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O nome que
deveria se dar
a um cara
desses é
estuprador.
Por vivermos imersos
nesta cultura, somos levados a
acreditar que a violência contra
a mulher, principalmente a
sexual, é algo natural, que é a
forma como as coisas são.
E que é dever da mulher
evitar ser estuprada e não dos
homens não estuprar.
Limitamos a vida das mulheres,
seu direito de ir e vir, seu
direito a estudar, a se divertir
etc.
Sabemos que a desigualdade entre homens e mulheres é
socialmente construída. Desde a infância meninos são educados para
serem fortes e brutos e as meninas para serem delicadas e sensíveis.
Meninos são educados para viverem a rua, para entenderem que o
espaço publico lhes pertence e as meninas são educadas para acreditarem
que seu espaço é o lar. Mas podemos e devemos fazer diferente.
Se educarmos meninos e meninas da mesma forma, encorajando as
mesmas características estaremos criando uma sociedade mais justa e
menos violenta. As meninas tem o direito à ter liberdade e os meninos tem
direito ao afeto.
Mas não apenas as brincadeiras são diferentes. As responsabilidades
também. As meninas desfrutam de menos tempo de lazer que os meninos e
os meninos são criados com menos responsabilidades que as meninas.
Assim são demarcados
explicitamente os papéis de
cada gênero e as relações
de poder entre homens e
mulheres. O machismo e a
cultura do estupro coloca a
mulher como objeto de
desejo e de propriedade do
homem, o que termina
legitimando e alimentando
diversos tipos de violência,
entre os quais o estupro.
Sabemos que as estatísticas sobre o estupro não refletem tão bem a
realidade pela falta de notificação dos crimes. Mas baseando-nos em
algumas estatísticas que temos vamos analisar alguns dados sobre esse
crime.
Em relação ao total das notificações ocorridas em 2011, 88,5% das vítimas
eram do sexo feminino e mais da metade tinha menos de 13 anos de idade.
Como vimos no slide anterior mais de
70% dos estupros vitimaram crianças e
adolescentes.
As consequências, em termos
psicológicos, para esses meninos e meninas
são devastadoras, uma vez que o processo de
formação da autoestima estará comprometido,
ocasionando inúmeros problemas nos
relacionamentos sociais desses indivíduos.
Pesquisas relatam maiores índices de dependência química,
prostituição e problemas psicológicos, inclusive tentativas e mortes por
suicídio entre crianças e jovens que sofreram abuso.
PERFIL DOS AGRESSORES:
SIM. NÃO.