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NOÇÕES DE

SUSTENTABILIDADE
PROFESSOR REGINALDO VERAS
Em relação à temática ambiental na Constituição Federal, julgue os itens.
1. (CEPESE/2016 TRT 8ª REGIÃO/ ANALISTA JUDICIÁRIO) É direito
fundamental da pessoa humana o direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, cabendo ao Estado e à coletividade a garantia desse direito.
2. (CESPE/2016 CÂMARA DOS DEPUTADOS/ANALISTA LEGISLATIVO) Como forma de
garantia da efetividade do direito ao meio ambiente, incumbe ao poder público definir
espaços territoriais a serem especialmente protegidos, devendo a delimitação de tais
espaços, bem como sua alteração ou supressão, ocorrer somente mediante a edição de lei
específica.
3. (CESPE/2016 CÂMARA DOS DEPUTADOS/ANALISTA LEGISLATIVO) O meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum da sociedade, constitui direito difuso, e,
por sua relevância, o legislador constituinte reservou à União a competência privativa para
legislar acerca da matéria.
4. (CESPEE/2016 – POLÍCIA FEDERAL DELEGADADO) Considerando o disposto na CF
acerca na ordem judicial, julgue o item subsequente.
A floresta amazônica brasileira, assim como a mata atlântica, é considerada bem da União,
devendo sua utilização ocorrer na forma da lei, em condições que assegurem a preservação
do meio ambiente, inclusive no que concerne ao uso dos recursos naturais.
5. (CESPE/2014 – TJDFT/TITULAR DE SERVIÇOS E NOTAS E REGISTROS) Com relação ao
Estado federal brasileiro, julgue os itens a seguir.
Apesar de a floresta amazônica, a mata atlântica, a Serra do Mar, o pantanal mato-
grossense e a zona costeira serem patrimônios nacionais, não se consideram bens públicos
os imóveis particulares existentes nessas áreas.
(CESPE TJ DF 2015 – Técnico). Naomi Oreskes, historiadora americana e professora em
Harvard, autora do livro O colapso da civilização ocidental, avisa: “Chegou a hora de
percebermos que é possível ter crescimento econômico e cuidado com o meio ambiente ao
mesmo tempo. Dizer que as duas coisas são excludentes é a real ameaça à nossa
prosperidade”. Na sua cruzada científica pela salvação do planeta, ela exalta o Papa
Francisco. Para ela, “cientistas tratam o problema em termos científicos, e não atingem o
coração das pessoas. O papa veio colocar a questão em termos morais e veio dizer que o
que está acontecendo é uma injustiça. Ele está fazendo o que os líderes políticos não
fazem”. O Estado de S.Paulo, caderno Aliás, capa, 30/8/2015 (com adaptações).

Considerando que o fragmento de texto apresentado é uma referência inicial, julgue os


itens que se seguem acerca do tema nele abordado.

1. O texto sugere que optar pelo desenvolvimento material e proteger o planeta são
fatores excludentes no mundo atual.
2. O tema aquecimento global é controverso e está inscrito na pauta das grandes
questões ambientais, que, nos dias de hoje, são debatidas por organizações não
governamentais, em foros acadêmicos, e por líderes políticos mundiais, em encontros.
3. O avanço da industrialização no mundo contemporâneo contribuiu para a
degradação de áreas naturais e para o surgimento de sensíveis alterações climáticas devido
ao modelo que privilegiava o aumento da capacidade produtiva sem maiores preocupações
com o meio ambiente.
4. Responsável pelo maior volume de gases do efeito estufa lançados na atmosfera, o
petróleo é hoje uma fonte de energia relegada a plano secundário, o que tem diminuído a
relevância que tinha frente a outras fontes de energia, como a eólica e a solar.
Em relação à Política Nacional Sobre Mudanças Climáticas (PNMC), Lei1218/2009, julgue os
itens.
1. A participação cidadã, considerando-se os diferentes contextos socioeconômicos, e
as responsabilidades comuns do poder público e da coletividade estão entre os princípios
da PNMC.
2. Apesar de incentivar ações mitigadoras das mudanças climáticas, a legislação não
trata de medidas preventivas, o que é objeto de crítica da comunidade científica.
3. Por não compatibilizar o sistema climático com o desenvolvimento econômico, a
PNMC é considerada conservacionista, não se adequando ao conceito de desenvolvimento
sustentável previsto no Relatório Brundtland.
4. Promover pesquisas científicas e tecnológicas que reduzam as incertezas das
projeções e identifiquem vulnerabilidades climáticas, além de honrar acordos
internacionais, como o Acordo de Paris, estão entre as diretrizes da PNMC.
5. Pelo fato de o Brasil não estar entre os maiores emissores de gases de efeito estufa,
a legislação não prevê estímulo ao Mercado Brasileiro de Redução de Emissões, como
ocorre em outros países.
6. As instituições financeiras oficiais disponibilizarão linhas de crédito e financiamentos
específicos para desenvolver ações que atendam aos objetivos da PNMC, como fortalecer
ações de sumidouro e expandir áreas legalmente protegidas.
7. Os objetivos da PNMC têm como meta alcançar o compromisso obrigatório
assumido junto a organismos internacionais de reduzir a emissão de gases de efeito num
percentual superior a 30%.
8. (CEBRASPE – STJ – 2015) Constituem instrumentos da PNMC, entre outros, os
mecanismos financeiros e econômicos, no âmbito nacional, referentes à mitigação e a
adaptação à mudança do clima
A respeito da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela Lei n.º
12.305/2010, julgue os seguintes itens.
1. A PNRS estabelece princípios, objetivos, instrumentos e diretrizes em relação a
gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluindo as responsabilidades
dos geradores e do poder público.
2. A observância desta lei se aplica às pessoas jurídicas de direito público ou privado,
responsáveis, direta ou indiretamente, pela geração de resíduos sólidos, não se aplicando
às pessoas físicas, cuja responsabilidade sobre os resíduos gerados é do poder público.
3. Prevenção e precaução, visão sistêmica, ecoeficiência, cooperação e respeito às
diversidades locais e regionais estão entre os princípios da Lei.
4. Entre os objetivos da PNRS estão a proteção da saúde pública e da qualidade
ambiental, o que se pode alcançar de diversas formas, entre elas a prática dos 5 Rs:
Repensar, Recusar, Reduzir, Reciclar e Reutilizar.
5. Em virtude de sua característica social: integração dos catadores, a PNRS não prevê
incentivos à indústria da reciclagem, pois isto minimizaria a possibilidade de geração de
emprego e renda aos que vivem da coleta de materiais recicláveis.
6. A fim de evitar o transporte de resíduos sólidos de um município para outro, fica
proibido a elaboração de planos intermunicipais de gestão de resíduos, dessa forma, cada
município e responsável pelo que gera.
7. Os estados que instituírem microrregiões para integrar, organizar, planejar e
executar a gestão dos resíduos sólidos terão prioridade no acesso aos recursos da União.
8. O plano estadual de resíduos sólidos tem vigência de 20 (vinte) anos e deve ser
revisado a cada 4 (quatro) anos.
9. A existência de plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos exime os
municípios e o Distrito Federal do licenciamento ambiental de aterros sanitários.
10. (CEBRASPE – STJ – 2015) O plano de gerenciamento de resíduos sólidos tem
natureza estritamente diagnóstica, ao caracterizar o empreendimento, os resíduos gerados
e seus respectivos passivos ambientais.
11. A lei instituiu a obrigação de estruturar e implementar sistemas de logística reversa
dividindo a responsabilidade entre os fabricantes e os comerciantes de produtos como
pilhas e baterias, agrotóxicos, pneus, equipamentos e componentes eletrônicos, lâmpadas
e resíduos da construção civil.
12. Todos os participantes dos sistemas de logística reversa (consumidores, fabricantes,
importadores, distribuidores e comerciantes) deverão manter atualizadas e disponíveis aos
órgãos municipais competentes informações completas a respeitos das ações sob sua
responsabilidade.
13. Não estão sujeitos à elaboração de plano de gerenciamento de resíduos sólidos os
estabelecimentos comerciais cujos resíduos gerados em suas atividades sejam
caracterizados, por sua natureza, composição ou volume, como não perigosos.
QUESTÃO 01- Acerca da Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) e do Plano de
Logística Sustentável no âmbito do Poder Judiciário (PLS-PJ), julgue os itens que se seguem.
14. A A3P preconiza a adoção da política dos três erres (reduzir, reutilizar e reciclar) e o
foco na reciclagem dos materiais consumidos nos mais diversos órgãos e instituições da
administração pública. Nessa política, o primeiro erre (reduzir) refere-se à máxima redução
possível do resíduo produzido, de modo a facilitar seu manuseio pelos coletores e o seu
transporte para usinas de reciclagem.
15. O STJ tem a atribuição de monitorar e avaliar os PLSs dos órgãos que compõem o
Poder Judiciário.
16. O acompanhamento das práticas de sustentabilidade nos órgãos e conselhos do
Poder Judiciário ainda depende da criação de indicadores mínimos para a avaliação do
desempenho ambiental e econômico do PLS-PJ.
17. A agenda em questão constitui uma ação voluntária que visa promover a
responsabilidade socioambiental como política governamental, contribuindo para a
integração da agenda do crescimento econômico à agenda do desenvolvimento
sustentável.
Em relação à Política de Sustentabilidade do Superior Tribunal de Justiça (STJ), portaria
293/2012, julgue os itens.
1. A política de sustentabilidade do STJ visa a harmonização dos objetivos sociais,
ambientais e econômicos afim de minimizar os impactos ambientais decorrentes dos
processos, serviços e compras do órgão.
2. Apesar de incentivar a participação individual e coletiva na preservação do
equilíbrio do meio ambiente, a política de sustentabilidade do órgão não faz referência à
educação ambiental e conscientização do corpo funcional para o uso racional dos recursos
naturais.
3. A aquisição de bens, contratação de serviços e obras no STJ deverão ter critérios de
sustentabilidade ambiental, considerando todo o ciclo produtivo.
4. Compete à Secretaria do órgão disponibilizar no sítio na intranet banco de editais
sustentáveis, boas práticas de sustentabilidade, além de ações de capacitação de
conscientização ambiental.
5. Na gestão dos resíduos sólidos, tem-se como objetivo a coleta seletiva, sem a
previsão de inclusão dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis.
3. A aquisição de bens, contratação de serviços e obras no STJ deverão ter critérios de
sustentabilidade ambiental, considerando todo o ciclo produtivo.
4. Compete à Secretaria do órgão disponibilizar no sítio na intranet banco de editais
sustentáveis, boas práticas de sustentabilidade, além de ações de capacitação de
conscientização ambiental.
5. Na gestão dos resíduos sólidos, tem-se como objetivo a coleta seletiva, sem a
previsão de inclusão dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis.
Em relação à Resolução 201/2015 do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), que dispõe sobre
a criação e competências das unidades ou núcleos socioambientais nos órgãos e conselhos
do Poder Judiciário, julgue os itens.
1. De caráter provisório, com validade de 12 anos, as Unidades ou Núcleo
socioambientais são responsáveis pelo planejamento, implementação, monitoramento das
metas e avaliações dos indicadores de desempenho em relação à sustentabilidade.
2. Em virtude de sua complexidade e importância logística, as Unidades
socioambientais deverão, obrigatoriamente, ser subordinadas à alta administração do
órgão.
3. Os núcleos socioambientais deverão fomentar ações que estimulem a sensibilização
e capacitação do corpo funcional, magistrados e servidores de carreira, bem como a força
de trabalho auxiliar, estagiários e prestadores de serviço.
4. A qualidade de vida no ambiente de trabalho, a satisfação e inclusão do capital
humano em ações que estimulem o seu desenvolvimento pessoal e profissional não se
inserem nas funções da Unidade Socioambiental, ficando a cargo do Departamento de
Recursos Humanos.
QUESTÃO 4 - No que concerne ao Plano de Logística Sustentável do Poder Judiciário (PLS-
PJ), julgue o item a seguir.
1. (CEBRASPE – STJ – 2015) O PLS-PJ é um instrumento vinculado ao planejamento
estratégico do Poder Judiciário, com objetivos, metas e prazos que permitem o
monitoramento e a avaliação das práticas de sustentabilidade.
2. O PLS-PJ, que não pode ser subdividido, deverá ser formalizado em processo
administrativo e aprovado pela alta administração.
3. Os órgãos e Conselhos do Poder Judiciário deverão criar Comissão Gestora do PLS
com, no mínimo, cinco servidores designados pela alta administração.
4. (CEBRASPE – STJ – 2015) O STJ tem a atribuição de monitorar e avaliar os PLSs dos
órgãos que compõem o Poder Judiciário.
5. (CEBRASPE – STJ – 2015) O acompanhamento das práticas de sustentabilidade nos
órgãos e conselhos do Poder Judiciário ainda depende da criação de indicadores mínimos
para a avaliação do desempenho ambiental e econômico do PLS-PJ.
QUESTÃO 5 - Com relação ao desenvolvimento sustentável no âmbito das licitações e
contratações da administração pública, julgue os itens que se seguem.

1. (CEBRASPE – STJ – 2015) Cabe à administração pública federal, visando promover o


desenvolvimento nacional sustentável, observar, nas contratações realizadas, o menor
impacto sobre recursos naturais e utilizar inovações que reduzam a pressão sobre esses
recursos.
2. (CEBRASPE – STJ – 2015) Embora vise garantir a observância do princípio
constitucional da isonomia, o processo licitatório poderá, excepcionalmente, priorizar a
proposta que promova em maior grau o desenvolvimento sustentável, em detrimento da
proposta mais vantajosa.
3. A administração pública poderá exigir a aquisição de bens que sejam de material
renovável, reciclado, atóxico e biodegradável, ainda que não conste do instrumento
convocatório.
4. A fim de propor a implementação de critérios, práticas e ações de logística
sustentável na Administração Pública Federal será implantada a CISAP (Comissão
Interministerial de Sustentabilidade na Administração Pública), que tem natureza consultiva
e caráter permanente.
5. A CISAP é composta de cinco membros que não podem ocupar cargos de Diretor ou
Secretario no órgão de origem.
6. Ao implantar ações de sustentabilidade, a CISAP pode buscar apoio técnico e
assessoramento, não podendo remunerar especialistas quando forem convidados a
participar das reuniões.
7. (CEBRASPE – STJ – 2015) A Comissão Interministerial de Sustentabilidade na
Administração Pública, que é composta por um grupo de apoio técnico que presta serviço
público remunerado à administração pública federal, tem dois representantes do TCU.
8. (CEBRASPE – STJ – 2015) Cabe à administração pública federal, visando promover o
desenvolvimento nacional sustentável, observar, nas contratações realizadas, o menor
impacto sobre recursos naturais e utilizar inovações que reduzam a pressão sobre esses
recursos.
9. (CEBRASPE – STJ – 2015) Em comparação aos certames que se valem
fundamentalmente do critério de menor preço, as licitações que adotam critérios e práticas
de sustentabilidade, como, por exemplo, a aquisição de produtos e serviços com maior vida
útil e menor custo de manutenção, podem dispensar o caráter competitivo do certame.
10. (CEBRASPE – STJ – 2015) A administração pública poderá exigir, no instrumento
convocatório para a aquisição de bens, que estes sejam constituídos por material reciclado,
atóxico ou biodegradável, entre outros critérios de sustentabilidade.
11. (CEBRASPE – STJ – 2015) As licitações realizadas pelo STJ devem estabelecer
critérios de preferência para as propostas que impliquem maior economia de recursos
naturais e a redução da emissão de gases de efeito estufa.
A respeito da Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P), julgue os seguintes itens.
1. (CEBRASPE – STJ – 2015) A A3P é um programa que congrega princípios de
sustentabilidade e tem natureza cogente, pois obriga os órgãos e entidades públicas a
promover o uso racional dos recursos naturais e a gestão adequada dos resíduos gerados e
a adotar outras práticas de mitigação dos impactos antrópicos sobre o meio ambiente.
2. (CEBRASPE – STJ – 2015) A A3P preconiza a adoção da política dos três erres
(reduzir, reutilizar e reciclar) e o foco na reciclagem dos materiais consumidos nos mais
diversos órgãos e instituições da administração pública. Nessa política, o primeiro erre
(reduzir) refere-se à máxima redução possível do resíduo produzido, de modo a facilitar seu
manuseio pelos coletores e o seu transporte para usinas de reciclagem.
3. (CEBRASPE – STJ – 2015) A agenda em questão constitui uma ação voluntária que
visa promover a responsabilidade socioambiental como política governamental,
contribuindo para a integração da agenda do crescimento econômico à agenda do
desenvolvimento sustentável.

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