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CAMÕES foi um
grande Poeta de
Portugal,
considerado uma das
maiores figuras da
literatura em Língua
Portuguesa e um dos
grandes Poetas do
Ocidente.
Camões como poeta laureado, por
François Gérard.
Nasceu no ano de 1524 ou
1525 e não se sabe ao certo
onde terá nascido, mas
acredita-se que tenha sido em
Lisboa. Filho de Simão Vaz
de Camões e de Ana Sá.
Camões estudou em Coimbra, no
mosteiro de Santa Cruz. Camões
sempre se refere na lírica que passou
muito tempo nas margens de Mondego.
Não existe nenhuma prova que ele
tenha passado pela universidade, isso é
apenas uma suposição. Contudo, basta
ler as suas obras para sabe que essa é a
maior prova dessa suposição.
Viveu em Lisboa antes de 1550 e
permaneceu lá até 1553. Nesse ano, Luís foi
convocado para uma expedição para Ceuta,
onde foi ferido e perdeu um de seus olhos
numa escaramuça contra os Mouros. Quando
voltou para Lisboa, também retornou a vida
boêmia. Vê-se aí um homem que escreve de
maneira despreocupada, sarcástica e irônica,
vivendo apenas do estilo de vida boêmio e de
maneira desregrada. A partir de então, divide-
se entre as amantes nobres e plebeia com as
rixas e brigas.
Camões após perder seu olho direito.
Numa dessas brigas, fere gravemente Gonçalves Borges,
um dos servos do Paço e é preso. Só é libertado com a
promessa de embarcar para a Índia. Durante três anos de sua
vida foi soldado e participou em expedições militares.
Obras líricas
1595 – Amor é fogo que arde sem se ver
1595 – Eu cantarei o amor tão docemente
1595 – Verdes são os campos
1595 – Que me quereis, perpétuas saudades?
1595 – Sôbolos rios
1595 – Transforma-se o amador na coisa amada
1595 – Sete anos de pastor Jacob servia
1595 – Alma minha gentil, que te partiste
1595 – Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
1595 – Quem diz que Amor é falso ou enganoso
Teatro
1587 – El-Rei Seleuco.
1587 – Auto de Filodemo.
1587 – Anfitriões.
Um de seus sonetos mais famosos é:
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
Ainda que eu falasse a língua dos homens. Ainda que eu falasse a língua dos homens.
E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria. E falasse a língua dos anjos, sem amor eu
nada seria.
É um não querer mais que bem querer.
É solitário andar por entre a gente.
É um não contentar-se de contente.
É cuidar que se ganha em se perder.
Legião Urbana
Pode-se perceber que a ideia global – demarcada pela
exaltação do amor – prevalece em ambas as criações. Partindo
então dessa prerrogativa, vemos através das demarcações
realizadas de cores distintas, porém correlacionadas entre si,
que algumas vezes a intertextualidade se dá de forma
explícita, ou seja, de forma idêntica, como revelado na parte
preenchida pela cor roxa.