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Introdução A Segurança Com Eletricidade

 Eletricidade
 Sistema Elétrico
 Trabalho em instalações elétricas
 Acidentes no trabalho – setor elétrico

Prof. Deivson Rodrigues Martins 1


ELETRICIDADE BÁSICA
Carga Elétrica
 A matéria é formada de
pequenas partículas, os
átomos. Cada átomo, por
sua vez, é constituído de
partículas ainda menores,
no núcleo: os prótons
(positivos) e os nêutrons
(sem carga); na
eletrosfera: os elétrons
(negativos). Às partículas
eletrizadas, elétrons e
prótons, chamamos "carga
elétrica".
Condutores e Isolantes

 Condutores de eletricidade
São os meios materiais nos quais há facilidade de movimento de cargas
elétricas, devido à presença de "elétrons livres". Ex: fio de cobre, alumínio,
etc.
 Isolantes de eletricidade
São os meios materiais nos quais não há facilidade de movimento de cargas
elétricas. Ex: vidro, borracha, madeira seca, etc.
Intensidade e Medida
da Corrente Elétrica
A intensidade de corrente elétrica é dada por:

Onde :
Δq é a quantidade de carga que atravessa a secção reta
do condutor num determinado intervalo de tempo (Δt).
Eletricidade Estática
Eletricidade Estática

Ramo da Física que investiga as propriedades e


o comportamento de cargas elétricas em
repouso.
Eletricidade Estática
→Processos de Eletrização Por:
→ Atrito;

→ Indução;

→ Contato;

→ Aquecimento;

→ Pressão .
Eletricidade Estática
→ Causas :
→ Tipos de materiais;

→ Atrito (escoamento);

→ Proteção :

→ Aterramento;

→ Pulseiras de aterramento;
Eletricidade Estática
→ Locais :
→ Fabricação de componentes eletrônicos (perdas);

→ Silos (cimento, cereais, particulados inflamáveis);

→ Postos e distribuição de combustíveis;

→ Indústrias com atmosferas inflamáveis;

→ Turbilhonadores, misturadores.
A Saber!

Lenda: Se não está chovendo não caem raios.

Lenda: Sapatos com sola de borracha ou os pneus do automóvel evitam que uma
pessoa seja atingida por um raio.

Lenda: As pessoas ficam carregadas de eletricidade quando são atingidas por um


raio e não devem ser tocadas.

Lenda: Um raio nunca cai duas vezes no mesmo lugar.


Resistores

 De onde provém o calor fornecido por aparelhos como ferro elétrico,


torradeira, chuveiro e secadora elétrica? Por que a lâmpada fica quente
depois de acesa?

 Esse aquecimento acontece pela transformação da energia elétrica em calor,


fenômeno denominado efeito Joule, decorrente da colisão de elétrons da
corrente com outras partículas do condutor. Durante a colisão, a
transformação de energia elétrica em calor é integral.
Resistência do Corpo Humano
ELETRICIDADE

 Energia Solar  Usina Hidrelétrica


 Energia Mecânica  Usina Termoelétrica
 Energia Química  Usina Nuclear
 Energia Eólica  Usina Eólica
 Energia Térmica  Pilha
 Energia Sonora  Dínamo
 Energia Nuclear (atômica)

Prof. Deivson Rodrigues Martins 17


SISTEMA ELÉTRICO

GERAÇÃO

TRANSMISSÃO

DISTRIBUIÇÃO

UTILIZAÇÃO
(CONSUMO)

Prof. Martins/07 18
SISTEMA ELÉTRICO

GERAÇÃO: Usinas – 13,8 KV – Itaipu; Ilha Solteira, Jupiá; Americana; etc.


Subestação Elevadora

TRASMISSÃO: Linhas / Torres de Transmissão – 138 KV (69KV-440KV-600KV)


(AT) Subestação Mantenedora – Longas distâncias – Subestação Abaixadora

DISTRIBUIÇÃO: Linhas primária e secundária – Cidades – 11,95KV / 13,8 KV


(MT) Transformadores de Distribuição – 220V / 127V

UTILIZAÇÃO: Consumidores – 220V / 127V (380V / 440V)


(BT)

Prof. Martins/07 19
TRABALHOS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

 Projeto
 Construção
 Montagem
 Operação
 Manutenção das instalações elétricas
Aplica-se também a
 Quaisquer serviços realizados nas proximidades das instalações elétricas
10.1.2

20
MORTE POR CHOQUE ELÉTRICO POR
REGIÃO DE 2013 A 2017
(DADOS ABRACOPEL)

21
RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM
ELETRICIDADE

27
O CHOQUE ELÉTRICO

28
CHOQUE
ELÉTRICO

É uma perturbação acidental que se manifesta no organismo humano,


quando percorrido por uma corrente elétrica.

29
TENSÃO DE TOQUE

TENSÃO DE PASSO
30
F F

F N

Os perigos do choque elétrico


podem ser mais danosos ainda,
desde que a corrente passe
a transitar com maior
intensidade pelo coração. 31
32
CHOQUE ELÉTRICO
E SUAS CONSEQÜÊNCIAS
PARA O SER HUMANO

- Contrações musculares,
- fibrilação ventricular,
DIRETAS - parada cardíaca,
- queimaduras,
- asfixia, anoxia, anoxemia.

- Quedas de níveis elevados,


- batidas,
INDIRETAS - fraturas,
- traumatismos,
- perda de membros.

MORTE
33
O choque elétrico é a perturbação que se manifesta no
organismo humano, quando este é percorrido pela
corrente elétrica. A gravidade do acidente está ligada
às características físicas da corrente e condições do
acidente, tais como:
Natureza da corrente (contínua/alternada);

Freqüência;

Resistência do corpo humano à passagem da corrente elétrica, que


varia segundo as condições ambientais;
Percurso da corrente pelo corpo; Tempo de duração da passagem.

34
choque elétrico 

corrente elétrica que passa através do corpo humano ou


de um animal qualquer.

O pior choque é aquele que, atravessando o tórax, tem


grande chance de afetar o coração e a respiração.

O mínimo que uma pessoa pode perceber: 1 mA

Com uma corrente de 10 mA, a pessoa perde o controle


dos músculos.

35
Existem três formas distintas de
ocorrer o choque elétrico.
•O choque estático acontece com o contato com
equipamentos que possuem eletricidade estática,
como por exemplo, um capacitor carregado (carro,
porta metálica, etc).
•O choque dinâmico é através do contato ou
excessiva aproximação do fio fase de uma rede ou
circuito de alimentação elétrico descoberto.
•Através do raio, acontece o choque atmosférico que
é o recebimento de descarga atmosférica.

36
AS MANIFESTAÇÕES DO CHOQUE
•Contrações musculares;
•Comprometimento do sistema nervoso central, podendo
levar à parada respiratória;
•Comprometimento cardiovascular provocando a
fibrilação ventricular – "parada cardíaca";
•Queimaduras de grau e extensão variáveis, podendo
chegar até a necrose do tecido.

37
ARCO ELÉTRICO

Um dos riscos da eletricidade que tem sido objeto de estudos


recentes, entre vários especialistas da Europa, Canadá e Estados
Unidos é o da queimadura provocado pelo calor liberado por um
arco elétrico que pode aparecer durante um curto circuito.
A universidade de Chicago mantém um departamento de pesquisa
e tratamento específico para queimaduras elétricos.
A engenharia elétrica, como o setor que tem a maior afinidade no
estudo e calculo de curto circuito e proteção de sistema elétrico
industrial, tem realizado vários estudos e testes em laboratórios
para determinar a energia liberada por um arco elétrico.
Vários artigos a respeito deste assusto tem sido publicados pelo
IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers, Inc).
ARCO ELÉTRICO

As entidades de segurança do trabalho, como o OSHA e NFPA dos


Estados Unidos, prescrevem que conhecer os riscos de arcos
elétricos, determinar a energia liberada pelo arco elétrico e
escolher o tipo de proteção contra queimaduras, é um dos
requisitos de segurança elétrica e está sujeito á fiscalização
quanto ao seu cumprimento no seu respectivo país de origem.
A ASTM ( American Society for Testing and Materiais – ASTM F
1959) tem estabelecido critérios e métodos para testar tecidos e
determinar os parâmetros de proteção contra queimaduras no caso
de exposição ao arco elétrico. Já existem no mercado vários
fabricantes de tecidos resistentes ao calor do arco elétrico com
informações para determinar o nível de proteção.
ARCO ELÉTRICO

Deve ser lembrado que qualquer proteção ou EPI (Equipamento de


proteção Individual) é a última proteção que o trabalhador possui
na eventualidade de falharem todas as demais , medidas
preventivas de segurança. Portanto todo o esforço deve ser
dedicado para que o trabalhador não se exponha a estes riscos.

(Assista vídeo 03)


ARCO ELÉTRICO

As normas técnicas internacionais e brasileiras de equipamentos


elétricos prescrevem que os equipamentos devem ser dimensionados
e construídos para suportar os esforços mecânicos e térmicos em
casos de curto circuito. No caso de painel elétrico de media tensão
(1KV a 36,2 KV), denominado conjunto de Manobra e Controle e mais
conhecido na prática como painel de média tensão, CCM de média,
Painéis ou quadros de distribuição, tanto a norma ABNT – NBR 6979
(1998), como IEC 298 (1990 ), prescrevem o tipo de ensaio de arco
elétrico criado pelas falhas internas, e que o resultado do ensaio deve
atender a 6 critérios em condição normal de operação de
equipamento:

1- As portas, tampas, etc. não se abrirem.


2- Partes ou componentes internos não serem arremessadas.
ARCO ELÉTRICO

3- O arco não provocar perfurações no invólucro


4- Os indicadores verticais colocados externamente não inflamarem
5- Os indicadores horizontais colocados externamente não inflamarem
6- Todas as conexões á terra permanecerem eficazes

No caso de baixa tensão, a norma brasileira NBR – 6808 (1993) ainda


não foi revisada com inclusão deste item, porém o IEC 1641 (1996) já
prescreve o mesmo tipo de proteção contra arcos, o que esperamos
que em breve seja adotado também no Brasil.
ARCO ELÉTRICO

Os dispositivos de proteção, como fusíveis e disjuntores, também


tem suas características normalizadas quanto aos tempo de
abertura ou interrupções e limitações de correntes de curto
circuito, entre outras, para permitir que os usuários possam
selecionar adequadamente estes tipos de dispositivos para
proteger os equipamentos ou instalações contra os efeitos
destrutivos em caso de uma falha.

A engenharia de projetos tem utilizado ferramentas


computacionais para melhor calcular as correntes de falhas, e
adequadamente dimensionar os equipamentos, a instalação e
ajustar as curvas dos dispositivos de proteção para isolar o
equipamento ou área com falha e assim permitindo a continuidade
de operação das áreas não envolvido na falha.
ARCO ELÉTRICO

Apesar de todos estes requisitos de segurança exigidas por normas


e boas práticas de engenharia, as condições de risco aos
trabalhadores continuam e sempre continuarão existindo,
principalmente porque numa industria, ao longo da vida do
equipamento, terá a intervenção humana para operação,
manutenção preventiva ou corretiva destes equipamentos. Vale
ressaltar que a maioria dos incidentes e acidentes ocorridos,
apesar de não ser admitidos pela maioria, tem como causa raiz o
erro humano, seja ela gerencial (Supervisão) ou operacional
(funcionários).
ARCO ELÉTRICO
A operação de liga-desliga com a porta mal travada, ou de inserção e
remoção de partes ou componentes extraíveis com barramentos energizados,
ou mesmo a simples tarefa de medição de tensão ou inspeção e a própria
operação de teste com as portas abertas, altera as condições de segurança
original do equipamento previsto na norma, assim expondo os trabalhadores
aos riscos de arcos elétricos.
Um outro aspecto que deve ser considerado são as alterações e mudanças
introduzidas nos equipamentos após a sua instalação pela necessidade de
substituição de componentes danificados, mudanças, ampliações e em alguns
casos alterações construtivas do equipamento para facilitar a operação e
manutenção alteram as características de segurança original
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ARCO ELÉTRICO
Todos esses fatores contribuem para o aparecimento de arcos
elétricos. Devo insistir que a segurança das pessoas não se consegue
somente com o EPI, mas sim através do gerenciamento e controle dessas
mudanças, do completo conhecimento dos requisitos de segurança, a
correta manutenção e operação destes equipamentos.
O arco elétrico é um fenômeno da eletricidade inerente ao
sistema elétrico. Podem existir de uma forma controlada como nos casos
de solda elétrica ou fornos industriais, ou com liberação de pequena
quantidade de calor como nos casos de interruptores para lâmpada.
No caso de falhas elétricas ou curto circuito é um fenômeno
indesejável que libera uma enorme quantidade de calor. Este fenômeno,
além da liberação de calor, libera partículas de metais ionizadas que
eventualmente podem conduzir correntes, deslocamento de ar com
aparecimento de alta pressão, prejudicial ao sistema auditivo, e raios
ultravioletas prejudiciais à visão.

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ARCO ELÉTRICO

Causas do ARCO ELÉTRICO:


O ARCO ELÉTRICO é formado pela ruptura da isolação entre as
partes metálicas energizadas, podendo esta ruptura ser causada entre outros
fatores por:
Poeira e impurezas acumuladas nos isoladores e equipamentos;

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ARCO ELÉTRICO
Causas do ARCO ELÉTRICO

• Vapor d’água / umidade presentes no interior dos conjuntos de manobras;


• Corrosão;
• Descargas parciais / depreciação da isolação;
• Contato acidental com partes vivas;
• Esquecimento e quedas de ferramentas nos barramentos;
• Centelhamento devido à ionização do ar quente (mau contato);
• Entrada de animais silvestres nos quadros de manobras;
• Defeitos de fabricação de componentes;
• Projetos e instalações inadequadas;
• Manutenção inadequada;
• Manobras indevidas, como aberturas em carga de seccionadoras não
adequadas a tais manobras;
• Medições e levantamentos de dados com circuitos energizados;

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ARCO ELÉTRICO
Causas do ARCO ELÉTRICO

• Inserção e extração de disjuntores e contatores com algum tipo de


inconveniente mecânico;
• Quebra intencional ou não intencional de procedimentos de segurança,
como não utilização dos detectores de tensão, realização de “jumps” nos
sistemas de comando, anulação de intertravamento, e outros;
• Reposição de um fusível, contator ou disjuntor em circuito energizado, ou
em curto-circuito.

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ARCO ELÉTRICO
Causas do ARCO ELÉTRICO

Observa-se pela grande diversidade de fatores técnicos e humanos


envolvidos, que evitar a formação do ARCO ELÉTRICO é impossível no atual
estágio de tecnologia. As falhas humanas contabilizam 80% das causas de
acidentes, inclusive aqueles associados à eletricidade.

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ARCO ELÉTRICO

Caso real de exposição aos efeitos do ARCO ELÉTRICO

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FENÔMENO DO ARCO ELÉTRICO

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ARCO ELÉTRICO

Evolução de um curto-circuito fase-terra para um curto entre fases


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ARCO ELÉTRICO

O ARCO ELÉTRICO ocorre essencialmente em quadros de manobra de


baixa e média tensões

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ARCO ELÉTRICO

O ARCO ELÉTRICO ocorre essencialmente em quadros de manobra de


baixa e média tensões
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CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS

Uma corrente que percorra um condutor gera um campo


eletromagnético. Esse campo eletromagnético caracteriza-se por um
determinado número de linhas de força.

A lei de Faraday assim se enuncia: “A força eletromotriz (f.e.m,


medida em volts) induzida é proporcional ao número de espiras e à
rapidez com que o fluxo magnético varia.”

Prof. Martins/07 59
CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS

Desse modo teremos dois riscos relacionados às tensões


induzidas por campos eletromagnéticos:

• Acidente por choques elétricos em circuitos considerados


desenergizados, mas sob tensão induzida.
• Influência de campos eletromagnéticos em equipamentos de
comunicação, controle, medição, podendo gerar também acidentes
pela alteração de seu funcionamento.

Prof. Martins/07 60
CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS
Medidas de proteção:

• Procedimentos de segurança;

• Utilização de detector de tensão;

• Sistemas fixos de aterramento;

• Sistemas temporários de aterramento;

• Equipamentos eletroeletrônicos imunes à perturbação


eletromagnética.
Prof. Martins/07 61
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA
É causado por um campo magnético e gera correntes elétricas (
Corrente Induzida).

Quando uma área delimitada por um condutor sofre variação de fluxo


de indução magnética é criado entre seus terminais uma força
eletromotriz (fem) ou tensão.

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Técnicas De Análise De Risco

Conjunto de métodos e técnicas que identifica e avalia qualitativa e


quantitativamente os riscos que uma atividade representa para a
população exposta, para o meio ambiente e para a empresa, de uma
forma geral.

Os resultados de uma análise de riscos são a identificação de cenários


de acidentes, suas freqüências esperadas de ocorrência e a magnitude
das possíveis conseqüências.

Prof. Martins/07 63
Técnicas De Análise De Risco

A análise de riscos deve incluir as medidas de prevenção de acidentes


e as medidas para controle das consequências de acidentes para os
trabalhadores e para as pessoas que vivem ou trabalham próximo à
instalação ou para o meio ambiente.

Prof. Martins/07 64
Análise Preliminar de Riscos
Conceitos básicos

PERIGO;

RISCO ;

ANÁLISE DE RISCO:;

AVALIAÇÃO DE RISCOS;

GERENCIAMENTO DE RISCOS.

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Análise Preliminar de Riscos
Conceitos básicos
Principais técnicas para identificação dos riscos/perigos:

• de Falha Humana;

• Método de Análise de Falhas e Efeitos;

• Análise de Segurança de Sistemas;

• Árvore de Eventos;

• Árvore de Falhas;

• Análise Preliminar de Riscos.


Prof. Martins/07 66
Medidas de Controle do Risco Elétrico

Desenergização

Aterramento

Eqüipotencialização

Seccionamento automático da alimentação

Dispositivo de proteção DR
Desenergização
Instalação de aterramento temporário.

Prof. Martins/07 68
Desenergização
Seccionamento (abertura sem carga).

Prof. Martins/07 69
Desenergização
Impedimento de reenergização.

Prof. Martins/07 70
Desenergização
Constatação de ausência de tensão.

Prof. Martins/07 71
Desenergização
Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada

Prof. Martins/07 72
Instalação da Desenergização
sinalização de impedimento de
reenergização

Prof. Martins/07 73
Aterramento
Funcional :

Para operação adequada dos equipamentos elétricos como o


aterramento dos neutros dos transformadores e dispositivos de
proteção contra surtos.

Proteção:

Para proteção contra choque elétrico em máquinas operatrizes e


equipamentos elétricos.

Temporário: Utilizado durante uma intervenção em uma


instalação elétrica
Prof. Martins/07 74
Aterramento

Condutor Neutro e condutor Terra distintos – TN - S

L1
L2
L3
N
PE

T
MASSAS
Aterramento

Condutor Neutro e Terra combinados em um


único condutor em uma parte do sistema – TN - C - S

L1
L2
L3
N PEN
PE
N

MASSAS
Aterramento

Condutor Neutro e Terra combinados


em um único condutor – TN - C

L1
L2
L3
N PEN

MASSAS
Aterramento

Neutro aterrado independentemente


do aterramento de massa – T - T

L1
L2
L3
N

T
PE
MASSA
Aterramento

Não há ponto de aterramento


diretamente aterrado; Massa aterrada – I - T

L1
L2
L3

IMPEDÂNCIA T
PE
MASSA
Aterramento

Representação do aterramento
de ponto único sendo que os
eletrodos de aterramento
podem ser a própria ferragem
da fundação desde que
prevista em projeto para
realizar a função de eletrodos
de aterramento.
Eqüipotencialização
Eqüipotencialização
Eqüipotencialização
Seccionamento automático da alimentação
Dispositivo de proteção a corrente diferencial-residual – DR
Dispositivo de proteção a corrente diferencial-residual – DR
Proteções

Proteção por extrabaixa tensão

Proteção por barreiras e invólucros

Proteção por obstáculos e anteparos

Proteção por isolamento das partes vivas

Proteção parcial por colocação fora de alcance

Proteção por separação elétrica


Proteção Por Extra Baixa Tensão
É comum o emprego da tensão de 24V para condições de trabalho
desfavoráveis, como trabalho em ambientes úmidos.

Equipamentos de solda empregados em espaços confinados, como


solda em tanques, requerem que as tensões empregadas sejam baixas.
A tensão extrabaixa é obtida tanto através de transformadores isoladores
como de baterias e geradores.
A tensão extrabaixa é aquela situada abaixo de 50 V.
Proteção Por Extra Baixa tensão

Certos critérios devem ser observados quanto ao uso deste tipo de


proteção, como por exemplo:
• não aterrar o circuito de extra baixa tensão;
• não fazer ligações condutoras com circuitos de maior tensão;
• não dispor os condutores de um circuito de extrabaixa tensão em locais
que contenham condutores de tensões mais elevadas.

Aqui o fator de segurança é multiplicado por três, ou seja, multiplica-se


pelos três fatores: a isolação funcional, a isolação do sistema, no caso de
transformadores, e a redução da tensão.
Proteção Por Barreiras e Invólucros
Proteção Por Obstáculos e Anteparos
Proteção Por Isolamento das Partes Vivas

É a ação destinada a impedir todo o contato com as partes vivas da instalação


elétrica. As partes vivas devem ser completamente recoberta por uma isolação
que só possa ser removida através de sua destruição.
Proteção Por Isolamento das Partes Vivas
Isolação dupla ou reforçada
A utilização de isolação dupla ou reforçada tem como finalidade propiciar uma
dupla linha de defesa contra contatos indiretos. A isolação dupla é constituída de:
Isolação básica
Isolação aplicada às partes vivas, destinada a assegurar proteção básica
contra choques.
Isolação suplementar
Isolação independente e adicional à isolação básica, destinada a assegurar proteção contra
choques elétricos em caso de falha da isolação básica (ou seja, assegurar proteção
supletiva).
Comumente, são utilizados sistemas de isolação dupla em alguns eletrodomésticos e
ferramentas elétricas portáteis (furadeiras, lixadeiras, etc
Defeitos de Isolação

A imagem mostra um fio A imagem mostra um fio magnético,


magnético, esmaltado, em bom esmaltado, com a isolação (verniz)
estado. O aspecto regular é em danificada, neste caso por
bom estado é do verniz sobreaquecimento. As falhas na
isolante que recobre o isolação provocaram curto circuito
condutor de cobre. entre as espiras do enrolamento
analisado.
Proteção Parcial por Colocação Fora de
Alcance

A colocação fora de alcance destina-se somente a impedir os


contatos involuntários com as partes vivas.

Quando há o espaçamento, este deve ser suficiente para que se


evite que pessoas circulando nas proximidades das partes vivas
possam entrar em contato com essas partes.
NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS – NBR
DA ABNT:
NBR-5410, NBR 14039 E OUTRAS.
NBR-5410

POR QUE ELA É IMPORTANTE?

 Fornece Os procedimentos para cálculos de dimensionamento


de condutores e dispositivos de proteção;
 Ela apresenta variadas formas de instalação bem como
influências externas a considerar
 Aspectos pertinentes a segurança são trabalhadas de forma
detalhada.
 Apresenta Procedimentos Para aceitação de instalação nova ,
e para a sua manutenção também.
NBR-5410

A ABNT é a representante brasileira no sistema internacional


de normalização, composto de entidades nacionais, regionais
e internacionais. Para atividades com eletricidade, há
diversas normas, abrangendo quase todos os tipos de
instalações e produtos.
NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS – NBR
DA ABNT:
NBR-5410, NBR 14039
1. Prescrições fundamentais Tratadas Nesta NBR 5410:
E OUTRAS.
1.1 Proteção contra choques elétricos
1.1.1 Proteção Contra Contatos Diretos
1.1.2 Proteção Contra Contatos Indiretos
1.2 Proteção Contra Efeitos Térmicos
1.3 Proteção Contra Sobrecorrentes
1.3.1 Proteção Contra Correntes de Sobrecarga
1.3.2 Proteção contra correntes de curto-circuito
1.4 Proteção Contra Sobretensões
NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS – NBR
DA ABNT:
NBR-5410, NBR 14039
1. Prescrições fundamentais Tratadas Nesta NBR:
E OUTRAS.

1.5 Seccionamento e Comando


1.5.1 Dispositivos de parada de emergência
1.5.2 Dispositivos de seccionamento
1.6 Independência da Instalação Elétrica
1.7 Acessibilidade dos Componentes
1.8 Condições de Alimentação
1.9 Condições de Instalação
NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS – NBR
DA ABNT:
NBR 14039
NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS – NBR
DA ABNT:
NBR 14039
 Abrange A Subestações e as instalações dos consumidores

 Não Inclui As redes de distribuição da concessionária de energia elétrica

 Estabelece parâmetros de segurança para as subestações consumidoras,


acesso, parâmetros físicos e de infra estrutura.

 Também abordas procedimentos de trabalho

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