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MAINGUENEAU:
Tomado em sua acepção mais ampla, aquela que ele tem
precisamente na análise do discurso, esse termo designa
menos um campo de investigação delimitado do que um
certo modo de apreensão da linguagem: este último não é
considerado aqui como uma estrutura arbitrária, mas como
a atividade de sujeitos inscritos em contextos
determinados. Nesse emprego, discurso não é susceptível
de plural: dizemos ·o discurso·, "o domínio do discurso”
etc. Por supor a articulação da linguagem sobre
parâmetros de ordem não linguística, o discurso não pode
ser o objeto de uma abordagem puramente linguística.
(MAINGUENEAU, Dominique. Discurso. In: ______. Termos-chave da
Análise do discurso. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1998. p. 43-45.)
FAIRCLOUGH:
Ao usar o termo 'discurso', proponho considerar o uso de
linguagem como forma de prática social e não como
atividade puramente individual ou reflexo de variáveis
situacionais. Isso tem várias implicações.