Módulo 7246: Organização do Sistema Desportivo

Curso tecnológico: Técnico de apoio à gestão desportiva

EBS
Professora: Liliana Brochado
Povoação
 Atividade física
Respeito
Dedicação
Treino Prazer
Técnica
Amizade
Competição Sacrifício
Regras Tática
Diversão
Superação Espetáculo
Organização

DESPORTO pode ser definido como atividade física com carácter de jogo ou competição,
exigindo, simultaneamente, uma interação do corpo, da inteligência e da vontade, como lugar
onde se desenvolve o comportamento do homem numa situação agonístico-recreativa.

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O desporto moderno tem sensivelmente um século de existência, havendo acerca deste conceito
opiniões muito divergentes. A definição apresentada é aquela que reúne mais consenso à sua
volta uma vez que apresenta como elementos fundamentais:

 Movimento: refere-se à atividade física;

 Jogo (lazer): refere-se ao carácter recreativo e lúdico;

 Agonística (competição): refere-se à rivalidade no sentido da relação do desporto com

a performance. O objetivo é sempre a vitória face a um adversário, ao tempo, ao espaço/ ou
a outro obstáculo;

 Instituição: refere-se às normas específicas e conhecidas que fazem com que a

organização dos acontecimentos desportivos seja possível.

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 Jogo
Atividade livre, fictícia, improdutiva,
realizada num espaço e tempo circunscrito
simples, mutáveis e não codificadas
Informais, não normalizadas e abertas a
todos
Não estruturado ou de estruturação
simplificada
A regra é vigiada pelos próprios
praticantes
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Fatores Desporto
Caracterização Atividade que decorre da aplicação de
princípios e normas. Visa a:
- superação constante do praticante
- consecução de objetivos
- especialização
Regras complexas, duração fixada por organismos
oficiais e perfeitamente codificadas
Instalações Obedecem a requisitos de ordem técnica e
arquitetónica. Representam fatores de
melhoria do nível técnico-atlético dos
praticantes
Equipamento Normalizado e especializado de acordo com
os regulamentos técnico-desportivos
Arbitragem A própria organização do quadro competitivo
implica a existência de um elemento exterior
que não resulta da escolha dos próprios
praticantes
 Jogo
O objetivo é ter êxito, ser bem sucedido.
O que conta é a atividade.
Muitas competições, curta duração e
pequena organização
Variada, recorre a ciclos com grupos de
constituição variável. Faz apelo ao
desempenho de diferentes funções e
tarefas, pelas crianças e jovens
Menos dirigida. Preocupação
predominante com objetivos de ordem
educativa e formativa. A função do adulto
é fundamentalmente de orientar e apoiar.
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Fatores Desporto
Resultado Constituem um fator de avaliação da forma
desportiva individual e coletiva. Podem
influenciar a periodização do treino.
Quadro Formalizado, calendarizado e apoiado em
competitivo estruturas institucionalizadas
Organização Especializada, subordinada a um tema
Direção Fortemente dirigida. Preocupação com a
qualidade da prestação competitiva. Visa a
obtenção do máximo rendimento e a produção
de resultados. Implica um
enquadramento técnico especializado.
Recreação vs trabalho - a análise do desporto livres, onde é utilizado como um
meio e não como encarado como um trabalho, como uma profissão;

Treino vs prova - a distinção entre o local (treino) onde, através dos meios de treino,
procuramos rentabilizar a prestação desportiva, e o local (prova) de aplicação de todos os
pressupostos adquiridos no processo de treino, cujos resultados vão servir para aferir da
eficácia dos processos aí utilizados

competição vs cooperação - a competição visa a oposição e a cooperação procura a

entreajuda, com a finalidade de superar os diferentes obstáculos levantados pela prática
desportiva.

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Prática vs espetáculo - a oposição entre todos os praticantes licenciados pelas
federações desportivas e que habitualmente se entregam à atividade física (prática) e aqueles
que encaram o desporto como espectadores do fenómeno desportivo, visto num
enquadramento social que facilmente promove a reunião de milhares de pessoas num mesmo
local de prática

Paideia vs ludus - o confronto entre a componente desorganizada do desporto, a

algazarra, a agitação e o riso (paideìa), e a componente mais organizada do desporto, ou
seja, a aplicação e o cumprimento de normas e regras (ludus).

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 Desporto-Prática - reúne topos os indivíduos que procuram na prática do desporto a
satisfação de uma extensa gama de interesses, de tendências ou necessidades;

 Desporto-Espetáculo - intimamente ligado à competição desportiva, natural corolário do

desporto-prática, quer seja proporcionado por praticantes amadores quer por profissionais,
ele manifesta-se nas sociedades modernas como uma expressão típica da cultura de massas;

 Desporto-Técnica - traduzido pelo número cada vez maior de quadros de especialistas que
asseguram o mais alto nível de execução;

 Desporto-Educação - destinado a toda a juventude escolar, orientado pelas diretrizes que

presidem a toda a ação educativa;

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 Desporto-Profissão - resulta das exigências do desporto espetáculo, sempre orientado para
a satisfação de um verdadeiro mercado de consumidores e aberto não só a jogadores e
treinadores como a médicos, árbitros, dirigentes, jornalistas, etc.;

 Desporto-Lazer - resulta do facto de as sociedades modernas serem consideradas

"sociedades de tempos livres". Utilização dos tempos livres para a prática de jogos e desportos
num ambiente de convívio, estimulando grande número de praticantes e reforçando as relações
sociais ao nível da família, do grupo, do clube ou da comunidade;

 Desporto-Saúde – Com uma sociedade rodeada de doenças associadas ao sedentarismo, o

desporto é sem duvida uma excelente terapia.

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Desporto-Cultura - unidade integradora de todas as expressões desportivas na prática
social

 Desporto-Ciência - crescente atividade de investigação e formulação científica ao nível da

elaboração das técnicas e métodos de treino;

 Desporto-Arte - praticado enquanto motivo de criação artística;

 Desporto-Turismo - As atrações desportivas de um local são fonte de turismo (ex, açores:

mergulho; montanhimo (ilha do pico); pedestrianismo; Canyoning; etc.), ou um evento desportivo
é simultaneamente fonte de turismo (euro 2004; Jogos Olímpicos, etc)

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 Desporto-Comércio - é uma condição indispensável à manutenção das outras expressões
desportivas e um fator de progresso técnico constante, através da melhoria das instalações e
do equipamento, etc.;

 Desporto-Investimento - surge da iniciativa privada ou estatal, nas suas expressões de

desporto-indústria;

 Desporto-Administração - enquanto concretizado nos diversos órgãos e funcionários que,

dentro do aparelho. de Estado ou em instituições supranacionais asseguram a política
desportiva ao mais alto nível

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Sendo uma componente fundamental da cultura humana, as atividades físicas e o desporto
não podem desenvolver-se nem isoladamente nem em sobreposição às restantes atividades
sociais e expressões de cultura, mas, antes, concorrer para o mesmo fim: o desenvolvimento, a
valorização e o aperfeiçoamento do ser humano.
A atividade física desportiva não se esgota no desporto de competição, mas desenrola-se
num quadro muito vasto e diversificado.

Alto visam o rendimento, a

eficácia e a obtenção dos
rendimento
melhores resultados
desportivos
Prática desportiva
integrada num sistema
de preparação desportiva
Proporcionar, ao maior
número possível de pessoas,
Atividade física para todos prática oportunidades
de praticar atividade física
generalizada

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  Federado;
 Olímpico/Paralimpico;
 Alto Rendimento;
 Autárquico;
 Escolar;
 Ensino Superior;
 Militar;
Trabalhadores;
 Para Todos;
 Portadores de deficiência;
 Outros

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4 Princípios:
 Princípio do livre acesso à prática desportiva ( Visão universal e plural da prática
desportiva)
 Princípio da necessária intervenção pública no desporto (desporto - matéria de interesse
público)
 Princípio da necessária colaboração com o associativismo desportivo (vedada a
estatização do desporto - sistema desportivo participado)
 Princípio da preferência pública pelo desporto para todos

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  Lei de Bases da Atividade física e do Desporto - Lei n.º5 /2007, de 16 de

Janeiro

 A Carta Europeia do Desporto - Conselho da Europa

 O Modelo Europeu de Organização do Desporto

Estes são os principais documentos reguladores do sistema desportivo português e estão

disponíveis na reprografia

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 Administração pública desportiva
- Secretaria de estado da Juventude e desporto;
- Instituto do Desporto de Portugal (IDP)
 Conselho Superior de Desporto
funções consultivas, fiscalizadoras e de arbitragem
desportiva como mecanismo alternativo de resolução
de litígios
 Conselho de Ética Desportiva
 Regiões Autónomas
- Direção Regional do Desporto;
- Serviços de Desporto por ilha
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 Movimento associativo desportivo
- Federações/Associações/Clubes
 Ligas profissionais
- Futebol; Basquetebol; Andebol
 Assembleia Geral
Órgão máximo com poder deliberativo. Compete-lhe
alterar regulamentos; aprovar relatórios e contas da
época transata, aprovar orçamento, etc.
 Confederação do Desporto de Portugal
 Comité Olímpico de Portugal
 Comité Paralímpico de Portugal
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 Conceção da Superstrutura Desportiva

Do ponto de vista do Estado o desporto organiza-se em três níveis:

1. Uma estrutura governamental (Instituto do Desporto de Portugal), com serviços

operativos no domínio da administração pública desconcentrada a nível distrital;
2. A administração regional, com serviços político-administrativos a nível das
regiões autónomas dos Açores e da Madeira;
3. A administração pública local através das autarquias locais.

É nesta dinâmica entre o público e o privado que a nível europeu foi configurado aquilo que
é designado como o “Modelo Europeu de Desporto” que deverá ficar explanado na futura
Constituição Europeia naquilo que tem a ver com direito de acesso à prática desportiva da
generalidade dos cidadãos europeus.

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 Organigrama do setor desportivo:
Desporto federado; não/e profissional; Desporto Escolar

Comité Olímpico Ministro da Presidência Ministério da Educação

Internacional (COI)

Secretaria de Estado da Juventude Comissão coordenadora do

Comité Olímpico e do Desporto Desporto Escolar
Português (COI)

Instituto do Desporto de Portugal

Centro de Medicina (IDP)
Desportiva (CMD)
Federações Nacionais e Ligas de Delegação Regional na CCDR
(comissão coordenadora para o desenvolvimento
Federações Clubes Profissionais regional)
Internacionais

Confederação do Associações Regionais Delegação Distrital

Desporto de Portugal
“A Federação das Federações”

Clubes Escolas

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Nos Açores…

Federações Nacionais e
Ligas de Clubes
Profissionais

Associações Regionais

Clubes

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 Só se pode filiar na federação Internacional uma única federação nacional de cada país. Estas organizações
procuram afirmar a sua posição impondo regras que preveem geralmente sanções para os participantes em
Federações campeonatos que não foram reconhecidos ou autorizados pela federação internacional
Desportivas
Internacionais No nível seguinte situam-se as federações nacionais, uma para cada modalidade. As associações
regionais estão filiadas na respetiva federação nacional. Estas federações regulam todas as questões
Federações gerais da sua modalidade, representando simultaneamente essa modalidade nas federações europeias
ou internacionais. Organizam também os campeonatos nacionais e atuam como órgãos reguladores.
Desportivas Nacionais
O seu campo de ação circunscreve-se normalmente a uma região, onde são responsáveis pela
Associações Desportivas organização de campeonatos e pela coordenação do desporto a nível regional.
Regionais
Os clubes estão na base da pirâmide. Proporcionam a toda a população a
possibilidade de praticar desporto a nível local, promovendo assim o conceito do
Clubes Desportivos “desporto para todos” e apoiando a geração de desportistas. A este nível, o
voluntariado é especialmente importante e benéfico para o desenvolvimento do
desporto europeu. Uma das características do desporto europeu a este nível reside no
facto de ser praticado maioritariamente por amadores.

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 Federações Desportivas Internacionais
As federações desportivas internacionais têm como funções:

 Homogeneizar os regulamentos para as competições do respetivo desporto;

 Estar atentas ao cumprimento das regras universais estabelecidas;
 Organizar e controlar as competições a nível mundial e continental do seu desporto;
 Propor encontros internacionais, como por exemplo, o campeonato do mundo
 Criar a lista de recordes mundiais, possibilitando assim aos atletas o alcance de melhores
performances;
 Propor discussões e debates para a renovação e atualização das modalidades.

As federações desportivas internacionais são reconhecidas pelo Comité Olímpico Internacional

e homogeneizam a modalidade entre os diferentes países

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 Federações Desportivas Nacionais
A sua criação deve-se à necessidade de uniformizar, em todo o país, cada uma das
modalidades desportivas.

Têm como dever:

 Promover a divulgação das modalidades desportivas que lhes dizem respeito, Selecionar os
contatos a nível internacional,
Uniformizar a estrutura organizativa de cada modalidade,
Proporcionar o desenvolvimento técnico e tático, etc.

É a entidade responsável pelas seleções atletas/técnicos/juízes nacionais em competições

internacionais.
As federações servem de elo de ligação entre as estruturas inferiores (clubes e associações) e as
estruturas superiores (federações internacionais,confederações, etc).

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 Associações Nacionais

O Associativismo Desportivo, entendido na aceção mais lata do termo, engloba os clubes

desportivos que estão ou não filiados em associações de modalidades.
O Associativismo tem o Clube como unidade básica

 As associações desportiva apoiam os clubes da área geográfica a que respeitam.

 Intervêm ao nível do regulamento, organização e orientação/competições desportivas
numa determinada zona (caráter regional).
 Têm obrigações quanto ao desenvolvimento da modalidade desportiva, mas também na
formação de técnicos, juízes, dirigentes, etc.
 Fazem o elo de ligação entre os clubes e a respetiva federação e vice-versa.

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 Os Clubes
Os clubes desportivos são meio de acesso e suporte fundamental à atividade desportiva de
largos estratos da população. O clube desportivo constitui em muitos casos a única via de
acesso à prática desportiva.

Os Clubes Desportivos são a resposta social habitualmente encontrada para, através da

prática desportiva, ultrapassar carências detetadas a vários níveis:
 Ocupação dos tempos livres;
 Iniciação e orientação desportivas;
 Treino desportivo de grupos restritos

Os clubes desportivos têm de unir os seus esforços de modo a irem ao encontro das suas
motivações iniciais, reforçando cada vez mais as suas potencialidades instalacionais, materiais
e técnicas, sem nunca esquecer as suas funções sociais.

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 Clubes Grandes
 A motivação da sua criação é a prática desportiva especializada em determinadas
modalidades;
 No entanto, devem apoiar as restantes áreas de prática - animação e formação - só têm
a lucrar com isso (seleção de novos talentos);

Clubes Pequenos
 Surgem a partir de uma preocupação das populações em se organizarem para dar
resposta às carências desportivas locais - ocupação de tempos livres;
 Qualquer cidadão deve receber informação para iniciar e praticar atividade física;

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 Estrutura do Clube Desportivo
Órgãos de gestão

1- Direção
É constituída por: Presidente; Vice-presidente e Diretores
Devem funcionar em equipa e trabalhar com um objetivo comum;
Cada elemento deve ter a sua área de intervenção bem delimitada;

É o órgão executivo e administrador do clube e tem competência para:

 Decidir sobre propostas da equipa técnica;
 Gestão financeira das atividades;
 Definir as linhas gerais de orientação da atividade;
 Assegurar as relações com outras entidades;
 Acompanhar as competições e representar o clube em atos solenes;

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 Estrutura do Clube Desportivo
Órgãos de gestão
2- Assembleia Geral

Tem competências exclusivas:

 Destituir os titulares dos Órgãos Sociais do clube;
 Alterar os Estatutos;
 Extinguir o Clube/ Associação;
 Destituir os diretores por factos praticados no exercício das suas funções

3- Conselho Fiscal
Constituída por um número ímpar de elementos (um é o presidente);
 Fiscaliza o órgão executivo;
 Assume o controlo financeiro do clube;

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 Estrutura do Clube Desportivo
Fazem ainda parte da estrutura do clube:
 O corpo técnico;
 O corpo clínico;
 O património;
 Atividades desenvolvidas (ações de formação; ações de promoção das modalidades;
;
ações de sensibilização para a comunidade; festivais e competições com entrada pagas;
festas e jantares com leiloes; sorteios; jantares de homenagem; edição de boletins, revistas
ou documentos; exposições de arte, fotografia, pintura, escultura, concertos musicais, etc.

Estas iniciativas, promovidas pelo clube, têm como objetivos:

- Promover o clube; Angariar fundos; Reforçar o espírito de grupo através da promoção
das relações interpessoais

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 Os clubes e os praticantes
 As atividades desenvolvidas pelo clube, ou seja, a oferta à população, assim como os
escalões etários a que se destinam, devem estar de acordo com a sua missão. Normalmente,
no nosso país, o número de modalidades que são praticadas nos clubes é em média de
duas. Havendo poucos clubes multidesportivos.
 Os praticantes normalmente estão distribuídos pelas várias modalidades que o clube
oferece que em princípio irão ao encontro das suas necessidades podendo estes estar
inscritos ou não, numa federação.
 Os praticantes federados ainda poderão, dentro da modalidade que praticam, fazer
parte de uma das seguintes etapas: iniciação, formação e competição.
 No estudo realizado por Abel Santos (2004), no nosso país, temos cerca de 106 781
praticantes não federados e 153 479 federados.

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 Os clubes e as instalações
 Em principio, cada clube desportivo tem instalações próprias que fazem parte do seu
matrimónio. Normalmente, as instalações servem não só para a prática das modalidades
desportivas como também para albergar os serviços administrativos (sede), para além de
outros.
 Mas, nem sempre o clube tem instalações próprias que acedam a prática das
atividades físicas junto dos seus praticantes.
 Estas instalações podem-se acordar através de protocolos com outras instituições, como
por exemplo, a câmara municipal, as escolas, outros clubes etc, Assim nem sempre as
Instalações utilizadas são pertença do clube, etc. Normalmente os pequenos clubes não têm
possibilidades financeiras para construírem as suas próprias instalações recorrendo às de
outros.

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Os clubes e os recursos financeiros
Fontes financeiras dos Clubes Desportivos:
Estado; quotas dos associados; de donativos; da exploração dos jogos de apostas mútuas
(Totobola, Totoloto e Bingo); das bilheteiras; da publicidade; venda de artigos; cedência de
direitos, etc.

O Estado atribui incentivos fiscais a todos aqueles que estão vocacionados para fomentar e
apoiar a prática desportiva enquanto atividade ligada ao lazer e orientada numa lógica não
competitiva. Registe-se, no entanto, que estes clubes não podem participar no quadro
competitivo organizado pelas federações desportivas. Embora os benefícios fiscais não sejam
recursos financeiros, no entanto, são uma forma de o clube não ter uma carga tão pesada nos
impostos e como tal, traduz-se em arrecadação de verbas.

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 É considerado atleta profissional aquele que vive apenas do Desporto.
Isto é, tem o Desporto como profissão

Segundo a legislação desportiva, no seio das federações unidesportivas em que se

disputem competições desportivas de natureza profissional, deverá constituir-se uma liga de
clubes integrada obrigatória e exclusivamente por todos os clubes que disputem tais
competições.

Liga de Clubes Profissionais em Portugal:

 Andebol;
 Basquetebol;
 Futebol;

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 Liga de Clubes Profissionais

Características:
 A liga será um órgão autónomo da federação para o desporto profissional, mas está
sob a tutela da referida Federação.
 As suas leis têm de ser aprovadas em Assembleia Geral da respetiva Federação
Tem personalidade jurídica;
 Tem autonomia administrativa;
 Tem autonomia financeira;
 Tem autonomia técnica;
 Para atingir instancias internacionais só o pode fazer através da respetiva Federação;

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 Liga de Clubes Profissionais

Funções:

 Organizar e regulamentar as competições profissionais da respetiva modalidade,

respeitando as regras técnicas definidas pelos órgãos federativos competentes, nacionais
e internacionais;
 Coordenar e administrar o específico sistema de arbitragem, e exercer o poder
disciplinar, nos termos definidos pelos estatutos federativos;
 Definir critérios de afetação e assegurar a supervisão das receitas diretamente
provenientes das competições profissionais;
 Registar os contratos de trabalho dos respetivos praticantes.
 Definir regras de gestão e fiscalização de contas aplicáveis aos clubes ou sociedades
com fins desportivos neles integrados;

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Principais caraterísticas que diferenciam os desportos profissionais e amadores
 Compensação monetária;
 Obrigações oficiais (regime jurídico de contrato de trabalho);
 Patrocínios;
 Dimensão do espetáculo;
 Envolvimento dos média;
 Ingresso nos recintos;
 Números de espetadores;
 Metodológicas de treinos;
 Estruturas organizativos;
 Equipas de saúde;
 Existência de ídolos;
 Recurso de dopping;
 Controlo disciplinar;
 Longevidade do percurso desportivo;
 Verbas monetárias envolvidas;
 Instalações/ Materiais e Equipamentos;

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Um sistema de promoção e despromoção

A estrutura em pirâmide implica a interdependência entre os diferentes níveis, não só do

ponto de vista da organização, como também do da competição, uma vez que são
organizadas competições a todos os níveis.

Um clube de futebol que joga a nível regional pode qualificar-se para os campeonatos a
nível nacional ou mesmo internacional (por exemplo, a taça UEFA), ganhando jogos e sendo
promovido. Por outro lado, um clube pode ser despromovido, quando não consegue
qualificar-se.

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 O exemplo dos EUA – a mudança na Europa?

 Este sistema de promoção e despromoção é uma das principais características do modelo

europeu do desporto.
 Os Estados Unidos criaram um modelo de campeonatos fechados e de federações
desportivas múltiplas. As mesmas equipas que participam num campeonato continuam a jogar
sempre na mesma liga.
 Os principais clubes estão interessados nesta superliga principalmente porque não estão
satisfeitos com a repartição das receitas da Liga dos Campeões por parte da UEFA.
 Com este modelo, os participantes na competição recebiam diretamente uma maior
percentagem e os organizadores uma percentagem menor das receitas. Deste modo, os lucros
dos grandes clubes aumentariam muitíssimo.

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A Federação Nacional e Problemas com os grandes clubes

 Os grandes clubes pretendem receber uma quota-parte mais importante das receitas da
federação, ameaçando que, caso contrário, sairão da federação e criarão os seus próprios
campeonatos.
 A maioria das federações nacionais tem regras segundo as quais os clubes nelas filiados
não podem participar em campeonatos que não tenham sido organizados ou autorizados
pela federação, penalizando-os quando infrinjam essas regras.
 Se os principais clubes europeus participarem em campeonatos fechados, serão excluídos
dos campeonatos nacionais? Isso seria o fim de uma das principais características do modelo
europeu, a saber, a ligação à identidade nacional.
 Deverá esta orientação nacional ser mantida e, se assim for, qual será a melhor maneira
de a preservar?

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 Ligação à identidade nacional
O desporto representa e reforça a identidade nacional e regional, dando às pessoas a
sensação de pertencerem a um grupo. Aproxima jogadores e espectadores,
proporcionando a estes últimos a possibilidade de se identificarem com a sua nação,
contribui para a estabilidade social e é um símbolo da cultura e da identidade nacionais

A função social de formação da identidade pode ter aspetos negativos, tais como o
ultranacionalismo, o racismo e a intolerância

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A Federação Nacional e Problemas com os pequenos clubes

 Os pequenos clubes, pelo seu lado, queixam-se de que as federações deixaram de

desempenhar a sua missão “pública”, ou seja, a promoção do desporto.
 Afirmam também que o sistema de solidariedade que colocava à sua disposição uma
parte das receitas das federação não funciona eficazmente.
 A questão que se coloca é a de saber se as federações, que funcionam como empresas
privadas, mas que têm simultaneamente a função de promover o desporto, poderão
atingir o equilíbrio mais correto entre estas duas tarefas ou se a promoção do desporto
deverá ser confiada a um organismo público.
 Resta saber o que é que acontecerá às federações se perderem simultaneamente os
grandes e os pequenos clubes

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Liliana Brochado Módulo 7246: Organização do Sistema Desportivo
A organização e funcionamento do Movimento Olímpico, bem como as relações entre
Os seus diferentes organismos, estão definidas na Carta Olímpica, documento que reúne
as regras/ os textos de aplicação, as instruções olímpicas e todas as restantes
informações necessárias.

Na perspetiva de Pierre de Coubertin, o Movimento Olímpico deveria servir para proteger

os exercícios físicos, os lucros do desporto de rendimento e, fundamentalmente, ajudar a
criar e incentivar as pessoas que se salientem pela sua ética, carácter e comportamentos
olímpicos

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Em 1894, dois anos antes dos primeiros Jogos da Era Moderna, foram determinados os
objetivos do Movimento Olímpico:

 Promover o desenvolvimento das capacidades físicas e morais, que são a base do desporto;
 Educar a juventude através da prática desportiva e dentro de um espirito de compreensão
mútua, de amizade, de solidariedade e de fair play;
 Promover a construção de um mundo melhor e mais pacífico;
 Dar a conhecer, universalmente, os princípios olímpicos;
 Unir os atletas de 4 em 4 anos no grande festival do desporto que são o: Jogos Olímpicos

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 Comité Olímpico Internacional (COI)
 Constituído por um conjunto de membros que, tal como desejava Coubertin, criador dos
Jogos Olímpicos da Era Moderna, não representam os seus países e são escolhidos de
acordo com o seu prestigio. Dispõe de uma Assembleia Geral que procede à eleição do
presidente, de três vice presidentes e de cinco membros.
 Estas personalidades constituem a Comissão Executiva, que que gere o Movimento
Olímpico e apresentam periodicamente, o balanço do seu trabalho, ao conflito dos
membros do COI.

O COI mantém relações de trabalho com as Federações Desportivas Internacionais, cuja

modalidade desportiva figura no programa olímpico. As FI asseguram o controlo técnico da
modalidade nos JO.

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 Comité Olímpico Português (COP)
Foi criado para desenvolver o Olimpismo nos respetivos países.
Só o COP está habilitado a inscrever atletas para participarem nos JO

1 - O Comité Olímpico de Portugal é uma associação sem fins lucrativos, dotada de

personalidade jurídica, que se rege pelos seus estatutos e regulamentos, no respeito
pela lei e pelos princípios e normas vertidos na Carta Olímpica Internacional.
2 - O Comité Olímpico de Portugal tem competência exclusiva para constituir,
organizar e dirigir a delegação portuguesa participante nos Jogos Olímpicos e nas
competições multidesportivas patrocinadas pelo Comité Internacional Olímpico,
colaborando na sua preparação e estimulando a prática das atividades representadas
naqueles.

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 Comité Olímpico Português (COP)

3 - O Comité Olímpico de Portugal mantém atualizado o registo dos desportistas

olímpicos portugueses.
4 - Ao Comité Olímpico de Portugal pertence o direito ao uso exclusivo dos emblemas,
divisa, hino e símbolos olímpicos em território nacional.
5 - Os direitos referidos nos números anteriores são assegurados por regulamentação
especial que define o apoio estatal específico a conceder neste quadro e o modo como
é assegurada, no âmbito da preparação e da participação olímpicas, a articulação das
diversas entidades públicas e privadas intervenientes na área do desporto.

Liliana Brochado Módulo 7246: Organização do Sistema Desportivo

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OBJETIVOS
O programa percorre os seguintes objetivos junto da população açoriana:
 Promover a prática regular de atividades físicas e desportivas;
 Contribuir para a promoção de estilos de vida ativa;
 Contribuir para a existência de momentos de convívio e sociabilização;
 Promover a saúde e qualidade de vida

Público-Alvo
Grupo A (Jovens adultos): 18 aos 35 anos - mínimo de 15 elementos;
Grupo B (Adultos): 35 aos 65 anos - mínimo de 15 elementos;
Grupo C (Idosos): mais de 65 anos - mínimo de 10 elementos

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As atividades organizadas, para serem objeto de apoio direto da DRD/SD, devem
obedecer aos seguintes requisitos:
 Ser uma prática coletiva estruturada e orientada por técnico habilitado;
 Não ter ligações formais à atividade federada;
 Não ter caráter competitivo formal;
 Ter regularidade semanal (no mínimo, 1 sessão de 45’);
 Ter regularidade anual (no mínimo, 8 meses);

Os valores anuais de referência para a comparticipação financeira, em função do

número de sessões semanais, são:
 1 x semana - 150,00€/ano;
 2 x semana - 300,00 €/ano;
 3 x semana - 450,00 €/ano.

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 O presente Projeto visa a promoção de atividades físicas e desportivas adaptadas de
âmbito local, regional e nacional e a formação de agentes desportivos não praticantes

Núcleos de Recreação e Lazer Núcleos de Prática Desportiva

Requisitos: Requisitos:
1 treino semanal de 1h; 2 treinos semanais de 1h;
8 meses; 8 meses;
8 elementos. Deficiência mental – 8 elementos;
Valores Deficiência motora – 4 elementos;
Entre 727€ e 1425€ Deficiência visual – 6 elementos;
Deficiência auditiva – 8 elementos;
Valores
Entre 1261€ e 2522€

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Requisitos:
 Técnico qualificado na atividade
 Mínimo de 2h semanais em dias diferentes, durante 8 meses;
 Participar em 6 atividades anuais de promoção;

Modalidades/Atividades
Ginástica e atividades relacionadas; Danças e Atividades Rítmicas e Expressivas;
Modalidades coletivas; Natação; Atividades de ar livre; Ciclismo e atividades relacionadas;

Grupo A: dos 6 aos 12 anos - 10 elementos – valor entre 675€ e 1350€

Grupo B: dos 13 aos 18 anos - 15 elementos – valor entre 1170€ e 2340€

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 Tem vindo a desenvolver-se no âmbito da Escola, tendo como propósito oferecer, depois do
horário escolar, um conjunto de atividades físicas e desportivas a crianças do 1°. Ciclo do
Ensino Básico, de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 6 e os 10 anos de
idade (mínimo de 10 elementos).

Núcleos de animação desportiva Núcleos de iniciação desportiva

 Desenvolver 2 a 4 modalidades;  Desenvolver uma modalidade;

 1-2x/semana durante 8 meses;  1-2x/semana durante 8 meses;
 Participar nos Encontros mensais na  Participar nos Encontros mensais na
ilha e no Encontro regional anual ilha e no Encontro regional anual

valores anuais
1x/semana: 410€; 2x/semana: 720€

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 Existência de treinador qualificado pela estrutura federativa da modalidade
 Cumprir um horário semanal de treino mínimo de 2h até ao escalão de infantis e 3h nos
restantes escalões, repartido no mínimo por dois dias;
 Participar em todas as provas organizadas ao nível local para o escalão em que se tenha
candidatado;
 Manter um número mínimo de atletas

Modalidades Individuais: 10 por escalão

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 valores anuais

valor base unitário :48,50€

Até ao Escalão infantis (x20): 970€ por escalão
Do escalão iniciado até júnior (x35): 1697,5€ por escalão
O apoio mínimo anual, previsto no número anterior, pode ser majorado até ao
máximo de 100%.

Outro Apoios Financeiros

 Atividade Competitiva Nacional e Internacional de Regularidade Anual

 Eventos Desportivos de Relevante Interesse Promocional

 Coordenação da Formação

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Desporto Escolar nos Açores
Desenvolvimento:
No primeiro nível, nas Atividades Desportivas Escolares (ADE);
No segundo nível, nos Jogos Desportivos Escolares (JDE);
No terceiro nível, em atividades físicas e desportivas com ou sem enquadramento federado,
através dos Clubes Desportivos Escolares (CDE);
No quarto nível a participação nas atividades de Desporto Escolar Nacional e Internacional
(DEN).

Projetos:
 Jogos Desportivos Escolares;
 Encontro Regional de Clubes Desportivos Escolares;
 Corta Mato Escolar (ligado ao desporto escolar nacional);
 Megasprinter/Megasalto (ligado ao desporto escolar nacional)

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