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Qualificando a

Democracia
Quão democráticos são os democratas brasileiros?
Como ler um texto?

 Qual o tema?
 Sobre o que as pessoas estão falando?
 O que este texto traz de novo?
 Por que isto é importante?
Qual o tema?

 David Easton no final dos anos 50 e Almond e Verba nos anos 60 inauguram a
agenda de pesquisa sobre cultura política
 Apoio Difuso e Específico (Easton), Cultura Cívica (Almond e Verba)
 A questão central é: a manutenção ou estabilidade de um regime democrático
depende de orientações subjetivas dos cidadãos
 Legitimidade do regime
 Aceitação das normas
 Confiança nas instituições
 Participação moderada
Qual o tema?

 Até meados dos anos setenta, esta agenda de pesquisa foi negligenciada pela
ciência política.
 Críticas à direita – instrumentalismo e institucionalismo da escolha racional
(Brian Berry), elitismo democrático.
 Críticas à esquerda – neomarxismo e participacionismo (Pateman).
 A partir de então estas críticas perdem força pela introdução dos próprios
representantes destas correntes da cultura como uma chave analítica.
Sobre o que as pessoas estão falando?

 Terceira onda de democratização (Huntington, 1991)


 Fim dos regime autoritários na América Latina, Mediterrâneo e Sudeste Asiático.
 Revoluções coloridas – colapso dos regimes socialistas do leste europeu.
 A democracia se torna “the only game in town”.
Sobre o que as pessoas estão falando?

 O modelo de cultura cívica proposto por Almond e Verba ainda é empregado


até hoje, com ligeira variação.
 Confiança nas instituições
 Apoio à democracia
 Participação racional moderada
 Capital Social (Putnam, 2001)
 Confiança interpessoal + institucional
 Satisfação com a Democracia
 Ingelhart (1988)
 Déficit democrático (Norris, 2010)
Sobre o que as pessoas estão falando?

 No Brasil e América Latina, a mensuração da cultura política e principalmente


da adesão à democracia, foi transplantada para estes contextos sem uma
reflexão crítica.
Sobre o que as pessoas estão falando?

 A agenda de pesquisa sobre legitimidade democrática tem dois


desdobramentos
 Otimismo em relação ao “the only game in town”, principalmente nos países
com longa tradição democrática.
 O autoritarismo deixa de ser uma ameaça e o debate recai sobre as transformações
da noção de cultura cívica
 Cidadania Crítica
 Pós Materialismo e Valores Emancipatórios
 Cultura Política Assertiva

 A questão central passa a ser como esta nova forma de comportamento dos
cidadãos afetam os sistemas políticos.
Sobre o que as pessoas estão falando?

 O segundo desdobramento ocorre em estudos sobre novas democracias.


 Consolidação dos novos regimes democráticos.
 “O que nos falta para chegar lá?”
 Mais capital social (Baquero)
 Mais confiança nas instituições (Moisés)
Sobre o que as pessoas estão falando?

 Vozes destoantes:
 Putnam e a erosão do capital social nos Estados Unidos
 Constatação da queda das taxas de capital social
 Baixa participação das novas gerações na política
 “Geração cínica, apática e alheia as questões públicas”

 Voz e Igualdade (Voice and Equality)


 Diferenças na participação geram diferenças na vocalização de demandas
 Setores mais bem posicionados na estrutura social conseguem mais meios de expressarem
as suas demandas e de elas serem atendidas pelos governos.
 Distorção na responsividade (accountability) dos governos
Sobre o que as pessoas estão falando?

 Em geral, a adesão à democracia é mensurada através da concordância ou


discordância à uma frase supostamente atribuída a Winston Churchill
(Churchill’s quote ou afirmação “churchilliana”):
“A democracia pode ter problemas, mas ainda é melhor do que qualquer outra
forma de governo”
 Barômetro das Américas, World Values Survey, Latinobarometro... Todos estes
projetos empregam esta questão para mensurar a adesão à democracia.
Sobre o que as pessoas estão falando?

 Sua adoção leva a um sério problema de mensuração, já que ela não capta o
que o entrevistado entende por democracia, apenas a aceitação de um
conceito que pode não estar bem definido.
 Por exemplo, não há consenso na teoria democrática normativa sobre o que
de fato é a democracia:
 Participacionismo
 Deliberacionismo
 Elitismo
 Igualitarismo
 Para alguns autores, um regime pode ser mais ou menos democrático se
respeitar algum destes conceitos.
Sobre o que as pessoas estão falando?

 Uma literatura mais recente sobre variações da democracia vai apontar que
os regimes democráticos institucionalizam as mais diferentes características,
tendo em comum apenas o fato de que, em maior ou menor grau, “todo
poder emana do povo”.
 No Brasil, Índia e alguns outros países da América Latina instituíram mecanismos de
participação social (orçamento participativo, conselhos e conferências).
 Na Europa, referendos são um importante instrumento de participação política,
pouco usual por aqui.
 (Tivemos apenas dois referendos: adoção do parlamentarismo e sobre o desarmamento)
Sobre o que as pessoas estão falando?
 Estudos sobre psicologia comportamental (psicometria) definem que conceitos complexos são
melhor mensurados por meio de perguntas indiretas.

Característica A P1

Característica B P2 Conceito

Característica C P3
Sobre o que as pessoas estão falando?
 Validação de uma medida
1. Em que medida as respostas dadas pelos entrevistados não são produtos do acaso?
2. Em que medida as perguntas realmente mensuram características do conceito?
1. Alfa de Cronbach
2. Análise Fatorial
3. Análise de Cluster
4. Equação por Modulagem Estrutural P1 P3

P2
Sobre o que as pessoas estão falando?

 Validação de uma medida – O que define um bom conceito?


 Sólida base teórica e empírica.
 As características que o mensuram estão inter-relacionadas entre si (ligadas pelo
próprio conceito a ser mensurado).
 É invariante, ou seja, pode ser aplicado com determinado grau de replicabilidade
em diferentes contextos.
 A adesão à democracia, como ela está sendo mensurada atualmente, não
capta o verdadeiro significado dela para o entrevistado.
 Ambivalência (Moisés, 2008).
O que este texto traz de novo?

 Necessidade de qualificar a adesão à democracia.


 Tratar esta medida como um conceito multidimensional.
 A adesão à democracia é uma medida composta por diversas variáveis que
representam a aceitação ou não de diferentes princípios democráticos.
 Desta forma é possível identificar o quanto as pessoas que se dizem
“democratas” aceitam de fato os princípios democráticos.
O que este texto traz de novo?

 Os autores elencam princípios que definem como sendo características


fundamentais de um regime democrático:
 Adesão aos procedimentos de escolha:
 Justificação de um golpe de Estado em crises econômicas, políticas e sociais.

 Adesão normativa ao voto


 Negação de um líder forte

 Adesão ao princípio da participação política


 Legitimidade da participação comunitária e em protestos

 Adesão ao princípio da representação política


 Discordância com a possibilidade de uma democracia sem partidos
O que este texto traz de novo?

 Os autores não adotam um conceito normativo de democracia


 O que eles chamam de qualificação da democracia não parte de uma definição
clara do que este conceito significa.
 Os seus princípios não cobrem todos os requisitos institucionais que caracterizam
uma poliarquia (Dahl, 1999):
1. Dirigentes eleitos – Adesão normativa ao voto
2. Eleições livres, justas e frequentes – Adesão aos procedimentos de escolha
3. Liberdade de expressão – Adesão ao princípio da participação política
4. Liberdade de imprensa – ?
5. Cidadania inclusiva – ?
6. Direito de associação - Adesão ao princípio da participação política e ao princípio da
representação política
O que este texto traz de novo?

 Nota metodológica – Padronização de escalas


 Os autores padronizaram os índices em medidas que variam de 0 a 100.
 Como fazer isto?

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑂𝑏𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎𝑑𝑜 − 𝑀𝑒𝑛𝑜𝑟 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑎 𝐷𝑖𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖çã𝑜


𝑥 100
𝑀𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑎 𝐷𝑖𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖çã𝑜 − 𝑀𝑒𝑛𝑜𝑟 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑎 𝑑𝑖𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖çã𝑜

 Esta padronização permite a melhor comparação de escalas com diferentes


amplitudes
O que este texto traz de novo?

 Resultados
O que este texto traz de novo?

 Resultados
O que este texto traz de novo?

 Resultados
O que este texto traz de novo?

 Resultados
O que este texto traz de novo?

 Resultados
O que este texto traz de novo?

 Resultados
O que este texto traz de novo?

 A última tabela traz um resultado interessante:


 Os princípios democráticos apresentam uma inter-correlação muito baixa.
 Também não apresentam uma justificativa empírica (análise fatorial) satisfatória
para agrupa-los em uma única medida (adesão à democracia)
 Ou seja, o que os autores definem como princípios democráticos não são
entendidos como tal pelos brasileiros. Este resultado traz duas implicações:
1. Erro de mensuração
2. Ambivalência (Moisés, 2008)
O que este texto traz de novo?

 Os autores se ancoram nesta justificativa da ambivalência.

“[...] apenas o democrata “sofisticado”


compreendeu e internalizou o conjunto de
valores, normas e princípios interligados
que constituem a legitimidade democrática,
o que faz com que as suas atitudes em
relação ao regime sejam coerentes.” (p.
215)
Por que isto é importante?

 O texto traz uma discussão sobre legitimidade democrática e da necessidade


de aprimorarmos a forma como mensuramos a adesão à democracia.
 Uma questão simples sobre negação/concordância de que a democracia é o
melhor regime político não mensura a adesão dos entrevistados a princípios
caros à democracia.
 Demonstra que grande parcela dos democratas brasileiros tem atitudes
ambíguas em relação a este tipo de regime.
Por que isto é importante?

 Aponta que não estamos imunes à tentação de legitimar líderes fortes ou com
atitudes anti-democráticas e que coloquem em risco a manutenção da
democracia.
 Por outro lado insere no contexto brasileiro a necessidade de aprofundarmos
os estudos sobre adesão à democracia, tratando-a como um fenômeno
multidimensional.
Por que isto é importante?

 Deixa em aberto ainda importantes questões a serem respondidas:


 O que o brasileiro entende por democracia?
 Qual a congruência entre o que acreditamos ser uma democracia e como ela é
institucionalizada em nosso país?
Para saber mais:

 Debate sobre desconsolidação dos regimes democráticos:


 FOA, R.S.; MOUNK, Y.M. The Danger of Deconsolidation: The Democratic
Disconnect. Journal of Democracy, v. 27, n. 3, 2016.
 FOA, R. S.; MOUNK, Y.M. The signs of deconsolidation. Journal of Democracy, v.
28, n. 1, 2017.
 Ver também a “online exchange” sobre esta questão.
 Legitimidade democrática na América Latina
 BOOTH, John A.; SELIGSON, Mitchell A. The legitimacy puzzle in Latin America:
Political support and democracy in eight nations. Cambridge: Cambridge
University Press, 2009.
Para saber mais:

 Variações da Democracia
 BOCHSLER, Daniel; KRIESI, Hanspeter. Varieties of democracy. In: Democracy in
the age of globalization and mediatization. Palgrave Macmillan, London, 2013. p.
69-102.
Como medir a qualidade
da democracia?
Polity IV, Freedon House e Varieties of Democracy
Introdução

 A preocupação com a melhor forma de governo pode ser encontrada nos


primórdios do pensamento político:
 A República de Platão
 Política de Aristóteles
 A preocupação com a qualidade do governo é antiga.
 Morlino (2015) define três principais correntes na ciência política
contemporânea que discorrem sobre o tema:
1. Avaliação do funcionamento das instituições (estudos sobre processos de
transição e consolidação democráticas).
2. Auditoria democrática (estudos sobre o funcionamento de democracias
consolidadas).
3. Bancos de dados que oferecem medidas de desempenho de diversos
aspectos de uma democracia (Polity IV, Freedom House, V-Dem).
 Até os anos 90, predominou o interesse pelos processos de transição e
consolidação, principalmente por conta da terceira onda de democratização.
 Desde os anos 2000 aumentou o interesse pela qualidade do funcionamento
dos regimes democráticos.
 Este interesse não se restringe a academia: investidores, think tanks e o
público em geral começam a buscar indicadores que ajudem a tomar decisões
sobre questões relacionadas à democracia e seu funcionamento.
Medindo a qualidade da democracia

 A principal dificuldade em qualificar uma democracia é quantificar conceitos


normativos.
 A solução para este problema é emprestada da sociologia weberiana:
1. Os conceitos e hipóteses-chave são consistentemente enunciados;
2. O método empírico é aplicado de maneira transparente e replicável;
3. Os dados são produzidos com regras claras e bem definidas;
4. A coleta de dados é feita escrupulosa e tão sistematicamente quanto
possível ou com uma amostragem correta;
5. As conclusões empíricas são empiricamente bem apoiadas.
 Entretanto Morlino (2015) propõe ir além: o pluralismo das definições
normativas de democracia pode ser mensurado, não restringindo a avaliação à
visão que o autor ou pesquisador adota.
 Esta proposta se alinha com uma revisão recente da literatura que trata as
variações da democracia.
 Além de uma noção mínima de “governo do povo” não existe um consenso na
literatura sobre o que realmente é.
 Na realidade empírica, diferentes regimes democráticos institucionalizam, pelas
leis ou costumes, das mais variadas práticas.
 Um outro ponto importante que o autor destaca é a necessidade de “mixed
methods” para avaliar a qualidade de um regime democrática, ou seja o
emprego de técnicas qualitativas e quantitativas.
 Por hora, vamos abordar apenas o elemento quantitativo desta análise.
 O ponto de partida é uma definição normativa e procedimental mínima de
democracia.
 Deve conter elementos indispensáveis de um regime democrático
 A definição de poliarquia de Dahl (1999) é um bom ponto de partida.
 Morlino apresenta requisitos que não fogem muito do proposto por Dahl, mas
é menos estreita:
1. sufrágio adulto universal;
2. eleições justas, competitivas, recorrentes e livres;
3. Mais de um partido político; e
4. Mais de uma fonte de informação.
 A avaliação sugerida por Morlino engloba três eixos:
 Procedimento (5 dimensões)
 Conteúdo (2 dimensões)
 Resultados (1 dimensão)
Dimensão Procedimental

1. Estado de Direito: império da lei, autonomia do judiciário, acesso


igualitário ao sistema de justiça e etc...
2. Accountability Vertical: prestação de contas, punição/recompensa dos
eleitores.
3. Accountability Horizontal: responsividade às instituições encarregadas de
fiscalização
4. Participação: direito ao sufrágio universal, livre organização...
5. Competição: eleições livres e justas...
Dimensão Substantiva

6. Liberdades:
 Direitos civis: livre pensamento, liberdade de expressão, religiosa, reunião, de
fazer oposição e etc...
 Políticos: votar e ser votado, livre organização
7. Igualdade:
 Igualdade perante a lei
 Proibição de discriminação por raça, religião, gênero...
Dimensão dos Resultados

8. Responsividade
 Capacidade de um governo responder as expectativas e anseios de seus cidadãos.
 Políticas Públicas Eficientes
Relação entre as Diferentes Dimensões

 Estas dimensões estão interligadas entre si.


 Participação demanda igualdade
 Accountability Vertical demanda participação
 Estado de direito demanda liberdade
 Accountability Horizontal requer estado de direito
 Etc...
Medidas de Qualidade da Democracia

 Existem diferentes projetos que mensuram a qualidade da democracia, mas


três se destacam:
 Freedom House
 Polity IV
 Varieties of Democracy (V-Dem)
Freedom House

 Think Tank fundado nos anos 40 com o objetivo de apoiar a entrada dos EUA
na segunda guerra.
 Desde os anos 70, tem se dedicado a publicar estudos relativos a democracia
e a liberdade.
 Em 1973 lançou o primeiro estudo “Freedom in the World” que tem sido
atualizado anualmente desde então.
 Prós: cobre todos os países independentes
 Contras: possui viés ideológico, principalmente nos estudos das décadas de
setenta e oitenta.
 Tende a atribuir notas inferiores a regimes políticos alinhados à esquerda do
espectro ideológico.
 Metodologia
 Grupo de especialistas interno e externo avaliam os casos e atribuem pontuações,
classificações e status para cada um deles.
 Pontuações em 15 indicadores de liberdades civis e 10 de direitos políticos.
 São atribuídas duas classificações (1-7) para os dois grupos de indicadores
 A média entre elas define o status de cada caso:
 Livre (1,0 a 2,5)

 Parcialmente Livre (3,0 a 5,0)

 Não-livre (5,5 a 7,0)


Polity IV

 Projeto iniciado nos anos 60 por Ted Gurr


 Atualmente é mantido pelo Center of Systematic Peace, um think tank
 Apoiado pela Political Instability Task Force, patrocinada pela CIA
 Cobre todos os Estados Independentes com população superior a 500.000
habitantes
 Prós:
 Cobre uma série temporal maior (1800-2017)
 Há uma variável que indica transição do regime e sua duração
 Contras:
 Existem dados para menos países (167)
 Metodologia
 Composto por 3 medidas
1. Democ – grau de democracia de um Estado
2. Autoc – grau de autocracia de um Estado
3. Polity – Autoc - Democ.

 O índice final é a subtração da medida de autocracia menos o índice de


democracia.
 Parte do pressuposto de que um regime pode conter elementos democráticos e
autocráticos simultaneamente.
 Metodologia
 Todas as medidas se originam de três princípios normativos:
1. Livre Manifestação de Preferências
2. Constrangimento do Poder Executivo
3. Liberdades Civis e de Participação

 O índice final é uma escala de 21 pontos com amplitude de -10 a 10


 -10 a - 6: Autocracia
 -5 a 0: Anocracia fechada
 1 a 5: Anocracia aberta
 6 a 9: Democracia
 10: Democracia Pela
Varieties of Democracya (V-Dem)

 Projeto sediado pela Universidade de Gothenburg, na Suécia, em parceria


com o Instituto Kellogg da Universidade de Notre Dame, nos Estados Unidos.

 Conta com mais de 3000 colaboradores ao redor do mundo e é um dos maiores


projetos de coleta de dados das ciências sociais que tem como foco a pesquisa
acadêmica.
 É mantido por recursos públicos e privados.
 Prós
 Projeto mantido e coordenado por pesquisadores acadêmicos
 Trabalhar com um conceito multidimensional de democracia
 Diferentes dos projetos anteriores, todas as medidas são desagregadas e
detalhadas.
 Contras
 Os especialistas locais, que levantam informações de cada país, não são divulgados
por questões de segurança.
 Metodologia
 5 definições normativas de democracia:
1. Eleitoral
2. Deliberativa
3. Liberal
4. Participativa
5. Igualitária

 O índice de democracia eleitoral segue a definição normativa de poliarquia do Dahl


e é um subcomponente de todos os outros índices
 Sem eleições não há democracia (critério normativo)
Referências

 MORLINO, Leonardo. Qualidades da democracia: como analisá-las. Sociedade


e Cultura, v. 18, n. 2, p. 177-194, 2015.
 Freedom House
 https://freedomhouse.org/
 Polity IV
 http://www.systemicpeace.org/polityproject.html
 V-DEM
 https://www.v-dem.net/en/

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