Sie sind auf Seite 1von 65

MÉTODOS NUMÉRICOS

APLICADOS EM SISTEMAS ELÉTRICOS DE


POTÊNCIA

Professor: Lissandro Brito Viena


e-mail: lissandroviena@gmail.com
vienalissandro@yahoo.com.br
Site: www.ifba.edu.br/professores/lissandro
REVISÃO DE FLUXO DE POTÊNCIA

Trata-se da análise em regime permanente de um sistema de


potência interconectado durante operação normal.

O sistema de potência é considerado estar operando em condição


balanceada e pode ser representado através de um diagrama
unifilar.

Importância do estudo do fluxo de potência:

- Planejamento;
- Operação econômica;
- Estabilidade transitória;
- Estabilidade dinâmica;
- Contingênciá;
REVISÃO DE FLUXO DE POTÊNCIA

- O método das tensões nodais é comumente usado para análise de


sistema de potência.

CLASSIFICAÇÃO DAS BARRAS

Quatro quantidades são associadas com cada barra. São elas:

- Módulo da tensão de barra;

- Ângulo de fase;

- Potência ativa;

- Potência reativa;
No estudo de fluxo de potência, dua dessas quantidades são
especificadas e duas quantidades restantes são obtidas através da
solução de equações.

O sistema de barras são geralmente classificados em três


categorias:

- Barra slack: Conhecida também como barra swing onde o


módulo e o ângulo de fase da tensão são conhecidos.

- Barra de carga: Também conhecida como barra PQ . Nesse


tipo de barra as potências ativas e reativas são conhecidas. O
módulo e o ângulo de fase da tensão da barra são deconhecidos
até a obtenção da solução final.
- Barra de tensão controlada: Também conhecida como barra de
geração ou barra reguladora ou barra P- V . Neste tipo de barra, a
potência ativa e o módulo da tensão são especificados. O ângulo de
fase da tensão e a potência reativa são desconhecido até que a
solução final seja obtida. Os limites dos valores de potência reativa
também são especificados.
MATRIZ ADMITÂNCIA DE BARRA

j0,8 j1

1 2
j0,5

j0,4 j0,4

3
j0,04
4

De maneira simplificada as resistências das linhas são desprezadas


e as impedâncias estão em pu numa base comum.

As impedâncias devem ser convertidas em em admitâncias.


A figura abaixo apresenta o diagrama de admitância e a
transformação para fontes de corrente e correntes injetadas I1 e I2 .

O nó O serve como referência.


O

I1 -j1.25 -j1 I2

1 -j2 2

-j2.5 -j2.5

3
-j25

4
Aplicando a lei de Kirchhoff:
I1  y10 V1  y12 (V1  V2 )  y13 (V1  V3 )
I 2  y 20 V2  y12 (V2  V1 )  y 23 (V2  V3 )
0  y 23 (V3  V2 )  y13 (V3  V1 )
0  y34 (V4  V3 )

Rearrumando as equações acima, obtém-se:

I1  (y10  y12  y13 )V1  y12 V2  y13V3


I 2   y12 V1  (y 20  y12  y 23 )V2  y 23V3
0   y13V1  y 23V2  (y13  y 23  y34 )V3  y34 V4
0   y34 V3  y34 V4
Seja:
Y11  (y10  y12  y13 )
Y22  (y 20  y12  y 23 )
Y33  (y13  y 23  y34 )
Y44  y34
Y12  Y21   y12
Y13  Y31   y13
Y23  Y32   y 23
Y34  Y43   y34
As equações nodais equivalentes são:

I1  Y11V1  Y12 V2  Y13V3  Y14 V4


I 2  Y21V1  Y22 V2  Y23V3  Y24 V4
I3  Y31V1  Y32 V2  Y33V3  Y34 V4
I 4  Y41V1  Y42 V2  Y43V3  Y44 V4

A notação matricial é dada da seguinte maneira:

 Ibarra    Ybarra  Vbarra 


 Ibarra  - vetor da correntes injetadas
 Vbarra  - vetor das tensões de barra
Os elementos da diagonal principal da matriz admitância de barra
são conhecidos como admitância própria.
n
Yii   yik , k  i
k 0

Os elementos fora da diagonal principal da matriz admitância de


barra são conhecidos como admitância de transferência ou
admitância mútua.

EQUAÇÕES DE CARREGAMENTO DAS BARRAS

Considera uma barra i do sistema de potência como mostrada na


figura abaixo: Vi yi1 V1

yi2
Ii V2

Vn
yin
yi0
A corrente líquida injetada na barra i pode ser escrita como:
Ii  yi0 Vi  yi1 (Vi  V1 )  yi2 (Vi  V2 )   yi2 (Vi  Vn )
Ii  (yi0  yi1  yi2   yin )V1  yi1V1  yi2 V2 yin Vn

As seguintes variáveis são definidas:


Yii  yi0  yi1  yi2   yin
Yi1   yi1
Yi2   yi2
Yin   yin

Ii  Yii Vi  Yi1V1  Yi2 V2   Yin Vn


n
Ii  Yii Vi   Yik Vk
k 1
k i
A potência ativa e a potência reativa injetada na barra i são:
Pi  jQi
Pi  jQi  Vi Ii
*
Ii 
Vi*
Pi  jQi n

*
 Yii Vi   Yik Vk
Vi k 1
k i

 n 
Pi  jQi  
 
Yii Vi   Y V
Vi* k 1
ik k

 k i 

  n 
1  Pi  jQi  
 
Vi   Y V
Yii  Vi*  
ik k
k 1
  k i  
MÉTODO DE GAUSS-SEIDEL 2
1
G1 G2

3 4

Considere a barra 1 como barra slack em que a módulo e ângulo da


tensão são conhecidos.
Neste caso, n=4 (quatro barras) e a barra slack s=1.

Da equação:

  n 
1  Pi  jQi  
 
Vi   Y V
Yii  Vi*  
ik k
k 1
  k i  

Para i≠s, isto é, i = 2,3,4

  4 
1  P2  jQ 2  
V2 
 *

  Y V
2k k
 
Y22

V2  k 1
 k 2  

1  P2  jQ 2 
V2   *
 Y21V1  Y23V3  Y24 V4 
Y22  V2 
Dando continuidade para as outras barras:
1  P3  jQ3 
V3   *
 Y31V1  Y32 V2  Y34 V4 
Y33  V3 

1  P4  jQ 4 
V4   *
 Y41V1  Y42 V2  Y43V3 
Y44  V4 

No método de Gauss Seidel, a nova tensão calculada em (p+1), isto


é Vi(p1) substitui Vi(p) e é usada na solução das equações
subsequentes. As equações podem ser escritas como:
 
1 P
 2  jQ (p) 
V2(p1)  2
 Y V  Y V (p)
 Y V
Y22   V (p) * 
21 1 23 3 24 4

 2 
 
(p 1) 1  P3  jQ3 (p 1) (p) 
V3   Y V  Y V  Y V
Y33   V (p) * 
31 1 32 2 34 4

 3 
 
1  P4  jQ 4 (p 1) 
V4(p1)   Y V  Y V (p 1)
 Y V
Y44   V (p) * 
41 1 42 2 43 3

 4 
OBS:

A barra 1 é a slack. Em condição de operação normal o módulo da tensão das barras está
próximo de 1 pu ou próximo do módulo da tensão da barra slack. Consequentemente, a
tensão de partida inicial será igual a (1 +0j) para as tensões desconhecidas.

CÁLCULO DA POTÊNCIA LÍQUIDA INJETADA

Pi  jQi n

*
 Yii Vi   Yik Vk
Vi k 1
k i

 n

Pi  jQi  Vi*  Yii Vi   Yik Vk 
 k 1

 k i 
Seja:
 n

Pi  jQi  Vi*  Yii Vi   Yik Vk 
 k 1

 k i 
Yii  Yii ii
Yik  Yik ik
Vi  Vi i
Vi*  Vi   i
Vk  Vk k
Seja:
n
Pi  jQi  Vi Yii ii   Yik Vi Vk (ik   k  i )
2

k 1
k i

Pi  jQi  Vi Yii cos(ii )  j Vi Yii sen(ii )  ...


2 2

n n

Y
k 1
ik Vi Vk cos(ik   k  i )  j Yik Vi Vk sen(ik   k  i )
k 1
k i k i

Separando a parte real e a parte imaginária resulta em:


n
Pi  Vi Yii cos(ii )   Yik Vi Vk cos(ik   k  i )
2

k 1
k i

n
Qi  Vi Yii sen(ii )   Yik Vi Vk sen(ik   k  i )
2

k 1
k i
Seja:
n
Pi  Vi Yii cos(ii )   Yik Vi Vk cos(ik   k  i )
2

k 1
k i
n
Pi   Yik Vi Vk cos(ik   k  i )
k 1

n
Qi  Vi Yii sen(ii )   Yik Vi Vk sen(ik   k  i )
2

k 1
k i
n
Qi   Yik Vi Vk sen(ik   k  i )
k 1
CONSIDERAÇÕES SOBRE A BARRA P- V

Para as barras P-Q, as potências ativa e reativa são conhecidas.


Partindo com os valores iniciais das tensões, as equações então
para estas podem ser resolvidas iterativamente.

Para barras de tensão controlada (P - V ), em que a potência ativa é


especificada e o módulo da tensão também, o valor da potência
reativa Qi(p1) é resolvido conforme fórmula abaixo:

n
p 1
  Yik Vi Vk sen(ik   kp  ip )
p p
Q i
k 1

Então o conjunto das equações de tensão são resolvidas.


Entretanto, nas barras P – V, desde que o módulo da tensão é
conhecido, somente a parte imaginária é retida enquanto sua parte
real é selecionada para satisfazer a fórmula abaixo:

e i 
p 1 2
 f i 
p 1 2
 Vi
2

PROCEDIMENTOS DE CONVERGÊNCIA

As tensões atualizadas imediatamente substituem os valores


anteriores na solução das equações subsequentes. Este
procedimento continua até que variações das tensões de barra entre
iterações sucessivas ficam dentro de uma precisão especificada.

V  max Vi(p1)  Vip , i = 1,2,..., n

V     
CÁLCULO DO FLUXO DE POTÊNCIA E DE PERDAS NA
LINHA

Considere uma linha conectada entre duas barras i e j. A linha e o


transformador conectados em cada terminal pode ser representado
por um circuito com admitância serie e duas adtmitâncias shunts.

Barra i Barra k
Vi Vk
Iik Iik' I ki
Sik Ski
0 yik 0
y 0
Iik0 y ik I ki ki

Iik  Iik'  Iik0


Iik'  (Vi  Vk )yik

Iik0  Vi yik0
Reorganizando as fórmulas anteriores tem-se que:

Iik  (Vi  Vk )yik  Vi yik0

A potência fornecida da barra i para dentro da linha é :


*
I - conjugado da corrente
Sik  Pik  jQik ik

Pik  jQik  Vi I*ik

Usando as equações anteriores resulta em:


*
Pik  jQik  Vi (Vi  Vk )yik  Vi y 
0
ik

Pik  jQik  Vi (V  V )y  Vi V  y
i
* *
k
*
ik i
* 0 *
ik 
Aplicando o conjugado na equação abaixo resulta em:
*
Pik  jQik  Vi (Vi  Vk )yik  Vi y  0
ik

Pik  jQik  Vi (V  V )y  Vi V  y
i
* *
k
*
ik i
* 0 *
ik 
CONJUGADO

Pik  jQik  Vi* (Vi  Vk )yik  Vi*Vi yik0


Pik  jQik  Vi yik  V Vk yik  Vi yik0
2 * 2
i

De maneira similar, a potência fornecida para dentro da linha da


barra k é:

Pki  jQ ki  Vk yik  Vk*Vi yik  Vk y 0ki


2 2
Sabemos também que:
Yik   yik
yik  Yik
Modificando a equação abaixo resulta em:
Pik  jQik  Vi yik  Vi*Vk yik  Vi yik0
2 2

Pik  jQik   Vi Yik  V Vk Yik  Vi yik0


2 * 2
i

É dado que:
Yik  Yik ik
Vi  Vi i
Vi*  Vi   i
yik0  j yik0
Substituindo as fórmulas anteriores em:
Pik  jQik   Vi Yik  Vi Vk Yik  Vi yik
2 * 2 0

Pik  jQik   Vi Yik ik 


2

Vi   i Vk k Yik ik


 j Vi
2
yik0

Pik  jQik   Vi Yik cos(ik )  j Vi Yik sen(ik )


2 2

 Vi Vk Yik cos(ik  i   k ) 
j Vi Vk Yik sen(ik  i   k ) 
 j Vi
2
yik0

O fluxo de potência ativa entre a barra i e k é dada por:


O fluxo de potência ativa e reativa é dada por:

Pik   Vi Yik cos(ik )  Vi Vk Yik cos(ik  i   k )


2

Qik  Vi Yik sen(ik )  Vi Vk Yik sen(ik  i   k )


2

 Vi
2
yik0

De maneira similar, o fluxo de potência entre a barra k e i pode ser


escrita como:

Pki   Vk Yik cos(ik )  Vi Vk Yik cos(ik  i   k )


2

Q ki  Vk Yik sen(ik )  Vi Vk Yik sen(ik  i   k )


2

 Vk
2
yik0
O cálculo das perdas na linha (i k) é a soma dos fluxos de
potência nos dois sentidos calculados anteriormente.
Ploss  Pik  Pki

Ploss   Vi Yik cos(ik )  Vi Vk Yik cos(ik  i   k )


2

 Vk Yik cos(ik )  Vi Vk Yik cos(ik  i   k )


2

Ploss  ( Vi  Vk ) Yik cos(ik ) 


2 2

Vi Vk Yik  cos{ik  (i   k }  cos{ik  (i   k ) 


Ploss  ( Vi  Vk ) Yik cos(ik ) 
2 2

2 Vi Vk Yik cos(ik ) cos(i   k )


O cálculo das perdas na linha (i k) é a soma dos fluxos de
potência nos dois sentidos calculados anteriormente.


 2 Vi Vk Yik cos(i   k )  Vi  Vk  Yik cos(ik )
2 2
Ploss
 

Seja:

Yik  G ik  jBik
G ik  Yik cos(ik )
Bik  Yik sen(ik )

As perdas podem ser calculadas também por:

 G ik 2 Vi Vk Yik cos(i  k )  Vi  Vk 
 2 2
Ploss
 
A perda de potência reativa na linha é a soma dos fluxos de
potência determinados pelas equações:

Qik  Vi Yik sen(ik )  Vi Vk Yik sen(ik  i  k )


2

 Vi
2
yik0
Qki  Vk Yik sen(ik )  Vi Vk Yik sen(ik  i  k )
2

 Vk
2
yik0

Qloss  Vi Yik sen(ik )  Vi Vk Yik sen(ik  i   k )


2

 Vi yik0  Vk Yik sen(ik )  Vi Vk Yik sen(ik  i   k )


2 2

 Vk
2
yik0

Qloss  ( Vi  Vk )Bik  Vi Vk Yik sen(ik  i   k )  sen(ik  i   k ) 


2 2

( Vi y  Vk
2 0 2
ik yik0 )
Seja:

Qloss  ( Vi  Vk )Bik  2 Vi Vk Bik cos(i   k )  ( Vi y  Vk


2 2 2 0 2
ik yik0 )

EXEMPLO DE CÁCULO DE FLUXO DE POTÊNCIA


UTILIZANDO O MÉTODO DE GAUSS-SEIDEL

A figura abaixo mostra um diagram unifilar de um sistema de


potência de três barras. Os dados para o sistema é dado na tabela
abaixo:
Os dados da linha são:

1 3

2
SOLUÇÃO:

PASSO 1:

Converter todas as cargas em valores em pu.


305,6 P2  Pg 2  PL2  0,5  3,056  2.556pu
PL 2   3,056pu
100 Q 2  Qg 2  Q L2  0,3  1, 402  1,102pu
140, 2
QL 2   1, 402pu P3  Pg3  PL3  0  1,386  1,386pu
100
Q3  Qg3  Q L3  0  0, 452  0, 452pu
138.6
PL3   1,386pu
100
45, 2
QL3   0, 452pu
100

Converter todas as gerações em pu:


Converter todas as gerações em pu:
50
Pg 2   0,5pu
100
30
Qg 2   0,3pu
100

PASSO 2:Formação Ybarra

Inicialmente as impedâncias das linhas devem ser transformadas


em admitâncias. 1 1
y12  y 21    (10  j20)
Z12 0,02  j0,04
1 1
y13  y31    (10  j30)
Z31 0,01  j0,03
1 1
y 23  y32    (16  j32)
Z23 0,0125  j0,025
PASSO 2:Formação Ybarra

O elemento (1,1) da matriz admitância de barra é:


Y11  y12  y13  y10
Entretanto, a admitância shunt da linha foi desprezada.

Os elementos da diagonal principal da matriz admitância de barra


são:
Y11  y12  y13  (10  j20)  (10  j30)  (20  j50)
Y22  y12  y 23  (10  j20)  (16  j32)  (26  j52)
Y33  y13  y 23  (10  j30)  (16  j32)  (26  j62)

Y11  (20  j50)  53,85  68, 2o


Y22  (26  j52)  58,13  63, 4o
Y33  (26  j62)  67, 23  67, 2o
PASSO 2:Formação Ybarra
Os elementos fora da diagonal principal são:

Y12  Y21   y12  (10  j20)  10  j20  22,36116,6o


Y13  Y31   y13  (10  j30)  10  j30  31,62108, 4o
Y23  Y32   y 23  (16  j32)  16  j32  35,77116,6o

A matriz admitância de barra é formada a partir dos elementos


calculados anteriormente:
53,85  68, 2o 22,36116,6o 31,62108, 4o 
 
Ybarra   22,36116,6o 58,13  63, 4o 35,77116,6o 
 31,62108, 4o 35,77116,6o v 67, 23  67, 2o 

PASSO 3:PROCEDIMENTO ITERATIVO
 
1 P
 2  jQ (p) 
V2(p1)  2
 Y V  Y V
Y22   V (p) * 
21 1 23 3

 2 
A tensão da barra slack: V1= 1,05+0j

Tensão de partida:
V2(0)  1  0 j
V3(0)  1  0 j

Os seguintes cálculos serão realizados separadamente:

P2  jQ 2 2,556  j1,102
  0,0478 220,1o

Y22 58,13  63, 4o


PASSO 3:PROCEDIMENTO ITERATIVO
Y21 22,36116,6o
  0,3846180 o
 0,3846
Y22 58,13  63, 4 o

Y23 35,77116,6o
  0,6153180 o
 0,6153
Y22 58,13  63, 4 o

A equação para a tensão na barra 2 pode ser escrita como:

 0,0478220,1o (p) 
V2(p1)  (p) *
 0,3846V1  0,6153V3 
 (V2 ) 
PASSO 3:PROCEDIMENTO ITERATIVO

Para a barra 3, a equação da tensão é:


 
1  P3  jQ3 (p 1) 
V3(p1)   Y V  Y V
Y33   V (p) * 
31 1 32 2

 3 
Realizando os cálculos da fórmula acima separadamente:

P3  jQ3 1,386  j0, 452


  0,0217  229, 2 o

Y33 67, 23  67, 2o


Y31 31,62108, 4o
  0, 47 175,6 o

Y33 67, 23  67, 2o


Y32 35,77116,6o
  0,532183,8 o

Y33 67, 23  67, 2o


PASSO 3:PROCEDIMENTO ITERATIVO

Para a barra 3, a equação da tensão é:


 
1  P3  jQ3 (p 1) 
V3(p1)   Y V  Y V
Y33   V (p) * 
31 1 32 2

 3 
A equação acima fica então da seguinte forma:
 
1  0,0217229, 2o (p 1) 
V3(p1)   0, 47 175,6 o
V  0,532 183,8 o
V
Y33    
* 1 2
(p)
 V3 
Resolvendo a equação das duas barras:
PASSO 3:PROCEDIMENTO ITERATIVO
Resolvendo a equação das duas barras iterativamente:
Para p = 0

 0,0478220,1o (0) 
V2(p1)  (0) *
 0,3846V1  0,6153V3 
 (V2 ) 
 0,0478220,1o 
V2(p1)   0,3846 1,05  0,6153(1  0 j) 
 (1  0 j) *

V2(1)  0,98305  1,8o

 0,0217229, 2o 
   0, 47175,6  1,05  
o

1  0 j
*
V3(1)  
 0,532183,8o  0,98305  1,8o 
  
V3(1)  1,0011  2,06o
PASSO 3:PROCEDIMENTO ITERATIVO
Resolvendo a equação das duas barras iterativamente:

Após a primeira iteração, o resultado da tensão fasorial das barras 2


e 3 é:

V2(1)  0,98305  1,8o


V3(1)  1,0011  2,06o

Para segunda iteração (p = 2):


PASSO 3:PROCEDIMENTO ITERATIVO
Para segunda iteração (p = 2):
0,0478 220,1 o
V2(2)   0,3846  1,05  0,6153  1,001  2,06 o

 0,98305  1,8o 
V2(2)  0,98265  3,048o
 0,0217229, 2o 
   0, 47175,6  1,05  
o

 
*
V3(2)  1,011  2,06 o

 
 0,532183,8   0,98265  3,048
o o

V3(2)  1,00099  2,68o

Após a segunda iteração:


V2(2)  0,98265  3,048o V3(2)  1,00099  2,68o
CÁLCULO DA POTÊNCIA INJETADA NA BARRA SLACK

As seguintes fórmulas serão retomadas:


n
Pi  Vi Yii cos(ii )   Yik Vi Vk cos(ik  k  i )
2

k 1
k i
n
Pi   Yik Vi Vk cos(ik  k  i )
k 1

n
Qi  Vi Yii sen(ii )   Yik Vi Vk sen(ik  k  i )
2

k 1
k i
n
Qi   Yik Vi Vk sen(ik  k  i )
k 1
CÁLCULO DA POTÊNCIA INJETADA NA BARRA SLACK
n
Pi   Yik Vi Vk cos(ik   k  i )
k 1
3
P1   Y1k V1 Vk cos(1k  1   k )
k 1

P1  V1 Y11 cos(11 )  V1 V2 Y12 cos(12  1   2 )


2

 V1 V3 Y13 cos(13  1  3 )
A questão pede esses dados após a segunda iteração:
Seja:
V1  1,05  1  0o
V2  0,98265   2  3,048o
V3  1,00099  3  2,68o
Y11  53,85  11  68, 2o
CÁLCULO DA POTÊNCIA INJETADA NA BARRA SLACK
Y12  22,36  12  116,56o
Y13  31,62  13  108, 4o

Substituindo os valores na fórmula da potência líquida injetada:

P1  (1,05) 2  53,85  1,05  0,98265  22,36cos(116,56o


0o  3,048o )  1,05 1,00099  31,62cos(108, 4o  0  2,68o )
P1  22,048  9, 2038  9,004
P1  3,84pu  3,84 100  384MW

P1  3,84pu  3,84 100  384MW


CÁLCULO DA POTÊNCIA INJETADA NA BARRA SLACK
O cálculo da potência reativa líquida injetada é:

n
Qi   Yik Vi Vk sen(ik   k  i )
k 1

Q1   Y11 V1 V1 sen(11  1  1 )  Y12 V1 V2 sen(12   2  1 ) 


 Y13 V1 V3 sen(13  3  1 )
Q1   1,05  53,85  sen( 68, 2o )......
2

1,05  0,98265  22,36sen(116,56o  3,048o )....


1,05 1,00099  31,62sen(108, 4o  2,68o )
Q1  55,1238  21,1552  31,99
Q1  1,9786pu  197,86MW
Q1  1,9786pu  197,86MVAr
PASSO 5:
O cálculo do fluxo de potência na linha :

Pik   Vi Yik cos(ik )  Vi Vk Yik cos(ik  i  k )


2

O fluxo de potência entre as barras 1 e 2:


P12   V1 Y12 cos(12 )  V1 V2 Y12 cos(12  1   2 )
2

P12  (1,05) 2  22,36  cos(116,56o )  1,05  0,98265 


22,36cos(116,56o  0  3,048o )
P12  11,0227  9, 2038  1,8189pu

P12  11,0227  9, 2038  1,8189pu


PASSO 5:
O cálculo do fluxo de potência na linha :

Pik   Vi Yik cos(ik )  Vi Vk Yik cos(ik  i  k )


2

O fluxo de potência entre as barras 1 e 3:


P13   V1 Y13 cos(13 )  V1 V3 Y13 cos(13  1  3 )
2

P13  (1,05) 2  31,62  cos(108, 4o )  1,05 1,00099 


31,62cos(108, 4o  0  2,68o )
P13  11,0038  9,0042  2pu

P13  11,0038  9,0042  2pu


PASSO 5:
O cálculo do fluxo de potência na linha :

Pik   Vi Yik cos(ik )  Vi Vk Yik cos(ik  i  k )


2

O fluxo de potência entre as barras 2 e 3:

P23   V2 Y23 cos(23 )  V2 V3 Y23 cos(23   2  3 )


2

P23  (0,98265) 2  33,77  cos(116,6o )  0,98265 1,00099 


35,77 cos(116,6o  3,048o  2,68o )
P23  15, 4654  15,9557  0, 4903pu

P23  15, 4654  15,9557  0, 4903pu


PASSO 5:
O cálculo do fluxo de potência na linha :

Pki   Vk Yik cos(ik )  Vi Vk Yik cos(ik  i  k )


2

O fluxo de potência entre as barras 2 e 1:


P21   V2 Y12 cos(12 )  V1 V2 Y12 cos(12   2  1 )
2

P21  (0,98265) 2  22,36  cos(116,56o )  1,05  0,98265 


22,36cos(116,56o  3,048o  0o )
P21  9,654  11,398  1,744pu

P21  9,654  11,398  1,744pu


PASSO 5:
O cálculo do fluxo de potência na linha :

Pki   Vk Yik cos(ik )  Vi Vk Yik cos(ik  i  k )


2

O fluxo de potência entre as barras 3 e 1:


P31   V3 Y13 cos(13 )  V1 V3 Y13 cos(13  3  1 )
2

P31  (1,00099) 2  31,62  cos(108, 4o )  1,05 1,00099 


31,62cos(108, 4o  2,68o  0o )
P31  10  11,953  1,95pu

P31  10  11,953  1,95pu


PASSO 5:
O cálculo do fluxo de potência na linha :

Pki   Vk Yik cos(ik )  Vi Vk Yik cos(ik  i  k )


2

O fluxo de potência entre as barras 3 e 2:

P32   V3 Y23 cos(23 )  V3 V2 Y23 cos(23  3   2 )


2

P32  (1,00099) 2  35,77  cos(116,6o )  0,98265 1,00099 


35,77 cos(116,6o  3,048o  2,68o )
P32  16,048  15,551  0, 496pu

P32  16,048  15,551  0, 496pu


As perdas de potência ativa nas linhas 1-2; 2-3; 1-3 são:

PLoss12  P12  P21  1,8189  1,744  0,049pu


PLoss12  7, 49MW

PLoss13  P13  P31  2  1,95  0,05pu


PLoss13  5MW

PLoss 23  P23  P32  0, 4903  0, 496  0,0057pu


PLoss 23  0,57MW
O fluxo de potência reativa nas linhas pode ser calculado pelas
seguintes fórmulas:

O cálculo do fluxo de potência na linha :

Qik  Vi Yik sen(ik )  Vi Vk Yik sen(ik  i  k )


2

 Vi
2
yik0

Qki  Vk Yik sen(ik )  Vi Vk Yik sen(ik  i  k )


2

 Vk
2
yik0
O fluxo de potência reativa nas linhas pode ser calculado pelas
seguintes fórmulas:

O cálculo do fluxo de potência na linha 1-2 :


Qik  Vi Yik sen(ik )  Vi Vk Yik sen(ik  i  k )
2

 Vi
2
yik0

Q12  V1 Y12 sen(12 )  V1 V2 Y12 sen(12  1   2 )


2

Q12  (1,05) 2  22,36sen(116,56o )  1,05  0,98265 


22,36sen(116,56o  3,048o )
Q12  22,05  21,1552  0,8948pu

Q12  22,05  21,1552  0,8948pu


O fluxo de potência reativa nas linhas pode ser calculado pelas
seguintes fórmulas:

O cálculo do fluxo de potência na linha 1-3 :


Qik  Vi Yik sen(ik )  Vi Vk Yik sen(ik  i  k )
2

 Vi
2
yik0

Q13  V1 Y13 sen(13 )  V1 V3 Y13 sen(13  1  3 )


2

Q13  (1,05) 2  31,62sen(108, 4o )  1,05 1,000099 


31,62sen(108, 4o  2,68o )
Q13  33,0788  31,9908  1,088pu

Q13  33,0788  31,9908  1,088pu


O fluxo de potência reativa nas linhas pode ser calculado pelas
seguintes fórmulas:

O cálculo do fluxo de potência na linha 2-3 :


Qik  Vi Yik sen(ik )  Vi Vk Yik sen(ik  i  k )
2

 Vi
2
yik0

Q 23  (0,98265) 2  35,77sen(116,6o )  0,98265 1,000099 


35,77sen(116,6o  3,048o  2,68o )
Q 23  30,8836  31,3582  0, 4746pu

Q 23  30,8836  31,3582  0, 4746pu


O fluxo de potência reativa nas linhas pode ser calculado pelas
seguintes fórmulas:

O cálculo do fluxo de potência na linha 2-1 :


Qki  Vk Yik sen(ik )  Vi Vk Yik sen(ik  i  k )
2

 Vk
2
yik0

Q 21  (0,98265) 2  22,36sen(116,56o )  1,05  0,98265 


22,36sen(116,56o  3,048o )
Q 21  19,3122  20,0582  0,746pu

Q 21  19,3122  20,0582  0,746pu


O fluxo de potência reativa nas linhas pode ser calculado pelas
seguintes fórmulas:

O cálculo do fluxo de potência na linha 3-1 :


Qki  Vk Yik sen(ik )  Vi Vk Yik sen(ik  i  k )
2

 Vk
2
yik0

Q31  (1,00099) 2  31,62sen(108, 4o )  1,05 1,000099 


31,62sen(108, 4o  2,68o )
Q31  30,0629  31,0098  0,9469pu

Q31  30,0629  31,0098  0,9469pu


O fluxo de potência reativa nas linhas pode ser calculado pelas
seguintes fórmulas:

O cálculo do fluxo de potência na linha 2-3 :


Qik  Vi Yik sen(ik )  Vi Vk Yik sen(ik  i  k )
2

 Vi
2
yik0

Q32  (1,00099) 2  35,77sen(116,6o )  1,000099  0,98265


35,77sen(116,6o  2,68o  3,048o )
Q32  32,0472  31,5606  0, 4866pu

Q32  32,0472  31,5606  0, 4866pu


O cálculo das perdas de potência reativa nas linhas 1-2; 2-3 e 1-
3 são:

Qloss12  Q12  Q 21  0,8948  0,746  0,1488pu


Qloss12  14,88MVAr

Qloss13  Q13  Q31  1,088  0,9469  0,1411pu


Qloss13  14,11MVAr

Qloss23  Q 23  Q32  0, 4746  0, 4866  0,012pu


Qloss23  1, 2MVAr
Até a segunda iteração o esquema do fluxo de potência no
sistema de três barras é mostrado abaixo.
384 MW
197,86 MVAr

200 MW
181,89 MW
CONSIDERAÇÕES SOBRE BARRAS P-V

Para barras do tipo P-Q, as potencias ativas e reativas são


especificadas. Partindo com os valores das tensões, um conjunto de
equações de tensões podem ser resolvidas iterativamente.

Para barras de tensão controlada, P – V, em que a potência ativa é


especificada e o módulo da tensão, primeiro se resolve para
encontrar:
Considere que: Vi  real(Vi )  jimag(Vi )
Vi   real(Vi )    imag(Vi ) 
2 2 2

real(Vi )  Vi  cos  i 

imag(Vi )  Vi  sen  i 

Das könnte Ihnen auch gefallen