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Tecnologias - História
Ensino Médio, 1ª Série
A participação das mulheres na vida social e política
em Esparta e Atenas
História, 1º ano do Ensino Médio
A participação das mulheres na vida social e política em
Esparta e Atenas
E as mulheres?
Não podemos falar de família sem, no entanto, abordarmos o papel
que a mulher possuía na sociedade grega e do seu comportamento diante
dos poderes legais da época. A mulher era extremamente dependente e
subordinada ao chefe da família ou, quando casada, ao seu marido e
senhor. Particularmente em Atenas, as mulheres assemelhavam-se aos
escravos, os quais não possuíam nenhum direito político ou jurídico;
direitos assegurados na sociedade minoana e, segundo parece, nos
tempos de Homero. Porém, a mulher era reconhecida como senhora do
escravo, extinguindo-se por aí as semelhanças entre ambos.
História, 1º ano do Ensino Médio
A participação das mulheres na vida social e política em
Esparta e Atenas
Imagem: Safo, Pompeia / Creative Commons CC0 1.0 Universal Public Domain Dedication
Erótico. Relativo ao amor sensual, à lubricidade. É a partir desta
expressão que se pode começar a compreender o amor de Safo, o
“erótico espiritual”. Sua obra e trajetória capaz de vivenciar faces
não só do que denominamos amor, mas de transmitir fragmentos de
sentimentos, apresentar imagens do amor ao espírito, expressar o
desejo, concebê-lo em tudo que ele pode arrebatar, tanto a força da
paixão que leva ao pensamento e ao desejo, quanto à tristeza da
perda e do desprezo, espada cortante que dilacera a alma, Safo
assume em suas palavras a erótica do amor.
... Eu enrubesço, empalideço à sua vista;
Uma perturbação se eleva em minha alma perdida,
Meus olhos já não veem, já não posso falar.
Sinto todo o meu corpo a transir e queimar.
2.3 Neaira
Liberdade. Direito de decidir e agir segundo sua própria vontade,
mesmo que imerso num plano cultural cujas regras sociais estabelecem
freios à liberdade individual em favor do coletivo.
Neaira, escrava, forra, mãe, mulher, cortesã, entre outras
designações, uma constante lutadora, representante daqueles que almejam
libertar-se de sua condição e romper com todas as marcas que sua antiga
“prisão” poderia deixar. Vendida ainda criança, torna-se escrava aos cinco
anos de idade. Com os anos, amadurece nas artes da sedução, torna-se
uma cortesã, lição ensinada por uma fina pedagoga, Nicareteia, aquela a
quem pertencia. Numa sociedade patriarcal como a grega, onde apenas os
homens são cidadãos, ser mulher já constitui-se um sinal de inferioridade
social; ser escrava é perder-se para tornar-se objeto de outro.
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Esparta e Atenas
2.4 Aspásia
Museus
Vaticanos, Roma)
Saiba Mais
2.5 Lisístrata
Lisístrata é
Um apelo pela Paz. Em plena guerra os oponentes se uma crítica
deparam com a presença da morte, algo inevitável, que traz consigo severa a
a dor da perda. Despedida, distância e ausência, fenômenos Guerra do
ocasionadores de sentimentos comuns para aqueles que por algum Peloponeso.
motivo não participam do campo de batalha, mas recordam os que
foram. Em meio ao caos apenas o acordo de paz pode plantar Pesquise
sementes para a volta da harmonia, devolvendo a possibilidade de mais pela
retomada do cotidiano da vida. internet e
tente
Lisístrata é uma comédia grega que trata justamente da guerra
descobrir a
e dos meios possíveis para se alcançar a paz. Onde o homem se
importância
fecha em seu senso para dar abertura a seus desejos de
dessa
conquistas, a mulher irrompe na luta pela paz com a única arma a
comédia
seu alcance, o sexo, ou melhor, pela negação do ato sexual, a fim
para a arte
de persuadi-los a desistir das batalhas .
grega.
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A participação das mulheres na vida social e política em
Esparta e Atenas
Imagem: Helen, de Antonio Canova, 1812 / Marie-Lan Nguyen / Creative Commons Attribution 2.5 Generic
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A participação das mulheres na vida social e política em
Esparta e Atenas
Bons Estudos!
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A participação das mulheres na vida social e política em
Esparta e Atenas
Considerações Finais:
Seria quase impossível compreender a civilização helênica sem a
investigação de aspectos prosaicos, mas de fundamental importância, tais como
sua estrutura familiar, sentimental e educacional. Graças a essa análise nos
aproximamos da mentalidade de um povo que legou à civilização Ocidental
conquistas até hoje insuperáveis - desde seu magnífico teatro até os princípios
rudimentares de um regime democrático, passando por sua filosofia. Tal exame
propicia, igualmente, farto material. Ao mesmo tempo que nos oferecem uma
cultura que se distancia da presença da culpa cristã que perpassa a nossa, por
outro lado exibem regras de conduta pautadas pela discriminação de um
contingente nada desprezível de suas populações, especialmente mulheres,
escravos e estrangeiros.
Acima de tudo, o estudo dos aspectos sociais e culturais da civilização
helênica nos permite conhecer mais da rica trajetória humana, no que há de
contraditória e inovadora. O referencial grego será sempre importante, tanto
naquilo que legou de positivo quanto por aquilo que ficou como um registro de
experiências cuja superação se impõe a nós contemporâneos, notadamente a
nós, contemporâneas, desejosas de usufruir de uma cidadania e afetividade
mais completas e satisfatórias.
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Esparta e Atenas
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS