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Treinamento de Phasor XS

Teoria Básica – Parte 1


Usiminas Mecânica - MG
23 Jul 2013

Aline Rocha
aline.rocha@ge.com

1
GE
Inspection
Technologies
Histórico
Alcançou a fase de maturação, como uma técnica de
inspeção END, no início do século XXI.

1980 - A tecnologia migrou da área médica para a área


industrial, devido ao desenvolvimento da fabricação de
materiais piezocompósitos, que propiciou a fabricação de
transdutores ultrassônicos “Phased Array” com formatos
complexos;

1990 - A tecnologia foi incorporada nos manuais de ultrassom


e de treinamento para engenheiros como um novo método de
avaliação não destrutiva (END).
Princípio de Funcionamento
Princípio de Funcionamento
É um método inovador de gerar e receber
ondas ultrassônicas, utilizando transdutores
ultra-sônicos com vários elementos
ultrassônicos (cristais piezelétricos).

1 64
Estes elementos ultrassônicos são
elemento 1 elemento 21 elemento 49 Elemento 64 acionados de maneira defasada, gerando
ciclo 1 ciclo 21 Ciclo 49 feixes sônicos que interferem entre si de
forma construtiva e destrutiva para formar
uma frente de onda.

Estas frentes de ondas podem ser


direcionadas, focalizados e fazer
varreduras por meio de manipulação
eletrônica.
Princípio de Funcionamento

O equipamento de ultrassom “Phased


Array” possui um sistema operacional
delay p/r
responsável pelo cálculo do tempo de delay p/r

Formação da Frente
atraso para acionamento de cada delay p/r
conjunto de elementos piezelétricos.

de Onda
delay p/r

...

...

...
delay p/r
delay p/r
delay p/r

Na fase da recepção da onda


ultrassônica, o equipamento de
ultrassom “Phased Array” efetivamente
realiza o inverso, ou seja, recebe os
sinais com os atrasos de tempo pré-
calculados e em seguida, os retifica
aplicando o mesmo atraso aplicado na
geração e os apresenta na tela.
Princípio de Funcionamento
Avaliação completa das

1 - Imagem no Ultrassom “Phased


Amplitudes do A-Scan

Array”
A imagem é originada do A-Scan, onde
cada ponto do percurso sônico tem sua
amplitude e distância projetadas em uma
linha horizontal com código de cores.

As amplitudes do A-Scan são projetada em uma única linha de cores

Varredura Linear Varredura B-Scan Varredura Setorial


Com Ângulo Corrigido com Ângulo
Corrigido

2 – Captura de Vários Ciclos 3 – Junção de Vários Ciclos


Conforme a configuração, as Juntando-se as informações de varios
informações de vários ciclos são ciclos, obtem-se a imagem do
detectadas. ultrassom “Phased Array”.
Princípio de Funcionamento

Varredura Linear
Com o acionamento defasado é
possível realizar uma varretura
linear com ângulo fixo (B-Scan);

Varredura Setorial
Com o acionamento defasado
também é possível a realização
de uma varredura com ângulos
variáveis (S-Scan).
Princípio de Funcionamento

Apresentação C-Scan da
Varredura Linear ou Setorial
Com o auxílio de um “encoder”
(dispositivo para medição do
movimento do cabeçote) é possível
obter apresentações C-Scan.
Comparação do Ultrassom “Phased
Array” com Ultrassom Convencional

Convencional – Mudança do Convencional – Mudança de


Ângulo do Feixe Sônico Focalização
É necessário a troca da sapata para É necessário ter uma lente de
que haja mudaça do ângulo do feixe focalização para cada distância focal.
sônico.

Convencional – Varredura
Volumétrica “Phased Array”– Ângulo e
Focalização do Feixe Sônico e
É necessário deslocar o transdutor Varredura Volumétrica – Ajustáveis
ultrassônico para que haja varredura
volumétrica. Eletronicamente.
Equipamento
Equipamento
O equipamento é duplo, possuindo um sistema de ultrassom
convencional e um sistema de ultra-som “Phased Array”.

delay p/r

delay p/r

delay p/r

Formação da Frente
de Onda
pulser/ delay p/r
receiver

...

...
...
delay p/r

delay p/r

delay p/r

Convencional “Phased Array”


Apenas um sistema ‘pulser/receiver” O sistema ‘pulser/receiver” é dividido
para acionamento do cabeçote que para que possa acionar os vários
possui apenas um transdutor transdutores ultrassônicos do
ultrassônico. cabeçote de “Phased Array”.
Equipamento
 O equipamento pulsa, com uma determinada defasagem
de tempo, um ou um grupo de transdutores ultrassônicos
contidos no cabeçote “Phased Array”. Isto é feito repetidas
vezes conforme o número de ciclos configurado;

 O equipamento recebe os sinais elétricos provenientes dos


transdutores ultrassônicos e corrige a defasagem de tempo
para cada um deles. Isto é feito repetidas vezes conforme o
número de ciclos configurado;

 O equipamento processa as informações de percursos


sônicos e amplitudes dos sinais e apresenta a imagem
“Phased Array”;

 O equipamento possui uma interface (programa interno)


amigável, o que permite uma fácil operação para o pós-
processamento das informações.
Cabeçotes
Cabeçotes
A construção dos cabeçotes “Phased Array” é idêntica
à construção dos cabeçotes de ultrassom
convencional, diferenciando-se apenas a quantidade
de transdutores ultrassônicos

Cabeçote de Ultrassom Cabeçote de Ultrassom “Phased


Convencional Array”
Possui apenas 01 transdutor Possui vários transdutores ultrassônicos,
ultrassônico. montados na mesma carcaça do
cabeçote convencional, porém com fios e
conectores independentes para cada
transdutor ultrassônico.
Cabeçotes
O cabeçote “Phased Array” pode ser comparado com
o cabeçote de ultrassom convencional mono cristal,
cuja área efetiva foi sub-dividida em pequenos
segmentos ou elementos.

Cabeçote Ultrassom Cabeçote Ultrassom “Phased


Convencional Array”
Cabeçotes - Terminologia
Pitch:
•Distância centro a centro entre
02 transdutores ultrassônicos;
Pitch Elevação

Elevação:
•Largura de um
determinado transdutor
ultrassônico;
Cabeçote Virtual:
•Número de transdutores ultrassônicos que
são pulsados simultaneamente para criar um
grupo ativo.
Cabeçotes - Campo Sônico

Campo Sônico
Uma vez determinado o
tamanho do transdutor
ultrassônico virtual, as regras
são iguais as dos cabeçotes Campo Campo
Próximo
por ultrassom convencional. Distante

Cristal Foco Ângulo de Divergência


Eixo Acústico
6
D0

N
Campo Próximo Campo Distante
Cabeçotes - Campo Sônico

Pequena Divergência do Feixe Grande Divergência do Feixe


Sônico Sônico
Cabeçotes “Phased Array” com Cabeçotes “Phased Array” com
transdutores ultrasônicos largos transdutores ultrassônicos finos
geram uma pequena divergência no geram uma grande divergência no
feixe sônico. feixe sônico.
Cabeçotes - Campo Sônico
Quanto menor for o “pitch” do cabeçote “Phased Array” melhor
será sua capacidade de geração de feixes sônicos com
ângulos maiores.

Transdutor Ultrassônico #1 Transdutor Ultrassônico #2

Pitch
q
d

q  sin 1 ((c * t ) / Pitch)


Cabeçotes - Campo Sônico

Cabeçotes “Phased Array” Cabeçotes “Phased Array”


com Transdutores com Transdutores
Ultrassônicos Largos Ultrassônicos Estreitos

Phased Array – Angulação Eletrônica


Phased Array – Angulação Elêtrônica

Pequena sobreposição de Maior sobreposição de


feixes sônicos adjacentes feixes sônicos adjacentes
geram uma frente de onda geram uma frente de
de menor amplitude. onda de maior amplitude.
Cabeçotes - Focalização do
Campo Sônico
A focalização do campo sônico em cabeçotes “Phased Array”
é feita por meio da defasagem do acionamento dos
transdutores ultrassônicos.

A focalização do campo sônico pode ser feita à distâncias


focais de 10% a 100% do campo próximo.

Cristal Foco Ângulo de Divergência


Eixo Acústico
6
D0

N
Campo Próximo Campo Distante
Cabeçotes - Campo Sônico e
Varredura
Quanto mais estreitos forem os transdutores ultrassônicos de um
cabeçote “Phased Array” maior será a amplitude da frente de
onda por ele gerada, bem como angulação dos feixes sônicos;
O transdutor ultrassônico virtual precisa ser adequado para se
obter um campo sônico com campo próximo apropriado para a
focalização desejada;
O cabeçote “Phased Array” precisa ter um arranjo com um
número adequado de transdutores ultrassônicos para que se
atinja a varredura desejada.

Phased Array – Angulação Elêtrônica

Campo Campo
Próximo Distante
Cabeçotes - Arranjo Linear
Plano
Características
• Configuração mais
simples;
• Angulação do feixe
sônico em um único
eixo;
Aplicações
• Foco variável;
• Feixe sônico variável;
• Pode ser montado em
sapatas;
• Aplicações em Imersão;
• Amplo feixe de
cobertura.
Cabeçotes - Arranjo Duplo

Características
• 2 arranjos lineares em uma
carcaça única;
• Ângulo de teto fixo
(focalização em
profundidade);
Aplicações
• Inspeções próximas da
superfície;
• Inspeção de materiais com
granulometria grosseira;
• Ângulo do feixe sônico
variável.
Cabeçotes - Arranjo Linear
Curvo
Características
• Côncavo ou Convexo;
• Raios de curvatura fixos;
Aplicações
• Tubos e Tubulações;
• Inspeção na parte interna
e externa de superfícies
curvas;
• Foco Variável;
• Ângulo de Feixe Sônico
Variável.
Cabeçotes - Arranjo Circular

Características
• Elementos circulares
concêntricos;
• Podem ser curvados
esfericamente para
focalização;
Aplicações
• Inspeção de tarugos;
• Imersão;
• Ponto focal variável.
Imagem
Imagem
A origem da imagem é o A-Scan

Gate O A-Scan de cada feixe sônico


(ciclo) é capturado.

A amplitude de cada ponto do A-


Scan é correlacionada com uma
escala de cores.
Imagem
A imagem “Phased Array” é obtida pelo processamento dos
resultados dos vários feixes sônicos gerados.
Avaliação completa das
amplitudes do A-Scan

A amplitude de cada ponto do A-


Scan é projetada em uma escala
horizontal, de acordo com o percurso
sônico de cada ponto.

As amplitudes do A-Scan são projetada em uma única linha de cores

Varredura Linear Varredura B-Scan Varredura Setorial


Com Ângulo Corrigido com Ângulo
Corrigido

Cada escala horizontal


correspondente a um feixe sônico
(ciclo) são juntadas para a formação
de uma imagem.
Imagem
A imagem “Phased Array” é a apresentação simultânea dos vários
feixes sônicos gerados.

A imagem é processada para que se


obtenha uma melhor nitidez.

A imagem “Phased Array” é formada


com a apresentação simultânea dos
vários feixes sônicos (ciclos).
Imagem
A representação C-Scan é originada da representação B-Scan ou
S-Scan.
Imagem
O B-Scan ou S-Scan são monitorados na região do Gate e a maior
amplitude e seu respectivo percurso sônico, para cada feixe sônico
(ciclo), são enviados no formato de cor para o C-Scan.

Região
Monitorada
pelo Gate
Imagem
As amplitudes são correlacionadas com as informações de
distâncias fornecidas pelo “encoder” acoplado ao cabeçote
“Phased Array”, formando linha por linha a imagem C-Scan.

50 mm
Imagem
Conforme o cabeçote “Phased Array” é deslocado, a imagem C-
Scan é formada.

50 mm
100 mm

150 mm
200 mm
Calibração da Velocidade Sônica e
Retardo do Cabeçote
Calibração da Velocidade Sônica e
Retardo do Cabeçote
Para cabeçotes com sapata angular, a calibração deve ser feita
utilizando o angulo de refração natural gerada pelo cabeçote e
sapata angular.
sin  wedge

Vwedge

2337 m
s  0,72 1 – Cálculo do Ângulo Natural
36° sin  steel Vsteel 3255 m de Refração do Cabeçote
s
54° sin 36 Calcula-se o ângulo natural de
sin  steel   0,82
0,72 refração que será gerado na sapata
V sapata = 2337 m/s angular. Durante a calibração o feixe
VAço = 3255 m/s  steel  arcsin 0,82  54
sônico deste ângulo será utilizado.
Ângulo da Sapata = 36°

2 – Calibração Efetiva (Utilizando-se o


Bloco de Referência K2)
a) Calibra-se a velocidade sônica, utilizando
com referência a diferença entre os ecos
do Gate A e Gate B (SB-A=75 mm);
b) Calibra-se o retardo do cabeçote
utilizando-se como referência o percurso
sônico do Gate A (SA=25 mm).
Desenho da Solda (“Weld Overlay”)

Fundo da 70
Peça °

Superfície
35
°
Desenho da Solda (“Weld Overlay”)

O “Weld Overlay” possui 03 funções específicas:


1 – Auxiliar na Determinação
dos Ângulos de Varredura 70º cobrindo diretamente a
região acima da raíz da
Basta apenas deslocar o desenho da solda.
solda sobre os feixes sônicos
programados para definir os melhores 36º cobrindo indiretamente
o reforço superior da
feixes sônicos para a inspeção. solda.

2 – Determinar a Posição do
Cabeçote em Relação à Linha de 36° Origin Line
Centro da Solda
a’
O “Weld Overlay” opera em conjunto com
o parâmetro “Origin Line” (distância da
linha de centro da solda à face do 40

cabeçote). Para o posicionamento da Z

solda na imagem, é necessário ajustar o


parâmetro “Origin Line”. O cabeçote deve ß
35

ser posicionado na peça, distante da linha 35° ZTA


de centro da solda, conforme valor do
parâmetro “Origin Line”.
Desenho da Solda (“Weld Overlay”)

3 – Auxiliar na Localização e Identificação das Indicações


Com o “Weld Overlay” as indicações aparecerão diretamente no desenho da solda,
em sua localização real, facilitando sua localização e identificação.

Indicações na Zona de Indicação na Raíz da Indicação na Zona de


Ligação e Raíz da Solda Solda Ligação Próximo ao
Reforço Superior da
Solda
TCG/Normalização

4
TCG/Normalização
Para que uma imagem “Phased Array” (A-Scan, B-Scan ou S-
Scan) possa ser utilizada é preciso fazer uma compensação da
variação da sensibilidade ao longo do percurso sônico.
No caso da representação S-Scan, é necessário também que seja
feita uma compensação da variação da sensibilidade nos vários
feixes sônicos gerados.

Variação da sensibilidade Variaçao da sensibilidade conforme variação do ângulo


ao longo do percurso do feixe sônico e percurso sônico.
sônico.
TCG/Normalização (A-Scan e B-Scan)
A TCG compensa a queda natural da amplitude dos ecos com o
aumento da distância em relação ao transdutor ultra-sônico. Na
TCG o ganho do instrumento é ajustado para cada distância, de
forma que os ecos de uma mesma referência possuam a mesma
altura na tela.

B-Scan e A-Scan com a sensibilidade B-Scan e A-Scan com a sensibilidade


corrigida pela TCG não corrigida pela TCG
TCG/Normalização (S-Scan)
A varredura S-Scan é feita utilizando-se uma sapata angular. Nos
ângulos menores, a onda ultra-sônica trafega em menor
quantidade de material da sapata (menor atenuação), já nos
ângulos maiores, a onda ultra-sônica trafega em maior quantidade
de material da sapata (maior atenuação). Além da variação da
sensibilidade provocada pelo percurso sônico no material sob
inspeção, no S-Scan é necessário também a compensação da
variação do tamanho da sapata.
.
4 MHz, Tamanho = 16,
Pitch = 0,5 mm,
Sapata = 36°

20mm

SDH 3mm 
TCG/Normalização (S-Scan)
A TCG/Normalização traça um Diagrama Ciclo-Amplitude para
correção da sensibilidade para os diferentes percursos sônicos e
ângulo dos feixes sônicos.
Para a determinação do Diagrama Ciclo-Amplitude, cada refletor
de referência precisa ser inspecionado com todos ângulos dos
feixes sônicos que serão utilizados na varredura.
.

5
[dB] [dB]

40° 55° 70°


0
do Eco

-5
Echoamplitude

-10
Amplitude

Eco proveniente de uma referência a 40 mm de


-15
Tendência profundidade
-20
Leituras
-25
35 45 55 65 75 40° 55° 70°
Ângulo do[°]Feixe
Einschallwinkel [°]

Diagrama Ciclo-Amplitude
Eco proveniente de uma referência a 20 mm de
profundidade
Calibração da Medição de
Profundidade (“DEPTH CALL”)
Calibração da Medição de
Profundidade (“DEPTH CALL”)
Na técnica de ultra-som “Phased Array” o feixe sônico é gerado por
um arranjo de transdutores ultra-sônicos. Para ondas ultra-sônicas
transversais com elevado ângulo de refração, podem ocorrer
variações no feixe sônico, como a difração.

As ondas ultra-sônicas transversais com elevados ângulos de


refração podem ter sua região de maior amplitude deslocada para
baixo, ou seja, com ângulos de refração inferiores aos esperados.

Ocorrendo isto, o cálculo de profundidade realizado pelo


equipamento pode apresentar erros. Para que isto não ocorra, é
recomendável realizar a calibração da profundidade, utilizando-se
02 referências utilizadas para a traçagem da TCG/Normalização.

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