Sie sind auf Seite 1von 24

LUÍS VAZ DE

CAMÕES foi um
grande Poeta de
Portugal,
considerado uma das
maiores figuras da
literatura em Língua
Portuguesa e um dos
grandes Poetas do
Ocidente.
Camões como poeta laureado, por
François Gérard.
Nasceu no ano de 1524 ou
1525 e não se sabe ao certo
onde terá nascido, mas
acredita-se que tenha sido em
Lisboa. Filho de Simão Vaz
de Camões e de Ana Sá.
Camões estudou em Coimbra, no
mosteiro de Santa Cruz. Camões
sempre se refere na lírica que passou
muito tempo nas margens de Mondego.
Não existe nenhuma prova que ele
tenha passado pela universidade, isso é
apenas uma suposição. Contudo, basta
ler as suas obras para sabe que essa é a
maior prova dessa suposição.
Viveu em Lisboa antes de 1550 e
permaneceu lá até 1553. Nesse ano, Luís foi
convocado para uma expedição para Ceuta,
onde foi ferido e perdeu um de seus olhos
numa escaramuça contra os Mouros. Quando
voltou para Lisboa, também retornou a vida
boêmia. Vê-se aí um homem que escreve de
maneira despreocupada, sarcástica e irônica,
vivendo apenas do estilo de vida boêmio e de
maneira desregrada. A partir de então, divide-
se entre as amantes nobres e plebeia com as
rixas e brigas.
Camões após perder seu olho direito.
Numa dessas brigas, fere gravemente Gonçalves Borges,
um dos servos do Paço e é preso. Só é libertado com a
promessa de embarcar para a Índia. Durante três anos de sua
vida foi soldado e participou em expedições militares.

Uma das amadas de Camões foi a jovem chinesa Dinamene,


que morreu afogada em um naufrágio. Diz a lenda que
Camões conseguiu salvar o manuscrito de Os Lusíadas,
segurando com uma das mãos e nadando com a outra.
Camões escreve vários sonetos lamentando a morte da
amada. O mais famoso é "A Saudade do Ser Amado".
Camões deixou além de "Os Lusíadas", um conjunto de
poesias líricas, entre elas, "Os Efeitos Contraditórios do
Amor" e "O Desconcerto do Mundo", e as comédias "El-Rei
Seleuco", "Filodemo" e "Anfitriões".
Apesar de receber cerca de 40 réis por dia, “em respeito aos
serviços prestados na Índia e pela suficiência que mostrou
no livro sobre as coisas de tal lugar”, parece ter continuado
a viver pobre. Morre no dia 10 de Junho de 1580.

O túmulo, onde se guardam as


cinzas do Poeta, encontram-se no
Mosteiro dos Jerónimos (em
Belém).
Foi Gonçalo Coutinho que
mandou esculpir na sua pedra o
seguinte: "Aqui Jaz Luís de
Camões Príncipe dos poetas de
seu tempo. Viveu pobre e
miseravelmente e assim morreu".
As obras de Camões só
foram reconhecidas depois
de sua morte e ele é
considerado o maior poeta
português de todos os
tempos.
Obras de Luís Camões
1572 - Os Lusíadas (Obra mais conhecida).

Obras líricas
1595 – Amor é fogo que arde sem se ver
1595 – Eu cantarei o amor tão docemente
1595 – Verdes são os campos
1595 – Que me quereis, perpétuas saudades?
1595 – Sôbolos rios
1595 – Transforma-se o amador na coisa amada
1595 – Sete anos de pastor Jacob servia
1595 – Alma minha gentil, que te partiste
1595 – Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
1595 – Quem diz que Amor é falso ou enganoso

Teatro
1587 – El-Rei Seleuco.
1587 – Auto de Filodemo.
1587 – Anfitriões.
Um de seus sonetos mais famosos é:
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;


É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;


É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor


Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Esse soneto serviu de inspiração para
Renato Russo compor a música que ele
chamou de Monte Castelo. Essa
musica é inspirada em uma passagem
bíblica que foi primeiro Coríntios
Capitulo 13 e no soneto 11 de Luís Vaz
de Camões .
Passagem bíblica
1 Coríntios 13
1° Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não
tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
2° E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os
mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira
tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
3° E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos
pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não
tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
4° O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não
trata com leviandade, não se ensoberbece.
5° Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se
irrita, não suspeita mal;
6° Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
7° Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8° O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão
aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência,
desaparecerá;
9° Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
10° Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em
parte será aniquilado.
11° Quando eu era menino, falava como menino, sentia como
menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser
homem, acabei com as coisas de menino.
12° Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então
veremos face a face; agora conheço em parte, mas então
conhecerei como também sou conhecido.
13° Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes
três, mas o maior destes é o amor.
Soneto de Luís Vaz de Camões

Amor é um fogo que arde sem se ver,


é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;


é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;


é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor


nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Ainda que eu falasse a língua do homens. É um estar-se preso por vontade.
E falasse a língua do anjos, sem amor eu nada seria. É servir a quem vence, o vencedor;
É um ter com quem nos mata a lealdade.
É só o amor, é só o amor. Tão contrario a si é o mesmo amor.
Que conhece o que é verdade.
O amor é bom, não quer o mal. Estou acordado e todos dormem todos
Não sente inveja ou se envaidece. dormem todos dormem.
Agora vejo em parte. Mas então veremos
O amor é o fogo que arde sem se ver. face a face.
É ferida que dói e não se sente.
É um contentamento descontente. É só o amor, é só o amor.
É dor que desatina sem doer. Que conhece o que é verdade.

Ainda que eu falasse a língua dos homens. Ainda que eu falasse a língua dos homens.
E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria. E falasse a língua dos anjos, sem amor eu
nada seria.
É um não querer mais que bem querer.
É solitário andar por entre a gente.
É um não contentar-se de contente.
É cuidar que se ganha em se perder.
Legião Urbana
Pode-se perceber que a ideia global – demarcada pela
exaltação do amor – prevalece em ambas as criações. Partindo
então dessa prerrogativa, vemos através das demarcações
realizadas de cores distintas, porém correlacionadas entre si,
que algumas vezes a intertextualidade se dá de forma
explícita, ou seja, de forma idêntica, como revelado na parte
preenchida pela cor roxa.

Agora, fazendo menção à cor demarcada pelo vermelho,


notamos que Renato Russo, na época ainda vocalista do grupo
Legião Urbana, fez uma releitura, ampliando as ideias
retratadas pelo poeta Camões mediante a criação de palavras
novas. Dessa forma, não há como negar que esse entrecruzar
de ideias se delineia como uma espécie de complementação,
ou seja, um recorte que se faz dos muitos diálogos com os
quais estabelece familiaridade.
“Ah o amor... que nasce não sei onde, vem não sei como, e dói
não sei porquê.”
Luís de Camões

“Os bons vi sempre passar/ No mundo graves tormentos;/ E


para mais me espantar/ Os maus vi sempre nadar/ Em mar de
contentamentos.”
Luís de Camões

“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,


Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.”
Luís de Camões

“O fraco rei faz fraca a forte gente.”


Luís de Camões
1° Quem foi Luís Vaz de Camões?
2° Quando e onde nasceu?
3° Por que foi preso e como perdeu seu olho direito?
4° Como era conhecida sua obra?
5° Como Camões é considerado?
6° Qual sua obra mais conhecida?
7° Em que Renato Russo inspirou-se para compor a música Monte
Castelo?
8° Na sua opinião, do que se trata esta canção?
9° Em que ano a mesma foi lançada?
10° Quando e onde Luís Vaz de Camões faleceu?

Das könnte Ihnen auch gefallen