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INSTITUTO SPERIOR MARIA MÃE DE

ÁFRICA
Licenciatura em Filosofia e Ética

METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA

2017
1. VISÃO GERAL: DEFINIÇÃO DA
MATÉRIA E SUA IMPORTÂNCIA
Para uma melhor orientação dos estudantes e
de todos aqueles que se dedicam à produção do
conhecimento científico, instituiu-se a
metodologia= método + logia.

O método é interpretado como sendo o


caminho, geral ou especifico, a ser seguido para
o alcance de um determinado fim.

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1. VISÃO GERAL: DEFINIÇÃO DA MATÉRIA
E SUA IMPORTÂNCIA
“é o conjunto coerente de procedimentos racionais ou prático-
racionais que orientam o pensamento para serem alçados
conhecimentos válidos” (Nérici, 1978 apud Lakatos e Marconi,
2000:45).
Método

O método é “o conjunto de procedimentos por intermédio dos


quais se propõem os problemas científicos e colocam-se à prova
as hipóteses científicas” (Bunge, 1974 apud Lakatos e Marconi,
2000:45).

é o “conjunto de actividades sistemáticas e racionais que, com


maior segurança e economia, permite alcançar (…)
Conhecimentos válidos e verdadeiros - traçando o caminho a
ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do
cientista” (Marconi e Lakatos, 2000:46).
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1. VISÃO GERAL: DEFINIÇÃO DA
MATÉRIA E SUA IMPORTÂNCIA
A palavra logia significa ciência ou estudo, logo,

Ciência do método
Metodologia

Ciência que se dedica ao


estudo do método

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1. VISÃO GERAL: DEFINIÇÃO DA
MATÉRIA E SUA IMPORTÂNCIA
Severino (2000) apud Maia (2008:3) define a
Metodologia científica como
[...] um instrumental extremamente útil e seguro para
a gestação de uma postura amadurecida frente aos
problemas científicos, políticos e filosóficos que nossa
educação universitária enfrenta. [...] São
instrumentos operacionais, sejam eles técnicos ou
lógicos, mediante os quais os estudantes podem
conseguir maior aprofundamento na ciência, nas
artes ou na filosofia, o que, afinal, é o objetivo
intrínseco do ensino e da aprendizagem universitária.

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1. VISÃO GERAL: DEFINIÇÃO DA
MATÉRIA E SUA IMPORTÂNCIA
• Ela é uma ciência prática que estuda os meios
(processos, métodos, técnicas ou procedimentos
de análise) adequados e satisfatórios para a
realização de uma investigação em resposta a um
determinado problema (Deshaies, 1997).

• Ela ajuda a compreender o próprio processo de


investigação, o que implica olhá-la de forma
multifacetada.
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1. VISÃO GERAL: DEFINIÇÃO DA
MATÉRIA E SUA IMPORTÂNCIA

• Ela possibilita a sistematização dos métodos e


técnica para levar a bom termo o processo de
pesquisa e de produção do conhecimento
científico.

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1.1. Objectivos do estudo da
metodologia
• Fazer com que o estudante ganhe a consciência
dos seus procedimentos;

• Ajudar na aquisição de melhores conhecimentos


e uma maior compreensão das etapas quando se
planeia uma investigação concreta;

• Permitir o aperfeiçoamento dos conhecimentos e


a sua valorização pessoal;

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1.1. Objectivos do estudo da
metodologia
• Proporcionar meios (métodos e técnicas) susceptíveis
de favorecer o desenvolvimento de uma pesquisa ou a
procura de soluções de um determinado problema.

• Em suma, a metodologia tem como horizonte, oferecer


os fundamentos teóricos e práticos da investigação,
facilitando a resolução de determinados problemas, a
satisfação de certas curiosidades e, acima de tudo, a
ampliação do quadro de referência de cada sujeito que
decide enveredar pelo caminho da investigação.

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1.2. Investigação/Pesquisa
• O que é pesquisa?

• Pesquisar significa, de forma bem simples, procurar


respostas para indagações propostas.

• A pesquisa científica, em si, consiste na realização concreta


de uma investigação planejada, desenvolvida e redigida de
acordo com as normas da metodologia consagradas pela
ciência.

• Ela é uma actividade voltada para a solução de problemas


(teóricos ou práticos), através do emprego de processos
científicos.
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1.2. Investigação/Pesquisa

• A pesquisa científica é um conjunto de procedimentos


sistemáticos, baseados no raciocínio lógico, que tem
por objectivo encontrar soluções para os problemas
propostos mediante o emprego de métodos científicos.

• É um processo que visa contribuir para a evolução do


conhecimento humano em todos os sectores, sendo
sistematicamente planejada e executada segundo
rigorosos critérios de processamento das informações.

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1.2. Investigação/Pesquisa

• Qualquer pesquisa será considerada científica se


a sua realização for objecto de investigação
planejada, desenvolvida e redigida conforme
normas metodológicas consagradas pela ciência.

• O seu fim último é “Transformar o mundo, criar


objetos e concepções, encontrar explicações e
avançar previsões, trabalhar a natureza e
elaborar as suas ações e ideias.” (Chizzotti, 2000,
p. 11), utilizando métodos específicos.
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1.2. Investigação/Pesquisa

O carácter sistematizado, controlado e crítico da pesquisa


permite descobrir novos factos ou dados, relações ou leis,
em qualquer campo de conhecimento (Ander-Egg, 1978
apud Marconi e Lakatos, 1992).

De acordo com Salomon (1996, p. 107), “uma atividade é


considerada científica quando:
• a) produz ciência;
• b) ou dela deriva;
• c) acompanha seu modelo de tratamento”.

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2. Tipos de conhecimento
O que é conhecimento?

• O “Conhecimento é a forma de entendimento que


representa o ato de conhecer implicitamente contido na
coisa conhecida.” (in: Dicionário da Língua Portuguesa,
2011, p. 403).

Ele distingue-se em:


• Conhecimento popular ou senso comum
• Conhecimento religioso
• Conhecimento filosófico
• Conhecimento científico

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2. Tipos de conhecimento

O conhecimento científico resulta de um processo de


investigação metódica e sistemática da realidade
mediante o qual se formulam as leis que regem os
fenómenos, usando uma linguagem rigorosa e
apropriada.

Tais leis “são capazes de descrever séries de fenómenos,


são comprováveis por meio da observação e
experimentação, são capazes de prever, pelo menos de
forma probabilística, o futuro dos acontecimentos” (Gil,
2008:2).

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2. Tipos de conhecimento

Formal desenvolve-se valendo-se das ideias,


auxiliadas pela lógica matemática, os seus
resultados demonstram ou provam hipóteses
Conhecimento
científico

Resulta do estudo de factos concretos, valendo-


se da observação e da experimentação para
comprovar ou refutar as suas hipóteses

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2. Tipos de conhecimento
O conhecimento científico caracteriza-se por ser:

• Objectivo – descreve a realidade;

• Racional – vale-se da razão, para chegar aos seus


resultados;

• Sistemático – preocupa-se em construir sistema de


ideias organizadas racionalmente e em incluir os
conhecimentos parciais em totalidades cada vez mais
amplas;

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2. Tipos de conhecimento
• Geral – dirige-se a elaboração de leis ou
normas gerais que explicam todos os
fenómenos de certo tipo;

• Verificável – possibilita demonstrar a


veracidade das informações;

• Falível – reconhece a sua capacidade de errar;


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2. Tipos de conhecimento

Por que nasceu a ciência?

• Os homens viviam sob a ameaça das forças da natureza


(tempestades, raios, trovões, animais ferozes, guerras,
forças sobrenaturais) e carentes de recursos (vestuário,
alimento, etc.);

• Sentimento de medo, impotência e terror;

• Surge de alguma “necessidade” e servindo algum


“interesse”.

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2. Tipos de conhecimento
• Dilema: desenvolver poder sobre as forças
naturais ou submeter-se a elas. Assim nasce a
ciência com o objectivo de: compreender para
controlar, ter poder.

A ciência desenvolve-se a serviço da


humanidade e por ela, sua dinâmica é
determinada.

20
2. Tipos de conhecimento
No dizer de Chizzotti (2000, p. 12),

(…) a ciência estrutura um conjunto de preceitos, noções e processos que


caracterizam os procedimentos dominantes em uma comunidade científica
nacional ou internacional, em um aspecto particular da ciência durante um
período de tempo, que é revolucionado quando um ou vários pesquisadores
demonstram as anomalias de uma ciência normal e põe em crise o universo
de certezas, obrigando a comunidade a repensar os fatos e teorias
explicativas, como se pode atestar na astronomia, com Ptolomeu, Copérnico,
Galileu ou, na física, com Aristóteles, Newton, Einstein.

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2.1. Tipos de trabalhos Científicos

• Trabalhos didácticos ou de aproveitamento são


todos aqueles que os estudantes vem
desenvolvendo no decurso das cadeiras
curriculares: relatórios de estudo, roteiros de
seminários, resumos, resenhas, etc.

Eles são baseados na recapitulação de material


existente, visando a ampliação dos conhecimentos
sobre um determinado tema, capítulo, problema ou
obra.
22
2.1. Tipos de trabalhos Científicos
Trabalhos de conclusão de curso – têm em vista a articulação e
consolidação do processo formativo do aluno através de produção de
conhecimentos em sua área para a obtenção de níveis académicos
diversos, obedecendo rigorosamente os procedimentos
metodológicos.

Monografia: reflecte um estudo sobre um tema específico,


representativo ou constituinte de um sistema social, em profundidade
e em todos os ângulos e aspectos, dependo dos fins a que se destina.

O seu desenvolvimento visa a obtenção do título de Especialista e a


satisfação interior do pesquisador com contribuição científica e social.
(Marconi e Lakatos, 1992).

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2.1. Tipos de trabalhos Científicos
Características da monografia

• [O] trabalho [é] escrito, sistemático e completo;

• tema específico ou particular de uma ciência ou parte dela;

• estudo pormenorizado e exaustivo, abordando vários


aspectos e ângulos do caso;

• tratamento extenso em profundidade e, mas não em


alcance (neste caso é limitado);

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2.1. Tipos de trabalhos Científicos
• metodologia científica;

• contribuição importante, original e pessoal para a


ciência. (Marconi e Lakatos, 1992:152).

• Dissertação: “é um estudo teórico [ou prático


escrito] de natureza reflexiva, que consiste na
ordenação de ideias sobre um determinado
tema” (Salvador, 1980 apud Marconi e Lakatos,
1992, p. 158).

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2.1. Tipos de trabalhos Científicos
• A dissertação tem como objectivo reunir, analisar e
interpretar informações ou a exposição de um
estudo científico retrospectivo, evidenciando o
conhecimento de literatura existente sobre o assunto
e a capacidade de sistematização do pesquisador.

• Ela é uma iniciação à investigação e visa a obtenção


do título de Mestre.

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2.1. Tipos de trabalhos Científicos
Tese:
• é resultado de uma investigação através da qual o
pesquisador “levanta, coloca e soluciona problemas;
argumenta e apresenta razões baseadas na evidência
dos factos, com o objectivo de provar se as hipóteses
levantadas são falsas ou verdadeiras” (Marconi e
Lakatos, 1992, p. 165).

• o tema estudado deve ser único, bem delimitado e


original;

• A sua elaboração visa à obtenção do título de Doutor.

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3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
Aspectos gráficos de trabalho académico

• Tamanho da folha e disposição do texto


O trabalho científico deve ser redigido em papel A4 (21
x 29,7 cm), cor branca, apenas a parte da frente.

Tipo de letra Arial ou Times New Roman, tamanho 12 para


o corpo do texto e 10 para citações longas, tabelas, quadros
e ficha catalográfica (Balão, s.d.).

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3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
Margens:
• esquerda e superior - 3 cm
• direita e inferior - 2 cm (Marconi e Lakatos,
2009).

Alinhamento do texto
O texto deve ser ajustado às margens da página,
quer à direita quer à esquerda.
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3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
• Espaçamento
O espaçamento entrelinhas pode ser de:
• 1,5 para o corpo do texto.
• 1 (simples) para resumo, referências, citações
longas, notas de rodapé, tabelas, gráficos e
quadros.
Paginação
• O número da página deve ser inserido a 2 cm da
borda superior e 2 cm da borda direita da folha.

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3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
• A contagem das páginas começa pela folha de
rosto, porém a numeração somente deve ser
inserida a partir da primeira folha textual.
Desta maneira, a folha que dá início à
introdução pode receber o número 9, por
exemplo.

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3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
Numeração progressiva ou categorização dos títulos
A numeração dos capítulos é feita progressiva em
algarismos arábicos e prescinde a palavra capítulo.

Exemplo:
1 TRABALHOS CIENTÍFICOS (1ª categoria devem vir em
letras maiúsculas, sem bolde nem itálico)

1.1 Aspectos gráficos e materiais da redacção (2ª


categoria, deve ter apenas a letra a letra inicial maiúscula,
exceptuando quando se trata de substantivos e boldado)
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3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
1.1.1 Tamanho da folha e disposição do texto (3ª
categoria, deve ter apenas a letra inicial maiúscula e
a itálico)

Nota: Quanto se trata de secções que não possuam


títulos recomenda-se a utilização de letras
minúsculas seguido de um meio parêntese.
Exemplo:
a) Educação para todos.
b) Educação inclusive…

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3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
Notas de rodapé
As notas de rodapé são usadas para esclarecer algo,
não sendo podendo ser incluídos no texto por
interromper a sequência lógica da leitura. Elas
podem ser:

Notas explicativas – explanações ou comentários


que não são incluídos no texto. As notas
explicativas são em algarismos arábicos com
numeração única e consecutiva para cada capítulo
ou parte.
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3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA

Exemplo:

 No texto

“Os outros dois pontos a destacar são o agudo desequilíbrio


externo e a insuficiência acumulação.”²

 No rodapé da página:
_____________
[2] Aqui privilegiamos os problemas do capital, conformando-nos com uma reprodução
dinâmica.
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3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
3.2 Citações: conceito e tipos de citações
Para mostrar o que já foi publicado sobre o assunto o
pesquisador recorre ao uso de citações.

Citação é uma ideia ou pensamento extraído de outra


fonte (revistas, livros, internet, CD-ROM, disquete, fita
de vídeo) visando esclarecer, ilustrar ou sustentar o
assunto apresentado ou em análise (Balão s.d., p. 50).

• As citações podem ser classificadas em: directa e/ou


literal e indirecta e/ou não litral.

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3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
• Citação directa ou literal
Resulta da transcrição fiel das palavras do autor,
preservando todas as suas características.

O texto é escrito entre aspas, seguidas pelo nome do


autor, a data da publicação da obra e a colocação
obrigatória da página em que o trecho foi extraído,
separado por vírgulas e entre parênteses (Lakatos e
Marconi, 2009).

As citações directas ou literais podem ser: simples e


longa.
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3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
• Citação Simples: o texto é escrito entre 1 a 3
linhas.
Exemplo:
“O homem era visto como elemento dentro do cosmo” (Blank, 2008, p. 5).

• Citação longa – considera-se uma citação longa


quando esta é constituída por mais de três linhas.
Geralmente, o texto é transcrito em parágrafo
próprio, sem aspas, com 4cm da margem esquerda,
com a fonte 10 e o espaçamento entre linhas
simples (1) (Lakatos e Marconi, 2009).

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3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
Exemplo:
Assim, pode-se perceber que
A partir do momento desse “sim”, o absurdo não perde a sua absurdidade, mas
é vencido pela decisão humana de fazer de absurdo o seu destino e de aceitar
esse destino. A revolta contra a “absurdidade do absurdo” consegue
transmutar tal absurdidade em sentido, pelo menos para o indivíduo que fica
sujeito ao absurdo. Uma vez tomada a decisão de fazer do absurdo a sua
tarefa, Sisifo fica feliz, e essa felicidade é a vitória da revolta contra a
absurdidade de uma condição imposta e imutável. Com isso, porém, se
conquista sentido no sem-sentido (Blank, 2008, p. 13).

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3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
Citação indirecta ou não literal
Resulta da reprodução do pensamento do pensamento
do autor, porém, não de forma literal. Essa reprodução
pode ser feita de duas formas, a saber:

Paráfrase – mantém-se a ideia do autor e há uma


aproximação do número de palavras utilizadas para a sua
transcrição.

Condensação – mantém a ideia central do pensamento


do autor, porém, a sua escrita é feita de forma reduzida
(Balão, s.d.).
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3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
Tanto na primeira forma assim como na segunda
não é necessário a colocação da página no acto
da indicação dos dados bibliográficos nem das
aspas.
Ex: Para que a observação ascenda à categoria de um
instrumento científico deve observar determinadas regras ou
critérios para a sua realização tal como fundamentam (Laville
e Dione, 1999).

41
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
Citação de citação
É aquela que resulta da transcrição do pensamento
de um autor lido a partir de uma fonte secundária,
ou seja, cita-se a ideia do autor sem se tenha tido
acesso à sua obra original.

Nesse caso, no acto da indicação dos dados


bibliográfico é obrigatória a colocação dos dados do
autor original da ideia seguida da palavra latina
apud e o nome do autor do qual de teve cesso a
informação. A expressão apud significa citado por.
42
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA

Exemplo:
Segundo Nérici (1978) apud Lakatos e Marconi (2000, p. 45),
método “é o conjunto coerente de procedimentos racionais ou
prático-racionais que orientam o pensamento para serem
alçados conhecimentos válidos”.

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3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
Nas referências bibliográficas devem aparecer,
obrigatoriamente, todos os dados de Maconi e
Lakatos.

Nota: Sempre que se fizer uma citação seja directa ou


indirecta¸ a colocação da fonte consultada é obrigatória, pois
caso contrário, considera se plágio. Plagiar é a apropriação
indevida dos direitos autorias.

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3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
Supressões, acréscimos e ênfase
As supressões (omissões), interpolações,
acréscimos, comentários, ênfase ou destaques
devem ser utilizados ao longo das citações, seja de
que tipo for, a fim de proporcionar clareza ao texto
(Balão, s.d.).

“Supressão: é indicada pelo sinal [...] e utilizada nos


casos em que se quer omitir parte do texto” (Balão,
s.d., p. 52).
45
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA

Ex: “Pessoas felizes resistem às tentações do sistema, cujo


objetivo único é vender; vender cada vez mais, para assim
garantir o crescimento econômico, para maximizar o lucro e
[…], de tal maneira que o comprador finalmente até esquece
a razão pela qual comprou” (Blank, 2010, p. 50).
“Acréscimo ou Comentário: são indicados entre
colchetes e utilizados quando há necessidade de
explicar o texto” (Balão, s.d., p. 53).
46
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA

Ex: Nesse caminho, a pessoa, passo a passo, retira a


cobertura que encobre, oculta ou esconde o verdadeiro Ser.
Ela, passo a passo, des-cobre também as suas potencialidade,
ela des-cobre aquilo que é [e/ou descobre-se a si mesmo], e
finalmente descobre o Ser (Blank, s.d., p. 32).
Ênfase ou Destaque: deve ser destacado com negrito, itálico ou
grifo e utilizada nos casos em que se quer enfatizar o trecho da
citação. Deve ser utilizada a expressão grifo nosso entre
parênteses, após a chamada da citação (Balão, s.d., p. 53).

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3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA

Ex: “[...] não basta ir às aulas se chegar antes do seu início. É


preciso levar consigo material adequado ao trabalho do dia”.
(RODRIGUES, 2008, p. 43, grifo nosso apud Balão, s.d., p. 53).
Tradução de citação
No caso de citação com texto traduzido pelo
autor, deve ser indicada a expressão tradução
nossa, entre parênteses, após a chamada da
citação.
48
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA

“É um software de armazenamento e recuperação da


informação textual e estruturada, com foco em fontes de
informação bibliográfica e serviços associados [...].” (BRITO,
2009, p. 18, tradução nossa apud Balão, s.d., p. 53).
Indicação de dados bibliográficos nas citações
A indicação de dados bibliográficos nas citações,
actualmente, é feita utilizando o modelo APA: coloca-se
último nome do autor (apelido) e a data da publicação
da obra no princípio ou no final da sentença e/ou frase.
No caso de se tratar de uma citação literal, deve se incluir
obrigatoriamente a página.
49
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
Quando o sobrenome ou apelido do autor aparecer no
princípio da sentença deve ser escrito com letra inicial
maiúscula e quando aparece no final e entre
parênteses deve ser escrito com letras maiúsculas.

Ex:
1. Segundo Marconi e Lakatos (1991), a pesquisa laboratorial
é o procedimento mais difícil, porém mais exacto.
2. A utilização destes materiais tem por objectivo conferir ‘o
reforço paralelo na análise de suas pesquisas’ (TRIJULLO,
1971 apud MARCONI e LAKATOS, 1991:183)

50
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
Citação de obras com até três autores
“Quando consultada uma obra com até três autores, todos
devem ser referenciados” (Balão, s.d., p. 55).

Ex 1: Segundo Cervo e Bervian (1996), pesquisa Aplicada é


aquela na qual o investigador busca desenvolver um estudo
com fins práticos ou imediatos; busca soluções para
problemas concretos, transformando em acção concreta os
resultados do trabalho.

51
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA

Ex 2: A narração deficiente ou omissa que impeça ou dificulte


o exercício da defesa, é causa de nulidade absoluta, não
podendo ser sanada porque infringe os princípios
institucionais.” (GRINOVER; FERNANDES; GOMES FILHO, 2001,
p. 97 apud BALÃO, s.d., p. 55).

Citação de obras com mais de três autores


Quando se trata de mais de três autores, coloca-se o nome do
primeiro seguido da expressão latina et alii ou, simplesmente et
al e o ano.

52
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA

Ex: A escola tem por obrigação proporcionar aos seus alunos


condições e acesso ao conhecimento. (FONTES et al., 1996
apud BALÃO, s.d., p. 55).

Estes procedimentos servem também para situações em


que o autor é uma instituição ou entidade colectiva,
documentos ou livro extraídos da internet. Para o último
caso, nas referências bibliográficas deve-se incluir o
endereço e a data em que o mesmo foi acessado. O mesmo
deve ser observado nas referências bibliográficas.

53
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
Casos especiais
Documentos de vários autores com o mesmo
sobrenome

Nestes casos, segundo Balão (s.d.), aconselha-se a


colocar além do sobrenome, as iniciais dos seus
nomes. E se mesmo assim continuar a haver
coincidências, o melhor será colocar o nome
completo e assim deve se proceder com todos os
autores.
54
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA

Ex:
O turismo é visto como o mercado que mais cresce e o
ecoturismo é uma das modalidades mais procuradas pela
necessidade do homem de integrar-se à natureza (SILVA,
Alice, 2001).

Nas relações internacionais destaca-se a importância da


comunicação dentro das empresas, para aquelas
mensagens, a política de comunicação, as siglas e os símbo-
los são processos para a tentativa de comunicar-se (SILVA,
Álvaro, 2001 apud BALÃO, s.d., p. 57).
55
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
Documentos do mesmo autor com a mesma data de publicação
Nesses casos recomenda-se a acrescentar após a data letras
minúsculas sem espaço ilustra Balão (s.d., p. 57).
Ex:
Para Roberts (1998a, p. 57) “os grupos que detêm a força de
trabalho precisam de constante capacitação profissional”.
“A competitividade faz com que as empresas invistam em
tecnologia e qualidade na prestação dos seus serviços.”
(ROBERTS, 1998b, p. 161).

56
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
Documentos do mesmo autor com a mesma data de publicação
Nesses casos recomenda-se a acrescentar após a data letras
minúsculas sem espaço ilustra Balão (s.d., p. 57).

Ex:
Para Roberts (1998a, p. 57) “os grupos que detêm a força de
trabalho precisam de constante capacitação profissional”.
“A competitividade faz com que as empresas invistam em
tecnologia e qualidade na prestação dos seus serviços.”
(ROBERTS, 1998b, p. 161).

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3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
Documentos escrito por três autores
Todos devem ser referenciados em ordem alfabética.
Na sentença:
De acordo com Fonseca, Martins e Toledo (1995, p. 208) “O Índice Geral
de Preços é considerado como medida-padrão (ou oficial) do país.
Trata-se de um índice híbrido [...]”.

No final da sentença:
“A narração deficiente ou omissa que impeça ou dificulte o exercício da
defesa, é causa de nulidade absoluta, não podendo ser sanada porque
infringe os princípios institucionais.” (GRINOVER; FERNANDES; GOMES
FILHO, 2001, p. 97).

58
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
Mais de três autores
Nas citações de obras publicadas por mais três autores deve ser
citado o primeiro seguido da expressão latina et al. (abreviatura
de et alii) e o ano.

Exemplos :
No final da sentença:
A escola tem por obrigação proporcionar aos seus alunos
condições e acesso ao conhecimento. (FONTES et al.,
1996).

59
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
Autor coletivo (entidade)
O nome desta deve ser escrito por extenso, e se possível sua
subordinação, seguido da data de publicação do documento.
Exemplo :
No final da sentença:
“Como diferentes programas podem adotar enfoques diversos, as
decisões a serem tomadas são específicas de cada um.” (BRASIL,
Ministério da Educação, 1976, p. 12).56 Metodologia da Pesquisa

No caso de entidade coletiva conhecida pela sigla, a entrada


deve ser por extenso, na primeira citação, seguida da sigla entre
parênteses. No restante do texto pode ser usada apenas a sigla.

60
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
Citação de dados informais
Para citação de dados informais obtidos por meio de palestras,
debates, comunicações entre outros, indica-se entre parênteses a
expressão informação verbal e mencionam-se os dados completos da
informação em nota de rodapé.
Exemplo :

Na sentença:
“Essa ação demonstra a postura do IFPR, que tem buscado ampliar a oferta de
unidades no Paraná.” (Informação verbal)1.
No rodapé:
___________
1 Notícia fornecida por Alípio Santos Leal Neto na solenidade de autorização
para uma unidade do IFPR em Assis Chateaubriand, em outubro de 2009.

61
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
Citação de informação extraída da internet
É necessário analisar e avaliar a fidedignidade e o caráter
científico das informações extraídas da internet.
As entradas seguem as mesmas regras para documentos
impressos, o que muda é a forma de apresentação da referência.
Exemplo :
Na sentença:
De acordo com Machado (2009) os professores do ensino
fundamental e médio podem diversificar as aulas, torná-las
mais atrativas e conhecer o trabalho de outros colegas
espalhados pelo país ao acessar o Portal do Professor.
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3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
Documentos de vários autores com mesmo sobrenome
Quando houver coincidências de autores com mesmo sobrenome, devem ser
indicadas também as iniciais de seus nomes. Se mesmo assim existir
coincidência, devem ser colocados os nomes por extenso.
Exemplos :
No final da sentença:
O turismo é visto como o mercado que mais cresce e o ecoturismo é
uma das modalidades mais procuradas pela necessidade do homem de
integrar-se à natureza. (SILVA, Alice, 2001).
Nas relações internacionais destaca-se a importância da comunicação
dentro das empresas, para aquelas mensagens, a política de
comunicação, as siglas e os símbolos são processos para a tentativa de
comunicar-se. (SILVA, Álvaro, 2001).

63
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA

Quando houver necessidade de utilizar o nome do autor por


extenso na citação, como no exemplo acima, todos os autores
referenciados no trabalho, deverão ser apresentados também
desta forma, como forma de padronização, na lista de
referências.

64
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
Diversos documentos do mesmo autor com datas diferentes
Nas citações indiretas de diversos documentos de um mesmo
autor com datas diferentes, devem ser indicadas as datas
separadas por vírgula.

Exemplo :
Na sentença:
Oliveira (1985, 1990, 1997) afirma que um dos propósitos do
marketing é alcançar os objetivos organizacionais.

65
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
Citação bíblica
Coloca-se o capítulo e o versículo bíblico do qual
o trecho foi retirado.
Exemplo:
“Eu não quero, irmãos, que ignoreis este mistério, para que
vos não julgueis sábios: deu-se o endurecimento de uma
parte de Israel, até que a totalidade dos gentios tenha
entrado” (Rm, 11,23).

66
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
Exercicios praticos.
A ética na pesquisa inicia-se pela obtenção do consentimento
livre e esclarecido dos indivíduos pesquisados e pelo respeito e
proteção aos grupos vulneráveis e incapazes. O pesquisador,
ainda, deve garantir a confidencialidade e a privacidade das
informações e imagens, assegurando que o indivíduo ou a
comunidade não sejam prejudicados. (Carmen Ballão, sem ano,
pagina 23).

a) Coloque a frase acima na forma de citação literal.


b) Coloque a frase na forma de citação indirecta.

67
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
Bibliografia
• Consiste na descrição de todo material bibliográfico
consultado para a produção do trabalho científico. A
bibliografia distingue-se em referencial e/ou geral.

• Referências Bibliográficas, é a relação de todos os


textos (Livros e outros) citados no trabalho;

• Bibliografia Geral, é a relação de todos os textos


(Livros e outros) citados e consultados na elaboração
do trabalho.

68
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
Elementos Essenciais de uma referência
• Autor, data de publicação, título, n° de edição, local, e
editora.

O primeiro elemento de uma referência é o autor, seguido


do(s) prenome(s) descrito(s) com as letras abreviadas ou não.

• Exemplo: SANTOS, M. ou SANTOS, Milton.

• Os nomes dos autores devem vir em ordem alfabética, a


partir do apelido;

69
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
• Livros

Com um autor
Exemplo: Barker, A. (1996). Como Preparar um Relatório,
Mem Martins: Lyon Multimédia, Edições Lda.

Até três autores - Deve-se colocar os nomes de todos


eles.
Exemplo: Danna, M. F.; Matos, M. A. & Fernandes, T.
(2006). Ensinando observação. São Paulo: Editora IDICON.

70
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
Mais de três autores - Deve-se colocar o primeiro autor
e a sigla “et al”.
Exemplo: Oliveira, A. S. et al. (1985). Introdução ao
pensamento filosófico, 3ª. ed. São Paulo: Loyola, 1985.

Repetição de nome do autor - Coloca-se um traço,


correspondente a mais ou menos seis espaços, no lugar
do nome, e os restantes dados.

71
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
Exemplo:
Lima, A.; Olíveira, F. S. (1986). Pré-escola e alfabetização, uma
proposta baseada em Paulo Freire e Jean Piaget. 2, Petrópolis:
Editora Vozes.

________ . (1994). Avaliação escolar: julgamento e construção.


Petrópolis: Editora Vozes, 1994.

Livros sem o nome do autor


Exemplo:
(1991). O pensamento vivo de Nietzsche. São Paulo: Editora
Martin Claret.

72
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
Quando o autor é uma Corporação - ou seja, quando se
trata de entidades colectivas:

Exemplo: Universidade Eduardo Mondlane. (1984).


Programa de Pós-Graduação em Educação Avaliação
educacional: necessidades e tendências. Maputo:
Imprensa universitária, 1984.

73
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
Revistas ou artigos periódicos
Marin, D. (1972). Sociedade tradicional e industrial.
Ciências Políticas e Sociais. S.P, Vol.1, nº1, pp. 12-17; 2º
Semestre.

Artigos de Jornal
Fernandes, F. (24 Set. 1990). Pacto social?. Folha de São
Paulo. S.P. Caderno A, p.2.

74
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
Artigos de Livros

Exemplo:
STORPER, M. Desenvolvimento Territorial na economia
global do aprendizado: o desafio dos países em
desenvolvimento. In: RIBEIRO, L. C. Q.; SANTOS JÚNIOR,
O. A. (Org.) (1994). Globalização, Fragmentação e
Reforma Urbana: o futuro das cidades brasileiras na
crise. São Paulo: Civilização Brasileira. Cap. 2. p. 45-59.

75
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
Artigos de eventos
NICOLETTO, U. (1997) A evolução dos modelos de gestão
de resíduos sólidos e seus instrumentos. In:
CONFERÊNCIA SOBRE MERCOSUL, MEIO AMBIENTE E
ASPECTOS TRANSFRONTEIRIÇOS, 2, Campo Grande.
Anais... Campo Grande: SEMADES, p. 89-105.

Documentos da Internet
Barker, A. (1996). Como Preparar um Relatório, Mem
Martins: Lyon Multimédia, Edições Lda; Disponível em 23
de Dezembro de 2007 em WWW.UEM.MZ.
76
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
Documentos Canónicos
Quando se cita um documento do Romano Pontífice,
deve-se indicar os elementos invariáveis da citação
interna e depois os da citação externa.

Exemplo: Citação Interna


• Escreve-se o nome do autor do Documento, em
Maiúsculas;
• A antureza ou o tipo de Documento (Ecíclica – Enc.;
Exortação – Exort.; Constituição Dogmática – Const.
Dog.; Alocução - Aloc., Etc);

77
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
• O Título, isto é, o Incipit, as duas ou três primeiras
palavras do Documento (Ex: Enc. Humanae Vitae)
• A Data do Documento

EXemplo:
1. Vaticano II, Const. Dog. A IGREJA. A Luz dos
Povos, 1964

2. JOÃO XXIII , Encíclica pacem in Terris, 11-4-63

78
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
3. JOÃO PAULO II, Encíclica Redemptor Hominis, 4-3-79

Citação Externa
• Colocam-se todos os elementos exteriores mais uma
vírgula e depois o (“in”), depois o livro ou revista oficial
donde se retirou a citação.
• Colocam-se a seguir o número, a ano e as páginas.

Exemplo:
1. in AAS (Acta Apostólica Sedis) P. 146

79
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
2. in AAS 55 (1963), p.257-304 (EV 2 (1-60), p. 18-105)
(Trad. Port.)

Também se pode juntar as duas referências, a externa e


a interna.

Exemplo: JOÃO PAULO II, Encíclica Dives in misericórdia,


30-11-80; AAS 72 (1980), p.1177-1232 (EV 7 (857-956),
p. 780-883). (Trad. Port.).

80
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
Documentos Civis
Os mais conhecidos e citados são, as Leis, os
Decretos – Leis, Diplomas, Pactos,
Constituições, Convenções,.. etc. Este tipo de
documento, identificam-se da seguinte maneira:

• Coloca-se a autoridade de que emana o


documento
• A seguir, o conteúdo do documento.
81
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
No que concerne à citação de documentos de
autoridade legislativa, executiva, Judiciária, indicam-se
os seguintes elementos:

• Nome da autoridade
• Tipo de documento

• O Título – nos documentos Papis ou Reais, colocam-


se as primeiras duas ou três palavras do documento,
o incipit; nos documentos não papais ou reais, o tipo
de documento, serve de título

82
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
• Data da emissão do documento (ano, mês, dia, lugar)
• O livro ou revista oficial em que foi promulgado
• As páginas, a do princípio e a do fim do documento

Ex: Presidente da República, Lei – automóveis


(Condução automóvel sob efeitos do álcool). Lei nº
3/82, de 29/3 – in Boletim da República, pág. 4-7.

83
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
Obras de Referência
Dicionário

• Educação. In: Ferreira, A. B. H. (1988). Minidicionário


da língua portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira. p. 185.

Enciclopédia

• Divórcio. In: Enciclopédia Saraiva de Direito. São Paulo:


Saraiva, 1977. v. 29, p. 107-162.

84
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
Imagem em movimento (filmes, videocassetes, DVD
etc.)

• Os elementos essenciais são:

Título, director, produtor, local, produtora, data,


Exemplo: OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção
de Jorge Ramos de Andrade. Coordenação de Maria
Izabel Azevedo. São Paulo: CERAVI, 1983. 1
videocassete (30 min), VHS, son., color.

85
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
C.D Rom - Mídia Eletrónica

• Burgierman, Denis Russo. O outro lado do Nobel.


Super Interessante. n. 171, p. 51-55, São Paulo:
Abril, dez. 2001. disco 6, 1 CD-ROM.

Em relação a um C.D Rom, também se pode


proceder do mesmo modo que a de um livro
classificado.

86
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
Dissertação / Tese
Medda, Maria Conceição Gobbo (1995). Análise das
representações sociais de professores e alunos sobre a
avaliação na escola: um caminho construído
coletivamente. Dissertação (Mestrado em Psicologia)-
PUC/SP, São Paulo.

Queiroz, Ana Cristina A. de (2002). A educação da criança


surda pela língua de sinais: respeitando a construção de
sua identidade. Trabalho de Conclusão de Curso
(Graduação em Pedagogia) -Universidade Anhembi
Morumbi, São Paulo.

87
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
• Anuário
Matrícula nos cursos de graduação em
universidades e estabelecimentos isolados, por
áreas de ensino, segundo as universidades da
Federação - 1978-80. In: Fundação Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística. Anuário
estatístico do Brasil. Rio de Janeiro, 1982. Seção
2, cap. 17, p. 230: Ensino.

88
3. REGRAS DE REDAÇÃO ACADÉMICA
• Documentos Iconográficos
Normalmente são considerados documentos
iconográficos, a pintura, gravura, ilustração,
fotografia, desenho técnico, dispositivo, material
estereográfico, transparência, cartaz e outros.
Coloca-se o nome do autor, o título, a data e
especificação do suporte. Podem-se, quando
necessário, acrescentar-se elementos
complementares para melhor identificar o
documento. Exemplo: Kobayachi, K. Doença dos
xavantes. 1980. 1 fotografia.

89
PROJECTO DE PESQUISA
O homem no desenvolvimento das suas actividades
auxilia-se de um plano que lhe permite alcançar os
resultados desejados com segurança e precisão.

Ao entrarmos no campo científico encontramos a


planificação como uma exigência fundamental, que
acompanha todo o processo de pesquisa e
publicação de resultados, cujo nome específico é
projecto de pesquisa.
90
PROJECTO DE PESQUISA
• Projecto compreende a uma das etapas fundamentais
do processo de elaboração, execução e apresentação
da pesquisa;

• Seu desenho precisa ser feito com rigor para evitar


qualquer equívoco ou confusão do pesquisador ao
longo do trabalho (Marconi e Lakatos, 1991).

• representa a sistematização das ideias centrais e dos


procedimentos básicos teóricos ou metodológicos a
serem observados no processo de busca e produção do
conhecimento.

91
PROJECTO DE PESQUISA
Através do projecto organiza-se e articula-se uma proposta de
pesquisa.

Finalidades:
• mapear o caminho a ser seguido durante a investigação;

• orientar o pesquisador durante o percurso da investigação


e;

• comunicar ospropósitos da pesquisa para a comunidade


científica

92
PROJECTO DE PESQUISA
Assim, a sua elaboração deve ajudar ao pesquisador
a responder às seguintes perguntas:

• o quê? Porquê? Para quê e para quem? Onde?


Como?, com quê?, quanto? e quando? Quem?
Com quanto?

• os elementos de um projecto podem ser


organizados em três categorias tal como se
demonstra na tabela abaixo.

93
PROJECTO DE PESQUISA
Elementos constituintes do projecto de pesquisa
Referenciais Referenciais metodológicos Elementos
teóricos complementares

- tema; Metodologia: - quadro teórico


- problema; - natureza e tipo de pesquisa; ou embasamento
- hipóteses - método de pesquisa; teórico;
(causa e - instrumentos de colecta de dados; - bibliografia;
- população e amostra;
solução); - cronograma;
- técnicas e modelos de análise e
- objectivos - recursos
tratamento de dados;
(gerais e - validade e fiabilidade da pesquisa;
específicos); - questões éticas.
- justificativa
Fonte: Adaptado de Reis e Frota (s.d.) 94
PROJECTO DE PESQUISA
1. Tema e sua delimitação
• O tema “é o assunto que se deseja provar ou desenvolver”
(Marconi e Lakatos, 1991:209) numa determinada área de
interesse, em resposta a seguinte pergunta: o quê;

• é a ideia central que se quer demonstrar, fundamentar e


defender.

• o tema como sendo uma dificuldade sem solução e que


para o seu estudo precisa de ser delimitado com precisão
para facilitar a realização do seu exame, crítica, avaliação e
solução.

95
PROJECTO DE PESQUISA
• A origem do tema pode estar ligada a uma
dificuldade prática enfrentada, a uma
curiosidade, aos desafios encontrados na leitura
de outros trabalhos científicos ou teorias.

• o pesquisador deve identificar-se com o assunto


a investigar no que diz respeito ao seu interesse
pelo mesmo, às suas inclinações e capacidades
intelectuais assim como as suas qualificações
científicas e a existência de fontes de consulta.
96
PROJECTO DE PESQUISA
O tema exige a sua delimitação
• A delimitação do tema é o processo através do qual se
especifica o assunto a ser estudado, evitando divagações,
discussões intermináveis, repetições desnecessárias.

• Implica estabelecer limites da extensão no que diz respeito


ao sujeito e objecto da pesquisa, ao espaço e ao tempo;

• é determinar a perspectiva de abordagem do assunto assim


como situá-lo histórico e geograficamente (Marconi e
Lakatos, 1992 e Cervo e Barvien, 1999). Responde as
seguintes perguntas: Quem? O quê? Quando? Onde?

97
PROJECTO DE PESQUISA
2. Definição do Problema
• O problema é toda aquela situação negativa e
desconfortável, que provoca mal-estar, sofrimento
inquietação ou constrangimento às pessoas.

• aquilo que mobiliza a mente humana a buscar um


maior entendimento de questões postas pelo real e
suas soluções (Laville e Dionne, 1999);

• qualquer questão não resolvida e que é objecto de
discussão, em qualquer domínio do conhecimento (Gil,
1987:52). Responde a pergunta: O quê?
98
PROJECTO DE PESQUISA
• Um problema científico é aquele que pode ser
resolvido com recurso aos conhecimentos e dados já
existentes ou com aqueles factíveis de serem
produzidos.
• E não com base na intuição, tradição ou senso comum.

Um problema científico deve apresentar:


• “Relevância teórica [direccionado ao estudo de um
objecto pouco conhecido] e prática [direccionado a dar
respostas que ajudem a subsidiar acções concretas];

99
PROJECTO DE PESQUISA
• Permitir a obtenção de novos conhecimentos” (Reis e Frota,
s.d.:2).

As regras básicas para a formulação do problema, na


perspectiva de Gil (1995), são as seguintes:
• Deve ser formulado como uma pergunta [ou afirmação];

• Deve ser delimitado a uma dimensão viável, ser o mais


específico possível, ou seja, determinar o ângulo de
abordagem;

• Clareza e precisão na linguagem;

100
PROJECTO DE PESQUISA
• Não deve ser de natureza valorativa (é bom, é certo etc.).

Formular um problema significa “(…) dizer, de forma explícita,


clara, compreensível e operacional, qual a dificuldade com a
qual nos defrontamos” (Marconi e Lakatos, 2000:139).

A sua formulação correcta é feita com base na apresentação


de duas ou mais variáveis testáveis, previamente conhecidas
e relacionadas entre si. Uma é dependente e a outra é
independente.

101
PROJECTO DE PESQUISA
Problema na vertente afirmativa
Ex 1:
Tema: A educação da mulher: a perpetuação da injustiça.
Problema: A mulher é tratada com submissão pela sociedade.

Ex 2:
Tema: Famílias Desfuncionais: Um Fenómeno com Tendências
Crescentes em Maputo

Problema: O índice de lares e famílias disfuncionais, está a


crescer em Maputo

102
PROJECTO DE PESQUISA
Problema na vertente interrogativa
Ex 3:
“A disfunção familiar que se faz sentir nas famílias de Maputo,
estará algum modo relacionada com a questão dos pais
omissos ou super ocupados?”

Pais omissos e/ou super ocupados - Disfunção familiar


(Variável conhecida) (Variável conhecida)

Ex 4:
O ensino tardio da filosofia em Moçambique estará de algum
modo relacionado com o sistema de dominação colonial
vigente?
103
PROJECTO DE PESQUISA
3. Levantamento das hipóteses
Uma hipótese é um enunciado geral de relações entre
variáveis (factos, fenómenos) (Marconi e Lakatos,
2000:139) que tem por finalidade oferecer ao
pesquisador uma resposta probabilística de um dado
problema;

É a principal resposta, provável, suposta e provisória, ao


problema formulado (Ballao, s.d.:39).

Apresenta um carácter ou explicativo ou preditivo;

104
PROJECTO DE PESQUISA
• Compatível com o conhecimento científico (coerência
externa) e revelando consistência lógica (coerência
interna);

• Sendo passível de verificação empírica em suas


consequências (Marconi e Lakatos, 2000:139 e cfr. Gil,
1989).

Formulação das hipóteses - Existem diversas maneiras


usadas para a formulação das hipóteses de entre as quais
podemos destacar as seguintes fórmulas:
• Se “x”, então “y”.
105
PROJECTO DE PESQUISA
Ex: Se se introduzir o ensino da filosofia no ensino secundário
(x), então os efeitos da dominação colonial irão reduzir (y).

• Há casos em que as hipóteses são formuladas


de forma categórica, embora sejam
equivalentes à forma condicional.

Ex: A introdução do ensino de filosofia no ensino secundário é


melhor forma para garantir a redução dos efeitos da sua
introdução.

106
PROJECTO DE PESQUISA
Nota: A formulação das hipóteses é feita
relacionando duas ou mais variáveis, porém difere
do problema pelo facto de que o problema constitui
sentença tanto interrogativa assim como afirmativa,
enquanto a hipótese é sempre enunciada numa
sentença afirmativa.

As hipóteses podem ser substituídas pela pergunta


de pesquisa, que se enuncia usando as seguintes
fórmulas: Até que ponto…? De que modo…?
107
PROJECTO DE PESQUISA
Ex: Até que ponto a introdução do ensino da filosofia no nível
secundário poderá reduzir os efeitos da sua introdução tardia?

É tarefa da pesquisa comprovar ou refuta as hipóteses, através


das observações, factos ou dados, experimentações e sua
respectiva explicação.

4. Justificativa da pesquisa
A justificativa é a parte do projecto na qual descrevemos as
razões de ordem teórica e os motivos de ordem prática que
estão por detrás da nossa decisão de fazer o estudo sobre um
determinado assunto e que a tornam importante.

108
PROJECTO DE PESQUISA
Na justificativa é necessário responder a seguinte
pergunta, “porque se deseja fazer a
pesquisa?”(Richardson, 2009:55 e cfr. Marconi e Lakatos,
1991).

• Importância, pertinência e relevância da pesquisa quer


na sua dimensão prática e intelectual ou teórica;

• Contribuições para a compreensão ou solução do


problema que poderá advir com a realização de tal
pesquisa, seja a nível científico assim como social;
109
PROJECTO DE PESQUISA
• Estado da arte, estágio de desenvolvimento do
tema proposto, como vem sendo tratado na
literatura (Reis e Lopes, s.d.).

5. Definição dos objectivos


Objectivos é o que o pesquisador quer atingir com
a realização do trabalho de pesquisa - é a meta, é o
fim. Estes podem ser gerais ou específicos.

110
PROJECTO DE PESQUISA
O objectivo geral define o que se quer alcançar na pesquisa.
Está ligado a uma visão global e abrangente do tema e serve
de “fio condutor” no estudo.

Objectivos específicos - possuem função intermediária e


instrumental, permitindo, de um lado, atingir o objetivo geral
e, de outro, aplicá-lo a situações particulares. Eles são
elaborados a partir dos verbos de acção.

Os objectivos são enunciados pelos os verbos no infinitivo:


esclarecer tal coisa; definir tal assunto; procurar…, permitir
que.., demonstrar a… etc.

111
PROJECTO DE PESQUISA
6. Metodologia
É a parte referente a explicação minuciosa, detalhada,
rigorosa e exacta de toda acção desenvolvida ou do
caminho percorrido ou a percorrer ao longo do trabalho
de pesquisa .

Ela abrange um maior número de itens: natureza e o tipo


de pesquisa, método (abordagem e procedimento),
instrumentos de recolha de dados, técnicas de analise e
tratamento de dados, delimitação do universo e amostra
da pesquisa, validade e fiabilidade da pesquisa, questões
éticas.

112
PROJECTO DE PESQUISA
6.1. Natureza ou abordagem da pesquisa: qualitativa ou
quantitativa.

Qualitativa
• baseia-se na descrição dos factos e informações encontrados
no ambiente natural;

• procura compreender de forma profunda os problemas;

• investiga o que está por detrás de certas atitudes,


comportamento, crenças, valores e convicções, sem
preocupar-se com a generalização dos resultados nem da
grandeza da amostra.

113
PROJECTO DE PESQUISA
• Os dados obtidos são analisados indutivamente; a
interpretação dos fenómenos é acompanhada pela
atribuição de significados.

Quantitativa
• traduz em números as opiniões e informações a serem
classificadas e analisadas tornando possível descobrir
ou determinar com precisão a frequência de um facto
e os seus efeitos positiva ou negativos;

• utilizam-se técnicas estatísticas.

114
PROJECTO DE PESQUISA
6.1. Tipo de pesquisa

Pesquisa bibliográfica – compreende a todo


conjunto de material bibliográfico tornado público
em relação ao assunto estudado, tais como:
publicações avulsas, boletins, jornais, revistas,
livros, pesquisas, monografias, teses, material
cartográfico, meios de comunicação orais (rádio,
gravações em fita magnética e audiovisuais).
(Trijullo, 1971 apud Marconi e Lakatos, 1991:183),
115
PROJECTO DE PESQUISA
Pesquisa documental - é aquela cuja colecta de dados baseia-se
em fontes primárias, tais como, documentos, escritos ou não. Os
documentos que podem ser agrupados em: arquivos públicos
(municipais, estaduais, nacionais), arquivos particulares ou
fontes particulares.

Pesquisa de campo – “consiste na observação de fatos e


fenómenos tal como ocorrem espontaneamente, na coleta de
dados a eles referentes, no registro de variáveis que se
presumem relevantes, para analisá-los” (Marconi e Lakatos,
1991:186);

116
PROJECTO DE PESQUISA
Exigindo um controlo adequado e com objectivos
preestabelecidos que descrimina suficientemente o que
deve ser colectado.

Pesquisa de laboratório – segundo Marconi e Lakatos


(1991), ele descreve e analisa o que ocorre em situações
controladas;

exige a utilização de instrumentos específicos, precisos e


ambientes adequados, podendo ser fechados ou abertos
olhando para os objectivos que se buscam concretizar.
117
PROJECTO DE PESQUISA
6.3. Método
É um caminho usado para alcançar a meta;

Ele indica regras, propõe um procedimento que


orienta a pesquisa e ajuda a realizá-la com eficácia
(Laville e Dionne, 2008).

É a maneira ou o modo que adoptamos para


termos acesso a..., é um procedimento sistemático,
em plano geral (Cervo e Bervian,1999).

118
PROJECTO DE PESQUISA
• Estudo de Caso é uma análise profunda de um
sujeito considerado individualmente ou de um
grupo reduzido de sujeitos considerado
globalmente.

• Tem como em estudar profundamente e analisar


intensivamente os fenómenos que constituem o
ciclo vital da unidade, em vista a estabelecer
generalizações sobre a população à qual
pertence.
119
PROJECTO DE PESQUISA
• Pesquisa-acção ou Investigação-acção
• É uma metodologia de investigação orientada para a
melhoria das práticas profissionais, nos diferentes
campos de acção. Ela tem duplo objectivo:

• Acção procura provocar mudança numa comunidade,


organização ou instituição e até mesmo num
programa, projecto, etc.

• Investigação pretende-se ampliar os conhecimento e


aumentar o nível de compreensão dos factores por
parte do investigador
120
PROJECTO DE PESQUISA
• A participação quer do pesquisador quer do grupo alvo
e indispensável para a sua concretização.

• Acontece em forma de uma espiral de ciclos de:


Planificação – Acção – Observação – Reflexão.

Existem os processos mentais da indução e dedução.


Estes não são exactamente métodos, são em si, “formas
de raciocínio ou de argumentação e, como tais, são
formas de reflexão e não de simples pensamento”
(Cervo e Bervian, 1996:22).
121
PROJECTO DE PESQUISA
• O raciocínio indutivo é um processo que parte de dados ou
observações particulares, constatados e chega a proposições
gerais.
• Dedução - Laville e Dionne (1999) afirmam que um raciocínio
dedutivo, parte de um enunciado geral a tenta aplicá-lo a
factos particulares.

• Este método nasceu com René Descartes, que não acreditava


na indução, mas na dedução; para ele, “todo o conhecimento,
deve ser rigorosamente demonstrado e inferido de um
princípio único e fidedigno” (Richardosn, 2009:23).

122
PROJECTO DE PESQUISA
• Método analítico que consiste na decomposição de
conceitos, colocando-os em partes para decifrar a relação
existente entre elas, conduzindo sempre a uma nova
compreensão e apreensão do seu significado, sob
orientação da lógica formal (Brandão e Crema, 1991).

• Método comparativo que segundo Almeida, Ferreira,


Oliveira et ali. (s.d.) baseia-se na análise de sujeitos,
fenómenos ou factos a partir da visão dos vários
pensadores com o propósito de destacar as diferenças e as
semelhanças existentes para depois apresentar a sua
conclusão final (construção de novos entendimentos,
visões, perspectivas, etc.).

123
PROJECTO DE PESQUISA
6.4. Instrumentos para a recolha de dados
Pesquisas qualitativas
• Entrevista
• Observação
• Questionário
• Diário
• Outros

Pesquisas quantitativas
• Inquérito

124
PROJECTO DE PESQUISA
6.5. População e amostra
População é a totalidade de indivíduos que se pretende
estudar ou dele recolher as informações relacionadas
com a pesquisa.

A amostra é uma parte representativa da população total


a ser estudada já que nem sempre é possível estuda-lo ao
todo; por ela deve fornecer uma imagem fiel da
população.

A amostra pode ser probabilísticas ou não probabilísticas.

125
PROJECTO DE PESQUISA
a) Amostra Probabilística e/ou casual
• É aquela em que todos os elementos de uma
população, têm a oportunidade conhecida e não-nula
de fazer parte da amostra.

A amostragem probabilística mais pode ser:

i) Aleatória simples – é formada por sorteio,


concedendo a todos os elementos da população a
mesma oportunidade de serem escolhidos; o sorteio,
pode ser por:

126
PROJECTO DE PESQUISA

• Técnica de Lotaria – deve-se atribuir um número


a cada membro do universo (população);
escrevem-se os números em papelinhos, dobra-
se e coloca-se numa caixa; misturam-se bem e
retira-se o número de papéis correspondentes à
amostra (Hill e Hill, 2002).

• Técnica dos números aleatórios – Utiliza-se a


tabela dos números aleatórios que já existe
preparada
127
PROJECTO DE PESQUISA

ii) Amostragens por grupos – é feita ao acaso;


seleccionam-se grupos e não pessoas individuais;
podem-se seleccionar grupos inteiros, ou parte
desses grupos.

iii) Amostragem por extratos – Divide-se a


população em subgrupos, tendo em conta algumas
características específicas que interessam para o
estudo em curso
128
PROJECTO DE PESQUISA
b) Amostra não-probabilística
Neste tipo nem todos os elementos da população têm
oportunidade de fazer parte da amostra. Elas podem ser:
i) Acidentais – escolhem-se os informantes encontrados até ao
momento em que se acha ter dados suficientes;

ii) Amostras de voluntários – Faz-se um apelo e reúnem-se os


informantes que aceitem participar;

iii) Amostra típica – é aquela em que a partir das necessidades


do estudo, seleccionam-se da população, ou de parte dela,
casos que se julguem exemplares;

129
PROJECTO DE PESQUISA
iv) Amostra por quotas – Selecciona-se um certo número de
características conhecidas da população.

v) Amostragem por conveniência – Trabalha-se com os


informantes disponíveis no momento do estudo.

Nota: A representatividade da amostra no mínimo deve ser


de 10%.

6.6. Modelos de análise e tratamento de dados


A análise e tratamento de dados qualitativos pode ser feita
segundo o modelo Laville e Dione e/ou de Fielding.

130
PROJECTO DE PESQUISA
Transcrição das anotações obtidas na recolha de
dados
(1993), citado por Richardson
Modelo de Nigel Fielding

Procura de categorias e pautas


(2009)

Destaque e selecção dos dados

Elaboração do esquema de análise – re-


sequenciar
131
PROJECTO DE PESQUISA
A Leitura – tem a ver com a familiarização com
os dados.
Modelo de Laville e

A Descrição – exame profundamente dos dados.


Dionne (1999)

A Classificação – está ligada à categorização e ao


agrupamento dos dados por assuntos ou temas.

A Interpretação – A síntese dos dados,


organizada em forma de conclusões gerais.

132
PROJECTO DE PESQUISA
Para os dados quantitativos a analise é feita com o auxilio
de programas informáticos SPSS e Microsoft Excel.

6.7. Validade e Fiabilidade dos instrumentos de recolha


de dados
a) Validade – revela a capacidade que um instrumento
tem de produzir medições adequadas e precisas, para
chagar a consclusões correctas, assim como a poder
aplicar as descobertas feitas, a grupos semelhantes,
não incluídos em determinada pesquisa (Richardson,
2009).

133
PROJECTO DE PESQUISA
Ela pode ser: interna ou externa.
A validade interna refere-se à exactidão dos dados e à
adequação das conclusões;

A validade externa refere-se à possibilidade de


generalizar os resultados a outros grupos semelhantes.

O método mais usado para garantir a validade é o de


triangulação. A triangulação implica a utilização de
abordagens múltiplas a fim de evitar distorções devido a
um método, uma teoria ou um pesquisador (Gunther,
2006).
134
PROJECTO DE PESQUISA
O objetivo principal do uso da triangulação é aumentar a
validade da pesquisa, garantindo que os resultados e suas
interpretações sejam confiáveis.

De acordo com Gunther (2006), existem vários tipos de


triangulação, dentre eles:

a) A triangulação de dados ou das fontes dos dados –


utiliza-se diferentes fontes de dados ou de
informações para se chegar ao mesmo resultado;
confrontam-se os dados provenientes de diferentes
fontes.

135
PROJECTO DE PESQUISA
b) A triangulação de pesquisadores - diferentes
pesquisadores estudam o mesmo tema utilizando-se das
mesmas técnicas (entrevista, observação, estudo de caso,
grupos focais). Se os diferentes pesquisadores chegarem
às mesmas conclusões, então fica estabelecida a validade
da pesquisa.

c) A triangulação de teorias – profissionais de campos de


estudo distintos – como economia, antropologia, ciência
política, administração – envolvem-se na pesquisa, a
partir de diferentes perspectivas, para interpretar o
mesmo conjunto de informações.

136
PROJECTO DE PESQUISA
d) A triangulação metodológica – baseia-se na
combinação de métodos ou instrumentos quantitativos e
qualitativos em uma mesma pesquisa. Aplica-se dois ou
mais instrumentos sobre o mesmo fenômeno em estudo
para garantir a validade dos dados.

e) A triangulação ambiental – implica a realização de


mesmo estudo em diferentes locais ou diferentes fatores-
chave para a pesquisa em questão, como a hora do dia, o
dia da semana, ou a estação do ano.

137
PROJECTO DE PESQUISA

Há que se identificar um factor ambiental que


seja relevante e que possa influenciar a
informação; caso se chegue à mesma conclusão
modificando o factor ambiental, está
estabelecida a validade da pesquisa.

138
PROJECTO DE PESQUISA
b) Fiabilidade – indica a capacidade que os instrumentos para
a recolha de dados têm, de produzir medições constantes ao
longo do tempo, quando aplicado a um mesmo fenómeno.

A fiabilidade interna refere-se à possibilidade de outros


pesquisadores fazerem as mesmas relações entre os conceitos
e dados recolhidos, com os mesmos instrumentos;

A fiabilidade externa, refere-se à possibilidade de outros


pesquisadores, utilizando os mesmos instrumentos,
observarem factos idênticos.

139
PROJECTO DE PESQUISA
Para se averiguar a fiabilidade dos instrumentos
escolhidos, normalmente se repete exactamente o
mesmo teste ou medição sobre os mesmos indivíduos e
compara-se os resultados – o “test – retest” (Bento,
2006).

6.8. Questões éticas


Procura-se numa pesquisa garantir a dignidade dos
participantes. Para isso, deve-se fazer um esforço para
garantir que a sua participação na investigação não
acarrete riscos ou outro tipo de consequências nefastas
para si mesmos.

140
PROJECTO DE PESQUISA
Privacidade – nem tudo pode ser do domínio público
(pessoas, circunstâncias ou relacionamentos).

Os participantes têm a liberdade de decidirem quando e


em que circunstâncias, suas opiniões e ideias, atitudes e
comportamentos podem ser expostos ao público.

Anonimato – Está ligada à obrigação que se tem de


proteger por anonimato, os participantes na investigação.

141
PROJECTO DE PESQUISA
Confidencialidade – somente o investigador sabe quem
forneceu as informações é capaz de identificar os
participantes através da informação dada.

7. Quadro Teórico
É uma breve discussão teórica do problema, na perspectiva de
fundamentá-lo nas teorias existentes: Teorias, Conceitos,
autores;

Ele é importante pois indica a maneira como será visto um


problema naquela pesquisa, ou seja, sob qual perspectiva o
problema será abordado, devendo alinhar-se ainda aos
objetivos, hipóteses, etc. (Eiterer, 2008).

142
PROJECTO DE PESQUISA
A fundamentação teórica serve de base para a
análise e interpretação dos dados de campo
recolhido, na fase de elaboração do Relatório
Final (Eiterer, 2008).

8. Cronograma
O Cronograma, é a previsão de tempo que será
gasto na realização do trabalho, de acordo com
as actividades a serem cumpridas.
143
PROJECTO DE PESQUISA
ACTIVIDADES PERÍODOS DE TEMPO - MENSAIS
Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago.
Elaboração X
Plano/Projecto
Levantamento do X
material Bibliográfico
Colecta de Dados X X
Tratamento dos dados X X X
Elaboração do texto X X
final
Revisão do texto X
Editoração X
Entrega do trabalho X

144
PROJECTO DE PESQUISA
9. Orçamento
Reflecte o conjunto dos recursos necessários
para a concretização da pesquisa: materiais,
financeiros e outros.

10. Referências bibliográficas


São constituídas pelo conjunto de livros que
serviram de referência na elaboração do
projecto.
145
Projecto de Pesquisa

3. As Hipóteses: de causa e solução

4. Os objectivos: gerais e específicos

5. A Justificativa da escolha do tema

146
Projecto de Pesquisa: resumo (Cont.)
6. A Metodologia

7. O levantamento da Literatura (Bibliografia)

8. O Cronograma

9. Os Recursos

10. Os livros que serviram de referência na elaboração


do projecto

147
RECOLHA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE
DADOS
Técnicas /Instrumentos de pesquisa : A observação

• O que vai observar?;

• Procure-se examinar o que cerca o objecto a ser


observado;

• Determinem-se os fenómenos que merecem registo;

• Registam-se também osfenómenos não esperados


no plano.
148
RECOLHA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE
DADOS (Cont.)
Técnicas /Instrumentos
Técnicas de pesquisa
/Instrumentos : A observação
de pesquisa
• É da autoria do estudante/pesquisador;

• Deve ser preenchido pelo informante;

• A linguagem utilizada deve ser simples e directa;

• Deve ser submetido a um pré-teste (aplicá-lo


inicialmente aum nr. reduzido de pessoas para a
correcção dos possíveis erros);

149
RECOLHA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE
DADOS (Cont.)
Técnicas /Instrumentos
Técnicas de pesquisa
/Instrumentos : A observação
de pesquisa
Deve ir a acompanhar o formulário, uma carta
explicativa que contém:
• A proposta do tema de pesquisa;
• Instruções de preenchimento;
• Instruções para devolução;
• Incentivo para o preenchimento e;
• Agradecimento.

150
RECOLHA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE
DADOS (Cont.)
Técnicas /Instrumentos de pesquisa: Entrevista
• Nota: Evite-se requerer do informante seus dados
pessoais
• Grupo alvo deve ser composto de pessoas que têm o
mínimo de conhecimento do assunto;
• As perguntas a serem feitas devem ser preparadas
com muita antecedência e a ordem na qual devem
acontecer;
• Teste-se a entrevista com alguém que possa fazer
uma avaliação crítica do documento;
151
RECOLHA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE
DADOS (Cont.)
Técnicas /Instrumentos
Técnicas de pesquisa:
/Instrumentos Entrevista
de pesquisa
Durante a entrevista:
• Deve-se estabelecer uma relação amistosa e
empática com o entrevistado e nunca travar um
debate de idéias;
• Não se deve demonstrar insegurança e/ou admiração
excessiva diante do entrevistado;
• Nunca permitir que a entrevista assuma um carácter
de inquisição ou interrogatório policial; deixe-se que
as questões fluam naturalmente;
152
RECOLHA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE
DADOS (Cont.)
Técnicas /Instrumentos de pesquisa: Entrevista
• Deve-se ser objectivo, e evite-se entrevistas cansativas e
longas demais;
• Não se deve deixar que o entrevistado sinta a sensação de
estar a falar sozinho;
• Deve-se ir anotando as informações, sem deixar que o
entrevistado a espera da próxima pergunta, enquanto o
investigador escreve;
• Se se vai usar um gravador, peça-se permissão ao
entrevistado primeiro.

153
RECOLHA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE
DADOS (Cont.)
Técnicas /Instrumentos de pesquisa: Fichas
As fichas permitem-nos:
• Identificar as obras
• O Conhecer-lhes o conteúdo
• O Fazer citações
• O Analisar o material
• O Elaborar críticas
Podem ser organizadas por: Autores, títulos, citação,
bibliografia, conteúdo, comentário, esboços…etc
154
RECOLHA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE
DADOS (Cont.)
Técnicas /Instrumentos de pesquisa: Fichas
Quanto ao aspecto físico, podem ser:
• Grandes, Médias e Pequenas

Sempre que se quiser continuar as anotações


em outra ficha, coloque-se nela, de novo, o
cabeçalho, com a respectiva indicação.

155
RECOLHA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE
DADOS (Cont.)
Técnicas /Instrumentos de pesquisa: Fichas
Quanto à sua composição ou estrutura

As fichas têm três partes principais:


• O cabeçalho
• A referência bibliográfica
• O texto ou corpo

156
RECOLHA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE
DADOS (Cont.)
Tema do Trabalho: (é o geral do trabalho)
Tópico: (refere-se a parte Subtópico: é a subdivisão do Nº Classificação:
específica do tralho que tópico
está a desenvolver)

Bibliografia:

Adaptado de Marina Marconi e Eva Maria Lakatos (2000)


157
RECOLHA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE
DADOS (Cont.)
Tema do Trabalho: A formação do professor qualificado: uma urgência ou
opção?
Tópico: Aspectos a tomar Subtópico: Contexto Nº de
em conta na formação sociocultural e económico no Classificação: A
dos professores qual o professor vai actuar
E preciso considerar as mudanças dos aspectos socioculturais,
relações interpessoais, mudanças das estruturas familiares, assim
como a visão do mundo, dos valores e das referencias. Por não
mais basta forma um professor no âmbito técnico e cientifico, urge
abrir os horizontes para se chegar a uma formação
verdadeiramente integral.

Bibliografia: Kronbauer, S.C.G. & Simionato, M. F. (orgs.) (2008). Formação De


Professores. Abordagens Contemporâneas. São Paulo: Editora Paulinas.
158
RECOLHA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE
DADOS (Cont.)
Nota: Todo o método ou técnica devem ser adequados
ao trabalho e ao auditório alvo. Não é recomendado
o uso de gírias, a não ser que se faça necessário por
características de linguagem do grupo.

159
RECOLHA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO
Análise de um texto DE
DADOS (Cont.)
Análise de um texto
Analisar um texto ou uma obra é:
• estudá-la, decompô-la, dividi-la em partes procurar
extrair o seu sentido e depois interpretá-la de forma
sistematizada;
• Achar a ideia chave e passar para o conjunto de
ideias mais específicas;
• O objectivo final é: penetrar e extrair a ideia primária
que originou o texto, isto é, extrair o pensamento
central do autor;
160
RECOLHA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE
DADOS (Cont.)
Análise de um texto
• Ser capazes de relacionar as ideias expostas.

Geralmente, a análise de um texto, visa levar o


estudante a:
• Aprender a ler, a ver e a escolher ou seleccionar o
mais importante dentro do todo;
• Identificar a estrutura de um texto e a organização de
suas ideias;
161
RECOLHA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE
DADOS (Cont.)
Análise de um texto
• Familiarizar-se com as ideias, estilo e vocabulário do
texto e depois interpretá-lo;
• Compreender o texto profundamente, a ponto de
reconhecer-lhe valor e mérito;
• Separar o mais importante do que é secundário;
• Saber distinguir os factos dos problemas ou
hipóteses, etc…

162
RECOLHA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE
DADOS (Cont.)
Análise de um texto

• Perceber a relação existente entre as ideias;

• Identificar as conclusões e as bases que as


sustentam.

163
RECOLHA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE
DADOS (Cont.)
Análise de um texto

Para uma boa analise de um assunto é necessário:


• Escolher a obra ou seleccionar o texto;
• Fazer uma leitura integral do mesmo para captar-lhe
a ideia ou a visão geral;
• Reler, assinalando as expressões ou palavras
desconhecidas;
• fazer uma nova leitura para retirar as palavras ou
pensamentos chave
164
RECOLHA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE
DADOS (Cont.)
Análise de um texto

• Identificar acontecimentos ou ideias e compará-los e


agrupá-los por ordem de importância;

• Procurar interpretar tudo, tentando descobrir as


conclusões a que o autor chegou.

Nota: Ao redigir as suas conclusoes é importante ser


fiel ao pensamento do autor ou do texto.

165
ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO DO
TRABALHO CIENTÍFICO
Folha de rosto

Dedicatória
Preliminares

Agradecimentos

Sumário Executivo
ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO DO
TRABALHO CIENTÍFICO
Definição do problema
Delimitação do assunto
(Localização no espaço e no tempo)
Introdução

Justificação da escolha do tema

Objectivos

Definição dos termos (facultativo)

Indicação da metodologia
ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO DO
TRABALHO CIENTÍFICO

Revisão da literatura
Desenvolvimento

Construção de argumentos

Apresentação, análise e
interpretação dos dados

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