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Pitágoras
ANÁLISE DE SISTEMAS LINEARES

Análise de Sistemas Lineares


Transformada de Laplace

Prof. Dr. Eduardo Henrique Gonçalves

ENGENHARIA ELÉTRICA– Prof. Dr. Eduardo Henrique Gonçalves -2º Semestre/ 2013 - Pág. 1
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ANÁLISE DE SISTEMAS LINEARES

Unidade III – Transformada de Laplace

• A transformada de Laplace é um operador


funcional (isto é, que opera e transforma
funções) utilizado para resolver de forma
sistemática equações diferenciais lineares que
representam sistemas dinâmicos;
• A transformada de Laplace modifica as
funções no tempo y(t), passando a representá-
las em função de uma variável s conhecida
como frequência complexa.
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Unidade III – Transformada de Laplace

• A função transformada é representada por


Y(s).
• Por convenção, representa-se a dinâmica em
função do tempo com letras minúsculas (y(t),
x(t), g(t), f(t)), e suas transformadas por letras
maiúsculas (Y(s), X(s), G(s), F(s)).

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Unidade III – Transformada de Laplace

• A transformada de Laplace é definida como



 st
F (s)  L ( f (t )) 
f (t ) e dt
0

• Nota-se que F é uma função que depende da


variável s e não mais do tempo t

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Unidade III – Transformada de Laplace

• L() representa, por sua vez, o operador da


transformada de Laplace.
• A integração é realizada entre os extremos 0
e .
• Para indicar que o limite inferior deve incluir
necessariamente o valor zero (e não um valor
positivo próximo de zero), indica-se este
limite por 0.

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Unidade III – Transformada de Laplace

• O operador da transformada de Laplace pode


ser invertido, isto é, dada a função
transformada, pode-se obter a dinâmica em
função do tempo por meio de:
1  j

1
f (t )  L ( F ( s ))  st
F ( s ) e ds
2 j  j
• Onde j é a base dos números complexos (raiz
quadrada de -1).
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Unidade III – Transformada de Laplace

• Propriedades da transformada de Laplace


• A transformada de Laplace apresenta
diversas propriedades que são úteis na sua
aplicação;
• Porém estas propriedades não serão
demonstradas aqui, e algumas delas sequer
serão apresentadas.

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Unidade III – Transformada de Laplace

• Linearidade
• Se
F1 (s)  L ( f1 (t ))
E

F2 (s)  L ( f 2 (t ))
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Unidade III – Transformada de Laplace

• isto é, se a transformada de Laplace de f1(t) for


F1(s), e se a transformada de f2(t) for F2(s), então

L (1 f1 (t )  2 f 2 (t ))  1 F1 (s)  2 F2 ( s)
• Analogamente, a transformada inversa é também
linear, pois:

1
L (1 F1 ( s)   2 F2 ( s))  1 f1 (t )   2 f 2 (t )
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Unidade III – Transformada de Laplace

• Mudança na escala do tempo


• Se a transformada de Laplace de f(t) for F(s), ou

F ( s)  L ( f (t ))
Então

L ( f1 (t / ))   F ( s)
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Unidade III – Transformada de Laplace


• Transformada da convolução
• A convolução de duas funções do tempo f1(t) e
f2(t) é definida como sendo uma operação dada por


f1 (t )  f 2 (t )  0
f1 (t  ) f 2 () d 
• Onde o símbolo “*” indica a convolução de f1 e f2
por definição. A transformada de Laplace da
convolução de f1 e f2 vale então:

L ( f1 (t )  f 2 (t ))  F1 (s) F2 (s)
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Unidade III – Transformada de Laplace


• Translação real
• Uma translação no domínio do tempo consiste em
adicionar ou subtrair uma constante ao tempo;
• Corresponde, portanto, a um atraso ou a uma
antecipação de um evento;
• Então, se

F ( s)  L ( f (t ))

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Unidade III – Transformada de Laplace

• A transformada de Laplace da translação real


(isto é, no domínio do tempo) vale:
a s
L ( f (t  a) 1(t  a))  e F (s)
• Onde a é uma constante real. Na translação
real, é necessário introduzir a função degrau
unitário 1(t) para evitar que a função f
assuma valores diferentes de zero quando t
for menor que a.
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Unidade III – Transformada de Laplace

• Funções de Transferência
• Considera-se um sistema dinâmico regido
por uma equação diferencial linear a
coeficientes constantes na variável y(t), tal
que x(t) é a função forçante

n n1 m m1
dy d y dy dx d x dx
an n  an1 n1   a1  a0 y  bm m  bm1 m1   b1  b0 x
dt dt dt dt dt dt
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Unidade III – Transformada de Laplace

• Supondo agora que seja conhecida a


transformada de Laplace de ambas as funções,
isto é L(y(t)) = Y(s) e L(x(t)) = X(s), então ao
aplicar-se a transformada na equação
diferencial, tem-se:

 dny   dy   d x
m
 dx 
L  an n    L  a1   L  a0 y   L  bm m    L  b1   L b0 x 
 dt   dt   dt   dt 
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Unidade III – Transformada de Laplace

• Aplicando a seguir a propriedade de


diferenciação real, resulta que:
 n n
d i 1
y   n 1
d i 1
y  
an  s Y ( s)   s n i
i 1
(0 )   an 1  s Y ( s)   s
 n 1 n 1i
i 1
(0 )   
 i 1 dt   i 1 dt 
 m
d i 1
x  
 a1  sY ( s)  y (0 )   a0 Y ( s)  bm  s X ( s)   s
 m m i
i 1
(0 )  
 i 1 dt 
 m1 m 1
d i 1
x  
bm1  s X ( s)   s m 1i
i 1
(0 )    b1
 s X ( s )  x (0 
)   b0 X ( s)
 i 1 dt 

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Unidade III – Transformada de Laplace

• Agrupando os termos em Y(s) e X(s), a


equação fica
 an s n  an 1 s n 1  
 a1 s  a0 Y ( s ) 
n
d i 1 y  n 1
d i 1
y 
an  s n i i 1
(0 )  an 1  s n 1i
i 1
(0 )   a1 y (0 ) 
i 1 dt i 1 dt

 bm s m  bm 1 s m 1  
 b1 s  b0 X ( s ) 
m
d i 1 x  m 1
d i 1
x 
bm  s m i i 1
(0 )  bm 1  s m 1i
i 1
(0 )  b1 x (0 
)
i 1 dt i 1 dt
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Unidade III – Transformada de Laplace

• Isolando agora o termo Y(s), tem-se que

bm s m  bm 1 s m 1   b1 s  b0
Y (s)  n 1
X (s) 
an s  an 1 s   a1 s  a0
n

n
d i 1 y  n 1
n 1i d
i 1
y 
an  s n i
i 1
(0 )  an 1  s i 1
(0 )   a1 y (0 )
dt dt
 i 1 i 1

an s n  an 1 s n 1   a1 s  a0
m
d i 1 x  m 1
d i 1
x 
bm  s m i i 1
(0 )  bm 1  s m 1i
i 1
(0 )   b1 x(0 )
dt dt
 i 1 i 1
an s n  an 1 s n 1   a1 s  a0
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Unidade III – Transformada de Laplace


• Se o termo forçante for nulo, isto é, se x(t) = 0,
então X(s) é também nulo, e tem-se com isso a
resposta do sistema à entrada nula ou estado
nulo, isto é:
n
d i 1 y  n 1
d i 1
y 
an  s n i i 1
(0 )  an 1  s n 1i
i 1
(0 )   a1 y (0 )
dt dt
YX 0 ( s)  i 1 i 1

an s n  an 1 s n 1   a1 s  a0
m
d i 1 x  m 1
d i 1
x 
bm  s mi i 1
(0 )  bm1  s m 1i
i 1
(0 )   b1 x(0 )
dt dt
 i 1 i 1
an s n  an 1 s n 1   a1 s  a0

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Unidade III – Transformada de Laplace


• A resposta do sistema à entrada nula indica como o
sistema evolui por si só após ser abandonado sem a
aplicação de agentes externos. Por exemplo, um
pêndulo ao ser deixado num ponto fora da posição de
equilíbrio irá oscilar até amortecer por completo seu
movimento pendular.
• Por outro lado, se as condições iniciais forem todas
nulas, ou seja, se y(t) e todas as suas derivadas
temporais até a ordem n forem nulos, então se pode
obter a resposta do sistema às condições iniciais
nulas:

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m 1
bm s  bm1 s   b1 s  b0
m
Yy (0)0 ( s)  n 1
X ( s)
an s  an 1 s   a1 s  a0
n

• Condições iniciais nulas significam que no início


da contagem do tempo (t = 0), o sistema encontra-
se em equilíbrio e em repouso. Num sistema
mecânico isto corresponde a posição e velocidades
iniciais nulas. Num sistema elétrico, estas
condições significam que os capacitores e indutores
estão descarregados e a corrente inicial é nula.

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• A resposta de um sistema é dada, na


transformada de Laplace, pela soma da
resposta a condições iniciais nulas e da
resposta à entrada nula:

Y ( s)  YX 0 ( s)  Yy (0) 0 ( s)

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• Com base na resposta do sistema à condições


iniciais nulas define-se a função de
transferência G(s) do sistema, dada por:

m 1
bm s  bm1 s   b1 s  b0
Yy (0)0 ( s) m
G( s)   n 1
X ( s) an s  an1 s   a1 s  a0
n

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• A função de transferência traduz o comportamento


do sistema com relação a uma dada excitação
aplicada pelo termo forçante. Em outras palavras, a
função de transferência corresponde à transformada
de Laplace da saída apresentada pelo sistema, Y(s),
com relação à transformada da entrada, X(s), sob
condições iniciais nulas. Ela só pode ser obtida para
sistemas lineares.

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• Polinômio Característico
• Seja novamente a equação diferencial de um
sistema linear a coeficientes constantes, tal
que o termo forçante x(t) seja nulo, dada pela
equação homogênea:

n n 1
d y d y dy
an n  an 1 n 1   a1  a0 y  0
dt dt dt
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Unidade III – Transformada de Laplace

• Aplicando a transformada de Laplace a esta


equação (supondo que a transformada de y(t)
seja Y(s)), tem-se o polinômio característico
da equação diferencial:

n 1
P( s)  an s  an1 s n
  a1 s  a0
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Unidade III – Transformada de Laplace

• Nota-se que o polinômio característico é igual


à equação característica, com a diferença que
o polinômio é expresso na variável complexa
s. De fato, a equação característica neste caso
é dada por P(s) Y(s) = 0. Percebe-se também
que o polinômio característico é o próprio
denominador da função de transferência.

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Unidade III – Transformada de Laplace

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