Óleo Bunker e

Óleo Combustível Industrial

Alunos: Adriane Kelly, Harley Cavalcante, Janievelin Dias,
João Victor e Stephanie Caroline
Disciplina: Química do Petróleo
Professora: Giselle
 Óleo Bunker:
óleos destinados à produção de
energia para movimentar navios
Definição:  Tem esse nome dos tanques nos
barcos e nos portos, dos quais o óleo
Óleo bunker é é armazenado.
qualquer tipo de
óleo usado em  Na primeira revolução industrial
navios. utilizavam-se “bunkers” de carvão e
agora são chamados de “bunkers de
tanques de combustível”.
Definição:
Os óleos tipo bunker  O mesmo tipo de matéria-prima
são produzidos a partir usado na produção dos óleos
de frações destiladas ou combustíveis industriais diferindo
do residuo de vácuo da daqueles óleos por algumas
destilação do petróleo. restrições quanto às características
desse resíduo e, também, no que diz
respeito à formulação.
Definição:
O óleo combustível deriva da
fração mais densa obtida do
petróleo, perdendo apenas
para o carbono negro e para
o betume que é utilizado no
asfalto.
Utilização:
Para a utilização do óleo  Condições operacionais provocam a
bunker em motores diesel vaporização do óleo e sua combustão,
de navios, é necessário gerando energia mecânica que será
dispor de sistemas de
transmitida ao motor que pode ser de
aquecimento e purificação
dois tempos ou de quatro tempos.
de óleo.
Motores de dois e quatro tempos
 Name Alias Alias Type Chain
Length

Tipos de No. 1
fuel oil
No. 1
distillate
No. 1
diesel
Distillate 9-16

fuel
óleo bunker: No. 2 No. 2 No. 2 Distillate 10-20
fuel oil distillate diesel
Os óleos bunker são fuel
classificados em números No. 3 No. 3 No. 3 Distillate
em ordem crescente de fuel oil distillate diesel
viscosidade e ponto de fuel

ebulição. No. 4 No. 4 No. 4 Distillate/ 12-70

fuel oil distillate residual Residual
Óleos Destilados(MGO) fuel oil
No. 5 No. 5 Heavy Residual 12-70
Óleos Residuais(MF) fuel oil residual fuel oil
fuel oil
No. 6 No. 6 Heavy Residual 20-70
fuel oil residual fuel oil
fuel oil
 Requisitos de qualidade
 Nebulização adequada
 Qualidade de Ignição
 Facilidade de escoamento(baixas
temperaturas)
 Baixos teores de água e sedimentos
 Estabilidade
 Mínima formação de resíduos
 Baixo teor de contaminantes
metálicos
 Segurança em seu manuseio e
estocagem
  É necessário a nebulização dos óleos
combustíveis, para serem queimados
Facilidade de corretamente, proporcionando uma
melhor mistura com o ar, para uma
nebulização eventual combustão completa.

 Quanto menos viscoso for o produto, mais

facilmente ele será nebulizado.
 Qualidade de Ignição

 A qualidade de ignição é controlada no óleo bunker por meio de

correlações empíricas, tanto nas especificações nacionais como
internacionais. Isso se deve a que a avaliação da qualidade de ignição
do óleo bunker ainda é suscetíveis a incertezas quanto a metodologia a
ser empregada, além de se ter uma grande variedade de óleos bunker.
 A viscosidade é uma característica de vital importância para a
aquisição e uso dos óleos, visto que sua escolha depende das restrições
no armazenamento, manuseio, assim como da disponibilidade do
sistema de aquecimento para atingir a viscosidade necessária para
injeção no motor.
 Qualidade de Ignição

 A densidade tem importância no processo de centrifugação e de

decantação da água presentes no óleo bunker. Quanto maior for a
densidade, maior será a aromaticidade e maior o CCAI.
 O CCAI (calcuted carbon aromaticity index) avalia a qualidade de
ignição do bunker, utiliza-se uma grandeza indicativa da sua
aromacidade, que é calculada a partir da viscosidade e da
densidade.
  Os óleos combustíveis devem escoar
Características a frio: perfeitamente a baixas temperaturas sem
que ocorra a cristalização da parafina,
Ponto de fluidez obstruindo filtros e tubulações. Isso é
evitado por meio do controle do ponto de
fluidez, no valor máximo de 30°C.
  O resíduo de carbono indica a tendência à
formação de depósitos no motor pela
Qualidade da combustão do bunker, o que é indesejável para
combustão: o seu funcionamento.
Resíduo de carbono,
teor de asfaltenos e de  Os asfaltenos, caso se separem da fase oleosa
metais por incompatibilidade entre seus componentes,
além de trazerem dificuldades à nebulização e
formarem coque pela combustão podem levar a
formação de emulsões e à precipitação de
borra.
  Já os elementos metálicos existentes nos óleos
combustíveis não queimam, mas formam
Qualidade da óxidos que se concentram nas cinzas.
combustão: Contaminantes metálicos:
Resíduo de carbono, sódio, vanádio, alumínio, silício
teor de asfaltenos e de
metais Sódio e vanádio Alumínio e silício

Cinzas Corrosão,
fundentes, erosão
erosão, abrasão
  Os óleos bunker não devem conter sedimentos,
Teor de Água, de os quais podem se depositar nos bicos
Sedimentos e de injetores, obstruindo a sua passagem e
causando corrosão e erosão.
Enxofre:
Integridade da
máquina e emissões.  Os sedimentos inorgânicos existentes no
petróleo que não foram retidos nas
dessalgadoras tendem a se acumular nas
frações mais pesadas do petróleo,
principalmente no resíduo de vácuo.
 Água e sedimentos inorgânicos
Teor de Água, de
Sedimentos e de
Enxofre: Água Sedimentos
Integridade da
máquina e emissões.
Corrosão e Erosão e
combustão depósitos
deficiente
 Estabilidade
Evitar formação de depósitos
em tanques, obstrução de
linhas

Compatibilidade entre óleos e

Estabilidade e diluentes
compatibilidade
Função da natureza química
  O manuseio dos óleos combustíveis,
Segurança: em geral, deve oferecer condições
Ponto de fulgor corretas de segurança, o que é
avaliado por meio do ensaio do ponto
de fulgor.
 A diferenças entre os tipos de óleo é
Especificações 
basicamente a viscosidade, porém
dos óleos bunker ocorrem diferenças entre os menos
viscosos e os mais viscosos.
A produção de óleos bunker

Produção de óleo bunker.

A produção de óleos bunker

Produção de óleo bunker.

Óleo Combustível Industrial:
composto por uma mistura de
óleos residuais
Utilização de óleos combustíveis industriais

Sistema de utilização de óleo combustível industrial.

 Tipos de óleos combustíveis
industriais

Os óleos combustíveis industriais são classificados conforme as

seguintes características:
 Viscosidade;
 Teor de enxofre;
 Ponto de fluidez.
 Requisitos de qualidade dos óleos
combustíveis industriais:

 Nebulização adequada;
 Conteúdo energético adequado às necessidades do processo;
 Facilidade de escoamento a baixas temperaturas;
 Mínima erosão e obstrução de filtros e bicos injetores;
 Mínima corrosão de tubos e refratários;
 Segurança em manuseio e estocagem.
Facilidade de
nebulização:
O processo de combustão
de óleos combustíveis em
fornos tem início com a
nebulização do líquido
pelo queimador.

Queima de óleo combustível por nebulização.

Características dos  Poder calorífico.
óleos industriais
 Ponto de fluidez.
Integridade do  Os óleos combustíveis industriais não
equipamento e devem conter água e contaminantes
emissões externos (inorgârnicos ou orgânicos), que
são responsáveis por inconvenientes nos
equipamentos ou produto.
 Emissões e Durabilidade dos
Equipamentos- Teor de Enxofre

Os óleos combustíveis são classificados de acordo com os limites de viscosidade e teor

de enxofre, conforme segue:
 Óleo combustível (OCA1): óleos de maior teor de enxofre e menor limite de
viscosidade;
 Óleo combustível (OCA2): óleos de maior teor de enxofre e maior limite de
viscosidade;
 Óleo combustível (OCB1): óleos de menor teor de enxofre e menor limite
viscosidade;
 Óleo combustível (OCB2): óleos de menor teor de enxofre e maior limite
viscosidade;
 Óleo combustível (OC3): óleos com viscosidade ou teor de enxofre superior aos
limites especificados.
Características dos  Estabilidade e compatibilidade.
óleos industriais
 Segurança e ponto de fulgor.
Produção de óleo combustível industrial

Produção de óleo combustível industrial.

 Referências

 FARAH, M. A. Petróleo e seus derivados - Definição, Constituição,

Aplicação, Especificações e Características de Qualidade. LTC, 2012.
 ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis:
http://www.anp.gov.br/ Acessado em: 01 de novembro de 2016