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Proteção de Transformadores

Pad-Mounted
Carlos Márcio Vieira Tahan
Daniel Perez Duarte
Marcos Roberto Gouvêa
Plácido Brunheroto
José Ernani da Silva
Motivação

• Transformadores pad-mounted conjugados com


redes subterrâneas são cada vez mais utilizados nos
sistemas de distribuição de energia elétrica;

• Uma proteção adequada destes transformadores é


de grande importância pois influi diretamente em dois
aspectos relevantes: confiabilidade e custos.
Organização

• Conceitos Básicos

• Dispositivos

• Filosofias de Proteção

• Coordenação dos Dispositivos


Conceitos Básicos
Conceitos Básicos
Proteção de sistemas elétricos de distribuição envolve os seguintes
conceitos:
• Zona de proteção
•Seletividade
•Coordenação
•Sensibilidade
•Faltas temporárias e permanentes
•Curva tempo x corrente
•Curva de suportabilidade
Conceitos Básicos
ZONA DE PROTEÇÃO
Conceitos Básicos
SELETIVIDADE
-Capacidade de dois dispositivos de proteção não atuarem
simultaneamente para uma falta dentro da interseção de suas
zonas de proteção. O dispositivo de proteção mais próximo da
falta atua antes do dispositivo de proteção de retaguarda,
independente das natureza da falta ser transitória ou permanente
(isola o menor trecho do defeito)
COORDENAÇÃO
-Ato ou efeito de dispor dois ou mais equipamentos de proteção
em série segundo certa ordem, de forma a atuarem em uma
seqüência de operação pré-estabelecida (uma boa coordenação
garante a seletividade do sistema de proteção)
Conceitos Básicos
SENSIBILIDADE
- Capacidade do equipamento de proteção perceber a falta dentro
de sua zona de atuação
Icarga < Iajuste < Icc mínimo
FALTAS TEMPORÁRIAS E PERMANENTES
- Faltas temporárias são faltas que se extinguem naturalmente
após alguns ciclos (praticamente inexistentes para sistemas
subterrâneos)
- Faltas permanentes são faltas que não se extinguem
naturalmente (necessitam de dispositivo de proteção para
extingui-las)
Conceitos Básicos
CURVA TEMPO X CORRENTE
-Curva que relaciona a corrente
passando pelo dispositivo de
proteção com tempo de atuação do A
mesmo
B
-Curvas típicas:
-A: Normal Inversa (NI)
-B: Muito Inversa (MI)
C
-C: Extremamente Inversa (EI)
Conceitos Básicos
CURVAS DE SUPORTABILIDADE E
INRUSH
A
A) Suportabilidade: Apresenta uma
relação de máxima corrente
suportada em um determinado tempo
sem que o equipamento seja
danificado (a proteção deve atuar
antes desta curva);
B) Inrush: Apresenta o comportamento
da corrente de magnetização do B
transformador (a proteção não deve
atuar antes desta curva)
Dispositivos
Transformador
1 Abertura de acesso aos terminais AT
2 Abertura de acesso aos terminais BT
3 Acionamento do comutador
4 Adesivo de advertência
5 Apoio para macaco
6 Bucha AT
7 Bucha BT
8 Compartimento das buchas AT e BT
9 Fusível de expulsão tipo baioneta
10 Indicador de nível do líquido isolante sem contatos
11 Maçaneta com chave para abertura do armário
12 Olhal de suspensão do transformador completo
13 Placa de identificação (montada na parede interna da
porta do armário)
14 Radiador
15 Terminal de aterramento para cabo de 70mm²
16 Termômetro do óleo isolante sem contatos
17 Tubo de encher o tanque e ligação filtro-prensa ø1”BSP
18 Válvula para drenagem, ligação filtro-prensa e retirada
do líquido isolante ø1”BSP
19 Válvula de alívio de pressão
Transformador

Valores Padronizados
Fusível de Expulsão

Instalado em baioneta localizada no


primário. Atua para faltas no
secundário.

Fusíveis de expulsão
Fusível de Expulsão

 Existem 3 tipos:
• Current Sensing
(um elemento sensível à corrente)
• Dual Sensing
(um elemento sensível à corrente e temperatura)
•Dual Element
(um elemento sensível à corrente e outro elemento sensível à
temperatura)
Fusível de Expulsão

• Current Sensing
-Não atua para sobrecargas
• Dual Sensing
-O mesmo elemento atua para sobrecargas e curto-circuito
• Dual Element
-Um elemento atua para sobrecarga e outro para curto-circuito
-É o tipo mais utilizado pois, ao contrário do “currente sensing”,
é sensível à sobrecargas e atua em tempo menor que o “dual
sensing”, facilitando a coordenação entre os dispositivos
Fusível de Expulsão

CARACTERÍSTICAS:

• Instalação permite fácil substituição;


• Baixa capacidade de interrupção (cerca de 2500A e 2000A para
tensões de 13,8kV e 23kV, respectivamente);
• Operam para baixas sobrecorrentes resultantes de faltas no
secundário;
Fusível de Expulsão

Valores Padronizados
Limitador de Curto-Circuito

Alta capacidade de interrupção. Atua


para faltas internos do transformador.
Tipos:
-Normal (back-up)
-Baioneta
Limitador de Curto-Circuito

Tipos:
• Normal (back-up):
- Imerso em óleo, instalado dentro do tanque do transformador
- Atua de back-up para um fusível de expulsão
- Em caso de atuação o transformador precisa ser levado à oficina
para substituição do limitador
• Baioneta:
- Instalação em baioneta com acesso através de armário no tanque
do transformador
- Dispensa a instalação do fusível de expansão
- Em caso de atuação, sua substituição pode ser efetuada no campo
Limitador de Curto-Circuito

Baioneta:
Limitador de Curto-Circuito

Características:

• Composto por um filamento de prata cercado de areia abrigado


em um tubo isolante;
• Na ocorrência de uma alta corrente de curto-circuito, o filamento
se rompe e a areia se funde formando um material de alta
resistência chamado “fulgurite” (material semelhante ao vidro);
• Desta maneira, com o aumento da resistência elétrica no interior
do dispositivo, há um queda vertiginosa da corrente de curto-
circuito.
Limitador de Curto-Circuito

Valores Padronizados
Isolation Link

• Não Possui capacidade de interrupção;


• Em caso de falta, após a extinção do arco pelo
limitador, o isolation link abre o circuito primário
do transformador evitando sua re-energização
em defeito;
• Oferece segurança adicional ao transformador.
Filosofias de Proteção
Filosofias de Proteção do
Transformador
 Limitador + Fusível de expulsão
Carcaça do transformador

Fusível de expulsão Limitador Fusível NH

Enrolamento

 Apenas Limitador
Carcaça do transformador

Limitador Fusível NH

Enrolamento
Filosofias de Proteção do
Transformador
 Limitador + Fusível de expulsão
• O limitador atua para altas correntes de curto-circuito
protegendo o transformador contra faltas internas;
• O fusível de expulsão atua para baixas correntes de
curto-circuito protegendo o transformador para faltas
no secundário.
 Apenas Limitador (baioneta)
• O limitador continua protegendo o transformador
contra faltas internas;
• Faltas no secundário do transformador até o fusível
NH serão extintas pela fusão do limitador de corrente.
Aplicações e Coordenação dos
Dispositivos de Proteção
Aplicações e Coordenação dos
Dispositivos de Proteção
Caso 1
Apenas limitador
- Diagrama

Limitador Fusível NH

Enrolamento
Aplicações e Coordenação dos
Dispositivos de Proteção
Caso 1
- Gráfico
Aplicações e Coordenação dos
Dispositivos de Proteção

Caso 1
- Comentários
- O fusível limitador deverá ser escolhido de tal maneira que
atua para correntes que excedam a curva de suportabilidade
do transformador e não atue para corrente de inrush;
- O fusível limitador de corrente deverá ser instalado em
baioneta para facilitar sua substituição em caso de atuação;
Aplicações e Coordenação dos
Dispositivos de Proteção
Caso 2
Limitador + fusível de expulsão
- Diagrama

Carcaça do transformador

Fusível de expulsão Limitador Fusível NH

Enrolamento
Aplicações e Coordenação dos
Dispositivos de Proteção
Caso 2
- Gráfico
Aplicações e Coordenação dos
Dispositivos de Proteção
Caso 2
- Comentários
- O fusível limitador e o fusível de expulsão deverão respeitar os seguintes
requisitos para garantia de uma boa coordenação:
- Cada dispositivo tem que proteger o outro em sua área de não
operação;
- Fusível limitador (retaguarda) não deve ser danificado durante a
operação do fusível de expulsão;
- A corrente de sobrecarga admissível pelo fusível de expulsão não
deve danificar o fusível limitador (retaguarda);
- Ambos os fusíveis não devem ser danificados por surtos tais como
corrente de inrush do transformador.
Aplicações e Coordenação dos
Dispositivos de Proteção

Caso 2
- Comentários
- O fusível limitador de corrente poderá ser instalado no interior do
tanque do transformador uma vez que só atuará para faltas internos do
mesmo;
- Há uma economia considerável neste caso pois, para faltas no
secundário do transformador, o fusível de expulsão, que é bem mais
barato que o limitador de corrente, irá atuar não havendo a necessidade
da troca do limitador;
- Os métodos de escolha e coordenação dos fusíveis serão descritos a
seguir.
Aplicações e Coordenação dos
Dispositivos de Proteção

Caso 2
Definição dos fusíveis:
• Fusível de expulsão:
-Deve ser escolhido o fusível de expulsão de menor capacidade
nominal que atenda as premissas anteriormente citadas
• Fusível limitador de corrente:
-A definição do fusível limitador de corrente deve ser feita de modo a
ocorrer uma coordenação adequada entre a operação do mesmo e
do fusível de expulsão previamente escolhido
Aplicações e Coordenação dos
Dispositivos de Proteção
Caso 2
Procedimento de coordenação entre os fusíveis do transformador:
1) Garantir que a curva do tempo total de interrupção do fusível de
expulsão cruze com a curva do tempo mínimo de não danificação
dos fusíveis limitadores de corrente;
Motivo: Obter uma margem de segurança para não permitir a formação de
arco no fusível de expulsão tipo baioneta, o que provocaria
grandes danos ao conjunto do transformador
2) Garantir que o curto-circuito franco nos terminais do secundário do
transformador seja menor que o valor de corrente no cruzamento das
curvas citadas;
Motivo: não permitir que o fusível limitador de corrente seja danificado
para faltas externas ao transformador
Aplicações e Coordenação dos
Dispositivos de Proteção

Caso 2
• Garantir que a máxima corrente de sobrecarga do transformador seja
menor que a corrente nominal do limitador de corrente;
Motivo: assegurar que o fusível de retaguarda não opere para
sobrecarga

4) Garantir que os fusíveis não operem para picos transitórios de


corrente (Inrush);
Motivo: tais picos não representam defeitos da rede, portanto os
dispositivos de proteção não devem atuar
Aplicações e Coordenação dos
Dispositivos de Proteção
Coordenação dos fusíveis do transformador com os fusíveis
NH dos circuitos secundários:
-Localizados próximo ao transformador;
-Protege o circuito secundário do transformador;
-A capacidade nominal do fusível NH deve ser feita em
função da corrente prevista do circuito;
-A operação do fusível NH deve ser coordenada com a dos
fusíveis dos transformadores em pedestal;
Aplicações e Coordenação dos
Dispositivos de Proteção
Coordenação entre os fusíveis nos postes de transição e os
fusíveis do transformador:

- Mínimas capacidades dos fusíveis tipo K instalados nos


postes de transição estão definidas em função da potência
do maior transformador em pedestal conectado ao mesmo;
- Além disso a definição das capacidades nominais do
fusíveis deve levar em consideração outros fatores tais como
correntes de carga (quando existem vários transformadores),
transitórias (Inrush) e de pico de carga fria.
FUSÍVEIS RECOMENDADOS
PELO FABRICANTE

POR TABELA

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