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Alcoolismo

Aluna: Dandara Freitas da Silveira e Souza


Professor: Dr. Rafael Bettarello
INTRODUÇÃO
 álcool = depressor SNC alterações agudas
alterações crônicas

danos neoplasia, cirrose, depressão, ansiedade, suicídio


relações familiares e sociais prejudicadas

90% já consumiu e 12% c/ problema com álcool


dependência é + comum em H
Brasil 4% mortes
48% abstinentes, 22% frequentemente em 2
excesso, 29% pouco frequente e não excessivo
O QUE PODE OCASIONAR?
 Modelo moral Culpa, vergonha

 Modelo patológico HF, genética

 Modelo espiritual Grupos de autoajuda

 Modelo compensatório fluxo de energia, aprender a


ter limites

 Medicina tradicional chinesa controle de danos 3


TEORIAS
 Teorias psicológicas efeitos prazerosos

 Teorias psicodinâmicas fixação na fase oral

 Teorias comportamentais recompensas

 Teorias socioculturais influências de grupos

ü Teorias antropológicas "Vamos tomar uma?"

ü Teorias genéticas risco aos familiares próximos 4

ü Teorias biológicas baixa resposta ao efeito


DIAGNÓSTICO
3 ou + experienciados ou exibidos no ano anterior

 Forte desejo ou compulsão por consumir bebidas


 Dificuldade em controlar o comportamento de beber
 Estado de abstinência ou uso do álcool para alívio de
sintomas de abstinência
 Evidência de tolerância
 Abandono de prazeres devido bebida
 Persistência em seu uso, mesmo com evidência clara
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das suas consequências
DIAGNÓSTICO
ABUSO CRÔNICO ABUSO AGUDO

 Alcoolismo  Embriaguez

 Sínd alcóolicas no  Critério = consumo


Cérebro que leva à intoxicação
aguda, sem histórico
de abuso crônico
 Psicose alcoólica

 Delirium tremens 6
CLASSIFICAÇÃO OMS
 Consumo de risco uso regular 20-40g M e 40-60g H

 Consumo prejudicial uso regular > 40g M e >60g H

 Consumo excessivo episódico pelo menos 60g

 Dependência de álcool uso é prioridade em sua vida

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O QUE FAZER?
 Despreparo dos profissionais de saúde identificação
em estágio avançado

Maioria dos casos TTO das complicações

Anamnese: abordar o consumo e determinar o padrão


atual
(quantidade, frequência e repercussões)

CAGE

AUDIT 9
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Exame físico (sinais e sintomas)

TGI

• Dor abdominal, Náusea e vômitos, Dispepsia, Diminuição do


apetite, Hemorragia digestiva, Alterações hepáticas
(hepatomegalia, icterícia e aranhas vasculares)

ACV

• Hipertensão arterial, Palpitações, Arritmias

Neurológicos

• “Apagamentos" (blackouts), Tremores, Convulsões e quedas,


Polineuropatias

Trauma
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• Acidentes e ferimentos, Queimaduras frequentes, Cicatrizes
múltiplas
Exame físico (indicadores do consumo excessivo de álcool)

Psicológicos

• Ansiedade, Depressão, Disfunção sexual,


Abuso de drogas, Transtornos do sono

Familiares

• Dificuldade de relacionamento, Violência

Sociais

• Problemas financeiros, Problemas legais,


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Problemas no trabalho, Isolamento, Brigas e
agressões
EXAMES COMPLEMENTARES
 Vigilância de complicações

Alterações esperadas macrocitose, gama-GT


(avaliar abstinência) e transaminases (AST/ALT>2)

 Transferrina deficiente de carboidrato (CDT)

 Rastreamento para ISTs

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CONDUTA
 Prevenção

 Tratamento da urgência e emergência

Indivíduos com problemas crônicos: tratamento com


níveis crescentes de intensidade, restrições e custos

 Boa resolução  manter atenção primária

 Progressão ou perpetuação  novo pacto 15


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TTO NÃO TTO
FARMACOLÓGICO FARMACOLÓGICO
1. Papel coadjuvante
1. Rede de apoio
2. Ajudar na prevenção e
2. Redução de danos manutenção da
3. Intervenção breve abstinência
4. Programas de recuperação 3. Analisar necessidade do
(CAPS, AA) uso de antidepressivos e
ansiolíticos
5. Plantas ansiolíticas e sedativas
4. Não são fornecidos
6. Acupuntura pelos SUS
7. Nutrição 5. Avaliar eficácia
8. Outros terapêutica após 1 e 5
anos
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TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
• Alcançar abstinência.
• Não recomendado p/ os que desejam consumo moderado na estratégia
• Inibe o aldeído-desidrogenase e, quando usado associado ao álcool, aumenta os
Dissulfiram níveis de acetaldeído, provocando reações desagradáveis (palpitações, rubor,
náuseas e vômitos).
• 250 mg/dia.

• Alcançar o consumo moderado, e a abstinência não é necessária.


• Antagonista opioide
Naltrexona • 50-100 mg/dia com duração de 3-4 meses e pode estender-se
• Acompanhamento de função hepática

• Reduzir sintomas da abstinência


• Coagonista de receptores de glutamato, não apresenta efeitos no humor, na 18
Acamprosat
o
concentração, na atenção e no desempenho psicomotor.
• 1.300-2.000 mg/dia, divididos em 3 tomadas, por um período de 3 a 12
meses.
Quando referenciar?
Sintomas moderados a graves de abstinência: acompanhados
em centros de desintoxicação;
Indicações de tratamento hospitalar: depressão com
ideação suicida, comorbidades clínicas ou psiquiátricas não
controladas, situação do lar extremamente instável, falta de
resposta ao tratamento ambulatorial;
Pessoas que durante o tratamento apresentam sintomas leves a
moderados de abstinência: podem ser acompanhadas de forma
segura e eficaz na atenção primária.
CAPS-AD

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COMPLICAÇÕES
Cardiovasculares: HAS, IAM, arritmias, miocardiopatias

Gastrintestinais: Diarreia crônica, pancreatite, hepatite


alcoólica, cirrose, CA gástrico, esofágico e hepático, refluxo
esofágico, esôfago Barret, lacerações Mallory- Weiss

Neuropsiquiatrícas: Demência korsakoff, delirium tremens,


convulsões, cefaleia, distúrbios do sono, déficit memória

Outras: Desnutrição, disfunção sexual, síndrome alcoólica


fetal, desemprego, violência e disfunção imunológica. 21
Abstinência Delírium tremens Síndrome de Síndrome de
• Tremor • Em qualquer Wernicke Korsakoff
• Insônia momentos nas • Deficiência de • Deficiência
• Convulsão primeiras 72 vit B1: ataxia, crônica de vit
horas de conf. mental B1: pode ser
• Agitação
abstinência alterações da uma evolução da
psicomotora
com • Diazepam e mobilidade SDW; demência
Lorazepam IV ocular. com perda de
hiperatividade
memória recente
simpática • Reversível • Irreversível
• 5-10 dias
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PROGNÓSTICO
Preditores positivos para resposta ao tratamento:
1. Nível de consumo de álcool
2. Severidade da dependência
3. Emprego
4. Sexo
5. Menor grau de comorbidades psiquiátricas
6. História anterior de tratamento
7. Autoconfiança
8. Motivação
9. Status socioeconômico
10. Projeção de situação-alvo 25
11. Participação religiosa
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REFERÊNCIAS
Gusso G, Lopes JMC. Tratado de Medicina de Família e
Comunidade: Princípios, Formação e Prática. Ed. Artmed.
2012.

Gusso G, Lopes JMC. Tratado de Medicina de Família e


Comunidade: Princípios, Formação e Prática. Ed. Artmed.
2019.

M.S.-Brasil. Saúde da Família: uma estratégia para a


reorientação do modelo assistencial. Brasília. Ministério da
Saúde, 1997.
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