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Terminologia dos solos

6. Solos com matéria orgânica: apresentam


teor apreciável de material orgânico.

7. Turfas: grandes porcentagem de


partículas fibrosas de material carbonoso
ao lado de matéria orgânica do estado
coloidal.
Critério para a classificação em relação
à escavação.

O principal critério consiste na maior ou


menor dificuldade ou resistência ao
desmonte, seja manual ou mecanizado.

Obs.: Em relação a classificação geológica,


não há uma relação entre a classificação e
a dificuldade de desmonte. Ou seja, uma
rocha classificada na mesma categoria
pode ter diversos graus de compacidade.
Fatores que influenciam a escavação

1. Tamanho e forma das partículas.

a.Quanto maior o tamanho das partículas


individuais de um solo, mais difícil será o
desmonte pelas bordas das lâminas e das
caçambas.

b. Partículas com arestas vivas resistem mais ao


corte e requerem maior potência para efetuá-lo
do que as com formas arredondadas.
Fatores que influenciam a escavação:

2. Vazios
Quanto menor o volume de vazios, as
partículas individuais terão maior área de
contato com as outras que as circundam, o
que implica aumento do atrito de partícula a
partícula.
Um solo bem compactado, que tem pequeno
volume de vazios oferece maior resistência
ao corte.
Fatores que influenciam a escavação:

3. Teor de umidade

Os baixos teores de umidade aumentam o atrito


entre os grãos, desta forma temos maior
dificuldade no desmonte dos solos mais secos.
Solos muito úmidos que possuem grande
quantidade de água nos interstícios têm
densidades maiores, o que significa maior
potência da máquina a ser utilizadas.
Classificação dos solos
Com a mecanização, a classificação passou a
ser definida pelo equipamento capaz de
realizar as atividades de desmonte
economicamente, sendo definida a
classificação em categorias de materiais de
escavação.
1ª Categoria – Terra em geral, piçarra ou argila,
rocha em adiantado estado de decomposição,
seixos rolados ou não, com diâmetro inferior a
15 cm, qualquer que seja o teor de umidade,
compatíveis com a utilização de dozer, scraper
rebocado ou motorizado
Classificação dos solos
1ª Categoria

– facilmente escaváveis com equipamentos normais


Mesmo que apresentem-se rijos em função de baixo
teor de umidade;

Ainda que estejam misturados com pedras, seixos


rolados ou matacões, desde que sejam escaváveis
com o equipamento indicados;

No caso de rochas alteradas apresentem pouca


compacidade.
Classificação dos solos

2ª Categoria – Rocha com resistência à


penetração mecânica inferior ao granito,
blocos de pedra de volume inferior a 1 m3,
matacões e pedras de diâmetro médio
inferior a 15 cm, cuja extração se
processa com emprego de explosivos,
máquinas de terraplanagem e ferramentas
manuais comuns.
Terraplanagem
2ª Categoria
– são resistentes ao desmonte e não admitem uso de
equipamentos comuns, porém com um tratamento
prévio.

Tratamento prévio: com o emprego de escarificadores


(rippers), acionados hidraulicamente e montados na
parte posterior dos tratores de esteiras – cuja função é
rasgar as superfícies compacta – com várias passadas.
Há necessidade de uso de explosivos de baixa potência;
Classificação dos solos

3ª Categoria – rocha com resistência à


penetração mecânica superior ou igual à
do granito e blocos de rocha de volume
igual ou superior a 1 m3, cuja extração e
redução, para tornar possível o
carregamento, se processam com o
emprego contínuo de explosivo.
Terraplanagem
3ª Categoria

A rocha viva, é a melhor caracterizada,


porque só a ela pertencem os materiais
que apenas admitem o desmonte pelo o
emprego contínuo e exclusivo de
explosivos de média e alta potência, e
apresenta dureza igual ou superior à do
granito.
Observação

No caso de rochas com vária camadas de


alteração poderá ocorrer a utilização
concomitante dos dois processos.
- Uso da pré-escarificação e uso de
explosivos de baixa potência.
Observação
Cabe aqui observar que equipamentos
modernos, dispostos de grande esforço
trator, aliado à grande aderência –
motoscraper de motor traseiro, aliados por
tratores empurradores (pusher), são
empregados com êxito na escavação de
material da 2ª Categoria, desde que o
grau de resistência ao corte não seja
elevado e não se apresente misturado
com matacões ou bloco de rocha viva.
Equipamentos p/ terraplanagem

Motoscraper

Aplainadora
Equipamentos de
Terraplanagem
Moto Scraper Dozer
Sondagem
O resultado da prospecção de solos define
informações relevantes para definir as
camadas dos perfis do solos e rochas
encontradas no subsolo a serem removidos.
Processos de sondagem.
Trado manual: este equipamento permite a
perfuração até 3 m em solos de pouca
consistência e classificáveis na 1ª Categoria.
Obs.: os materiais atingem certa compacidade e
se apresentam com baixos teores de umidade,
o trado podem encontrar dificuldades.
Sondagem
Sondagem

Trado portátil acionado por motor: neste


caso o trado é acionado por motor auxiliar
de gasolina, o que permite a penetração
em solos mais consistentes até 15 m de
profundidade.
Trado portátil acionado por motor
A velocidade da perfuração pode ser relacionada com a
consistência do material, de acordo com a tabela.

Tipo de Velocidade
Classificação
material média – m/h
provável
Solos residuais pouco 18 – 27 1ª Categoria
consistentes

Solos residuais de 09 – 18 2ª Categoria


consistência média c/pré-
escarificação
Sondagem

Trado rotativo montado sobre caminhão: utilizado


para a sondagem de reconhecimento em
materiais de pouca ou média consistência,
incluíndo-se rocha alterada, atingindo até 60 m
de profundidade. É provido de extremidade com
broca o que permite a perfuração de materiais
mais compactos, como rocha em processo de
alteração – inadequado para o corte de rocha
dura.
Trado rotativo montado sobre
caminhão
A velocidade da perfuração pode ser relacionada com a consistência do
material, de acordo com a tabela.

Tipo de Velocidade Classificação


material média – m/h provável
Solos residuais pouco 18 – 36 1ª Categoria
consistentes

Solos residuais de 0 – 18 2ª Categoria


consistência média c/pré-escarificação
Martelete de ar comprimido
A velocidade da perfuração pode ser relacionada com a
consistência do material, de acordo com a tabela.
Tipo de Velocidade Classificação
material média – m/h provável
Rocha bem alterada 4,2 – 06 2ª Categoria
c/pré-
escarificação
Rocha medianamente alterada 2,4 – 4,2 2ª Categoria
consistência média c/pré-
escarificação
e explosivos
Rocha dura 0 – 2,4 3ª Categoria
Perfuratriz rotativa
Perfuratriz rotativa montada sobre trator: caracterizada com furo de 3 ½¨ em
sondagem de reconhecimento.
A velocidade da perfuração pode ser relacionada com a consistência do material, de
acordo com a tabela.
Tipo de Velocidade Classificação
material média – m/h provável
Rocha bem alterada 15 – 22 2ª Categoria
c/pré-escarificação
Rocha medianamente alterada 7,5 – 22 2ª Categoria
consistência média c/pré-escarificação
e explosivos
Rocha dura 0 – 7,5 3ª Categoria
Método sísmico

Método mais preciso para a determinação


dos perfis das camadas de solo e rocha no
subsolo.
Método sísmico

– este método baseia-se no fato que as


ondas de choque provocadas por
explosivos atravessam as camadas de
diferentes rochas com velocidade
proporcionais ao grua de compacidade
que elas apresentam.
Método sísmico

 Estas ondas obedecem à lei de refração de


Snell e são refratadas da direção inicial de
propagação. Podendo variar da direção
vertical até a horizontal, dependendo das
velocidades de propagação
Sondagem
Pode-se calcular as velocidades de ondas de choque através das
camadas sucessivas de diferentes densidades, bem como as
espessuras correspondentes.
Importante: Sabe-se que os custos de escavação aumentam
substancialmente com a compacidade dos materiais. A velocidade é
proporcional a compacidade.

Solo natural

Rocha alterada

Rocha dura
Método sísmico para sondagem
- equipamentos
Geofone
Método sísmico para sondagem

Conhecendo-se as velocidades é
possível conhecer a natureza das
camadas das rochas existentes no
subsolo e suas espessuras,
podendo ser estimado o custo da
escavação e melhor planejar a
seleção de equipamentos.
Sondagem
Correlação entre as velocidades de propagação e a escarificabilidade dos
materiais.
Trator com ripper (escarificador) na faixa de 200/300HP, com peso de 30 a 45 t
Velocidade de Escarificação Equipamento Classificação
propagação (m/s) provável
0 – 450 não necessita equipamentos normais 1ª Categoria
450 – 900 escarificação leve trator com ripper transição
900 –1200 escarificação média trator com ripper 2ª Categoria
1200 – 1500 escarificação pesada trator com ripper 2ª Categoria
1500 – 1800 escarificação muito pesada ripper e/ou explosivo 2ª Categoria
c/ explosivo
> 1800 não escariável p/ desmonte de rocha 3ª Categoria
Conceitos - Empolamento
Empolamento dos solos
Consiste em um aumento de volume devido a incorporação
de vazios.

O terreno no estado natural apresenta um determinado


estado de compactação.

Após o desmonte

Tem-se uma expansão volumétrica considerável.


Volumes

Após o desmonte:
A terra assume um volume maior em relação
ao estado natural.
Desta forma tem-se:
Volume solto Vs > Volume natural Vn.
Massa específica solta ( s) < Massa
específica natural ( n)
S 
1   1s
1 
N 1
n

Coeficiente de empolamento
Este fator é definido pela relação entre
as massas específicas do material no
estado solto em relação ao material
natural.

s
1  1
n
m
s 
Vs

Coeficiente de
empolamento
Pela definição de massa específica tem-se:

m
s 
Vs m
s
1  1 1 
Vs

Vn
n m Vs
m
n  Vn
Vn
Vn
1 
Vs

Coeficiente de empolamento
Como a terraplanagem é paga pelo volume medido no
corte, portanto com a massa específica natural, convém
sempre referir-se o volume a seu estado natural ou seja
V   .V
c 1
de corte.
s

Vn
1  Vn  1.Vs Vc  1.Vs
Vs
Equipamentos para limpeza
Equipamentos para limpeza
Equipamentos para limpeza
Equipamentos para limpeza
Acessórios
escarificador
Estimativa do tempo de corte de
arvores
Utilização dos equipamentos de
terraplanagem
bulldozer

Posição reta Angle dozer


Atividades do bulldozer
Exemplo de compensação lateral
Unidades escavo-transportadoras

 Scraper rebocado
Moto scraper
Unidades escavo transportadoras

Durante o carregamento o esforço de tração


é consumido para vencer a resistência
opostas ao movimento.

Esses esforços resistentes podem ser


estimados de 10 a 20 vezes a
resistência de rolamento
normalmente oferecida pelo solo.
Unidades escavo transportadoras

A carga da caçamba é levantada por um


pistões hidráulicos, no mesmo tempo em
que o avental se fecha, iniciando-se o
transporte.

Para a descarga a caçamba é novamente


abaixada, sem entrar em contato com o
solo, e ao mesmo tempo que o ejetor é
acionado, deslocando-se para frente e
ajudando a saída do material.
Ver próximo slide
Scraper
scraper
Unidades Escavo transportadoras

O motoscraper convencional com dois eixos apresenta a


vantagem de possuir uma distribuição de cargas,
melhorando o seu desempenho quanto a aderência
entre as rodas motrizes e o solo, com maior
concentração de cargas nas rodas motrizes diminui a
derrapagem na operação de carregamento do scraper.
Entretanto por possuir apenas dois eixos, apresenta menor
balanceamento podendo ocorrer em curvas fechadas
feitas em alta velocidade o tombamento do scraper.
MS com dois eixos
MS com dois eixos
Este tipo de motoscraper não dispensa um trator de
esteiras para o auxílio no momento do carregamento –
denominado pusher ou empurrador.
MS com dois eixos
Combinação push-pull
Scraper
Funcionamento do Scraper
Carga e descarga
Carga com MS
Transporte com MS
Descarga com MS
Carregamento com pusher
Carregamento push-pull
Moto scraper e pusher
Técnicas de carregamento
 Usar pusher sempre que scrapers tenham
mais de 10 m3. Equipamento deve ter
potência adequada, no auxílio do
carregamento.

 Evitar congestionamento no corte. Área


ampla. É preferível excesso de pusher
que atrasos;
.Escavar no sentido do transporte, rampas
inclinadas nesse sentido (descendo) ;
Técnicas de carregamento
 começar corte sem o pusher, até patinar.
(reduz até 40% do tempo de carga);

 Cortar em faixas alternadas;

 Não usar velocidades elevadas no transporte:


segurança;
Sempre que possível, atacar dois aterros (e/ou
cortes) ao mesmo tempo, para evitar retornos
e manobras; ver "combinação de ciclos" mais
adiante, em "transporte";

Aproveitar ociosidade do pusher, escarificando


(principalmente com material argiloso) ou
fazendo a manutenção do piso da área de
carregamento;
Tecnicas de carregamento
 coroar (encher até o limite máximo) o
motoscraper não significa aumentar a
produtividade, pelo tempo que gasta;

 espessura de corte: por experimentação,


verificar com qual o tempo de carregamento é
mais breve;

 em terrenos muito compactos, deixar o


motoscraper no neutro, e a força para o
pusher.
Técnicas de carregamento

 só fazer o pusher em linha reta, jamais em


curva;

 ao final da carga, elevar lentamente a


caçamba, para evitar degraus;

 conferir o tempo ótimo de carregamento


em toda mudança de condição do
trabalho.
Ciclo individual
Ciclo combinado
Shovel
Drag-line
Clam shell
Unidades escavo-elevadoras
 Escavam e carregam a unidade
transportadora;

 Possuem ciclo contínuo – diferente das


escavo carregadoras que tem o cilco
descontinuo.

 Rampas devem ser favoraveis.


 Uso em condições especiais
Retro escavadeira
Unidade escavo elevadora
Escavação de materiais de 1ª
categoria
 Equipamentos utilizados
 Trator de lâmina
 Motoscraper
 Carregadeiras e caminhões.
Escavação de materiais de 2ª
categoria
 Uso de escarificadores ou “rippers”.
 Equipamentos devem ter potencia
superior a 250 HP.
ESCARIFICAÇÃO
ESCARIFICAÇÃO
ESCARIFICAÇÃO
Tecnicas de operação com o
escarificador
 escarificar sempre em primeira marcha, e
baixa velocidade ;
 se possível, morro abaixo;
 se o material apresentar camadas
inclinadas, na direção da inclinação;
Tecnicas de operação com o
escarificador
 quando usado na carga por scraper, na
direção de carga;
 escarificar em profundidade uniforme;
 colocar os porta dentes simétricos em
relação ao centro da barra de ripper.
Escarificação

 Usados na escavação de materiais de


segunda categoria, em rochas brandas,
abrandando materiais de primeira
categoria, etc.
 São mais eficientes nos materiais muito
consistentes que nos materiais brandos.
Os de comando hidráulico são mais
precisos porém sofrem maior desgaste.
Unidades de tração (tratores)

 Conceito: trator – unidade autônoma que


executa tração ou empurra outras
máquinas;
 Pode ser montada sobre:
 Pneus – trator de rodas
 Esteiras – trator de esteiras.
Características

 Esforço trator: é a força que o trator


possui na barra de tração ou nas rodas
moltrizes.
 Velocidade: Velocidade de deslocamento
que depende do dispositivo de de
montagem (rodas ou esteiras)
Características
 Aderência: Maior ou menor capacidade dos
tratores de deslocar-se sobre os diversos tipos
de terrenos;
 Flutuação: É a característica que permite ao
trator deslocar-se sobre terrenos de baixa
capacidade de suporte sem o afundamento
excessivo.
 Balanceamento: Boa distribuição de massa e
um centro de gravidade3 a pequena altura do
chão.
Comparação tratores de esteiras e
pneus
Trator de Trator de rodas
esteiras
Esforço trator Elevado Limitado
Aderência Boa Sofrível
Flutuação Boa Regular a má
Balanceamento Bom Bom
Velocidade Baixa <10km/h alta
Campos de aplicação
 Trator de esteiras: trabalhos que
requerem elevado esforço trator, com
rampas de alta declividade ou em terrenos
de baixa capacidade de suporte onde a
velocidade não importa.
 Trator de rodas: Topografia favorável;
boas condições de aderência e suporte.
Velocidade elevada significando maior
produtividade.
Unidades escavo-empurradoras

 Trator de lâmina
Lâminas
 Lamina tipo U – universal – grandes
cargas e grandes distancias. Solos de
baixa ou média resistencia.
 Tipo S – straight blade – Menor que a
lamina tipo U – pode ser utilizada em
solos mais resistentes.
 Tipo C – para trator de grande porte –
utilizada para empurrar moto scraper.
 Etc.
Unidades Escavocarregadoras
Em relação ao carregamento das unidades de transporte as
carregadeiras é que se deslocam movimentando-se entre
o talude de terra e o veículo de transporte.
Unidades Escavocarregadoras
 Carregadeiras de pneus
Unidades escavocarregadoras

 Carregadeiras de esteiras
Unidades Escavocarregadoras
A movimentação das carregadeiras é muito intensa, além
das freqüentes mudanças de direção, desta forma obriga
a utilização de sapatas estreitas ligeiramente
modificadas em relação às usadas nos tratores de
lâmina.
De maneira a facilitar as manobras evitando-se o desgaste
excessivo da parte rolante as garras das sapatas são
eliminadas havendo apenas saliências de pequena altura
para garantir um mínimo de aderência entre elas e o
solo.
Carregadeira de esteiras
As carregadeira de esteiras – tem como característica girar
sobre si próprias sem maiores dificuldades – desta forma
são indicadas para operações em locais de dimensões
limitadas.
Atualmente existe no mercado carregadeiras de esteira
com o motor na parte posterior da máquina, como já
ocorre nas carregadeiras de pneus – melhorando o
equilíbrio.
Vantagens motor na parte posterior

1.Melhor balanceamento – o peso do motor serve de


contrapeso à caçamba carregada que provoca
considerável momento de tombamento;
2. melhor visibilidade do operador para o controle da
caçamba;
3.Possuem transmissão hidrostática, que melhora as
condições de aceleração e manobra da máquina,
diminuindo o tempo de ciclo básico de carga e
originando maior produção;
Carregadeiras de pneus
Vantagem:
- Velocidade de deslocamento da máquina, o que
resulta em grande mobilidade;
- O equipamento se desloca a grandes distâncias.

Desvantagens:
Devido a tração sobre pneus revela-se deficiente
especialmente na fase de escavação,havendo o
risco permanente de patinamento.
Carregadeiras de pneus
Em terrenos de baixa capacidade de suporte, umedecidos
pelas chuvas causam ainda maiores problemas –
chegando a impedir o trabalho da máquina de pneus.
Aos fatos relatados os fabricantes procuram modificar os
projetos para eliminar as dificuldades.
Melhorias realizadas:
- Tração nas quatro rodas, com dois eixos motrizes e dois
diferenciais diferentes, melhorando consideravelmente
as condições de operação em relação a patinamentos.
Carregadeiras de pneus
Melhorias realizadas
Direção articulada pela montagem de um eixo dianteiro
rígido, mas pivotante em relação à estrutura da
máquina, o que diminui substancialmente o raio de giro
– permitindo manobras fáceis em locais de dimensões
reduzidas.
- Peso próprio elevado, aumentando o peso aderente sobre
as rodas motrizes e melhorando a tração.
- Motor colocado sobre o eixo traseiro, melhorando
consideravelmente os aspectos de tração e fazendo
contrapeso à caçamba carregada, melhorando as
condições de balanceamento.
Obs.: Melhorias trazem aumento de custo.
Carregadeiras – tipo de lanças

 Shovell
Carregadeiras – tipo de lanças
 Drag line
Carregadeiras – Clam shell
Retroescavadeiras ou back shovel
Unidades Aplainadoras
Unidades Aplainadoras
A lamina pode ser regulada em relação a um eixo vertical,
mediante a rotação do círculo de giro,com acionamento
mecânico ou hidráulico.
Para compensar as força excêntricas surgidas quando se
aplica a lâmina angulada e sobretudo inclinada
lateralmente as rodas dianteiras podem ser inclinadas,
de maneira a contrabalançar estes esforços, mediante
dispositivos mecânicos ou hidráulicos.
Unidades Aplainadoras
As rodas motrizes são acionadas por um único eixo sem
diferencial, pois a pequena distância entre elas e as
velocidades relativamente baixas permitem o uso de eixo
rígido.
No caso da motoniveladora de quatro rodas motrizes, com
dois eixos o acionamento é feito pelo emprego de
engrenagens ou correntes.
Unidades Aplainadoras
Entre a lâmina e o eixo dianteiro pode ser adicionado o
escarificador , formado por certo número de dentes
acionados mecanicamente ou por pistões hidráulicos,
utilizado quando se deseja romper um solo compacto ou
uma camada antiga de pavimento.
Unidades Aplainadoras
Movimentos possíveis da lâmina:

- Rotação em torno do eixo vertical;

-Rotação em torno do seu eixo longitudinal;

-Translação vertical de uma ou de ambas as suas


extremidades;

-Translação segundo o eixo longitudinal.


Unidades Aplainadoras
Unidades Aplainadoras
Em função destes movimentos combinados o
operador pode modificar:
- A altura da lâmina acima do solo;
- O ângulo formado pela lâmina em relação ao
plano vertical que a contém;
- O ângulo formado pela lâmina em relação ao
plano horizontal que contém o eixo longitudinal
do chassis;
- O desenvolvimento lateral da lâmina em relação
ao sentido longitudinal.
Unidades Transporte
Caminhões fora-de–estrada.
São veículos constituídos e dimensionados para os serviços
pesados da construção, por esse motivo são de grande
tonelagem e com dimensões que fogem do normal,
impedindo o seu uso em estradas de tráfego normal e
restringindo a sua utilização em canteiros de obras.
Algumas características: diferencial travante, transmissão
automática, direção com acionamento hidráulico, etc.
Caminhão fora de estrada
Caminhão
Retro e caminhão
Patrol
Equipamentos
utilizados para
grande
distâncias.

Caminhão basculante
comum
Vagões

Dumpers
Caminhões
“fora de estrada”
Pracha
Processo mecânico de
adensamento de solos,
resultando num volume de
vazios menores
Equipamentos de Apoio

Comboio

Carro Pipa
Escavação em solos brejosos e
turfosos
 Situam-se abaixo do nível do lençol
freático. Constituídos de solos finos
(siltes, argilas, etc).
 Baixa capacidade de suporte;
 Necessário sua remoção;
 Há dificuldade na remoção devido à biaxa
capacidade de suporte.
Solos brejosos
e) Após sua retirada acumula elevada
quantidade de água.
f) Pode-se tentar o rebaixamento do lençol
freático através dos métodos usuais;
g) Eventualmente esses solos permitem a
passagem de trator de esteiras somente.
Solos brejosos

 Equipamentos indicados
 Escavadeiras sobre esteiras;
 Retroescavadeiras com lança do tipo “drag
line”; São lentas mas tem longo alcance.
Metodo de escavação - brejos

 Retirada do material de forma ordenada,


através da abertura de caixas alternadas.
Isso limita a quantidade de água e lodo a
ser retirada;
 Retirada de água com bombas;
 Retirar lodo restante;
 Reenchimento com material adequado.
Reenchimento de valas
 Imediatamente após remoção do lodo e da água
deve-se lançar as primeiras camadas de solo,
preferencialmente arenoso. Facilita a drenagem.
Colchão de 50 cm;
 Iniciar espalhamento do solos em camadas, da
extremidade para o centro.
 As primeiras camadas (até 1m) permanecem
muito úmidas, mas devem ser compactadas
mesmo assim.
Calculo dos volumes

 O projeto de uma estrada deve ser


escolhido de forma a harmonizar os
elementos geométricos da planta e do
perfil. O custo do movimento de terra é
significativo em relação ao custo total da
estrada, por isso, sempre que possível
deve ser feito o equilíbrio entre volumes
de cortes e aterros, evitando-se
empréstimos e/ou bota-foras.
Volumes

 Admite-se que o terreno varia de forma


linear entre duas seções consecutivas, o
que de certa forma para distância entre
seções de 20 m não gera erros
significativos. O processo consiste no
levantamento das seções transversais em
cada estaca inteira do traçado (estaca de
20 m).
Quando o volume de aterro é maior
que o do corte: Va > Vc

 Se a diferença puder ser compensada


lateralmente não haverá necessidade
de transporte. V=Vc
 V = Va – Vc = volume de aterro do
trecho com transporte longitudinal.
Observações

 Custo de compensação dos volumes


= custo de escavação + custo de
transporte
 Custo de não compensação = custo de
escavação + custo de transporte para
bota-fora + custo de escavação do
material de empréstimo + custo de
transporte de empréstimo.
Marcação de corte
Execução de corte

 Deve-se obter,alem dos dados da figura o


ângulo de inclinação do terreno natural ;
 Distancia horizontal do off set esquerdo e
direito;
 Diferença de contas entre o eixo e o offset
esquerdo e direito.
Controle topográfico da execução
de cortes
 1 –As estacas off set ficam afastadas de 5
m em cada lado. A razão é as máquinas
começam a escavação exatamente nesses
pontos.
 2 – Nos pontos de off set são colocados
piquetes com a indicação da altura de
corte. O controle da altura é feito através
dessas marcações.
Controle topografico da execução
de cortes
 A escavação prosegue ate as imediações
das alturas He e Hd qdo se faz nova
locação da plataforma inacabada do fundo
do corte.
 Em seguida faz-se o nivelamento,
geralmente feito com a moto niveladora.
 Obedecer sempre o ângulo de talude.
Escavação de materiais de 1ª categoria
- sequencia construtiva
 Locação topográfica do eixo e off set;
 Limpeza da faixa;
 Remoção da camada vegetal;
 Preparo do corte;
 Emprego de equipamentos;
 Acabamento.
Tipo de cortes
Aterros
Aterros

 Nos pés do aterro são fixadas cruzetas de


armação indicando a altura da plataforma
em relação aos pontos ded “off set”.
 As cruzetas servem para controle de altura
e devem ser escalonadas até atingir o
greide definitivoda plataforma.
Aterros
Estabilidade de aterros

 A fundação deve ser bem feita de modo a


evitar recalques excessivos, ou
escorregamentos laterais;
 Evitar camadas de baixa capacidade de
suporte.
Aterros – tipos de ocorrências

 Recalque por adensamento


Aterros - ocorrencias

Camada portante de baixa capacidade de suporte e com grande


profundidade.
Aterros – ruptura por
escorregamento
 Ocorre quanto o aterro é feito sobre uma
camada muito mole, que por sua vez se
apoia numa camada mais resistente.
Durante as chuvas há uma redução da
resistencia ao cisalhamento formando uma
superfície de escorregamento.
Ruptura por escorregamento
Processos de consolidação de aterros
 Remoção do solo de má qualidade e substituição por material
adequado;
 Deslocamento material instável;
Processos de consolidação de
aterros
 Deslocamento com explosivos;
 Utilização de bermas de equilíbrio; (Evitam
a formação dos bulbos e o deslocamento
do material instável, bem como o
afundamento do material de boa
qualidade). Ver figura.
Bermas de equilíbrio
Bermas de equilíbrio
Processos de consolidação de aterros

 Utilização de drenos verticais de areia;


 São construidos por sondas rotativas ou pela
cravação de tubos com altura suficiente para
atingir camada profunda de bom suporte, sendo
material interno removido por jatos de água.
 Uma camada de areia é lançada sobre o topo
dos drenos, assim o adensamento é acelerado
pela rápida perda de água e reduzindo o volume
de vazios.
Drenos
Execução de aterros

 Iniciar o aterro no ponto mais baixo, em


camadas horizontais;
 prever caimento para o rápido
escoamento das águas da chuva;
 As etapas de lançamento, espalhamento e
compactação devem ser escalonadas de
forma a evitar a interrupção do serviço.
Execução de aterro
Compactação de taludes


Referências
Ricardo, Hélio de Souza e Catalani,
Guilherme – Manual Prático de
Escavação – 3ª edição – PINI – 2007.
DNER – Manual de implantação básica –
disponível em
etg.ufmg.br/~jisela/.../Manual%20d
e%20Implantacao%20Basica.pdf -
acesso 02/04/2012.
Calculo de volumes
 Vc = (Aci + Aci+1)xL/2
 Va = (Aai + Aai+1) xL/2
 para L = 20 m Vc = (Aci + Aci+1) x1
 Va = (Aai + Aai+1)x10
 Vc = volume de corte (m3)
 Va = volume de aterro (m3)
 Ac = área de corte da seção i (m2)
 Ac = área de corte da seção i (m2)
 L = distância entre seções (m)
Quando o volume de corte é maior que
o do aterro: Vc > Va

 Se a diferença puder ser compensada


lateralmente não haverá necessidade
de transporte. V=Va
Se V = Vc – Va = volume de corte do trecho
entre seções que será escavado no corte e
transportado para um aterro conveniente,
estando, portanto, sujeito a transporte
longitudinal.
Calculo dos volumes acumulados

 Convenção para medida de volumes:


 • positiva para medida dos volumes de
corte (+Vc)
 • negativa para os volumes de aterros
(- Va)
Tabela de volumes
Esta
ca
Área VOLUME
CORTE ATERR CORTE ATERR ATERR COMP. Transporte Acum.
O O O LATERA longitudinal
CORR. L
corte aterro

+ - fr + - Σ
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)

Obs: PP = Ponto de passagem, onde terminam os cortes e


começam os aterros.
Tabela
 (1) estacas nos pontos onde foram levantados as seções
transversais (estacas inteiras) estacas fracionárias quando o
terreno é muito irregular, estacas do PP
 (2) áreas de corte, medidas nas seções (m2)
 (3) áreas de aterro, medidas nas seções (m2)
 (4) = (Ai(corte) + Ai+1(corte))x10
 (5) = (Ai(aterro) + Ai+1(aterro))x10
 (6) produto da coluna (5) pelo fator de redução = (5) x (fr)
 (7) volumes compensados lateralmente, que não estão sujeitos a
transporte longitudinal = menor volume entre Va(corrigido) e Vc
 (8) e (9) volumes sujeitos ao transporte longitudinal, compensação
entre cortes e aterros = (Vc–Va(corrigido)) ou (Va(corrigido) – Vc)
 (10) volume acumulado, resultado da soma algébrica acumulada
dos volumes obtidos nas colunas (8) e (9) = (Vi+Vi+1)
Diagrama de massas

 Representação gráfica dos volumes


acumulados
 • estudo da compensação cortes-aterros
 • programação de bota-foras e
empréstimos
 • programação dos equipamentos
Custo total de terraplenagem
 CT = [(Ce.V + Ct.V.dm + V.Ccomp)+(Ce.Vbf + Ct.Vbf.
dbf + Vbf.Ccomp)+(Ce.Vemp + Ct.Vemp.demp +
+Vemp.Ccomp)]
 onde: e = escavação
 t = transporte
 V: volume compensado longitudinalmente
 bf = bota-fora
 emp = empréstimo
 Ce = custo de escavação = U$
 Ccomp = custo de compactação = U$
 Ct = custo de transporte
 Vbf = volume de bota-fora
 Vemp = volume de empréstimo
 dm = distância média de transporte
 demp = distância de empréstimo
 det = distância econômica de transporte
Marcação topográfica de cortes

 Para marcação desses pontos é necessário


conhecer:
 Indicação para cada estaca das alturas de
corte (linha vermelha);
 Largura da plataforma;
 Ângulo do talude de corte adotado.

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