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UNIOESTE - Cardiologia e Cirurgia Cardíaca

Prof. Dr. Rui Manuel de Sousa Sequeira Antunes de Almeida

ARRITMIAS
Tratamento cirúrgico
ACADÊMICOS:
 Andressa Maria de Oliveira  Leandro Tazima
 Denise Cardoso dos Santos  Sarah Sella Langer
 Fabrício Eduardo Adriano  Vinicius Canezin Galletto
 Ildo Tessaro Junior
ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico
Anatomofisiologia
Sistema de Condução

ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico


CONDUÇÃO DA ATIVIDADE ELÉTRICA
CARDÍACA

http://www.youtube.com/watch?v=eh5U7cKsL0Q&feature=related

ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico


COMPLEXO ESTIMULANTE DO CORAÇÃO

1. Nó Sinoatrial

2. Feixes internodais

3. Nó Atrioventricular

4. Feixe de Hiss

5. Fibras de Purkinje

6. Ramo de condução para o VE

ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico


COMPLEXO ESTIMULANTE DO CORAÇÃO

 3 Grupos de células marcapasso:

 Nó sinoatrial (NSA)
60 - 100 bpm

 Nó Átrio-Ventricular (NAV)
50 bpm

 His-Purkinje: frequência
35 bpm

ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico


COMPLEXO ESTIMULANTE DO CORAÇÃO
- NÓ SINOATRIAL

 Composição
 Tecido Nodal
 Fibras musculares especializadas
 Tecido conectivo

 Função
 Marcapasso
 Inicia e regula os impulsos
MOORE, L. K., Anatomia orientada para a clínica,
4ª edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico


COMPLEXO ESTIMULANTE DO CORAÇÃO
- FEIXES INTERNODAIS

 Anterior (Bachmann)

 Médio (Wenckebach)

 Posterior (Thorel)

 4° Feixe (A.E)

www.nebraskamed.com

ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico


COMPLEXO ESTIMULANTE DO CORAÇÃO
- NÓ ATRIOVENTRICULAR

 Localização: triângulo de Koch


 Sinais atriais chegam ao nó A.V.

ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico


COMPLEXO ESTIMULANTE DO CORAÇÃO
- FEIXE ATRIOVENTRICULAR
 Penetra
 Margem posterior do septo membranoso

 Divide – se
 Septo interventricular muscular
Direito
Esquerdo : anterior / posterior

www.msd-brazil.com/msdbrazil/patients/manual_Merck
ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico
ARRITMIAS
Classificação
PORTO, C.C. Semiologia Médica 5ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005; 411

ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico


Tratamento Percutâneo
Ablação por cateter

ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico


Introdução

 Histórico:

 Scheinman e colaboradores (1982): Primeira ablação


com cateter - correntes de choque direta;

 Final da década de 80: Introdução da radiofreqüência


como fonte de energia.

ABLAÇÃO POR CATETER ARRITMIAS - Tratamento


Cirúrgico
Conceito

 Técnica percutânea para destruição do tecido


miocárdico responsável pela geração / manutenção
da arritmia, utilizando a radiofreqüência como
forma de energia.

Lesão tecidual bem delimitada


4 a 6 mm de diâmetro
2 a 3 mm de profundidade

Proporcional ao tamanho do cateter.


ABLAÇÃO POR CATETER ARRITMIAS - Tratamento
Cirúrgico
Procedimento

 Internação: 1 a 3 dias;

 Sala de eletrofisiologia;

 Monitoração (durante o procedimento): Eletrocardiograma,


pressão arterial e oximetria;

 Anestesia geral pode ser dispensável;

 Duração: 30 a 120 segundos;

 Vias de acesso (venoso / arterial);

 É essencial realizar estudo eletrofisiológico.


ABLAÇÃO POR CATETER ARRITMIAS - Tratamento
Cirúrgico
Visão do Laboratório de Eletrofisiologia durante um
estudo eletrofisiológico. Em detalhe, equipamentos
utilizados (monitor multiparamétrico e polígrado
digital).
http://www.hcor.com.br/arritmia/arritmia_at.html
ABLAÇÃO POR CATETER ARRITMIAS - Tratamento
Cirúrgico
Ablação por radiofrequência
termocontrolada por computador

ABLAÇÃO POR http://www.hcor.com.br/arritmia/arritmia_at.htm


CATETER ARRITMIAS - Tratamento
l
Cirúrgico
Uma boa técnica exige a estabilização
adequada do cateter, evitando sua
movimentação além de permitir um
contato adequado com a superfície a
ser corrigida.
http://bdml.stanford.edu/twiki/bin/view/Haptics/CatheterForceSensing

ABLAÇÃO POR CATETER ARRITMIAS - Tratamento


Cirúrgico
Indicações

Diretrizes para Avaliação e Tratamento de Pacientes com Arritmias Cardíacas – Sociedade


Brasileira de Cardiologia
ABLAÇÃO POR CATETER ARRITMIAS - Tratamento
Cirúrgico
Indicações
– Taquicardia sinusal inapropriada
 Recomendação A
 Nenhuma.
 Recomendação B2
 Nível 2 - Taquicardia sinusal inapropriada sintomática
refratária a drogas.
 Recomendação C
 Taquicardia sinusal inapropriada assintomática

ABLAÇÃO POR CATETER ARRITMIAS - Tratamento


Cirúrgico
Indicações
– Taquicardia atrial
 Recomendação A
 Nível 2 - Sintomática de difícil controle farmacológico;

 Recomendação B1
 Nível 2 - Sintomática incessante ou recorrente controlável com
antiarrítmicos

 Recomendação B2
 Nível 2 – Assintomática (incessante / recorrente) e sem evidência de
taquicardiomiopatia.

 Recomendação C
 Nível 4 - Taquicardia atrial de causa transitória e reversível.

O sucesso da ablação varia de 75-95%


com uma recorrência de 5 a 20%.
ABLAÇÃO POR CATETER ARRITMIAS - Tratamento
Cirúrgico
Indicações
– Ablação da junção AV
 Recomendação A
 Nível 2 - Taquiarritmias atriais sintomáticas, com desenvolvimento
de taquicardiomiopatia e falha dos métodos terapêuticos.

 Recomendação B2
 Nível 3 - Permitir a otimização do intervalo AV em pacientes com
estimulação cardíaca artificial.

 Recomendação C
 Controle da freqüência ventricular com drogas bem toleradas pelo
paciente.
Necessidade de marca-passo definitivo;
Retorno da condução AV em 5%; morte súbita em 3%.
ABLAÇÃO POR CATETER ARRITMIAS - Tratamento
Cirúrgico
Indicações
– Taquicardia por reentrada
 Recomendação A
nodal
 Nível 2 - Pacientes sintomáticos com TRN recorrentes.

 Recomendação B1
 Nível 2 - Dupla via nodal com eco nodal, registrado pelo EEF
em paciente com documentação eletrocardiográfica;

 Recomendação B2
 Nível 3 - Dupla via nodal com eco nodal, registrado pelo EEF
em paciente com suspeita clínica, mas sem documentação
eletrocardiográfica.

 Recomendação C
 Nível 4 - Dupla via nodal no EEF, sem suspeita clínica de TRN.
ABLAÇÃO POR CATETER ARRITMIAS - Tratamento
Cirúrgico
Indicações
– Síndrome de Wolff-Parkinson-
White
 Vias acessórias (anômalas) entre os átrios e o ventrículos.

 Podem levar à degeneração hemodinâmica, insuficiência cardíaca e morte súbita


(mesmo em assintomáticos).

 A ablação por radiofreqüência é a terapia de eleição com sucesso de 89 a 97%.

 A recorrência da condução pela via acessória, após uma ablação ocorre em


aproximadamente 5 a 12%

 Recomendação A
 Nível 2 - Paciente com pré-excitação ventricular que já tenha apresentado um
episódio de taquiarritmia.
ABLAÇÃO POR CATETER ARRITMIAS - Tratamento
Cirúrgico
Indicações
– Fibrilação atrial

 Deve ser reservada aos casos sintomáticos, que se


apresentam refratários às drogas antiarrítmicas.

 Melhor resultado em pacientes sem cardiopatia estrutural

ABLAÇÃO POR CATETER ARRITMIAS - Tratamento


Cirúrgico
Indicações
– Flutter atrial

 Recomendação A
Nível 2 - Flutter atrial comum recorrente com sintomas
claramente relacionados à arritmia.

 Recomendação B2
Nível 4 - Flutter atrial assintomático com freqüência
ventricular controlada.

ABLAÇÃO POR CATETER ARRITMIAS - Tratamento


Cirúrgico
Tratamento Cirúrgico

TRATAMENTO CIRÚRGICO ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico


Indicações
– Fibrilação atrial

FILHO, M.M.; et al Diretriz brasileira de Fibrilação Atrial, 2003.

TRATAMENTO CIRÚRGICO ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico


Técnicas Cirúrgicas
– Fibrilação atrial

 Isolamento do átrio esquerdo;

 Ablação do Feixe de His;

 Técnica do Corredor;

 Técnica do Labirinto;

 Crioablação;

TRATAMENTO CIRÚRGICO ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico


Objetivos
– Fibrilação atrial

FILHO, J.D.F.; LUCCHESE, F. TRATAMENTO CIRÚRGICO DA FIBRILAÇÃO ATRIAL CRÔNICA REVISÂO E ATUALIZAÇÃO, Hospital São Francisco/ Santa Casa de Porto Alegre.

TRATAMENTO CIRÚRGICO ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico


Cirurgia de COX-MAZE
– Técnica do Labirinto
• Bases Eletrofisiológicas da operação de Cox:
• Circuitos de Macroreentrada;

• Condução atrial passiva na porção do átrio não


envolvida no circuitos de macroreentrada;
• Condução Atrioventricular;

** Técnica cirúrgica deveria ser capaz de:


• destruir todo e qualquer circuito de
macroreentrada do átrio;
• realizar incisões que permitam, no pós-operatório,
que o estímulo sinusal seja propagado do nó
atrioventricular a ambos os átrios;
TRATAMENTO CIRÚRGICO ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico
Cirurgia de COX-MAZE
– Técnica do Labirinto
• Múltiplas incisões atriais, criando um trajeto definido para o estímulo
atrial, originado no nó sinoatrial, estimulando a contração atrial,
atingindo o nó atrioventricular e despolarizando os ventrículos de
forma regular.
• Diminuição do risco de eventos tromboembólicos;
VANTAGENS
• Cura da Fibrilação Atrial ( >95%);
• Reestabelecimento do Ritmo Sinusal
• Ressincronização Atrioventricular;
• Complexidade da técnica;

DESVANTAGENS • Tempo prolongado de circulação


extracorpórea;
• Risco de sangramento (múltiplas incisões);
TRATAMENTO CIRÚRGICO ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico
Cirurgia de COX-MAZE
– Técnica do Labirinto
COX – MAZE I
Disfunção do nó sino atrial
Diminuição de contratilidade do
COX – MAZE II átrio esquerdo

Elevada complexidade na execução da


técnica

Técnica cirúrgica de escolha no


COX – MAZE III tratamento: de Flutter atrial, refratário
à fármacos, e fibrilação atrial;

TRATAMENTO CIRÚRGICO ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico


Cirurgia de COX-MAZE
– Técnica do Labirinto

COX, J.L. Surgical treatment of atrial fibrillation: a review Europace 2004 5, 20-29.

TRATAMENTO CIRÚRGICO ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico


Cirurgia de COX-MAZE
– Técnica do Labirinto

COX, J.L. Surgical treatment of atrial fibrillation: a review Europace 2004 5, 20-29.

TRATAMENTO CIRÚRGICO ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico


Procedimento MINI-MAZE
– Crioablação

Procedimento minimamente invasivo, que utiliza criocirurgia


ao invés de incisões para a criação das lesões atriais do
procedimento de COX-MAZE.

VANTAGENS:
• Extubação precoce;
• Menos tempo de internamento em Unidade de Terapia Intensiva;
• Recuperação e retorno ao trabalho mais rápidos;
• Menor necessidade de marcapassos pós-operatórios

TRATAMENTO CIRÚRGICO ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico


Procedimento MINI-MAZE
– Crioablação

COX, J.L. CARDIAC SURGERY FOR ARRHYTHMIAS Journal of Cardiovascular Electrophysiology, vol. 15, no. 2, february 2004.

TRATAMENTO CIRÚRGICO ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico


Procedimento MINI-MAZE
– Crioablação

HEBELER, R. Cryo Maze for the Safe and Effective Surgical Treatment of Atrial Fibrillation US Cardiology 2004.

TRATAMENTO CIRÚRGICO ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico


Cirurgia de COX-MAZE IV

• Criotermia;

• Radiofrequência Bipolar;

• Incisões cirúrgicas;

OPERAÇÃO REALIZADA COM O CORAÇÃO EM ATIVIDADE

TRATAMENTO CIRÚRGICO ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico


Cirurgia de COX-MAZE IV

TRATAMENTO CIRÚRGICO ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico


Marcapassos Cardíacos

MARCAPASSOS ARRITMIAS - Tratamento


Cirúrgico
Definição

São sistemas que monitoram constantemente o


ritmo cardíaco, estimulando ininterruptamente
o coração, desde que a freqüência cardíaca
espontânea seja menor que a programada.

MARCAPASSOS ARRITMIAS - Tratamento


Cirúrgico
Componentes

MARCAPASSOS ARRITMIAS - Tratamento


http://www.algarvepress.net

Cirúrgico
Fontes de energia
 Biológicas;
 Energia mecânica / química - energia elétrica;
 São clinicamente inviáveis.
 Recarregável;
 A base de níquel-cádmio;
 Vida útil estimada entre 70 e 80 anos;
 Necessidade de recarga semanal.
 Nuclear;
 Pouco utilizados;
 Alto custo, riscos de exposição crônica à radiação e novas formas de
energia química.
 Química.
 Constitui a fonte de energia mais utilizada nos marcapassos atuais
 Lítio-iodo.
 Longevidade de 10 a 12 anos

MARCAPASSOS ARRITMIAS - Tratamento


Cirúrgico
MARCAPASSOS ARRITMIAS - Tratamento
Cirúrgico
Tipos de Marcapassos
De acordo com a forma que a unidade geradora, o cabo
condutor e os eletrodos entram em contato com o paciente,
os marcapassos podem pertencer a 2 grandes grupos:

1. Marcapassos provisórios
 Transcutâneo;
 Transvenoso;
 Epicárdico.

2. Marcapassos definitivos
 Epicárdico;
 Endocavitário.
MARCAPASSOS ARRITMIAS - Tratamento
Cirúrgico
Marcapasso Endocavitário Definitivo
- BICAMERAL

MARCAPASSOS
http://sherweb.com/breakthroughs-from-prosthetic-limbs-to-robo-suits/
ARRITMIAS - Tratamento
Cirúrgico
Características Funcionais

MARCAPASSOS ARRITMIAS - Tratamento


Cirúrgico
Características Funcionais

Modalidades de marcação do ritmo comumente usadas


CÓDIGO DESCRIÇÃO
VVI Ventricular de demanda
AAI Atrial de demanda
DVI Seqüencial AV de freqüência fixa
VDD Atrial Sincrônico
DDD AV “universal”
ICHD, Inter-Society Commission for Heart Disease; De Sabibiston, D. C., Jr., e Spencer, F. C. (eds): Suygery of the Chest. 6ª ed. Philadenpuia, W. B. Saunders, 1996.

MARCAPASSOS ARRITMIAS - Tratamento


Cirúrgico
Procedimento de implante

 Monitoração eletrocardiográfica contínua;


 Anestesia local ou geral (conforme necessidade);
 Vias de acesso (levar em consideração):
 Local de implante do gerador;
 Cateter de infusão venosa central;
 Cirurgias prévias;
 Infecções de pele.
 Preferência pela veia subclávia ou dissecção de veia cefálica;
 A bolsa do gerador deve ficar imediatamente sob a superfície
da pele ou sob a fáscia pré-muscular;
 A permanência no hospital deve ser de pelo menos 24 horas.

MARCAPASSOS ARRITMIAS - Tratamento


Cirúrgico
http://www.rbccv.org.br/detalhe_artigo.asp?id=806

MARCAPASSOS ARRITMIAS - Tratamento


Cirúrgico
MARCAPASSO
Recomendações

MARCAPASSOS ARRITMIAS - Tratamento


Cirúrgico
Marcapasso definitivo
- Doença do Nodo Sinusal - DNS

 Recomendação A
 DNS espontânea, irreversível ou induzida por fármacos
insubstituíveis, com sintomas associados à bradicardia.

 Recomendação B1
 DNS irreversível ou induzida por fármacos insubstituíveis,
com sintomas não claramente associados à bradicardia.

 Recomendação C
 Em pacientes assintomáticos ou com sintomas
comprovadamente independentes da bradicardia.
MARCAPASSOS ARRITMIAS - Tratamento
Cirúrgico
Marcapasso definitivo
- Fibrilação Atrial Paroxística
 Recomendação A
 Nenhuma.

 Recomendação B1
 Recorrente e com cardiomiopatia, refratária à medicação,
relacionada a bradicardia.

 Recomendação B2
 Recorrente com cardiomiopatia, refratária à medicação, não
relacionada a bradicardia.

 Recomendação C
 Responsiva a terapêutica clínica e/ ou ablação; associada a causas
reversíveis.
MARCAPASSOS ARRITMIAS - Tratamento
Cirúrgico
Marcapasso definitivo
- Bloqueio Atrioventricular (BAV)
1º GRAU

 Recomendação A
 Nenhuma;

 Recomendação B
 Nível 1 – Irreversível e sintomático, independente da localização;
 Nível 2 – Pacientes sintomáticos devido à desincronização atrio-
ventricular;

 Recomendação C
 Pacientes assintomáticos.
MARCAPASSOS ARRITMIAS - Tratamento
Cirúrgico
Marcapasso definitivo
- Bloqueio Atrioventricular (BAV)

2º GRAU
 Recomendação A
 Nível 3 - Irreversível (permanente ou intermitente) ou causado por
drogas insubstituíveis, em pacientes sintomáticos, independente
do tipo e localização;

 Recomendação B
 Nível 3 - Avançado, adquirido, assintomático, permanente ou
intermitente e irreversível (tipos II e 2:1);
 Nível 4 – Irreversível e assintomático, associado a arritmias
ventriculares;

 Recomendação C
 Tipo I, assintomático, com normalização da condução atrio-
MARCAPASSOS ARRITMIAS - Tratamento
ventricular com exercício e/ou atropina intravenosa.
Cirúrgico
Marcapasso definitivo
- Bloqueio Atrioventricular (BAV)
3º GRAU
 Recomendação A
 Nível 3 - Permanente ou intermitente, irreversível, de qualquer etiologia ou local,
em pacientes sintomáticos; assintomático, após cirurgia cardíaca, persistente >15
dias;
 Nível 4 – Irreversível e assintomático, com FC <40bpm na vigília e sem resposta
adequada ao exercício ou com assistolia >3s na vigília; ou com cardiomegalia
progressiva.
 Recomendação B
 Nível 3 – Congênito assintomático, com má resposta cronotrópica e sem
cardiomegalia;
 Nível 4 - Conseqüente à cirurgia cardíaca sem perspectiva de reversão antes de 15
dias;
 Recomendação C
 Nível 3 - Congênito, assintomático,, com resposta adequada ao exercício e sem
cardiomegalia ou arritmia; Transitório por qualquer causa reversível.
MARCAPASSOS ARRITMIAS - Tratamento
Cirúrgico
DESFIBRILADOR E CARDIOVERSOR
AUTOMÁTICO IMPLANTÁVEL
CDI

CDI ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico


Desfibrilador Automático Implantável -
CDI
- Conceito
Trata-se de um dispositivo implantável semelhante a
um marcapasso, com funções adicionais de cardioversão e
desfibrilação, além de marcapasso antitaquicardia.

Constituem a alternativa terapêutica mais eficiente


para interromper taquicardias ventriculares sustentadas e
fibrilações ventriculares, reduzindo a ocorrência de mortes
súbitas.

CDI ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico


https://clevelandclinic.org/heartcenter/pub/guide/tests/procedures/icd.htm

CDI ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico


Procedimento de implante
- Características
 Monitoração eletrocardiográfica contínua;
 Anestesia geral;
 Vias de acesso (levar em consideração):
 Local de implante do gerador;
 Cateter de infusão venosa central;
 Cirurgias prévias;
 Infecções de pele.
 Introdução dos condutores por punção da veia
subclávia;
 A bolsa do gerador deve ficar imediatamente sob a
superfície da pele ou sob a fáscia pré-muscular;

CDI ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico


http www.rbccv.org.br/detalhe_artigo.asp?id=806
://

CDI ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico


Indicações

Prevenção secundária (profilaxia da recorrência da parada cardíaca):

 Recomendação A
 NÍVEL 2: Parada cardíaca por fibrilação ventricular / taquicardia ventricular
sustentada, espontânea, de causa não reversível (FE ≤ 35%).

 Recomendação B1
 Semelhante à recomendação A, porém FE > 35%;

 Recomendação B2
 NÍVEL 3: Síncope de origem indeterminada em pacientes com miocardiopatia
dilatada idiopática, com FE ≤ 35%;

CDI ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico


Indicações

Prevenção primária (profilaxia da parada cardíaca):

 Recomendação B1
 NÍVEL 2: Taquicardia ventricular com disfunção ventricular esquerda (FE ≤
40%).

 Recomendação B2
 NÍVEL 3: Cardiomiopatia hipertrófica > 30 mm com síncope prévia,
história de morte súbita na família.
 Insuficiência cardíaca com classe funcional II-III, de origem isquêmica, com
FE ≤ 40%.

CDI ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico


RESSINCRONIZADOR CARDÍACO

RESSINCRONIZADOR CARDÍACO ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico


Características
 Uso: Insuficiência Cardíaca refratária à terapia medicamentosa;
 Função: Corrigir disfunções eletromecânicas;
 Bloqueio de Ramo Esquerdo:
 Dissincronismo intra e interventricular;
 Retardo do VE em relação ao VD.

 Gerador: Posição pré-peitoral, semelhante ao gerador do


marcapasso;
 Implantação: Técnica semelhante à implantação do
marcapasso;
 Eletrodos: Estimulação atriobiventricular (Átrio direito +
Ventrículo direito + Ventrículo Esquerdo).

RESSINCRONIZADOR CARDÍACO ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico


Recomendações
 Recomendação A
 IC (classe III) com FE ≤ 35%, ritmo sinusal, QRS > 120 ms,
refratário ao tratamento clínico e com dissincronismo
comprovado por método e imagem.

 Recomendação B
 Nível 1: IC com FE ≤ 35% + fibrilação atrial permanente e
QRS > 120 ms, refratário ao tratamento clínico e com
dissincronismo comprovado por método e imagem.

 Nível 2: IC (classe III) com FE ≤ 35%, ritmo sinusal, QRS < 120
ms, refratário ao tratamento clínico e com dissincronismo
comprovado por método e imagem.

RESSINCRONIZADOR CARDÍACO ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico


http://www.hrspatients.org/patients/treatments/resync.asp

RESSINCRONIZADOR CARDÍACO ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico


BIBLIOGRAFIA
 Martinelli Filho M, Zimerman LI, Lorga AM, Vasconcelos JTM, Rassi A Jr. Guidelines for
Implantable Electronic Cardiac Devices of the Brazilian Society of Cardiology. Arq Bras Cardiol
2007; 89 (6): e210-e238.
 Tratado de Cardiologia SOCESP/ editores Fernando Nobre, Carlos V. Serrano Jr. Barueri, SP,
Manole 2005
 Dubin M.D.Interpretação Rápida do ECG.Rio de Janeiro:Cover,1982.
 Braunwald E.Tratado de Medicina Cardiovascular.São Paulo:Rocca,2003.
 FILHO, M.M.; et al Diretriz brasileira de Fibrilação Atrial, 2003.
 FILHO, J.D.F.; LUCCHESE, F. TRATAMENTO CIRÚRGICO DA FIBRILAÇÃO ATRIAL CRÔNICA
REVISÂO E ATUALIZAÇÃO, Hospital São Francisco/ Santa Casa de Porto Alegre.
 COX, J.L. Surgical treatment of atrial fibrillation: a review Europace 2004 5, 20-29.
 COX, J.L. CARDIAC SURGERY FOR ARRHYTHMIAS Journal of Cardiovascular
Electrophysiology, vol. 15, no. 2, february 2004.
 HEBELER, R. Cryo Maze for the Safe and Effective Surgical Treatment of Atrial Fibrillation US
Cardiology 2004.
 PORTO, C.C. Semiologia Médica 5ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005; 411

ARRITMIAS - Tratamento Cirúrgico

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