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SEPSE
Larissa Luz
Ludmila Naves
Ludmila Teixeira
R1 – Clínica Médica 2019
F – Terapia com
Fluidos
■ Cristalódes: Soluções de íons inorgânicos e
pequenas moléculas orgânicas dissolvidas em
água.
■ Colóides: Substância homogênea não
cristalina, consistindo de grandes
moléculas ou partículas ultramicroscópicas
de uma substância dispersa em outra.
F – Terapia com
fluidos
F – Terapia com
fluidos
■ Recomendamos cristaloides como o fluido de
escolha para a ressuscitação inicial e
subsequente reposição de volume
intravascular em pacientes com sepse e
choque séptico
- Não existe benefício do coloide em
comparação com cristaloide
- Coloides mais caros
F – Terapia com
fluidos
■ Sugerimos usar cristaloides balanceados ou
solução salina para ressuscitação fluídica
de pacientes com sepse ou choque séptico
- Conceito de cristaloides balanceados -
Considera-se balanceada uma solução de
cristaloides quando ela tem uma diferença
de íons fortes próxima a 24mEq/L, o que se
pode obter pela substituição de quantidades
variáveis de cloreto da solução salina a
0,9% por bicarbonato, lactato ou acetato
- (Na+ + K+ + Ca2+ + Mg2+ – (Cl- + lactato- )
F – Terapia com
fluidos
■ Sugerimos a utilização de albumina, além de
cristaloides, para ressuscitação inicial e
subsequente reposição de volume
intravascular em pacientes com sepse e
choque séptico, quando os pacientes
necessitam de quantidades substanciais de
cristaloides.
- Ótimo expansor – menos volume
- Pouco benefício na sepse
- Cristaloide Vs. Albumina – não houve
significativa redução da mortalidade
F – Terapia com
fluidos
■ Recomendamos contra o uso de
hidroxietilamidos (HESs) para reposição de
volume intravascular em pacientes com sepse
ou choque séptico
- Aumento do risco de injúria renal
■ Sugerimos o uso de cristaloides sobre
gelatinas ao ressuscitar pacientes com sepse
ou choque séptico
- Inexistem estudos comparativos de alta
qualidade
- Não diminuiu mortalidade comparado com
albumina e cristaloide
G – Drogas
vasoativas
■ Recomendamos norepinefrina como o primeiro
vasopressor de escolha
- reverte a vasodilatação e melhora a função
miocárdica mesmo com um débito cardíaco já
próximo ao normal, aumenta o fluxo sanguíneo
coronariano e causa uma pequena ou nenhuma
alteração no fluxo sanguíneo cerebral.
G – Drogas
vasoativas
■ Sugerimos adicionar vasopressina (até 0,03 U
/ min) ou epinefrina à norepinefrina com a
intenção de elevar a PAM ao alvo ou adicionar
vasopressina (até 0,03 U / min) para diminuir
a dose de noradrenalina.
- Podem ser eficazes no aumento da pressão
arterial em pacientes refratários a outros
vasopressores
- Epinefrina: Efeito deletério na circulação
esplâncnica e lactemia
- Vasopressina: Isquemia cardíaca e esplâncnica
G – Drogas
Vasoativas
■ Sugerimos usar dopamina como um agente
vasopressor alternativo à norepinefrina
somente em pacientes altamente selecionados
(por exemplo, pacientes com baixo risco de
taquiarritmias e bradicardia absoluta ou
relativa)
- Dopamina: Aumenta a PAM e o débito cardíaco
devido aumento no volume sistólico e na FC
- Causa mais taquicardia e pode ser mais
arritmogênica
- Influencia na resposta endócrina e pode ter
efeitos imunossupressores
G – Drogas
Vasoativas
■ Recomendamos contra o uso de baixas doses
de dopamina para proteção renal
- Dopamina Vs. Placebo: Não encontrou
diferença na necessidade de TSR, débito
urinário, tempo para recuperação renal,
sobrevivência, permanência na UTI, internação
hospitalar ou arritmias
■ Sugerimos a utilização de dobutamina em
pacientes que apresentam evidências de
hipoperfusão persistente, apesar da carga
adequada de líquidos e do uso de agentes
vasopressores
G – Drogas
Vasoativas
■ Sugerimos a utilização de dobutamina em
pacientes que apresentam evidências de
hipoperfusão persistente, apesar da carga
adequada de líquidos e do uso de agentes
vasopressores
- Inotrópico de primeira escolha para pacientes
com baixo débito cardíaco medido ou suspeito
na presença de pressão de enchimento
ventricular esquerda adequada e PAM adequada
- Dados que apoiam a dobuta são principalmente
fisiológicos – Não há estudos comparando ao
placebo
G – Drogas
Vasoativas
■ Inibidor da fosfodiesterase – Milrinona: Há
poucos estudos avaliando os efeitos da
milrinona na sepse e no choque séptico.
■ Os efeitos inotrópicos do medicamento podem
melhorar o VS, mas seus efeitos
vasodilatadores, que diminuem a RVS, podem
agravar ou prolongar a hipotensão. Dessa
forma, e pela escassez de melhores estudos,
milrinona não deve ser usada em pacientes
sépticos.
G – Drogas
Vasoativas
■ Levosimendana é uma nova classe de
inotrópicos sensibilizadores dos canais de
cálcio.
■ A levosimendana aumenta a responsividade ao
cálcio do miócito cardíaco e também abre
canais de potássio dependentes de ATP,
conferindo à droga propriedades inotrópicas
e vasodilatadoras.
■ Comparado à dobutamina não mostrou nenhuma
vantagem clara
G – Drogas
Vasoativas
■ Sugerimos que todos os pacientes que
necessitam de vasopressores tenham um cateter
arterial colocado o mais rápido possível, se
houver recursos disponíveis.
- Inserção segura
- Incidência de isquemia e sangramento inferior
à 1%
- Hematoma é a principal complicação
- Femoral tem mais risco de infecção comparado
ao radial
- Não existem trabalhos que comparam o método
não invasivo Vs. O método invasivo
H - Corticoide