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Fatores de Produção das Plantas Forrageiras

Professora: Elaine Cristina Teixeira


O que determina o comportamento de uma planta?

• Fatores Fisiológicos

• Fatores Ecológicos

• Fatores Genéticos
1. Fatores Fisiológicos

• O manejo de pastagens está estreitamente


relacionado com a fisiologia e estrutura das plantas
forrageiras.

• As plantas verdes transformam a energia luminosa


em energia química sob a forma de compostos
orgânicos (fotossíntese) através da clorofila.
1. Fatores Fisiológicos

• A fotossíntese consiste em 2 processos acoplados.

– Fotoquímico: compreende a absorção de luz e o


transporte de elétrons.

– Bioquímico: captação do CO2 e a formação de


compostos que encadeiam os átomos de C e retêm a
energia absorvida a partir da luz nas ligações
químicas das moléculas formadas.
O que acontece dentro da célula?
1. Fatores Fisiológicos
• O CO2 penetra na célula vegetal (mesófilo) através dos
estômatos, sendo, portanto, essencial que estes
estejam abertos.
– Quando os estômatos estão abertos entra CO2, mas
tbm sai ÁGUA!
• Via C3 : usa o CO2 para formar CHOs  precisa deixar o
CO2 entrar = abre estômatos!!
• Via C4: aumento espetacular na concentração de CO2
portanto precisa “abrir” menos vezes os estômatos.
1. Fatores Fisiológicos
• Como um dos grandes problemas das plantas é a perda
de água pelos estômatos quando estes estão abertos
para permitir a entrada do CO2, o mecanismo C4, ao
aumentar em dez vezes a concentração deste gás nas
células da bainha vascular, acaba evitando a perda de
água, pois o aproveitamento do CO2 é muito melhor do
que em plantas C3.
Afinal, quem são as plantas C3 ou C4???
• Plantas C3  leguminosas (feijão, soja, leucena)

• Planta C4  gramíneas (capins, cana-de-açucar)


1. Fatores Fisiológicos

• Dentre os fatores essenciais responsáveis pela


recuperação das plantas forrageiras:
– Teores de CHO
– Área foliar disponível (ou remanescentes)
– Sobrevivência de meristemas apicais
– Existência de gemas basilares aptas ao tempo de
corte.
1.1. Crescimento
• Crescimento inicial  lento (utilizando de suas
reservas)
• A medida que aumenta a folhagem, portanto
aumento as células clorofiladas, aumentam
rapidamente o crescimento até um máximo.
• Ao atingir o estádio de maturação ocorre o
decréscimo, o crescimento diminui até cessar
de todo.
• Processo de senescência (envelhecimento)
• O conhecimento da fisiologia das plantas
forrageiras é de fundamental importância para
a adoção do manejo correto.

• A capacidade de recuperação das pastagens é um fator


intrisecamente relacionada ao uso da mesma pelo gado.
• Para avaliá-la pode ser adotado conceitos e aplicado
recursos tais como:

– R.A.F. = capacidade de produção (crescimento) da planta na parte áerea


– I.A.F = capacidade de produção (crescimento) da planta como um todo
• R.A.F. = Área foliar
Peso total das plantas

– Qto > a R.A.F., maior seria o desenvolvimento, se ñ


houver fatores limitantes.
• I.A.F. = Área foliar
Área de solo ocupada pela planta

– O ideal seria permitir a pastagem atingir um alto I.A.F. (6 a 8)


e depois mantê-lo.
– Acima desse índice o crescimento seria constante.
– Porém o valor ideal desse, varia conforme clima, espécies,
estação do ano, manejo….

• Exemplo: Umidade = fator limitante, objetivo seria manter área foliar por
planta, em vez de unidade por área de solo
Área foliar pode ser dada pela expressão:

• A=Pxa
p

Onde:
A = área total a conhecer;
P = Peso total da folhagem;
a = área total das secções;
p = peso das secções
1.2. Substâncias de Reserva da Planta
• São substâncias armazenadas pela planta (em
certos períodos críticos);
– Fonte de energia e material estrutural

• Funções das reservas orgânicas:


– Respiração durante períodos de dormência
(sobrevivência a veranicos ou invernos)
– Início da rebrota
– Rebrota após o corte
1.2.1. Principais reservas e locais de
armazenamento

• Gramíneas  na base do colmo e raízes

• Leguminosas  raízes, estolões

• Como acontece como uma planta de crescimento cespitoso???


Variações das reservas durante o ano

Outono: começa a
Inverno: cai a quantidade
decrescer
de reservas
novamente.

Verão: reservas
Primavera: 1º
crescem rapidamente
desenvolvimento foliar
chegando ao máximo
1.1.2. Ponto de Crescimento
• Os perfilhos e as ramificações  surgem nos pontos de
crescimento

• Ponto de crescimento  zona de intensa atividade


meristemática

• Meristema: divisões celular  desenvolvimento morfológico

• Funções:

– Fornecer células p/ todo processo de desenvolvimento

– Produtor e distribuidor de substâncias hormonais


1.1.2. Ponto de Crescimento

• Algumas gramíneas e leguminosas forrageiras podem produzir


grande quantidade de vegetação, porque apresentam muitos
pontos de crescimento, em diferentes níveis, porém esses
pontos de crescimento elevam-se rapidamente e, são
prontamente removidos pelo pastoreio.

• A influência da intensidade de pastoreio ou frequência de corte,


está intimamente relacionada com essas características de
velocidade de elevação do ponto de crescimento.
2. Fatores Ecológicos
• Conforme a sua estrutura, exigências nutricionais e
hídricas, exigências por luz, dentre outras, reconhece-se
que as plantas forrageiras adaptam-se às diversas
condições edafoclimáticas.

• Numa determinada área geográfica, apresentando


variações de solo e clima, deve ser dividida em regiões
(mais homogêneas) possível, para a implantação de
pastagens

• Normas mínimas de adeqação de manter combinação que


propiciem tanto ganhos biológicos e econômicos
2.1. Fator Luz
 Luz para obtenção da energia necessária a fotossíntese.
 Luz influi no crescimento da parte aérea e tbm no
crescimento da raiz.
 Plantas mais eficientes na competição pela luz, o são
também para outras necessidades (+ competitivas na
absorção de água e nutrientes).
 Manejo das pastagens: > qtidade de semente na
semeadura, boa preparação do solo, pastoreio leve
(proporcionando as plantas forrageiras > interceptação
de luz  abafando as invasoras)
2.2. Intensidade Luminosa
• Depende  ângulo formado pelos raios luminosos
incidentes e a superfície de incidência.
• Pastos situados em local de menor exposição à luz 
desenvolvimento mais lento.
• Pastos situados em local de maior exposição à luz 
maior taxa fotossintética
– Plantas com > teor de carboidratos
– Áreas + pastejadas

– Duração do dia???
2.3 Temperatura
• Influência da temperatura :
– Direta  atuando sobre o crescimento da planta,
alterando sua fisiologia.
– Indireta  variação de umidade e quantidade de
minerais absorvidos pela planta e seu transporte.

– 3 tipos de temperatura:
• Mínima: a planta é capaz de crescer
• Máxima: desenvolvimento lento ou nulo
• Ótima: se dá o maior cresciemento
Curva de respiração e fotossíntese em função da temperatura

Respiração

Perdas de CHOs
Velocidade Relativa

Fotossíntese

2 10 20 30
Temperatura (⁰C)
2.4. Fator Água
• Grande importância na produção de forragem

• Capacidade de carga de uma pastagem está diretamente


relacionada com a preciptação.

• Consumo de água varia em função das espécies.

• Em pastoreio intenso  aumento no consumo de reserva e


consequentemente diminui a absorção de água..

• Compactação do solo em pastoreio intenso  diminui a


absorção de água. Alternativa: (descanso  acumulo de m.o. e
desenvolvimento de raízes)
2.5. Fator Solo
• Quando as diversas interações do solo (minerais, CTC,
textura, matéria orgânica, umidade, etc…) estão em grau
ótimo  condições ideais para o desenvolvimento das
plantas.

• Mas, sempre há algum fator limitante!

– Correções:
• Aplicação de fertilizantes
• Elevação do pH
• Drenagem ou irrigação de pastagens
• Espécies apropriadas aquelas condições de solo
• Manejo de pastagens (ajustar o tipo de exploração)
3. Fatores Genéticos
• As extensas áreas cobertas por vegetação e distribuídas
numa diversidade muito grande de solos e climas.
– Brasil  recursos ilimitados para domesticar um grande número
de gramíneas e leguminosas para a formação de pastagens
melhoradas ou cultivadas.
• Objetivo do melhoramento de plantas  aumento do
rendimento forrageiro.
• Adaptação ao solo;
• Resistência a pragas e doenças;
• Aumento do vigor e capacidade de recuperação;
• Aceitabilidade;
• Relação caule/folha
• Composição química e digestibilidade.

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