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TÉCNICO AUXILIAR DE
SAÚDE
Biologia
Módulo A5-Evolução e
Sistemática
18 H – 24 TEMPOS
Como é que a Ciência e a sociedade têm interpretado a grande diversidade de seres vivos?
Em que diferem os organismos procariontes dos Como podem os contextos socioeconómicos, religiosos ou
organismos eucariontes? políticos influenciar o avanço tecnológico e científico?
Que modelos explicativos existem para descrever a Que argumentos sustentam as perspetivas fixistas que
origem dos organismos eucariontes unicelulares? prevalecem para explicar a diversidade dos seres vivos?
Que relação se pode estabelecer entre Que áreas do conhecimento auxiliam na fundamentação do
multicelularidade e diferenciação celular? conceito de evolução?
Unicelularidade e
Mecanismos
multicelularidade
de evolução
CONTEÚDOS
UNICELULARIDADE E MULTICELULARIDADE
01 Unicelulares
Pluricelulares
MECANISMOS DE EVOLUÇÃO
02 Origem das espécie – Fixismo e Evolucionismo.
Lamarckismo, Darwinismo e Neodarwinismo
Processos que contribuem para a evolução das espécies
.
SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO
03 Critérios de classificação dos seres vivos – critérios
morfológicos, tipo de nutrição, nível de organização estrutural,,
critérios citológicos, critérios bioquímicos
TAXONOMIA E NOMENCLATURA
04 Categorias taxonómicas . Sistema de Whittaker modificado
01 UNICELULARIDADE E
MULTICELULARIDADE
01
Seres unicelulares e seres pluricelulares
Procariontes e eucariontes
Evolução Biológica
Unicelularidade e Multicelularidade
Situação Problemática
Conceito Como é que a Ciência e a Sociedade
estruturante têm interpretado a grande
A célula não pode aumentar diversidade dos seres vivos?
indefinidamente de tamanho.
As organizações coloniais e,
posteriormente, a
multicelularidade foram
soluções eficazes para
ultrapassar esta limitação.
CONCEITO
ESTRUTURANTE
A célula não pode aumentar
indefinidamente de tamanho. As
organizações coloniais e,
posteriormente, a
multicelularidade foram soluções
eficazes para ultrapassar esta
limitação.
AS DIFERENÇAS
ENTRE SERES
PROCARIONTES
E EUCARIONTES.
(A) (B)
A transição de
procariontes
para eucariontes
e de
unicelularidade
para
multicelularidade
Modelo Endossimbiótico
Argumentos que o sustentam
Várias colónias de Volvox (A). Esquema representativo das células constituintes da colónia (B).
Teoria aceite como dogma até ao século XVIII e que defende que as
espécies uma vez formadas se mantêm inalteráveis ao longo do tempo.
Explicação fixista para a diversidade de organismos existentes na Terra
(A) e a criação dos animais: quadro de Rafaello (B)
EVOLUCIONISMO
(A)
Vídeo “A
viagem de
Darwin”
Argumentos Argumentos Órgãos homólogos – evolução divergente.
Os contributos Paleontológicos Anatómicos Órgão análogos – evolução convergente.
de diferentes
áreas científicas
na
fundamentação
e consolidação
do conceito de
evolução.
Argumentos Argumentos
Embriológicos Bioquímicos
Para os Neodarwinistas existe uma variabilidade intraespecífica nas populações,
sobre as quais atua a seleção natural. Deste modo, as populações são consideradas
unidades evolutivas e existem diversos fatores responsáveis pela variabilidade.
As Exemplos:
populações
como
Selecção Natural
unidades
evolutivas.
Reprodução Sexuada
Migrações
(Meiose e Fecundação)
A meiose
como fonte de
variabilidade
e, por esse
motivo,
promotora da
evolução.
As
populações
Deriva genética
como
unidades Seleção artificial
evolutivas.
A seleção natural dos
organismos é um
processo complexo, UM CASO DE EVOLUÇÃO
demorado e difícil de
estudar.
Contudo, é possível
estudar alguns
exemplos de
evolução recente,
como
uma população de
ratos que habita uma
região vulcânica e que
tem mudado a cor do
pelo, em reposta a
pressões seletivas do
meio.
Documento de trabalho
Neste vídeo, o investigador
Michael Nachman apresenta
o seu trabalho de campo e de
laboratório, identificando os
genes associados à evolução
da cor do pelo das
populações de ratos
estudadas.
Fonte:
www.hhmi.org/biointeractive/making-fittest-natural-selection-and-adaptation
Visualização do vídeo:
Espanhol - https://www.youtube.com/watch?v=f98iDaryPj0
Inglês - https://www.youtube.com/watch?v=sjeSEngKGrg
Exploração do vídeo
1. Quais são as principais cores do dorso e do ventre dos ratinhos, quando o ambiente é
formado por rochas vulcânicas escuras? Explique as diferenças.
Nos ambientes com rochas vulcânicas, os ratinhos possuem um dorso com pelo escuro e uma região ventral com cores
brancas. A cor escura do dorso permite que os ratos fiquem camuflados, reduzindo o risco de serem predados por aves,
como, por exemplo, as corujas e as aves de rapina, que detetam facilmente as diferenças de cor, mesmo à noite. A
região ventral é branca, pois não existe pressão seletiva para ser escura, uma vez que esta região não está à vista das
aves predadoras.
2. Como surgem os ratinhos com pelo escuro a partir de populações com pelo claro?
Mutações nos ratinhos com pelo mais claro originaram ratinhos com pelo escuro (variabilidade intraespecífica). Estes
ratinhos escuros estavam mais camuflados no meio ambiente formado por rochas escuras, sendo menos predados
pelas aves (seleção natural). Como se encontravam mais bem adaptados, reproduziram-se mais e transmitiram as suas
características à descendência (reprodução diferencial). Ao longo do tempo, a população inicialmente formada por
ratinhos com pelo claro sofreu evolução e originou uma população com pelo mais escuro.
Embora o aparecimento de mutações seja aleatório, a seleção natural atua de forma específica, selecionando os
fenótipos mais favoráveis a um dado ambiente. Desta forma, a evolução não é aleatória.
O exemplo apresentado está de acordo com o neodarwinismo, uma vez que inclui todos os pressupostos do
darwinismo e as causas associadas ao aparecimento da variabilidade genética, neste caso, o aparecimento de
mutações na população de ratinhos.
Análise
Como varia a cor dos ratinhos nos diferentes locais?
Camuflado Camuflado
Sistema de classificação de
Whittaker modificado
CONCEITOS
A Sistemática é o ramo da Biologia responsável pelo
estudo da diversidade, descrição dos organismos, incluindo
a sua filogenia. A Sistemática inclui dois domínios:
Ao longo dos
tempos surgiram
diferentes propostas
de organização
taxonómica dos
organismos, de
modo a tornar
acessível o seu
estudo.
A evolução destes
sistemas depende
de dados científico-
tecnológicos.
Sistemas de
Classificação
Diversidade de
critérios
Taxonomia e
nomenclatura
Sistemas de classificação
Os critérios
subjacentes a
cada sistema de
classificação,
bem como
respetivas
vantagens e
limitações.
Principais sistemas de classificação
Árvore filogenética
Os sistemas de
classificação verticais
baseiam-se não só nas
semelhanças e
diferenças estruturais
mas, também, na sua
história evolutiva
considerando, por isso,
a dimensão tempo.
Na base da classificação
filogenética figuram os
agrupamentos
primitivos e a seguir os
mais avançados sob o
ponto de vista evolutivo.
As relações são
expressas sob a forma
de árvores
filogenéticas
Árvore filogenética
A presença de órgãos
análogos sugere que
organismos
filogeneticamente
muito afastados se
adaptaram a
condições ambientais
semelhantes, sendo o
resultado de uma
evolução
convergente.
A presença de órgãos
homólogos em
organismos diferentes
implica uma evolução
divergente.
A
universalidade
e a hierarquia
das categorias
taxonómicas.
A
universalidade
e a hierarquia
das categorias
taxonómicas.
À medida que
progredimos do reino
para a espécie, o
número de indivíduos
por taxon diminui. O
sistema taxonómico é
universal, ou seja, em
qualquer local do mundo
os taxa têm a mesma
nomenclatura.
A nomenclatura científica assenta em dois pressupostos:
• representa sempre o mesmo ser vivo independentemente do local onde se
encontra;
A importância • é o único nome válido para esse ser vivo.
de regras de
nomenclatura
uniformes e
consensuais.
Face à Classificação dos seres vivos em dois Reinos: Animalia e
diversidade, que Plantae, por Aristóteles
critérios usar para
sustentar um
sistema de
classificação dos
seres vivos?
Tendo em conta
níveis de
organização,
modos de
nutrição e
interações nos
ecossistemas,
foi proposto um
sistema de
classificação em
cinco Reinos,
que ainda hoje
reúne consenso
na comunidade
científica.
Classificação em reinos segundo Aristóteles e Lineu (A); Haeckel (B);
Copeland (C) e Whittaker (D)
Classificação em cinco reinos proposta por Whittaker em 1969 (A),
Os critérios reformulada em 1979 (B)
subjacentes à
classificação
de Whittaker
(nível de
organização
celular, modos
de nutrição,
interações nos
ecossistemas).
Obrigada!
A
Dúvidas?
D B
E C