtos;
• Padronização dos processos de fabricação;
• Treinamento e habilitação da mão-de-obra direta;
• Criação e desenvolvimento dos quadros gerenciais e
de supervisão;
• Desenvolvimento de técnicas de planejamento e
controle da produção;
• Desenvolvimento de técnicas de planejamento e
controle financeiro;
• Desenvolvimento de técnicas de vendas.
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Histórico
 Em 1801, Eli Whitney apresentou o conceito de
padronização de peças, onde ele escolhia ao acaso as
peças para montar um rifle e dispará-lo.
 As Técnicas de Administração que se tornaram
populares durante a maior parte do século XX,
entretanto, nasceram ou se desenvolveram nos EUA;
 De lá para cá as técnicas e instrumentos de gestão da
produção se difundiram por inúmeros países.

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Taylor

 No início do Século XX um engenheiro chamado


“Frederick Taylor”, introduziu o conceito da
aplicação de racionalidade e métodos científicos à
administração do trabalho nas fábricas, sendo
conhecida como “Administração Científica”.

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Taylor

 A essência da filosofia de Taylor era que leis científicas


governam o quanto um trabalhador pode produzir por
dia, e que é função da administração descobrir e usar
estas leis na operação de sistemas produtivos (e a
função do trabalhador é de executar ao desejo do
administrador sem questioná-lo).

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Taylor

 Os principais mecanismos de Taylor foram: Estudos de


tempos e plano de incentivos;

 As idéias de Taylor foram amplamente aceitas no Japão


contemporâneo, e até hoje há um forte legado ao
taylorismo nas abordagens Japonesas à gestão da
manufatura.

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Taylorismo

 Taylorismo (Administração Científica)- Surgiu no


fim do século XIX nos Estados Unidos através da
sistematização do conceito de produtividade, isto é,
a procura incessante por melhores métodos de
trabalho e processos de produção, com o objetivo
de se obter melhoria da produtividade com o menor
custo possível.

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Produtividade
Medida quantitativa do que foi
produzido, como quantidade ou
valor das receitas provenientes da
venda dos produtos e/ou serviços
finais.

Produtividade = Medida do Output


Medida do Input

Medida quantitativa dos insumos,


como quantidade ou valor das
matérias-primas, mão-de-obra,
energia elétrica, capital,
instalações prediais etc.

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Linha de montagem

 Henry Ford (1910) cria a produção em série,


revolucionando os métodos e processos
produtivos. Surge o conceito de produção em
massa, caracterizada por grandes volumes de
produtos padronizados. A busca da melhoria da
produtividade por meio de novas técnicas originou
o têrmo engenharia industrial.

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Fordismo

 Novos conceitos foram introduzidos:

 Linha de montagem;  Balanceamento/ linha;


 Posto de trabalho;  Produtos em processo;
 Estoque Intermediário;  Motivação;
 Monotonia do trabalho;  Sindicatos;
 Arranjo físico;  Manutenção preventiva;

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Modelo pós Fordista

 A partir de meados da década de 60, surgiram novas


técnicas produtivas, que vieram a caracterizar a
denominada produção enxuta que introduziu, os
conceitos:

 Just-in-time,  Desdobramento função qualidade;


 Engenharia simultânea;  Comakership,
 Tecnologia de grupo;  Sistemas flexíveis de manufatura;
 Consórcio modular;  Manufatura integrada p/ comp.;
 Células de produção;  Benchmarking

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MODELO FORDISTA
 Mercado consumidor em expansão demandando grande quantidade
de produtos.
 Inflexibilidade na produção para suprir a alta demanda do mercado,
oferecendo pouca variedade de produtos (massificação da produção).
 Redução do esforço humano na montagem dos produtos, através de
trabalhadores que exerciam tarefas simplificadas, bem definidas e
distribuídas.
 Intercambialidade das partes e simplicidade de montagem, o que
posteriormente possibilitou a linha de montagem. Nesta época não
havia preocupação com a quantidade de material em estoque.
 A Produção de produtos em larga escala para atender um mercado de
alta demanda, permitiu ao fabricante impor o produto que deveria ser
consumido.
 Produção verticalizada, para atender os prazos de entrega dos
produtos.
 Sistema Hierarquizado Mecanicista, com decisões centralizadas na
cúpula da empresa.
 O aumento do volume produzido permitia a redução proporcional do
custo, o que deixava a empresa na situação de liderança.

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MODELO TOYOTA (PRODUÇÃO ENXUTA)
 Contexto histórico onde havia pouco mercado, o que ocasionava pouca
demanda por produtos variados.
 Flexibilidade na produção, através de linhas de produtos diversificada e
baixa escala de produção.
 Multifuncionalidade do trabalhador (flexibilidade), baseada na escassez
momentânea de mão-de-obra (racionalização do trabalho, apoiado no
maior rendimento possível).
 Emprego da técnica do Kanban, contava com um sistema de
informações rudimentar, para otimização da produção. O que acarretava
baixo nível de estoque, reduzindo custos através da produção do
mínimo necessário, no tempo certo (just-in-time).
 Lógica inversa ao Fordismo, onde o consumidor impõe ao fabricante o
produto que ele quer comprar, o que possibilita a customização dos
produtos.
 Inicialmente compraram tecnologia dos EUA, e em seguida aprenderam
com o mercado através do feedback, o que gerou uma espiral de
melhoria contínua com um ciclo de: P&D, inovações, criação de
mercado, domínio do mercado e novo aprendizado com o mercado.
 Sistemas Orgânicos (integração entre Gerentes e Operadores) o que
permitia o fim da estrutura rígida hierarquizada.
 Manutenção da Liderança e posição de vanguarda.

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Objetivos da Administração
da Produção

 Gestão eficaz das atividades de curto, médio e


longo prazos na transformação de insumos
(matérias-primas), em produtos acabados e/ou
serviços.
 A função produção - É o conjunto de atividades
que levam à transformação de um bem tangível
em um outro com maior utilidade.

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Modelo de Transformação

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Funções Centrais e de Apoio

Funções
Principais

Funções
de Suporte

Modelo segundo Slack


et al, 2002
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 Recursos transformados
São os recursos que são tratados, transformados ou
convertidos de alguma forma.
 Materiais;

 informações;

 consumidores

Ex: Pacientes, farinha de trigo, notícias.

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 Recursos transformadores
São os recursos que agem sobre os recursos
transformados.
 Instalações – prédios, equipamentos, terreno e
tecnologia do processo de produção
 Funcionários – Todas pessoas, de todos os níveis,

envolvidas no processo de produção.

Ex: estetoscópio, batedeira, impressora

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 É diretamente relacionado com a natureza dos
recursos de input transformados.
• Processamento de materiais
 Propriedades físicas
 Propriedades de localização
 Propriedades de posse
 Propriedade de estoque ou acomodação

Ex: operações de manufatura, mineração, serviços


postais, operações de varejo, armazéns, distribuidoras...
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 Processamento de informações
 Propriedades informativas
 Propriedades de localização
 Propriedades de posse
 Propriedade de estoque ou acomodação

Ex: telecomunicações, empresas de pesquisa de


mercado, arquivos, bibliotecas...

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 Processamento de consumidores
 Propriedades físicas
 Propriedades de localização
 Propriedades fisiológicas
 Propriedades psicológicas
 Propriedade de estoque ou acomodação

Ex: cabeleireiros, cirurgiões plásticos, táxis, hospitais,


teatros, parques, faculdades, hotéis...

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Os outputs e o propósito do processo de transformação
são bens físicos e/ou serviços, e estes, geralmente, são
vistos como diferentes em vários sentidos.

Tangibilidade Estocabilidade
Transportabilidade Simultaneidade
Contato com o consumidor Qualidade

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 A maioria das operações produz tanto produtos
como serviços.

Bens Puros Serviços Puros


Tangíveis Intangíveis
Podem ser estocados Não podem ser estocados
A produção precede o consumo Produção e consumo simultâneos
Baixo nível de contato Alto nível de contato
Qualidade evidente Qualidade percebida

Produção de Petróleo Clínica Psicoterápica

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