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Medicina I
Drª Rita Mendes
• Aspiração
• comum em doentes com disfunção da deglutição
• anaérobios e bacilos gram -
• Disseminação hematogénea
• bacteriémia por endocardite, infecção por catéter IV, etc
• anaeróbios e bacilos gram-
• Aerossolização
• Mycobacterium tuberculosis, Legionella spp, virus respiratórios e fungos
Fisiopatologia
Infecção aguda do parênquima
Condensação pulmonar
Hipoxémia e hipercápnia
Factores de risco para pneumonias
Idade: atinge principalmente crianças e idosos ( <5anos e >65
anos)
Broncopneumonia
Estado imunitário
Pneumonia intersticial
Pneumonia do
imunocomprometido Pneumonia miliar
Pneumonia Adquirida na Comunidade
Streptococcus pneumoniae (+50% PAC)
Etiologia
Haemophilus influenzae
Mycoplasma pneumoniae
Chlamidia, C. psittaci, C. trachomatis
Moraxella catarrhalis
Agentes etiológicos não são
Legionella pneumophila identificados em 40 a 60%
Staphylococcus aureus dos doentes
Pseudomonas aeruginosa
Coxiella burnetti
Mycobacterium tuberculosis
Vírus (VSR, Metapneumovirus, Rhinovirus, Influenza A e B,
Parainfluenza, Adenovirus 3, 4 e 7 e Enterovirus)
Epidemiologia
Vários estudos realizados em diferentes países apontam para
uma incidência anual entre 5 a 11 casos por 1000 adultos
Incidência real de PAC é desconhecida em Portugal
Mycoplasma pneumoniae
Chlamydia psittaci •Crescimento intracelular
Chlamydia pneumoniae
Coxiella burnetti •Dificuldade de diagnóstico por meios
Género Legionella de rotina
Bordetella pertussis
Pneumocystis carinii •Resitência aos β-lactâmicos
Toxoplasma gondii
Vírus
15 a 30% das
PAC
Diagnóstico clínico
A PAC tem um diagnóstico clínico de elevada probabilidade na
presença de:
Tosse (obrigatoriamente)
Toracalgia, taquipneia ou dispneia (pelo menos 1)
Febre, sudorese, arrepios ou mialgias, leucocitose, expectoração
purulenta (pelo menos 1)
Infiltrado no RX Tórax
Diagnóstico clínico
Exame objectivo
Lobar ou alveolar
Intersticial
Segmentar
Miliar
Padrão Lobar ou Alveolar
Condensação homogénea
Broncograma aéreo
Multi-segmentar
Pluri-lobar
Ocorre na disseminação
broncogénica como na
tuberculose
Dependendo do grau de
imunocomprometimento pode
haver formação de
granulomas, necrose caseosa
e focos de necrose.
falência respiratória
estabelecida ou iminente
Referenciação ao S.U., ambulatório e
internamento Referenciação do doente a um
Serviço de Urgência
Suspeita de aspiração;
Confirmação do diagnóstico
Caracterização da doença (gravidade, complicações)
Escolha do local de tratamento
Referenciação ao S.U., ambulatório e
internamento
Doente de Ambulatório
Assim:
Todos os doentes com hipoxémia (PaO2 < 60 mm Hg e/ou saturação periférica
de oxigénio < 90%, a respirar ar ambiente)
instabilidade hemodinâmica grave
Internamento
Referenciação ao S.U., ambulatório
e internamento Doente no Internamento
Enfermaria
UCI
1 critério major Ventilação mecânica
Choque séptico
Atelectasia
Ocupação dos alvéolos pelo
exsudado inflamatório Retenção de secreções e obstrução
brônquica
Broncospasmo
Empiema
-Corresponde à presença de líquido purulento na cavidade pleural;
-Realizar tratamento com agentes líticos intrapleurais.
Necrose e abcesso pulmonar
-Zona onde há destruição do parênquima pulmonar;
-Pouco frequente (excepto nos casos de origem estafilocócica).
Complicações
Complicações secundárias à bacteriémia
Shock séptico
Terapêutica de suporte
Correcção de alterações do equilíbrio hidro-electrolítico e
metabólicas.
Nutrição
Hipoxémia
Hiperpirexia
Oxigénio
Terapêutica
Abordagem terapeutica:
Local de tratamento
Presença de factores modificadores
(condicionando o risco de infecção por
microrganismos específicos)
Prevalência dos agentes microbianos
Padrões de resistência susceptíveis de estarem
presentes
Comodidade posológica
Frequência e gravidade dos efeitos adversos
Custo da medicação
Terapêutica
Tratamento em
Ambulatório
Indivíduos sem qualquer factor modificador, susceptível de
favorecer a infecção por estirpes de SPRA ou bactérias Gram
negativas.
1ª opção: Nos macrólidos, a Azitromicina e a Claritromicina apresentam
Macrólido vantagem em relação à Eritromicina, pela comodidade posológica
(uma ou duas vezes por dia) e pelo menor Nº de efeitos
secundários (gastrintestinais), factores que podem favorecer a
2ª opção: adesão à terapêutica.
Doxiciclina
Fluoroquinolona
1ª opção: (amoxicilina/amoxicilina+clavulanato/
Β-lactâmico + Macrólido/ Fuoroquinolona ceftriaxone) + (Azitromicina/Claritromicina)
2ª opção:
Β-lactâmico + Doxiciclina
Terapêutica
Tratamento em
Internamento
Agentes mais frequentes: Streptococcus pneumoniae,
Haemophilus influenzae, agentes atípicos, vírus e, por vezes,
Gram negativos entéricos, estes últimos, sobretudo perante a
existência de factores modificadores
1ª opção: (Amoxicilina/clavulanato,
ceftriaxone e cefotaxima)
ß-lactâmico + macrólido ou Fluoroquinolona
2ª opção:
Β-lactâmico + Doxiciclina
Terapêutica
Unidade de Cuidados
Intensivos
Sem factores de risco para Pseudomonas
aeruginosa
ß-lactâmico/inibidor de β-lactamases ou
cefalosporinas de 3ª geração + Macrólido ou
Fluoroquinolona