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CPP e CAEP

- “O Mistério da
Santíssima Trindade é
o mistério central da
nossa fé e da vida
cristã”
(Catecismo da Igreja Católica,
n. 234)
Parte I
A igualdade
- Como representar numa
pintura o mistério inacessível
de Deus?
- Como retratar o mistério
Trinitário que ninguém jamais
viu nem pode ver?
- Como expressar com cores o
amor de Deus?
- Rublëv sabe que o Filho de
Deus se fez homem. E um
homem é possível
representar na pintura.
- Muitos artistas no decorrer
dos séculos nos ofereceram
imagens de Jesus.
- Mas como pintar
Deus Pai?
- Como figurar o
Espírito Santo?
- Um velho de barba
branca, um menino
sustentado pelos braços
do Pai, e uma pomba
que voa por cima dos
dois?
Ou
- E a igualdade
que há entre
as três Pessoas Divinas?
- "Filipe, quem me vê, vê o
Pai" (Jo 14, 9).
Representou o Pai bem
igual ao Filho.
- "O Pai vos dará outro
Consolador" (Cf. Jo 14,
16).
- As Pessoas Divinas são
iguais em tudo:
Ninguém é maior ou
menor, mais poderoso ou
menos poderoso,
mais Santo ou menos
Santo.
- No ícone (figura):
as três pessoas têm o
mesmo tamanho,
a mesma juventude,
igual auréola,
semelhante bastão.
A ”vocação” da
comunidade é
espelhar a vida da
Trindade.
Então:
- Somos filhos de um mesmo
Pai e portanto, irmãos uns dos
outros;
- Ninguém deveria sentir-se
menor do que os outros, e
ninguém que se vangloriaria
de ser melhor do que os
outros;
- A Igualdade da Trindade
nos ajuda entender que
diante de Deus somos todos
iguais. E se esta é a
verdade, tal e qual deveria
ser o nosso agir.
Parte II:
A
diversidade
- As Pessoas Divinas são
iguais em tudo;
- Distintas no seu
relacionamento entre si.
Cada uma tem a sua
posição inconfundível que
não se pode trocar.
- A figura do centro
representa o Filho.
- A figura da esquerda o
Pai,
- e a figura da direita o
Espírito Santo.
O Filho
Diferenças:
- cores fortes: Jesus é
Deus e homem;
- eterno sacerdote;
- está voltado para o Pai
do qual recebe a sua
identidade.
O Pai
- roupa dourada, luminosa
indicando-nos que Deus
é Luz;
- todo o ícone parece
iluminado pela
irradiação do Pai;
O Pai é fonte, origem:
- o azul no peito;
- é a pessoa menos
inclinada;
- o Pai envia.
O Espírito
Santo
Dom por excelência:
- é a comunhão entre o
Pai e o Filho;
- derrama esta mesma
comunhão em nossos
corações, sua morada;
- nos santifica;
O Esp. Santo é abundante:
- capa verde/dourada-
esmeralda parece uma
cascata de água que se
encaminha sobre nós, sobre
a Igreja, sobre o mundo e
segue inundando.
A diversidade
trinitária na
comunidade:
- Nem todos podem ser o
olho do mosaico; na
comunidade há diferentes
carismas que são
colocados à disposição...
- na Trindade a diversidade
enriquece;
- puxar a "brasa só para a sua
sardinha", não constrói
comunidade;
- viver o outro… colocar os
pés no sapato do outro…
- Propiciar espaço para
todos;
- A diversidade da Trindade
ensina a acolher o
diferente:
alegrar-me com o sucesso
do outro,
aprovar a sua idéia se for
justa e não desaprovar
simplesmente porque não
gosto;
- Em Deus a diversidade
não é causa de ciúme,
briga nem oposição.
Parte III:
A
Unidade
/
comunhão
- sentados harmoniosamente
em torno da mesma mesa;
- são jovens;
- há uma expressão de
circulação no quadro: tudo
vem do Pai e tudo volta
para Ele;
- o único Deus que existe é
um em três pessoas,
Trindade:
Se Deus fosse só uma
Pessoa, para nós mudaria
alguma coisa? E se fossem
somente duas, as Pessoas?
- Deus é Três Pessoas. Como
pode ser um; sendo um, como
pode ser três?
O Evangelho responde: "Deus
é Amor" (1Jo 4, 16). Amor tão
total e tão íntimo que faz cada
Pessoa morar, "permanecer"
em cada uma das outras duas
Pessoas.
- Para poder "permanecer",
"estar no outro", é necessário
esquecer de si mesmo. Assim,
para poder permanecer no
Filho, o Pai por amor, esquece
de si mesmo, jamais se inclina
para si, não se preserva, para
mergulhar no céu do Filho, e
vice-versa.
- Jesus formulou esta
realidade da unidade, do
amor na diferença das
Pessoas: "Que todos sejam
um, como tu, Pai, estás em
mim e eu em ti, que eles
estejam em nós, para que o
mundo creia que tu me
enviaste”(Jo 17, 21-22).
A unidade-comunhão
da Trindade na
comunidade:
- Se a comunhão é a base,
então... qualquer coisa que
façamos deveria ser fruto da
comunhão;
- É viva a comunhão entre nós?
(Cf. NMI 43);
- mais vale o menos perfeito na
comunhão que o mais perfeito
fora dela;
- como é a comunhão das
realidades espirituais e
também materiais?
- E a comunicação entre
nós?
- Deus nunca age sozinho,
mas sempre em
comunhão;
- passar de um modo de
agir individual para um
modo de pensar e agir
comunitário.
Parte IV:
O
mistério
pascal
- Sim!
Deus é comunhão,
é Amor, mas o
mundo de hoje
está longe disto!
- O que fazer?
Deus já nos deu a
sua resposta!
- No centro do ícone está
o cálice.
- A comunhão que provém
de Deus, no meio da
humanidade, só se realiza
através do cálice, que
simboliza o Mistério
Pascal.
- Na história da
salvação a vinda de
Jesus representa o
ponto mais alto:
Ele veio na plenitude
do tempo.
- A vida de Jesus
aponta para uma
hora:
o seu sacrifício na
cruz.
- Aqui o eixo da sua
existência.
Hora de dor extrema
transformada em
amor: Jesus redime a
humanidade.
- Lei que rege a humanidade:
o homem não se realiza quando
se impõe,
quando só faz aquilo que quer. -
O homem que sabe doar-se, sabe
perder-se para que o outro seja,
é aquele que é, que vive como
Deus, e por isso, as obras que faz
perduram.
- A hora de Jesus (centro da
história) revela-nos a lógica
do agir de Deus.
- A lógica do agir de Deus
passa sempre pelas três
etapas do Mistério Pascal:
paixão, morte e
ressurreição.
- Ser cristão é ser
com-crucificado com Cristo:
"A vós foi concedida, em
relação a Cristo, a graça
não só de crerdes nele, mas
também de por ele
sofrerdes" (Col 1, 29),
- para ser ressuscitado com
Ele (Cf. Rm 6, 5).
O Mistério Pascal
na comunidade:
- Deus assume as nossas obras
como suas;
- Antes disso, porém, Ele deve
purificá-las fazendo-as passar
pelos três estágios do Mistério
Pascal e só depois poderá, de
fato, assumi-las como obras
suas;
- Na lógica de Deus
"perder" por amor
não significa ser derrotado,
muito pelo contrário;
- É essencial no cristianismo
saber escutar
e
acolher a opinião dos outros;
- Quem viver assim
não poderá que
irradiar muita Luz
ao seu redor.
Mudanças e desafios
• Com a valorização do sujeito
enfraqueceram os laços comunitários e
não se pensa mais no outro
• As pessoas não têm mais tempo para o
outro e para Deus
• As paróquias estão muito grandes. Nas
periferias surgem loteamentos...
• As pessoas não se conhecem mais
Mudanças e desafios
• Os que chegam de longe raramente são
acolhidos
• Mudaram-se os hábitos e as atitudes
• A internet está tomando conta do povo,
especialmente dos jovens
• Desaparecem as fronteiras
• As pessoas montam sua própria fé
Mudanças e desafios
• Ir na Igreja é uma entre 500 outras
atividades
• O catecismo para as crianças compete
com as festinhas, a bike, o cinema, a
chácara, a casa na praia...
• Deus não ocupa o 1º lugar na vida das
pessoas: o trabalho, os amigos, as
viagens, as festas, a família
Mudanças e desafios
• Um padre para mais de 10.000 pessoas
• A paróquia se limita a distribuir
sacramentos
• O padre tem ainda que se ocupar com a
administração
• Não tem preocupação missionária, pois
a “Igreja está cheia de gente!!!”
Mudanças e desafios
• O Papa convida todos a vencer a
mesmice: “Se fez sempre assim!” O
Papa convida todos a serem ousados na
tarefa de repensar o objetivos, as
estruturas, o estilo e os métodos
evangelizadores.
• É preciso renovar para continuar
evangelizando com força.
Questões abertas...
• Se a paróquia vai bem a Igreja vai bem! Se vai
mal a Igreja vai mal!
• Como está a sua paróquia? Ela vai bem?
• Conhece bem a realidade, pelo menos a
religiosa?
• Há nela vazios, espaços, situações não atendidas
pela ação pastoral?
• Chega em cada final de ano com as mesmas
pessoas?
Questões abertas...
• Há hospitais no território da sua paróquia sem
assistência? Presídios? Condomínios? Bairros
inteiros sem a presença da Igreja?
• Existe uma procura considerável por milagres
na sua paróquia? Se não estivermos atentos o
católico do futuro será um garimpeiro de
milagres.
• O futuro da Igreja e da Paróquia depende de
nosso ânimo missionário hoje!
Uma grande questão:
os padres são poucos
Missionários da Igreja no Brasil

- Quase 500.000 catequistas


- Quase 500.000 Ministros
- RCC e movimentos?
- Legião de Maria, Vicentinos,
- Pastorais...
Um POVO imenso!!!
A Alegria do Evangelho

É comunidade de comunidades,
santuário onde os sedentos vão
beber para continuar a caminhar,
e centro de constante envio
missionário (n. 28).
A Alegria do Evangelho
A paróquia esteja realmente em
contato com as famílias e com a
vida do povo, e não se torne uma
estrutura complicada, separada
das pessoas, nem um grupo de
eleitos que olham para si
mesmos (n. 28).
A Alegria do Evangelho
A atividade missionária ainda
hoje representa o maior desafio
para a Igreja e a causa
missionária deve ser a primeira
de todas as causas (n. 15).
A Alegria do Evangelho
Hoje todos somos chamados a esta nova
«saída» missionária. Cada cristão e cada
comunidade precisa discernir qual é o
caminho que o Senhor lhe pede, mas
todos somos convidados a aceitar esta
chamada: sair da própria comodidade e
ter a coragem de alcançar todas as
periferias (n. 20).
A Alegria do Evangelho
Espero que todas as comunidades se
esforcem por atuar os meios necessários
para avançar no caminho duma
conversão pastoral e missionária, que
não pode deixar as coisas como estão.
Neste momento, não nos serve uma
«simples administração» (n. 25).
A Alegria do Evangelho
Me dói muito comprovar como nalgumas
comunidades cristãs, e mesmo entre
pessoas consagradas, se dá espaço a várias
formas de ódio, divisão, calúnia, difamação,
vingança, ciúme, a desejos de impor as
próprias ideias a todo o custo, e até
perseguições que parecem uma implacável
caça às bruxas.
Quem queremos evangelizar com estes
comportamentos? (n. 100).
O que é Conversão Pastoral?
Conversão: é mudar de direção, é
tomada de consciência, é
arrependimento e atitude, é olhar para
Jesus Cristo, acolher o seu dom.
O que é Conversão Pastoral?
• Pastoral: é o exercício da maternidade
da Igreja”. A mãe “gera, amamenta, faz
crescer, corrige, alimenta, conduz pela
mão...”, dizia Francisco.
• Pastoral, portanto, é “redescobrir as
entranhas da misericórdia, é inserir-se
em um mundo de feridos, que têm
necessidade de compreensão, de
perdão, de amor”. (JMJ – jul. 2013)
O que é Conversão Pastoral?
• Então, a “conversão pastoral” é
tornar a Paróquia
completamente e
decididamente, missionária,
empregando todos os seus
membros, e todos os esforços e
recursos...
O que é Conversão Pastoral?
• não para cultivar a si própria,
nem para o deleite dos
privilegiados que já participam,
mas para sair em missão, ir
oferecer a todos, especialmente
aos mais distantes, a alegria do
perdão, o alimento da fé, a
partilha do amor.
Conversão para a missão

• A conversão pastoral supõe


passar de uma pastoral ocupada
apenas com as atividades
internas da Igreja, para uma
pastoral que dialogue com o
mundo (90% das forças para 10% da
população)
Conversão para a missão

• A paróquia missionária há de
ocupar-se menos com detalhes
secundários da vida paroquial e
focar-se mais no que realmente
propõe o Evangelho.
Conversão para a missão
• Enquanto a comunidade paroquial for
auto referencial, ocupando-se apenas
de suas questões internas, tende a
atrair cada vez menos pessoas...
Pastor com sempre
menos ovelhas,
que as perde
pelo caminho
Conversão para a missão
• Acolhida de todos. Todos podem e
precisam ajudar! Todos precisam
se sentir “pertencentes”
• A Igreja com clima de família,
espaço da alegria
• Trazer o espírito cristão dos
primeiros tempos da Igreja para
hoje
Conversão para a missão

• Concretamente: partilha de bens


na Igreja
• Entre Dioceses
• Entre paróquias
• Entre comunidades
Conversão para a missão
• Festas / confraternização que
evangelizam
• O foco é a evangelização e não a
construção de paredes...
• Algumas comunidades / capelas
têm diretoria e só fazem festas e
bailes e depois dizem: “Fomos nós
que fizemos”
Conversão para a missão

• Nessas comunidades não há tempo


nem recursos para a formação e
missão. Comunidades assim
podem ser um atraso para a Igreja.
Conversão para a missão

• Existem paróquias que geram


imagem de uma Igreja distante,
burocrática e sancionadora.
• Não há planos de pastorais ou se
segue o que vem na cabeça do
padre. Não se tem comunhão com
a diocese...
Conversão para a missão

• Há reuniões longas, sem


objetividade, discussões inúteis...
com metodologia do passado
• Há estruturas velhas que não
evangelizam e desanimam até os
bons
Conversão para a missão

• O problema não está sempre no


excesso de atividades, mas
sobretudo nas atividades mal
vividas, sem motivações
adequadas, sem uma
espiritualidade que recheie a ação
concreta.
Conversão para a missão

• Não se trata de modernizar a


Igreja, mas torná-la mais fiel a
Jesus Cristo e seu Evangelho.
A Alegria do Evangelho
Uma parte do nosso povo batizado não
sente a sua pertença à Igreja, isso deve-
se também à existência de estruturas
com clima pouco acolhedor nalgumas
das nossas paróquias e comunidades, ou
à atitude burocrática com que se dá
resposta aos problemas, simples ou
complexos...
A Alegria do Evangelho

Em muitas partes, predomina o aspecto


administrativo sobre o pastoral, bem
como uma sacramentalização sem
outras formas de evangelização (n. 63).
A Alegria do Evangelho
A Igreja é chamada a ser sempre a casa
aberta do Pai. Um dos sinais concretos
desta abertura é ter, por todo o lado,
igrejas com as portas abertas (n. 47).
Conselho de Pastoral

Bate papo a dois ou a três...


1. Como está o nosso CPP?
2. Que aspectos merecem revisão?

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