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FORMAS FARMACÊUTICAS PLÁSTICAS:

POMADAS, CREMES E LOÇÕES

FARMCOTÉCNICA E COSMETOLOGIA II – AULA 1


REOLOGIA
• “A reologia é o estudo científico das propriedades
de deformação e fluxo de matéria”.
• Do grego RHEO – “FLUIR” e LOGOS – CIÊNCIA.
• É empregada para descrever a consistência de
diversos produtos, normalmente através de duas
características, a viscosidade e elasticidade. A
viscosidade é a medida da resistência para fluir,
ou espessamento. Elasticidade refere-se á
pegajosidade ( aderência) ou estrutura.
• Classificação das substâncias quanto as
propriedades de fluidez e deformidade:
1. Substâncias newtonianas ou de viscosidade ideal
2. Substâncias não –newtonianas ou de
viscosidade estrutural
2.1. comportamento plástico – pomadas.
2.2. comportamento pseudoplástico – cremes.
2.3. comportamento dilatante – emulsão,
suspensão.
TIXOTROPIA
• A tixotropia pode ser definida como a
diminuição da viscosidade, isoterma, provocada
por forças mecânicas ( forças de cisalha),
ocorrendo de forma reversível.
• Sistemas pseudoplásticos.
• A extersão da tixotropia depende, dentre outros
fatores, do tempo e do grau de cisalhamento.
• Pomadas. Géis e emulsões.
FORMAS FARMACÊUTICAS SEMI-
SÓLIDAS
• Pomadas
• Unguentos
• Pastas
• Cremes
• Géis
• Ceratos
• Cataplasmas
• Classificação pelo grau de penetração cutânea:
1. Bases epidérmicas – nenhuma ou muito pouca
penetração na pele. Ex.: bases oleaginosas –
vaselina sólida.
2. Bases endodérmicas – penetra nas camadas
epidérmicas. Ex.: bases de absorção – petrolato
hidrofílico.
3. Bases diadérmicas – grande capacidade de
penetração na pele. Ex.: emulsões, pomadas
hidrossolúveis – pomada PEG.
• Classificação das bases dermatológicas quanto
ao conteúdo da água:
1. Bases oleaginosas – insolúveis em água, não
lavavéis, não absorvem água. E.; petrolato
branco, banha, bases de silicone, plastibase.
2. Bases de absorção – insolúveis em água, não
laváveis, absorvem água. São untosas e
apresentam ação emoliente e oclusiva. Ex.:
petrolato hidrofílico, lanovaselina, lanolina
annidra, polissorbato.
3. Emulsão água-em-óleo – insolúveis em água, não
laváveis, absorvem água. São untosas e
apresentam ação emoliente e oclusiva. Ex.: cold
clean, lanolina hidratada, eucerin, creme nivea.
4. Emulsão O/A – insolúveis em água, absorvem
água. Ex.: pomada hidrofílica, creme MEG, creme
evanescente, creme lanette.
5. Hidrossolúveis – solúveis em água, laváveis,
absorvem água. Anidras e hidratantes. Ex.;
pomada de polietilenoglicol.
• Critérios para escolha de uma base de preparação
semi-sólida:
1. Escolha da base depende da : ação ou efeito
desejado, área de aplicação.
2. Natureza do fármaco incorporado:
biodisponibilidade, estabilidade,
compatibilidade.
Sítio alvo Exemplos
Superfície da pele Sabões, sabonetes, filtros
solares, repelentes de
insetos, petrolato.

Camada córnea Hidratantes, queratolíticos


Glândulas sudoríparas Antiperspirantes
Células vivas da pele Esteróides, anestésicos
locais, retinóides
Células basais da epiderme Agentes citotóxicos
Corrente sanguínea Patches e géis transdérmicos
Tecidos musculares AINEs
POMADAS
• São preparações semi-sólidas desenvolvidas para
aplicação externa na pele ou membranas
mucosas que amolecem ou se fundem na
temperatura corporal.
• Aplicação – veículo para fármacos, emoliente ou
protetora da pele.
• Classificação de acordo com a afinidade pela
água:
1. Hidrofóbicas ou hipófilas – vaselina, parafina,
óleos vegetais ou materiais graxos de origem
animal e cerais.
2. Que absorvem água – mesmos componentes das
pomadas hidrofóbicas, e emulsificantes.
3. Hidrofílicas ou hidrófilas – misturas de
polietileniglicóis de diferentes pesos moleculares.
• Atividade das pomadas na pele;
o As pomadas hidrofóbicas têm ação terapêutica
decorrente do estado congestivo que provocam.
o As pomadas com características hidrofóbicas só
devem ser usadas em dermatoses com
características crônicas.
• Composição básica das pomadas:
1. Ativo
2. Excipiente – bases oleaginosas (banham óleos
vegetais, silicone, vaselina, parafina), bases de
absorção (anidras – emulsão A/O, hidratantes –
emulsão O/A), solúveis em água (PEGs)
3. Antioxidante – EDTA, bissulfato de sódio, BHT,
BHA, palmitato de ascorbila , tocoferol.
4. Conservantes – ácido benzóico, parabenos,
benzoato de sódio, ácido sórbico, clorobutanol.
“ Nas preparações extemporâneas a aditivação
de antioxidantes e conservantes pode ser
facultativa.”
• Preparação de pomadas:
1. Método manual – espatulação
ou gral e pistilo.
1. Métodos mecânicos – moinho de
rolo, moinho colidal, mixers com pás ou lâminas.
1. Métodos de fusão – empregado quando ceras e
ingredientes de alto ponto de fusão são
incorporados em pomadas.
• Considerações importantes no preparo de
pomadas.
• Incorporação de ativos nas pomadas.
• Utilização de agentes levigantes.
• Controle de qualidade – peso líquido, aparência,
cor, odor, viscosidade, pH, homogeneidade,
textura.
• Embalagem/armazenamento – tubos ou seringas
, diminuindo o headspace.
• Estabilidade:
o As bases anidras são mais estáveis.
o Deve ser considerada a estabilidade do ativos
incorporados.
o A validade deve ser determinada a partir da
estabilidade do fármaco, com razoável
aproximação.
o Preparações extemporâneas que contenham
água a validade não deve ultrapassar 14 dias.
o Nas preparações em bases anidras a validade
pode ser estabelecida em 6 meses. ( USP... 2005).
o A estabilidade de pomadas pode ser determinada
pelo farmacêutico, observando atributos físicos
tais como mudanças na consistência e separação
de líquido, formação de grânulos ou arenosdade
e ressecamento.
• Atenção farmacêutica – pomadas são destinadas
a uso externo, na maioria de ação local. A
aplicação deve ser feita por fricção até o
desaparecimento da mesma. Para retirar
pomadas de potes deve se usar espátula. Manter
pomadas e cremes a temperatura do ambiente
salvo indicações específicas, longe de crianças,
calor e luz direta.
• Formulações
1. Pomada orobase
Fase aquosa ------------------- 60%
Gel de petrolato-polietileno --- 40%
Fase aquosa:
Pectina -------------- 10%
CMC ------------------ 0,5%
Gelatina ------------- 0,5%
Metilparabeno ----- 0,15%
Água destilada qsp --- 100%
Procedimento de preparo ( fase aquosa):
1. Aquecer água até fervura.
2. Dissolver o metilparabeno.
3. Pulverizar o CMC sobre a solução, misturando e
conservando o aquecimento.
4. Misturar a gelatina e por ultimo adicionar a
pectina aos poucos.
5. Deixar esfriar. Conservar em geladeira.
Procedimento de preparo:
1. Aditivar os princípios ativos de acordo com a
prescrição médica. Caso sejam hidrossolúveis,
incorporá-los na fase aquosa e em seguida
adicionar o gel de petrolato-polietileno. Caso
sejam lipossolúveis ou mis cíveis em óleo,
incorporá-los no gel de petroalto-polietileno,
adicionando em seguida a fase aquosa.
2. Pomada de lanovaselina - pomada simples
Lanolina ------------------ 30%
BHT ------------------------ 0,02%
Vaselina sólida qsp ----- 100%
Procedimento de preparo:
1. Pesar os componentes.
2. Solubilizar o BHT em qs de vaselina sólida.
3. Misturar os componentes em um gral com um
pistilo ou em placa de vidro com espátula.
CREMES
• “São preparações semi-sólidas obtidas através de
bases emulsivas do tipo A/O ou O/A, contendo
um ou mais princípios ativos ou aditivos
dissolvidos ou dispersos na base adequada.”
• Classificação das emulsões cremosas
1. Emulsão O/A – creme hidrofílico.
2. Emulsaõ A/O – creme lipofílico.
• Atividade dos cremes na pele – independente
dos fármacos veiculados apresentam efeito
anticongestivo na pele, pois ativam a
perspiração cutânea.
• Composição básica de uma emulsão:
1. Fase aquosa
2. Fase oleosa
3. Agente emulsificante
4. Antioxidante – fase oleosa – BHT, BHA,
palmitato de isopropila, vitamina E; fase aquosa
– ácido ascóbico, metabissulfito de sódio e
bissulfito de sódio.
5. Conservante – adicionado preferencialmente na
fase aquosa. Obs.: podem ser inativados por
agentes emulsificantes. Ex.: polissorbatos
reduzem a atividade dos parabenos.
1. Sequestraste
2. Essência e/ ou corante – opcional
3. Ativo
• Características de uma boa emulsão:
- Pequenas gotículas – partículas dispersas entre
0,1 e 10 µ.
- Lenta agregação (coalescência) das gotículas
dispersas, lenta cremagem (formação de nata)
caracterizada pela aglomeração das gotículas
dispersas na superfície.
• Teoria da emulsificação
- Agentes emulsificantes –
Importância e critérios de aplicação.
A estabilidade de uma emulsão depende das
propriedades do emulsificante e do filme
formado na interface entre as duas fases da
emulsão.
O tipo de emulsão é determinado pela
solubilidade do agente emulsificante. Ex.: agente
emulsificante hidrofílico – emulsão O/A.
Se uma substância adicionada na emulsão , altera
a solubilidade do agente emulsificante, o
equilíbrio pode ser alterado e a emulsão pode
mudar de tipo ( inversão de fase)
- classificação dos agentes emulsificantes:
1. Colóides hidrofílicos – formam filmes
multimoleculares ao redor das partículas
dispersas.
polissacarídeos naturais – goma arábica, goma
adragante, amido, carragenina e pectina.
polissacarídeos semi-sintéticos –
carboximetilcelulose e metilcelulose de baixo
grau de viscosidade.
2. Agentes surfactantes – emulsões O/A. formam
filmes monomoleculares que resultam na
redução da tensão interfacial.
surfactantes aniônicos – sais orgânicos que em
água possui ação tensoativa aniônica.
Empregados em emulsão para uso externo como
emulsificante O/A. Estáveis em pH alcalino. Eles
precisam estar na forma ionizada para serem
efetivos.
Ex.: estearato de sódio, oleato de cálcio,
trietanolamina, lauril sulfato de sódio, ducosato
de sódio.
surfactantes catiônicos – quaternários de amônio,
os quais apresentam um cátion tensoativo.
Utilizados pra preparações O/A para uso externo
e devem estar ionizados para serem efetivos. São
geralmente estáveis em pH ácido.
Apresentam também ação antimicrobiana.
Ex.: cetrimida, cloreto de benzalcônio.
Surfactantes não-iônicos – são substâncias
sintéticas. Empregados para preparações de
emulsões O/A e A/O, para uso externo e interno.
O tipo de emulsão dependo de EHL (equilíbrio
hidrófilo-lipófilo).
Ex.: glicóis, ésteres de glicerol, polissorbatos,
ésteres de sorbitano, éteres e ésteres de PEG,
álcoois graxos superiores e álcoois polivinílicos.
sólidos finamente divididos – podem ser
adsorvidos na interface óleo-água, formando um
filme que previne a coalescência das partículas
dispersas. Se as partículas são preferencialmente
molhadas por óleo, uma emulsão água em óleo é
formada, e vice-versa.
Formam emulsões com boa estabilidade e menos
susceptíveis a contaminação microbiana.
Ex.: bentonita, silicato de alumínio e magnésio,
alumínio coloidal, hidróxido de magnésio.
• Escolha do agente emulsificante
- Ingredientes ativos e utilização do produto.
- Uso interno – não devem ser tóxicos ou irritantes.
Ex.: polissorbatos naturais (goma arabica, goma
adragante, goma karaya, gelatina e lecitina) e
surfactantes não-iônicos.
- Surfactantes aniônicos e cátions – irritantes –
preparações de uso externo.
• Cálculo do EHL
- valores de 1 a 20.
- EHL baixo – lipofílico
- EHL alta – hidrofílico
LOÇÕES
• Loção é uma forma farmacêutica composta de
um pó insolúvel em água ou substâncias
dissolvidas num líquido espesso, tais como o
óxido de zinco, a loção de calamina, calmantes,
proteção da pele e aliviar o rubor e prurido.
Devem ser agitados antes do uso.
• Tarja – “AGITE ANTES DE USAR”
Saiba o jeito certo de passar o creme
no rosto para um melhor resultado

• Muita gente usa cremes todos os dias no rosto e


no corpo, mas será que essas pessoas passam
esses produtos do jeito correto? No Bem Estar
desta segunda-feira (12), a dermatologista Márcia
Purceli alertou que a forma de aplicar o creme faz
uma grande diferença em seu efeito e pode até
mesmo potencializar os ativos presentes na
fórmula.
• De acordo com a esteticista Ellen Moraes, a dica é
começar pela região dos olhos e, antes de aplicar
o produto, fazer uma massagem circular em volta
dos olhos para estimular o sistema linfático. Na
hora de aplicar o produto, não é recomendável
aplicar muito já que a a pele nesse local é
bastante fina e ressecada e, quanto menor a
quantidade, maior a absorção. A dica, nesse caso,
é colocar pequenas gotas no dorso da mão e
espalhar de fora para dentro, com movimentos
leves que estimulam o sistema linfático, ativam a
circulação e melhoram as olheiras.
• Depois, ao aplicar o creme no rosto, os
movimentos devem ser feitos na direção dos
músculos, como mostra o infográfico abaixo. No
pescoço, pode parecer estranho, mas se o
objetivo é melhorar a circulação, o correto é
passar o produto de cima para baixo – dessa
maneira, o sistema linfático é estimulado, o tônus
muscular melhora e isso reflete na flacidez da
pele.
• Há ainda diferenças na consistência dos
produtos. Por exemplo, no caso dos cremes e
cremes-gel, a textura é mais encorpada e é
necessária uma espátula ou um dos dedos
para aplicar já que eles são mais difíceis de
serem espalhados e absorvidos pela pele. No
caso dos produtos em leite, loção ou sérum, a
textura é mais liquida e leve e, por isso, são
indicados para pessoas que têm a pele oleosa.
• De acordo com a dermatologista Márcia Purceli,
os homens também precisam ter cuidados com a
pele. Geralmente, eles não gostam de produtos
muito pesados e, por isso, preferem os
multifuncionais como, por exemplo, um pós-
barba que tenha proteção solar, anti-idade e
outros efeitos.
• Os cremes anti-idade, inclusive, podem ser
divididos em dois tipos: os preventivos, mais
leves e com FPS de 15 a 30, e os mais intensivos,
sem proteção solar, mas com maior concentração
de ativos e cheiros mais fortes.
• Para pessoas com mais de 50 anos de idade, os
mais pesados e com hidratação mais profunda
são os mais indicados já que nessa fase a pele
costuma ser mais ressecada.
• Geralmente, os ativos dos cremes antirrugas
demoram de 3 a 6 meses para darem resultado e,
por isso, é preciso ter paciência para começar a
ver os primeiros sinais de firmeza na pele. Além
disso, o resultado também interfere na
luminosidade e brilho da pele, que fica mais viva.
BBCream, CCCream e DDCream
• O farmacêutico e cosmetólogo Jadir Nunes
explicou a diferença entre esses três produtos. De
acordo com o especialista, o BBCream reúne
primer, base, proteção solar e hidratante em um
só pote.
• Já o CCCream é uma junção de base, filtro solar e
clareador, correspondente na Inglaterra, esse
produto é recém lançado no mercado e ainda não
é muito conhecido no Brasil.
• O CCCream tem antioxidantes e pigmentos, que
chegam a encobrir rugas e linhas mais finas e tem
uma textura mais seca e menos oleosa do que o
BBCream, de acordo com a dermatologista
Márcia Purceli.
• Há ainda o DDCream, que reduz manchas, suaviza
cicatrizes e bronzeia - esse produto é indicado
para áreas mais ressecadas do corpo, como
cotovelos, joelhos e pés, mas pode também ser
usado no corpo e no rosto.

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