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EDEMA DE REINKE

Mariana Marques
Acadêmica de Medicina
Introdução
■ Alteração organofuncional das pregas vocais
■ Edema: acúmulo difuso de líquidos na mucosa
livre
■ Unilateral (uma prega vocal) ou bilateral
■ Alterações estruturais: interferência no padrão
vibratório: mudanças nas características vocais

■ Incidência sexo feminino


– procuram mais auxílio especializado, voz
virilizada
■ Diagnóstico 45 – 50 anos → instalação lenta e
progressiva
Anatomia
■ Camadas com mecânicas distintas
■ Composição da prega vocal:

• pavimentoso
Epitélio estratificado
MUCOSA
• forma da prega vocal

Lâmina • matriz extracelular e capilares


• superficial ou espaço de Reinke:
Própria
fibras gelatinosas (frouxa)
• intermediária: fibras elásticas (densa)
• profunda: fibras colágenas (rígidas)

↑ vibrar durante a fonação:


- apenas capilares
MÚSCULO
- arcabouço fibroso → integridade
TIROARITENÓI • m. estriado esquelético estrutural
DEO - arranjo em rede das fibras:
estrutura flexível, estabilização (+
estudos biomecânicos)
Fatores de risco
■ Tabagismo
■ Fonotrauma
■ Fatores hormonais
■ Infecciosos
Fisiopatologia
■ IRRITAÇÃO CRÔNICA ou lesão mecânica →
→ aumento da permeabilidade dos vasos capilares →
→ aumento de fluido tecidual →
→ edema

■ Modificações vibratórias da prega vocal:


– lentificação da velocidade dos ciclos
– reduz/agrava a frequência fundamental
– extensão ou alcance vocal alterados: limitação no alcance de notas mais
agudas, podendo ocorrer falhas (quebras) nos tons mais altos

■ EDEMA + ATRITO CONSTANTE NA FONAÇÃO= CICLO VICIOSO


Clínica
■ Alteração significativa na produção da voz - irritação crônica
■ Alteração estrutural nas camadas da prega vocal que interferem no padrão
vibratório
■ Características vocais :
– Rouquidão,
– Queda na frequência fundamental: voz grave (mais baixa) para a idade e
sexo
– Agravamento do pitch (aspereza e soprosidade)
– Fadiga vocal
– Extensão vocal reduzida (impossibilidade de produzir um som por muito
tempo)
– Sonoridade pobre: fala em apenas um tom
Complicações
• “Os autores apresentam um caso de edema de Reinke associado a laringite, que
desenvolveu quadro de insuficiência respiratória aguda como complicação,
necessitando de cricotireoidostomia de urgência.”
• “Diagnóstico primário suposto foi ele mal asmático; porém, não apresentava
exame físico pulmonar compatível e não respondia ao tratamento tradicional com
broncodilatadores”
• “Foi submetida ao tratamento cirúrgico do edema e fechamento da ostomia.”
Diagnostico
Diferencial
■ Lesões organofuncionais
■ Formações benignas
■ Nódulos X Pólipos X Edema de Reinke

■ Histopatológico: características se
sobrepõem
■ Classificação de acordo com o aspecto
macroscópico e dados CLÍNICOS
Conduta
■ Deve-se levar em conta:
– Extensão da lesão,
– Presença de alterações associadas,
– Impacto profissional e/ou social da disfonia,
– Afastar causa de base

■ CIRURGIA: remoção do edema + fonoterapia: reequilíbrio da função fonatória


■ Historicamente, era realizada com decorticação completa do epitélio escamoso: resultado anatômico
excelente, porém provocava rigidez na cobertura da prega vocal e deterioração da qualidade vocal.
■ Voz típica após corticação: aguda, áspera, desagradável, com pouca sonoridade, produzindo grande
fadiga vocal
■ Técnicas menos agressivas: sucção parcial do edema, espremedura e a remoção limitada
■ Garante uma recuperação muito mais rápida e uma qualidade vocal mais próxima à do paciente
■ FONOTERAPIA: orientações sobre higiene vocal, incluindo hidratação, apoio emocional à interrupção
do cigarro e a o controle do estresse, além de técnicas vocais que visem à restauração do
movimento muco-ondulatório da mucosa e a recuperação do campo vocal dinâmico
Prognóstico
■ Bom prognóstico
■ Reabsorção pelo menos parcial do edema após três meses de reabilitação, com
uma sessão semanal.
■ Convém ressaltar que a melhora vocal, com a produção de uma voz mais flexível
ocorre antes que as alterações na imagem laringológica indiquem redução evidente
do edema em si.

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