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VOLUME 1
Fonte: COTRIM, Gilberto. História global. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2016. p. 296
LIVRO DIDÁTICO
VOLUME 2
Temas de história
25% brasileira e
americana
Temas de história
europeia
75%
Fonte: COTRIM, Gilberto. História global. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2016. p. 297
LIVRO DIDÁTICO
VOLUME 3
27%
Temas de historia
46% brasileira
Temas de história
europeia
27% Temas de história
contemporânea
Fonte: COTRIM, Gilberto. História global. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2016. p. 297
1º MOMENTO
Antes do estabelecimento das feitorias, os mercadores europeus ancoravam próximos à costa, esperando
comercializar “pacificamente” com os habitantes locais. Para isso, traziam presentes para os chefes
africanos e estabeleciam os primeiros contatos. Se o comércio se mostrasse promissor, os portugueses
negociavam o estabelecimento de uma feitoria no local, com intuito de manter um comércio regular. Essa
gravura representa comerciantes portugueses negociando com chefes africanos antes do estabelecimento
de uma feitoria, no Reino de Angola.
Autor desconhecido. Séc. XVI. Coleção Particular.
Após concluir o acordo com os chefes africanos, os portugueses estabeleciam
as feitorias. Nela, eram ”inquilinos” dos africanos, que, para controlar os
portugueses, não permitiam que eles tivessem acesso ao interior do continente.
Cobravam impostos e aluguel e proibiam os portugueses de cultivarem a terra,
fazendo com que ficassem dependentes do fornecimento de víveres dos
africanos. Essa gravura representa a fortaleza de São Jorge da Mina.
Gravura. C. 1875. Autor desconhecido.
Os produtos comercializados atendiam aos interesses tantos dos africanos quanto dos
portugueses. Os africanos forneciam ouro, marfim, nóz-de-cola, escravos. Os
portugueses pagavam com tecidos de lã, utensílios de metal, cavalos, armas de fogo. Aos
chefes africanos interessava, sobretudo, os cavalos e armas, pois assim poderiam se
fortalecer perante seus rivais. Os portugueses, por sua vez, acumularam recursos que
puderam ser empregados na continuidade de sua expansão marítima. Essa gravura do
século XIX representa o comércio de marfim, por meio de caravanas no Congo.
Gravura representando o transporte de escravos na África. Autor desconhecido. C. 1890.
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Filmografia
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