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Hymenolepis nana e

outros Cestoda
Hymenolepis nana (Siebold, 1852)
ou
Rodentolepis nana, 2004 (?)
Importância:
I) Cosmopolita
II) Atinge roedores, primatas e
humanos (zoonose)

III) 50 a 75 milhões de pessoas de


baixa condições sanitárias e em
aglomerados (favelas, creches, etc)
HIMENOLEPÍASE
Hymenolepis nana

• 2 a 4 (ou 6 a 10 ou menos
de 1) cm de comprimento por
1 mm na parte mais larga, com
100 a 200 proglotes - “tênia
anã”
• Escólex com 4 ventosas
• Rostro retrátil armado de
ganchos
HIMENOLEPÍASE
Ovo:
• Forma oval ou arredondada
• Membrana externa delgada
• Membrana interna com
mamelões com filamentos
longos
• Oncosfera ou embrião
hexacanto, com 6 acúleos
HIMENOLEPÍASE

Habitat: intestino delgado, principalmente


íleo e jejuno, os ovos são encontrados nas
fezes.
Ciclo evolutivo: monoxênico e heteroxênico
(pulgas: Xenopsylla cheopis, Pulex irritans,
etc...).
Transmissão: ingestão de ovos presentes
nas mãos ou alimentos contaminados +
ingestão de insetos c/ larvas cisticercóides
CICLO EVOLUTIVO
CICLO EVOLUTIVO
 Ciclo monoxênico (ciclo direto)
Ovo (fezes, meio externo)
HOMEM suco gástrico embrióforos (semidigeridos)
Oncosfera (vilosidade jejuno e íleo)
4 dias
Larva cisticercóide (vilosidades intestinais): *Estimula sistema imune
10 dias ** Imunidade ativa/específica forte
- Larva desenvagina-se
- Fixa-se à mucosa intestinal (escólex)
20 dias
Verme adulto (± 14 dias de vida)

Ovo
 Ciclo heteroxeno (ciclo indireto)
ovo

Larva de algum inseto

Oncosfera (intestino do inseto)

Larvas cisticercóides (intestino do inseto)

Criança ingere acidentalmente inseto (com larvas cisticercóides)

Larvas cisticercóides desenvaginam e fixam-se (mucosa intestino criança)


20 dias
Verme adulto - Homem / criança (principalmente): auto- I-reinfecção interna
(retroperistaltismo) - hiperinfecção
infecção: II-reinfecção externa (unhas,
outros)
HIMENOLEPÍASE
Sintomatologia: Maioria dos casos é assintomática. Agitação,
insônia, irritabilidade, diarréia, dor abdominal e raramente
ataques epilépticos (crianças)

Diagnóstico: Métodos de rotina – Lutz (sedimentação


espontânea). Repetição do exame positividade.

Epidemiologia:
• O homem é o reservatório do parasito
• Rato/camundongo – reservatórios para humanos (?)
• Cosmopolita, mais freqüente em países de clima temperado ou
subtropical
• densidade populacional e ambientes fechados
HIMENOLEPÍASE

Profilaxia: higiene individual, uso de privadas ou


fossas, tratamento dos doentes e combate aos
insetos (hospedeiros intermediários)
Tratamento:
1 – Praziquantel – 25mg/Kg e repetir após 10 dias
2– Niclosamida – 2g adultos e 1g crianças,
repetir após 10 dias
3– Nitazoxanida - 500 mg e crianças 200 mg
HIMENOLEPÍASE
Tratamento:
* Dificuldades
-Drogas só atuam contra as formas adultas repetir
(uma ou duas vezes) tratamento com intervalo de
10 dias ou duas semanas)
- Reinfecções interna e externa

* Cuidados (eficiência do tratamento)


- Higiene severa
-Tratamento de outras pessoas infectadas, no
mesmo domicílio
- Cura comprovada com exames coprológicos (várias
vezes, durante meses)
Outros Cestoda

Hymenolepis diminuta (Rudolphi, 1819)


•“Tênia do rato” (infecta ratos, camundongos, raramente humanos)

•30 a 60 cm
• Escólex com 4 ventosas
• Sem rostro
Hymenolepis diminuta
• Normalmente, parasitismo humano sem nenhuma alteração
orgânica (assintomático ou sintomas leves, diarréias em crianças)

•Eliminação dois meses após infecção

•Ciclo evolutivo – Heteroxeno

•Transmissão - Homem infecta-se ingerindo alimentos


contaminados com insetos (pulgas, coleópteros, etc) com
larva cisticercóide
Hymenolepis diminuta
•Diagnóstico: encontro de ovo nas fezes (diferença com
H. nana)

•Tratamento (parasita pouco adaptado ao organismo


humano):
•Simples purgativo ou
•semelhante aos dos outros cestoda

Profilaxia: Proteção dos alimentos (cereais) contra ratos,


camundongos e insetos

Experimentos (camundongos): Forte imunidade cruzada


entre H. nana e H. diminuta
Difilobotríase
Diphyllobothrium latum (Lineu, 1758) – tênia do peixe
• 8 a 10 (ou 15) metros, até 4.000 proglotes, maior
parasita humano conhecido
•Pode eliminar cerca de um milhão de ovos/dia, nas fezes
• Parasita intestino delgado do homem
• Comum no norte da Europa, Ásia e EUA. Propagou-se
(pacientes infectados ou introdução de peixes
salmonídeos) para o Chile, Argentina – países com
hábitos de se comer carne de peixe crua
(infectada)
•Peru e Chile – D. pacificum
Diphyllobothrium latum
Ciclo Evolutivo

Ovos (fezes) Coracídio (larva ciliada)


(Crustáceos ingerem
coracídio)
(desenv. larva)
Larvas procercóides (nos crustáceos) Crustáceos (primeiros hosp. inermediários)

(Peixes ingerem crustáceos com larva)

(desenvolv. larva)
Peixes (truta e salmão) Larva plerocercóide ou espargano
(segundo hosp. Intermediário) (nos peixes)

(Homem se infecta ao
ingerir carne com
espargano)
Homem / mamíferos alimentam-se
de peixes (cão, gato, urso – hosp. Definitivos)
Diphyllobothrium latum
Patologia (difilobotríase)

•Assintomáticos
•Sintomáticos – parecidos com os portadores de tênia
(dor de fome, anorexia, náuseas, vômitos, perda
de peso, enfraquecimento)

Complicação: desenvolvimento de anemia


perniciosa-hipercrômica e macrocítica (0,01 a 2,0%) –
competição pela vit. B12 + enzima rompe complexo
fator intrínseco-vt.B12
+ neutrófilo hipersegmentado
Diphyllobothrium latum
Diagnóstico e tratamento

•Diagnóstico: encontro de ovos e eventualmente


proglotes, ao exame coproscópico

•Tratamento: com praziquantel ou com niclosamida


(mesmo da tênia); caso grave (500.000 (?) a
2.000.000 HC)- Vit. B12 e ác. Fólico (?)
Dipylidium caninum
•Dipylidium caninum (Lineu,1758)

•Parasitam intestino delgado do cães e gatos (Brasil) – tênia do


cão

•Raramente parasitam humanos (150-200 casos, maioria Europa


EUA); Brasil (10 casos) ?

•Habitat, intestino delgado cão e gato, eventualmente crianças

•Cestóide de tamanho médio (15-20 cm comprimento x 3 mm


largura)

CICLO BIOLÓGICO: Ovos (meio externo) – larvas de


pulgas/coleópteros (oncosfera / cisticercóide) – animais /
crianças - ovos
Dipylidium caninum
•Transmissão – ingestão acidental de insetos
(pulgas) contendo larvas cisticercóides

•Patogenia – pouco (crianças), irritação mucosa,


ataques epileptiformes (?)

•Diagnóstico – encontro de proglotes em fezes ou


visualização de cápsulas ovígeras (ex. parasitológico
de fezes)

•Tratamento – mesmo para cestoda: praziquantel,


niclosamida (ou mebendazol)
Echinococcus granulosus
Cisto hidático – estágio larval do gênero Echinococcus
(agente da hidatidose); quatro espécies parasitas de
humanos

Echinococcus granulosus :
(1) principal espécie em humanos
(2) verme adulto em cães, larvas em herbívoros
(3) Homem – hospedeiro acidental – cisto hidático
Echinococcus granulosus
Etiologia e morfologia

* Verme adulto (Hosp. Definitivo: cães domésticos e canídeos silvestres -

Não ocorre no homem): 4 a 6 mm – corpo em forma de fita

* Ovos: 32 µm, formado por embrióforo + embrião hexacanto

(morfologicamente semelhantes aos das tênias)

* Cisto hidático ou hidátide (Hosp. Intermediários: ovinos, bovinos, suínos,

etc + acidentalmente homens) – 1mm a vários centímetros, cheia de

líquido cristalino
Echinococcus granulosus
Hidátide (cisto hidático)
- Membrana prolígera ou germintaiva (camada celular)
sintetiza o líquido hidático
- Membrana cuticular anista (revestimento externo),
formada pela membrana germinativa
- Brotamento da camada germinativa – protoescólex
(“areia hidática”)
- Membrana adventícia – fibrose do tecido adjacente
do hospedeiro (não é estrutura parasitária)
Echinococcus granulosus
BIOLOGIA
Habitat
* Parasita adulto – intestino delgado de cães (hosp. definitivo)
* Cisto hidático (hosp. Intermediários) – fígado e pulmões de
ovinos e bovinos (outros)
* Humanos (hosp. intermediário acidental) - cistos encontrados no
fígado e pulmões (principalmente) + cérebro,ossos, baço
Echinococcus granulosus

CICLO BIOLÓGICO
Cães (hosp. definitivo - fezes, ovos-contaminam
pastagem; destruídos locais secos e com luz solar)

Hospedeiros intermediários

(seis meses)

Cisto hidático maduro (viáveis por vários anos, no


hosp. intermediário)

Cães (ingestão vísceras de ovinos, bovinos)


Echinococcus granulosus
Transmissão

Equinococose – cães, alimentados com vísceras contaminadas de


hosp. Intermediários

Hidatidose – Hospedeiros intermediários (humanos), ingestão de


ovos eliminados no ambiente pelos cães parasitados
Echinococcus granulosus
Patogenia
Assintomático – único cisto, sem grandes dimensões e sem
rupturas.

Depende dos órgão atingidos, locais, tamanhos e número de


cistos

Alterações (órgãos atingidos) dependem de mecanismos:


irritativos, mecânicos e/ou alérgicos
Epidemiologia
- Zoonose rural – todos os continentes
- No Brasil (quase todos os casos) – (sul do) Rio Grande do Sul
- Maior prevalência em regiões de criação de ovinos e no
Echinococcus granulosus
Diagnóstico
Quadro clínico assintomático e inespecífico

Clínico: causado pelo crescimento do cisto – compressão e aderência


do órgão parasitado. Massa palpável (hepáticas) semelhante a
tumores

Laboratorial: Elisa + Hemaglutinação + imunofluorescência

Métodos de Imagem: Radiografia + visualização mais detalhada:


ecografia, cintilografia, tomografia computadorizada, outras
Echinococcus granulosus
Profilaxia
- Não alimentar cães com vísceras de ovinos, bovinos e
suínos (ou vísceras bem cozidas)
- Incinerar vísceras animais doentes
- Tratar (c/ anti-helmínticos) os cães
- Impedir acesso dos cães a hortas e reservatórios de água

Tratamento
Cirurgia (mais utilizado no Brasil), Medicamentos
Benzimidazóis (mebendazol e albendazol); albendazol +
praziqunatel (tem mostrado bons resultados)
PAIR (Punção, Aspiração, Injeção e Re-aspiração do cisto)

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