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Perturbações Cognitivas do Adulto - Introdução à

doença de Alzheimer

ELABORADO POR: DANIELA QUEIRÓS


JULHO 2018
Doença de Alzheimer

 A doença de Alzheimer é uma doença:

- neuro degenerativa no qual o tecido nervoso é progressivamente alterado e destruído.

- tipo de demência que provoca uma deterioração global, progressiva e irreversível de


diversas funções cognitivas, entre as quais a memória, a atenção, a concentração, a
linguagem e o pensamento.

- Implica também alterações no comportamento, na personalidade e na capacidade


funcional da pessoa, dificultando a realização das suas atividades de vida diária.

(Silva, 2017)
Fatores de Risco e Proteção

Fatores de Risco:

 Fatores genéticos - irmãos de pacientes com DA, apresentam um risco duplicado de


desenvolver a doença, sendo a concordância de DA entre gémeos monozigóticos
significativamente maior do que para os gémeos dizigóticos.

 Síndrome de Down - os seus portadores desenvolvem evidências neuropatológicas da Doença


de Alzheimer, caso sobrevivam até à meia-idade.

 A existência de antecedentes de lesões por traumatismo craniano;


Fatores de Risco e Proteção

 Fatores de proteção:

- a escolaridade;
- realização profissional;
- o uso de agentes anti-inflamatórios - que conferem proteção face ao desenvolvimento da DA;
- a influência do estrogénio após a menopausa que apresenta indicadores de assim diminuir o
risco para desenvolvimento da doença

(Yudofsky & Hales, 2006:p.796)


Alterações Neuropsiquiátricas na DA

 São notórias as alterações neuropsicológicas na senescência, tais como:


- défices cognitivos;
- alterações nas atividades da vida diária;
- alterações na memória;
- Alterações da velocidade de raciocínio;
- manifestação de episódios de confusão;
- distúrbios psicológicos (relacionados com a presença de sintomas demenciais e depressivos);

Estas alterações dependem do grau de evolução da doença e envolvem um conjunto de perdas ao nível da
autonomia, auto-estima, auto-conceito e até mesmo dignidade do paciente.

(Schlindwein-Zanini, 2010)
A importância dos Critérios de Diagnóstico

 Um diagnóstico eficaz exige um conjunto de exigências muito restritas:

1) manifeste evidência histológica da patologia da doença de Alzheimer verificada e obtida por


autópsia ou biópsia.
2) que o paciente apresente défices em pelo menos duas áreas da função cognitiva;
3) as funções intelectuais e de memória se deteriorem de forma progressiva;
4) o facto de o estado de consciência não apresentar défices;
5) a doença manifestar-se entre os 40 e 90 anos;
6) que nenhum distúrbio cerebral ou sistémico justifique os défices observados.

(Yudofsky & Hales, 2006)


Bibliografia

 Bottino, C., Carvalho, I., Alvarez, A., Avila, R., Zukauskas, P., Bustamante, S., Andrade, F., Hototian., Saffi,
F., Camargo, C. (2002). Reabilitação Cognitiva em Pacientes com Doença de Alzheimer. Relato de
trabalho em equipa multidisciplinar. Arq Neuropsiquiatr; 60(1):70-79.
 Cavalcanti, J., Engelhardt, E. (2012). Aspetos da fisiopatologia da doença de Alzheimer esporádica.
Rev Bras Neurol, 48 (4): 21-29.

 Yudofsky, S.,Hales, R. (2006). Neuropsiquiatria e Neurociências na Prática Clínica. 4ª Edição.p: 195-960.


Artemed.

 Schlindwein-Zanini, R. (2010). Demência no idoso: aspetos neuropsicológicos. Rev Neurocienc; 18(2):


220-226.

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