Sie sind auf Seite 1von 39

GERADOR DE INDUÇÃO

TRIFÁSICO
Trabalho referente à disciplina de Máquinas Elétricas II,
ministrado pela Professora Ana Paula Lima dos Santos
Integrantes:
Daniel Santos Lopes
João Rafael Brasileiro Assis
Lilian Barbosa de Oliveira
SUMÁRIO

 Objetivo....................................................................3
 Introdução...............................................................4
 Princípios de Funcionamento................................6
 Vantagens e Desvantagens..................................10
 Comparação com o Gerador Síncrono..............17
 Aplicações...............................................................20
 Conclusão................................................................X
 Referências Bibliográficas......................................X
3 OBJETIVO

Apresentar, sucintamente, o gerador de


indução trifásico, bem como, suas aplicações.
4 INTRODUÇÃO

Os geradores de indução estiveram em uso


desde o início do século XX, mas, nas décadas
de 1960 e 1970, eles deixaram de ser usados em
grande escala. Entretanto, o gerador de
indução ressurgiu com a crise do preço do
petróleo de 1973 (CHAPMAN, 2013).
5 INTRODUÇÃO

Atualmente, sistemas alternativos de energia


requerem máquinas que permitem a redução
do custo e maior facilidade de implantação e
manutenção.
Ao conectar uma máquina de indução a um
banco de capacitores, obtemos um sistema
que chamamos de gerador de indução (GI),
que exerce uma auto excitação para manter-
se operando.
6 PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO

Figura 1 - Curva característica de conjugado


versus velocidade do MIT.
Fonte: Figura extraída de (CHAPMAN, 2013).
7 PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO

Figura 2 - Gerador elementar. Figura 3 - Máquina de indução.


Fonte: Figura extraída de (https://bit.ly/2TwYruk). Fonte: Figura extraída de
(https://bit.ly/2LUDuWv).
PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO
8

Magnetismo residual;
Fornecimento de potência reativa por meio de
capacitores (auto excitação).

Figura 3 - Gerador de indução isolado. Figura 4 - Circuito equivalente de uma


Fonte: Figura extraída de (CHAPMAN, máquina de indução.
2013) Fonte: Figura extraída de (CHAPMAN, 2013)
9 PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO

Figura 5 - Curva de magnetização MIT. Figura 6: Curva Característica de Figura 7 - Tensão terminal a vazio
Fonte: Figura extraída de (CHAPMAN, 2013). tensão versus corrente do capacitor. no gerador de indução.
Fonte: Figura extraída de (CHAPMAN, Fonte: Figura extraída de (CHAPMAN,
2013). 2013).
10 PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO

Figura 8 - Auto excitação do gerador de indução.


Fonte: Figura extraída de (STEFANONI, RONCO e CLAUDIO,
2011).
11 VANTAGENS

As seguintes vantagens devem ser observados


quando se considera a conexão direta do
gerador de indução à rede pública:

 Custo reduzido e robustez - Os geradores


assíncronos são máquinas amplamente
utilizadas devido à sua robustez, simplicidade, e
manutenção mínima. Eles aceitam cargas
constantes e variáveis, partidas com carga ou a
vazio e funcionamento contínuo ou
intermitente.
12 VANTAGENS

 Simplicidade para associação de geradores -


Se o gerador assíncrono for ligado diretamente
à rede, a condição para haver geração é ω >
ωs Caso contrário, poderá haver a
motorização, quando, então, a máquina passa
da condição de gerador para motor, isto é,
passa a ser uma carga para a rede.
13 VANTAGENS

 Não há necessidade de o gerador estar


exatamente sincronizado com a rede para
entrar em paralelo;
 Numa associação série, paralelo ou série-
paralelo, os geradores não precisam girar na
velocidade síncrona comum a todos, ainda
que esse fator determine a quantidade de
energia entregue pelos geradores individuais;
 Não necessita de um circuito de campo
separado.
14 VANTAGENS

 Relação de potência/peso (W/Kg);


 Dispensa de excitatriz e escovas;
 Não precisa ser acionado continuamente com
velocidade fixa.
15 DESVANTAGENS

Os Geradores de Indução tem como grande


desvantagens, as seguintes características:

 Absorverem energia reativa da rede;


 Fator de potencia Baixo;
 Tensão varia grandemente com as mudanças
de carga, especialmente as cargas reativas;
16 DESVANTAGENS

 Há um intervalo de rotação limitado acima e


abaixo da rotação síncrona;
 Rendimento baixo para determinado limites de
velocidade a baixo e acima da velocidade
síncrona;
 Poucos Fabricantes.
17 COMPARAÇÃO COM GERADOR
SÍNCRONO
Tanto os GS quanto os GI podem ter
enrolamento imbricado ou ondulado, ou ainda,
em cadeia ou espiral;
Possuem construção semelhante, se diferem no
caso do GS há um coletor segmentado para
retificação da corrente gerada, já no GI é
inexistente já que, nesse caso, não há
necessidade de se ter uma retificação da
corrente gerada;
18 COMPARAÇÃO COM GERADOR
SÍNCRONO
O gerador síncrono exige uma velocidade de
rotação síncrona, ou seja ele não possui
escorregamento, diferente do gerador de
indução que possui um escorregamento na
faixa de 2 a 5% da velocidade síncrona.
Fator de potência e rendimento baixo
comparado com o gerador síncrono.
19 COMPARAÇÃO COM GERADOR
SÍNCRONO
Exclui o uso de excitatriz, pois a mesma é
utilizada no gerador síncrono onde se tem a
necessidade de alimentar o campo girante;
Como o GI não possui escovas e nem anéis
coletores, logo requer menos manutenções e
trocas de peças.
20 APLICAÇÕES

Oferecem boas condições para serem


empregados em pequenas centrais
hidrelétricas e principalmente em sistemas de
turbinas eólicas;
APLICAÇÕES: TURBINAS EÓLICAS
21

Figura 9 – Sistema de geradores usados em turbinas eólicas.


Fonte: Figura extraída de (MONTICELLI, 2004)
22 APLICAÇÕES: TURBINAS EÓLICAS

GIGE:

Figura 10 –Sistema de Geração Eólica com GIGE.


Fonte: Figura extraída de (MARQUES, 2004).
23 APLICAÇÕES: TURBINAS EÓLICAS

GIGE com velocidade fixa:


 Utiliza o conceito Dinamarquês;
 Velocidade constante devido seu
escorregamento (1-2%) e dada pela frequência
da rede e o nº de polos do gerador;
 Único ponto de operação onde a potência de
saída é máxima.
24 APLICAÇÕES: TURBINAS EÓLICAS

GIGE com velocidade fixa:


 Atinge seu valor máximo somente com
velocidade “X” de vento;
 Turbina perde eficiência.
25 APLICAÇÕES: TURBINAS EÓLICAS

GIGE com duas velocidades:


 Utilizam-se 2 GIGE’s ou um com chaveamento
de polos;
 Aumenta a eficiência da turbina.
26 APLICAÇÕES: TURBINAS EÓLICAS

Figura 11 – Característica de uma turbina eólica operando em: a) velocidade


fixa e b) duas velocidades.
Fonte: Figura extraída de (MARQUES, 2004), editada pelo autor, 2018.
27 APLICAÇÕES: TURBINAS EÓLICAS

Vantagens:
 Utilização do Gerador de gaiola de esquilo
(barato e robusto);
 Simplicidade do sistema de controle;
 Diminuem os custos da turbina e aumentam a
confiabilidade do sistema;
28 APLICAÇÕES: TURBINAS EÓLICAS

 Desvantagens:
 Elevadas cargas nos componentes mecânicos
das turbinas;
 Operando em velocidade fixa, qualquer
variação da velocidade implicar em perda de
potência.
29 APLICAÇÕES: TURBINAS EÓLICAS

GIDA/GIDE com velocidade variável:


Turbinas de grande porte desacoplar
velocidade do rotor da frequência da rede
(manter as cargas mecânicas e a flutuação
de potência dentro do limite);
Inserção de conversor de frequência entre a
turbina e a rede.
30 APLICAÇÕES: TURBINAS EÓLICAS

GIDA/GIDE com velocidade variável:

Figura 12 - Modelo utilizado para aerogeradores de 150 kW com


geradores de indução duplamente alimentados.
Fonte: Figura extraída de (RESEARCHGATE, 2016).
31 APLICAÇÕES: TURBINAS EÓLICAS

GIDA/GIDE com velocidade variável:


Flutuações na potência de saída são
parcialmente absorvidas pela mudança de
velocidade do gerador;
Variações de potência e das cargas
mecânicas da turbina são reduzidas.
32 APLICAÇÕES: TURBINAS EÓLICAS

Figura 13 – Característica da turbina operando com velocidade variável.


Fonte: Figura extraída de (MARQUES, 2004).
33 APLICAÇÕES: TURBINAS EÓLICAS

Vantagens:
Maximiza a eficiência da turbina;
Diminui as cargas mecânicas;
Melhora a qualidade da energia no ponto
de acoplamento comum.
34 APLICAÇÕES: TURBINAS EÓLICAS

Desvantagens:
Introdução do conversor de frequência:
aumenta custo e complexidade da turbina.
35 CONCLUSÃO

 MIT’S podem ser usados como gerados ao serem


utilizados com velocidades maiores que sua
velocidade síncrona;
 Possuem vantagens ao serem aplicados em
sistemas de pequenas centrais hidrelétricas e,
principalmente, em sistemas de turbinas eólicas.
36 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

APLICAÇÃO DE LIMITADORES DE CORRENTE DE


CURTO-CIRCUITO SUPERCONDUTORES EM SISTEMAS
ELÉTRICOS DE DISTRIBUIÇÃO E PLATAFORMAS DE
PRODUÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL -
Scientific Figure on ResearchGate. Disponível em:
<https://www.researchgate.net/Figura-22-Modelo-
utilizado-para-aerogeradores-de-150-kW-com-
geradores-de-inducao_fig11_306097776>. Acesso
em 21 Nov. 2018.
37 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 CHAPMAN, Stephen J. Fundamentos de


máquinas elétricas. 5. ed. Porto Alegre: AMGH,
2013;
Fitzgerald, A. E.; Kingsley Jr, C.; Kusko, A. -
Máquinas Elétricas- Mc Graw Hill do Brasil,1975;
MARQUES, Jeferson. Turbinas eólicas: modelo,
análise e controle de geradores de indução com
dupla alimentação. 2004. Santa Maria – RS.
38 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MONTICELLI, P. M. Um Estudo do Aerogerador de


velocidade Variável e Sua Aplicação para
Fornecimento de Potência Elétrica. Faculdade
Federal de Juiz de Fora-UFJF, Juiz de Fora, Minas
Gerais - MG. Outubro de 2004;
STEFANONI, F. S.; RONCO, L.; CLAUDIO, M. A.;
PITON, O. H. G. Roteiro Gerador de indução.
Disponível
em:<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/22582
48/mod_resource/content/1/SEL_423-
GeradorIndu%C3%A7% C3%A3o_rev.pdf>.Acesso
em: 20 de novembro de 2018.
39
OBRIGADO À TODOS!

Das könnte Ihnen auch gefallen