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Eletroquímica e Corrosão

Prof.: Luis Gustavo Reis


Maio, 2015
MODIFICAÇÕES DE PROCESSO

Em alguns casos, deve-se modificar o processo, a fim de controlar a


corrosão.
O líquido formado, durante a isomerização do butano em fase líquida, é
altamente corrosivo por causa de sua acidez e ataca os aços.
Esse ataque ácido se deve ao catalisador, cloreto de alumínio anidro, que
sofre hidrólise formando ácido clorídrico:

AlCl3 + 3H2O → Al(OH)3 + 3HCl

Solução: Uma vez que o processo passa para a fase de vapor, não mais se tem água
para ocasionar a reação de hidrólise, e a taxa de corrosão fica reduzida.
MODIFICAÇÕES DE PROCESSO

Solventes clorados não são corrosivos para diversos materiais metálicos


mas, em presença de água aquecida. podem sofrer hidrólise, formando ácido
clorídrico, que é corrosivo.

Muitos compostos orgânicos são corrosivos quando anidros, ao passo que


com pequena quantidade de água, cerca de 0,1%, eles perdem esse caráter
corrosivo.
MODIFICAÇÕES DE PROPRIEDADES DE METAIS

Alguns metais, como o alumínio, apresentam boa resistência à corrosão,


no entanto, suas propriedades mecânicas não são adequadas para uso industrial.

Procura-se, então, preparar ligas desses metais visando a melhores


propriedades mecânicas.

Por outro lado, outros metais, como o ferro apresentam boas


propriedades mecânicas mas se oxidam facilmente, por isso são usadas ligas
metálicas como os aços inoxidáveis.

Em muitos caso, a adição de pequenas quantidades de elementos de liga


influenciam mais nas propriedades mecânicas do que na taxa de corrosão.
MODIFICAÇÕES DE PROPRIEDADES DE METAIS

Entretanto, pode ocorrer uma influência acentuada na taxa de corrosão


em determinado meio corrosivo como para o caso de ferro e algumas de suas
ligas.
Taxa de corrosão do ferro e de algumas de suas ligas
Tempos de exposição = 1 ano
Perdas em g dm-2
Material
Água potável NaCl 3% H2SO4 0,5%
Ferro puro 8,8 5,2 1,2
Ferro forjado 8,7 6,4 7,1
Ferro fundido 8,8 6,8 20,5
Aço-carbono 9,0 7,2 3,6
MODIFICAÇÕES DE PROPRIEDADES DE METAIS

Ferro puro: o ferro propriamente dito.

Ferro Forjado: é ferro quase puro, com o carbono e a maioria das impurezas
retiradas. Por não conter carbono, não é tão forte como o aço, que contém ferro e
carbono

Ferro fundido: é o produto inicial de processamento de minério de ferro. Possui


teor de carbono de cerca de 4%. Extremamente duro e frágil, mas é fácil de
trabalhar em forma fundida, e é usado para produzir peças fundidas.

Aço-carbono: é a composição da liga que confere ao aço o seu nível de resistência


mecânica.
REVESTIMENTOS

Os revestimentos metálicos são usados com diferentes finalidades como,


por exemplo:

• decorativa: ouro, prata, níquel, cromo, etc.;


• resistência ao atrito: índio;
• resistência à oxidação em contatos elétricos: estanho, prata, ouro, ródio, etc;
• endurecimento superficial : cromo;
• resistência à corrosão : cromo, níquel, alumínio. zinco, cádmio, estanho, etc.

É evidente que se pode ter a ação combinada dessas finalidades.


REVESTIMENTOS

Os metais empregados nos revestimentos anticorrosivos podem ter suas


ações protetoras explicadas por diversos fatores, como:

• formação de películas protetoras de óxidos, hidróxidos ou outros compostos,


pela reação com os oxidantes do meio corrosivo (caso do alumínio, cromo, níquel
e zinco):;

• os metais usados nos revestimentos apresentam valores elevados de


sobretensão ou sobrevoltagem, sendo por isso mais resistentes ao ataque ácido
em meios não-aerados (caso do estanho. chumbo, zinco e cádmio).
REVESTIMENTOS

Da qualidade dos métodos empregados no revestimento e na limpeza das


superfícies metálicas vai depender a boa aderência e a impermeabilidade da
película, que são evidentemente condições essenciais para que haja proteção
adequada.

As técnicas mais frequentemente usadas para aplicação de revestimentos


metálicos são:

– Cladização; – Imersão a quente;


– Aspersão térmica (metalização); – Eletrodeposição,;
– Cementação; – Deposição em fase gasosa
– Redução química.
REVESTIMENTOS
CLADIZAÇÃO

A cladização ou cladeamento é um método muito usado na indústria


química.
Cladeamento consiste no revestimento interno de tubos de aço com ligas
metálicas anticorrosivas. O objetivo é aumentar a resistência do tubo original
contra a corrosão.
Na maioria dos casos faz-se o revestimento somente no lado da chapa
que fica em contato com o meio corrosivo.

O conjunto chapa-revestimento é chamado de clad.


REVESTIMENTOS
CLADIZAÇÃO

A cladização do aço-carbono com aço inoxidável, níquel, titânio e tântalo


tem sido muito usada em vasos de pressão, reatares e tanques de
armazenamento.
O aço-carbono dá ao equipamento as propriedades mecânicas
necessárias, e o aço inoxidável, ou os outros metais, fornece a resistência ao meio
corrosivo, não havendo necessidade de se usar grandes espessuras de materiais
metálicos de custos elevados.
REVESTIMENTOS

IMERSÃO A QUENTE

Revestimento metálico que se obtém por imersão do material metálico


em um banho do metal fundido.

É um processo muito usado para revestimento de aço com estanho, com


cobre, com alumínio e com zinco.

No caso de revestimento de aço-carbono, com alumínio tem-se a


aluminização. O aço aluminizado é obtido por imersão do aço Em banho de
alumínio puro, ou alumínio contendo 5- 10% de silício, fundido a 650 °C: obtém-se
uma camada exterior de Al ou AlSi e uma camada intermediária de liga Al-Fe ou Al-
Fe-Si.

Tem-se no aço aluminizado a combinação das característica do alumínio,


em relação aos meios corrosivos, com as propriedades físicas e mecânicas do aço.
REVESTIMENTOS

IMERSÃO A QUENTE

No caso do zinco a operação de revestimento é chamada de galvanização


ou zincagem por imersão a quente, obtendo-se então o aço galvanizado.
Quando uma peça de aço é mergulhada em um banho de zinco, existe um
período inicial de segundos ou minutos, que é função das dimensões da peça, em
que o aço é trazido até a temperatura do banho.

Ao ser alcançada esta temperatura, ou próximo dela, forma-se uma


camada aderente de liga de zinco-ferro na superfície do aço e, quando a peça é
retirada do banho, observa-se sobre a camada de liga de zinco-ferro outra de zinco
puro.
REVESTIMENTOS

IMERSÃO A QUENTE
REVESTIMENTOS

A camada de liga zinco e ferro tem espessura que depende da


temperatura do banho e do tempo de imersão.
A sua formação é mais rápida quanto mais alta for a temperatura do
banho e sua espessura cresce com o tempo de permanência nele.

A galvanização é um sistema com boa resistência à corrosão, sendo essa a


principal razão de seu emprego, representando mais de metade do consumo
mundial de zinco.
E muito usada em componentes de torres de transmissão e distribuição,
estruturas de subestações, condutos para ar condicionado, chapas para coberturas
e para silos, arames, eletrodutos, etc.
REVESTIMENTOS
REVESTIMENTOS

ASPERSÃO TÉRMICA - METALIZAÇÃO

Consiste na aplicação de um revestimento, metálico ou não-metálico,


usando-se uma pistola de aspersão.
Basicamente, uma pistola de metalização é dotada de chama oxi-
acetilênica e é alimentada com fio ou pó do material metálico a ser usado como
revestimento.

A liga, ou o metal, é aquecida até fusão e por meio de ar comprimido é


projetada, sob a forma de finíssimas partículas, em um substrato;
Quando as partículas metálicas tocam o substrato, se solidificam, ligando-
se à superfície metálica a ser protegida, em camadas lamelares.
REVESTIMENTOS
ASPERSÃO TÉRMICA - METALIZAÇÃO

Para materiais ou compostos metálicos de pontos de fusão elevados é


usado o processo de plasma.
Plasma - um gás inerte, como argônio, nitrogênio ou hélio é ionizado em
um arco elétrico e a energia produzida eleva a temperatura do fluxo de gás para
cerca de 8000 °C, e o material metálico ou não-metálico, sob a forma de pó, é
colocado nesse fluxo onde funde imediatamente e é dirigido para a superfície a
ser revestida.
Procura-se combinar a metalização com a pintura, para aumentar a
durabilidade do revestimento e também diminuir a porosidade do metal
depositado.
REVESTIMENTOS
REVESTIMENTOS
REVESTIMENTOS
ELETRODEPOSIÇÃO

É um processo comumente utilizado, pois se consegue revestimento


muito fino e relativamente livre de poros.
É economicamente importante porque se consegue evitar excesso do
metal eletrodepositado e é utilizado para revestimento com ouro, prata, cobre,
estanho, níquel, cádmio, cromo e zinco.
Nesse processo, o material a ser protegido é colocado como catodo de
uma cuba eletrolítica, onde o eletrólito contém sal do metal a ser usado no
revestimento;
A espessura da película e suas propriedades dependem da densidade de
corrente aplicada, concentração de sais, temperatura do banho, presença de
aditivos e natureza do metal base (catodo).
REVESTIMENTOS
ELETRODEPOSIÇÃO
REVESTIMENTOS
CEMENTAÇÃO - DIFUSÃO

O material metálico é posto no interior de tambores rotativas em contato


com mistura de pó metálico e um fluxo adequado.
Esse conjunto é aquecido a altas temperaturas, permitindo a difusão do
metal no material metálico.

Esse processo é utilizado, por exemplo, para revestimentos com alumínio,


zinco e silício.
É usado para peças pequenas, como parafusos e porcas.
No caso do silício, o processo é chamado siliconização.
REVESTIMENTOS
REVESTIMENTOS
DEPOSIÇÃO EM FASE GASOSA

Nesse processo, a substância volatilizada, contendo um sal do metal a ser


usado como revestimento, é passada sobre o material aquecido a ser revestido,
resultando em deposição do metal ou em formação de uma liga com o substrato.

Por exemplo, CrCl2 quando volatilizado e passado sobre ferro aquecido, a


aproximadamente 1000 °C, forma uma liga superficial de Cr-Fe.

A reação que se processa é a seguinte:


CrCl2 + Fe ---> FeCl2 + Cr

Pode-se também usar a redução do CrCl3


CrCl3 (g) + 3/2 H2 ( g ) ---> Cr + 3HCI (g)

ou ainda a decomposição térmica de um composto contendo o metal que se quer


usar como revestimento:
CrI2( g ) ---> Cr + I2(g)
REVESTIMENTOS
REDUÇÃO QUÍMICA

São os revestimentos obtidos pela redução de íons metálicos existentes


na solução.
O metal é precipitado, formando uma película aderente à base metálica.
E um método conveniente para revestir peças de formas complicadas e
interior de tubos que sejam difíceis de serem revestidos por outros métodos.

Como exemplo desse método tem-se a niquelação sem corrente elétrica,


na qual se utiliza sal de níquel, e como redutor, solução de hipofosfito de sódio.

Ni2+ + H2PO2- + H2O → Ni + 2H+ + H2PO3-


REVESTIMENTOS

REVESTIMENTO NÃO METÁLICOS INORGÂNICOS

Trata-se de substâncias inorgânicas formadas ou depositadas sobre a


superfície metálica.
Podem ser óxidos, cimentos, carbetos, nitretos, vidros, esmaltes vitrosos,
porcelanas e outros.
Os óxidos, carbetos e nitretos são empregados geralmente para
revestimentos que resistem a altas temperaturas.
Entre os processos mais usados para a obtenção de revestimentos
inorgânicos estão a anodização, a cromatação e a fostatização.
É o método que inclui a passivação.
REVESTIMENTOS

Anodização

A espessura da camada é função do tempo de exposição :


–0.00 1 μm - um dia
–0.003 μm - 30 dias
–0.01 -0.03 μm - um ano

Através de oxidação química ou eletroquímica podem ser obtidas


camadas de maior espessura que resultam em proteção mais durável.
No processo eletrolítico trata-se o metal frente a solução adequada
colocando o material metálico como ânodo, daí o processo ser chamado de
anodização.

Devido a capacidade de coloração da camada, ela pode absorver


pigmentos tornando-se decorativa.
REVESTIMENTOS
REVESTIMENTOS
Cromatação

As soluções de cromatos e dicromatos (7,5 < pH < 9,5) passivam o ferro e


o aço, possivelmente devido a formação de micro-película protetora de Fe2O3 e
Cr2O3
A concentração do inibidor, para exercer ação protetora deve manter-se
acima de certo valor crítico, em todas as partes do sistema, pois do contrário ter-
se-ia a formação de elementos de corrosão do tipo ativo-passivo.
REVESTIMENTOS

Fosfatização

Muito embora isoladamente os recobrimentos fosfáticos não se mostram


eficientes no combate a corrosão, tem grande importância no preparo da
superfície para aplicação de outros meios.

Deve-se isto ao aumento de porosidade e área específica da superfície


tratada. o que permite alguma penetração de tinta (ou absorção de óleos
lubrificantes protetivos).
REVESTIMENTOS

Fosfatização

As principais propriedades de película de fosfato são:

– baixa porosidade,
– alto poder isolante, o qual impede a propagação de correntes galvânicas;
– grande aderência à superfície metálica,
– boa afinidade pelos óleos e vernizes,

A deposição de cristais de fosfato exige que as peças estejam


perfeitamente limpas, isentas de óleos ou de óxidos.
REVESTIMENTOS

REVESTIMENTOS ORGÂNICOS

Estes revestimentos devem possuir uma série de características para que


possam cumprir as suas finalidades.

• boa e permanente aderência ao tubo;


• baixa taxa de absorção de água;
• boa e permanente resistência elétrica (resistividade elétrica);
• boa resistência a água, vapor e produtos químicos;
• boa resistência mecânica;
• boa estabilidade sob efeito de variação de temperatura;
• resistência a acidez, alcalinidade, sais e bactérias do solo;
• boa flexibilidade de modo a permitir o manuseio dos tubos;
• boa flexibilidade de modo a permitir o manuseio dos tubos revestidos e as
dilatações e contrações do duto;
• permitir fácil aplicação e reparo;
• durabilidade e economicidade.
REVESTIMENTOS

Revestimento com borrachas

Consiste em recobrir a superfície metálica com uma camada de borracha,


utilizando-se o processo de vulcanização.
Que é um revestimento que pode assumir diversas durezas dependendo
do tipo de borracha e do processo de vulcanização.
São utilizados na indústria química em equipamentos e tubulações que
trabalham com meios altamente corrosivos, especialmente ácidos.
O tipo de borracha é selecionado em função destas características de
agressividade.
REVESTIMENTOS

Revestimento com borrachas


REVESTIMENTOS

Revestimento com fitas plásticas

As fitas plásticas mais utilizadas em revestimentos são:

• fitas de polietileno (as mais utilizadas, devido a seu melhor desempenho);


• fitas de PVC;
• fitas de poliéster.

Geralmente, antecede a aplicação das fitas uma limpeza da superfície e a


aplicação de um primer capaz de melhorar a adesão da fita.
Apresentam como grande vantagem a aplicabilidade, porém, como a
possibilidade de falha na sobreposição é considerável, constituem-se em um
revestimento de qualidade inferior.
REVESTIMENTOS
REVESTIMENTOS

Revestimento com espuma rígida de poliuretano

É utilizada quando se requer que o revestimento anticorrosivo possua


também boa capacidade de isolação térmica (dutos operando a alta ou a baixa
temperaturas).

Além da impermeabilidade, que lhe confere excelente resistência à


corrosão, possui excelente resistência a danos mecânicos, o que lhe propicia baixa
incidência de reparos durante o lançamento do duto.

Apresenta, entretanto, baixa adesão em relação à superfície metálica.


REVESTIMENTOS

Pintura industrial

Largamente empregado para o controle de corrosão em vários tipos de


estruturas e também em estruturas aéreas e, em menor escala, em superfícies
enterradas ou submersas.
A pintura como técnica de proteção anticorrosiva apresenta uma série de
propriedades importantes, tais como facilidade de aplicação e de manutenção,
relação custo-benefício e pode proporcionar, além disso:

• finalidade estética;
• auxílio na segurança industrial; sinalização:
• identificação de fluidos em tubulações ou reservatórios;
• impedir a incrustação de microrganismos marinhos em cascos de embarcações;
• impermeabilização;
• permitir maior ou menor absorção de calor, através do uso correto das cores;
• diminuição da rugosidade superficial
REVESTIMENTOS

Constituintes das tintas

Os constituintes fundamentais de uma tinta líquida são veículo fixo


(resina) , pigmentos, solventes (veículo volátil ) e aditivos.

As tintas em pó contêm todos os constituintes menos, evidentemente, os


solventes.

Os vernizes, possuem todos os constituintes de uma tinta, menos os


pigmentos.
REVESTIMENTOS

Pigmentos

Os pigmentos são partículas sólidas, finamente divididas, insolúveis no


veículo fixo, utilizados para se obter, entre outros objetivos, proteção
anticorrosiva, cor, opacidade, impermeabilidade e melhoria das características
físicas da película.

Pigmentos anticorrosivos - incorporados à tinta, conferem proteção


anticorrosiva por mecanismos químicos ou eletroquímicos.

Um pigmento metálico poderá ser usado, desde que satisfaça requisitos


como ser obtido de um metal que ocupe uma posição menos nobre do que o ferro
na escala de potenciais, de forma a poder funcionar como anodo (Ex: o alumínio, o
magnésio e o zinco).
REVESTIMENTOS

Mecanismos básicos de proteção

Os mecanismos de proteção anticorrosiva por uma tinta ou sistema de


pintura, são basicamente três: barreira, inibição (passivação anódica) e
eletroquímico (proteção catódica).

•Barreira

Colocação, entre o substrato e o meio corrosivo, de uma película, a mais


impermeável possível, introduzindo-se no sistema substrato-meio corrosivo uma
altíssima resistência, que abaixe a corrente de corrosão a níveis desprezíveis.

Sabe-se, que todas as películas são parcialmente permeáveis. Com o


tempo, o eletrólito alcança a base, e o processo corrosivo tem início.

Neste tipo de mecanismo, a eficiência da proteção depende da espessura


do revestimento e da resistência das tintas ao meio corrosivo.
REVESTIMENTOS

Inibição - Passivação Anódica

As tintas contêm determinados pigmentos inibidores que dão origem à


formação de uma camada passiva sobre a superfície do metal, impedindo a sua
corrosão.

Na reação com os óleos vegetais (ex: óleo de linhaça) ocorre a formação


de sabões metálicos que, na presença de água e oxigênio que podem penetrar
pela película de tinta, liberam inibidores de corrosão como, por exemplo, o azelato
de chumbo.
REVESTIMENTOS

Eletroquímico - Proteção Catódica

Como, industrialmente, o metal que mais se procura proteger é o ferro


(aço), pode-se supor que tintas formuladas com altos teores de zinco, alumínio ou
magnésio confiram proteção catódica ao aço.

Na prática, entretanto, apenas o zinco se mostra eficaz, quando disperso


em resina, ou em silicatos inorgânicos ou orgânicos.

Quanto maior o teor de zinco melhor a proteção anticorrosiva.

Por outro lado, se a quantidade de zinco for excessiva, a tinta pode não
ter a coesão adequada.
REVESTIMENTOS

PROTEÇÃO CATÓDICA

Aplicada no mundo inteiro para combater a corrosão das instalações


metálicas enterradas, submersas e em contato com eletrólitos.

–oleodutos, gasodutos, tubulações que transportam derivados de petróleo e


produtos químicos, adutoras, minerodutos, redes de água para combate a
incêndio, emissários submarinos, estacas de píeres de atracação de navios,
cortinas metálicas para portos, plataformas submarinas de prospecção e produção
de petróleo, camisas metálicas para poços de água e de petróleo, navios e
embarcações, equipamentos industriais, tanques de armazenamento de água, de
óleo, de derivados de petróleo e de produtos químicos, cabos telefônicos com
revestimentos metálicos, estacas metálicas de fundação e muitas outras
instalações importantes.
REVESTIMENTOS

Ânodos de Sacrifício

São assim chamados pois vão se corroendo durante o funcionamento do


sistema.

Forma-se uma célula galvânica em que o ânodo auxiliar é um metal mais


ativo que o da estrutura a proteger (cátodo).

Como ânodos de sacrifício empregam-se geralmente magnésio e suas


ligas e com menor freqüência o zinco.
REVESTIMENTOS
Escolha da Proteção Catódica Forçada ou Galvânica

A opção entre um tipo e outro está vinculada a razões técnicas e


econômicas e inclui-se a instalação do sistema, o preço da manutenção, da energia
elétrica e dos ânodos de sacrifício.
De um modo geral a instalação do sistema é mais cara na proteção
forçada, enquanto na proteção galvânica a manutenção é mais onerosa.

Na proteção por ânodos de sacrifício a diferença de potencial depende da


natureza dos metais;
Os pares Fe-Zn e Fe-Mg apresentam diferenças de potenciais
respectivamente da ordem de 0,5 e 1 volt, tornando inadequado seu emprego em
solos de alta resistividade.
Na proteção forçada não há limitação da diferença de potencial, bastando
escolher gerador de C.C. adequado.
REVESTIMENTOS

Aplicações dos Sistemas de Proteção Catódica no Brasil

Oleodutos - Todos o s oleodutos existentes em operação no Brasil são protegidos


catodicamente, a maioria deles com sistema por corrente impressa.

Gasodutos - Assim como os oleodutos, também todos os gasodutos existentes no


Brasil possuem sistema de proteção catódica, incluindo as redes de distribuição de
gás domiciliar e industrial do Rio de Janeiro e de São Paulo. O sistema por corrente
impressa também é o mais utilizado nesses gasodutos.

Minerodutos - Os minerodutos em operação no Brasil construídos em aço, estão


todos protegidos com sistema por corrente Impressa.

Adutoras - A grande maioria das adutoras de aço das Companhias de Saneamento


de todo o Brasil está também protegida catodicamente com sistema por corrente
impressa. Como principais exemplos podem-se citar os sistema de água das
cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Salvador, Recife e Fortaleza.
REVESTIMENTOS
Plataformas de Petróleo - Todas as plataformas de prospecção e produção de
petróleo no mar, atualmente em operação no Brasil são protegidas catodicamente.
Para essas instalações os sistemas galvânicos, com anodos de alumínio, são os
mais utilizados.

Tanques de Armazenamento - A maioria dos parques de tanques de


armazenamento de petróleo, álcool e derivados de petróleo existentes no Brasil
estão protegidos com sistemas de proteção catódica por corrente impressa. A
proteção catódica, nesses casos, destina-se a combater a corrosão nas superfícies
externas, em contato com o solo ou base de concreto, das chapas dos fundos dos
tanques.

Píeres de Atracação de Navios - Todos os píeres de atracação de navios no Brasil,


construídos com estacas de aço cravadas no mar, estão protegidos catodicamente.
O sistema por corrente impressa tem sido o mais utilizado.

Navios - Os navios e embarcações construídos em aço em operação no Brasil estão


protegidos com sistema galvânico ou por corrente impressa, dependendo das
características de cada um
REVESTIMENTOS
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