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MÉTODOS PROPEDÊUTICOS

GINECOLÓGICOS
Bruno Pithon Costa Souza
Igor Pena Pascini
Karina Gonçalves Faria
Lara de Oliveira Almeida
Larissa Moni Palma

Orientadores: Ricardo Campelo e Leonardo Pandolf


Introdução
Precedida de anamnese e exame físico ginecológico
completos

Importante para diagnóstico e tratamento das


afecções da ginecologia

Necessita de conhecimento das indicações de cada


exame para manejo adequado das doenças
Sangramento
uterino
anormal

PRINCIPAIS
QUEIXAS QUE
NECESSITAM DE
EXAME
COMPLEMENTAR

Dificuldade
de
concepção
Principais exames da
Propedêutica ginecológica

COLPOSCOPIA
ULTRASSONOGRAGIA TRANSVAGINAL
HISTEROSCOPIA
HISTEROSSALPINGOGRAFIA
LAPAROSCOPIA DIAGNÓSTICA
RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA
COLPOSCOPIA
Utiliza o colposcópio, um instrumento
composto de lentes de aumento que
permite a visualização do colo uterino.

PRINCIPAIS OBJETIVOS

Rastreamento e diagnóstico de lesões


pré-cancerosas
Orientar local para biópsia, quando
necessário.
INDICAÇÕES
Colo uterino de aspecto suspeito

Carcinoma invasivo na citologia

NIC 2 ou NIC 3 na citologia

Anomalias de baixo grau (NIC 1) que persistem por mais de 12-18 meses na citologia

NIC 1 na citologia

Qualidade insatisfatória persistente na citologia

Infecção por HPV (papilomavírus humano oncogênico)

Acetopositividade na inspeção visual com ácido acético (IVA)


Acetopositividade na inspeção visual com ácido acético e lente de aumento
(IVAA)
Resultado positivo na inspeção visual com solução de Lugol (IVL)
Procedimentos do exame
Técnica com solução salina

OBJETIVO

Examinar em detalhes os
capilares e vasos sanguíneos
superficiais do colo uterino.
Procedimentos do exame
Teste com ácido acético diluído

OBJETIVOS

1) Fazer uma outra inspeção de toda


a nova junção escamo-colunar;
2) Detectar e avaliar áreas atípicas ou
anormais da zona de transformação.
- Áreas de NIC
- Causa uma precipitação ou - Metaplasia escamosa imatura
coagulação reversível das proteínas - Epitélio em regeneração
nucleares e citoqueratinas. - Leucoplasia
- Condiloma acuminado
Procedimentos do exame
Solução de Lugol - Teste de Schiller

Áreas que se • Epitélio escamoso metaplásico


coram de maduro recém formado ou
castanho escuro original;

• Metaplasia escamosa imatura;


Áreas incolores • Epitélio colunar;
ou pálidas • Neoplasia intraepitelial cervical;
• Neoplasia invasiva.
Resultados
Procedimentos do exame
Biópsia

Achados colposcópicos anormais sugestivos de lesão intraepitelial ou câncer

Realizar biópsia sob orientação da visão colposcópica


ULTRASSONOGRAFIA TRANSVAGINAL
 É um exame diagnóstico de baixo custo utilizado para a avaliação
dos órgãos reprodutivos femininos;

 Realizado por via endovaginal;

 Proporciona imagens das estruturas pélvicas com maior definição


quando comparado ao exame realizado pela via abdominal;

 Detecta doenças ginecológicas como cistos de ovário, miomas e


tumores, principalmente no endométrio e ovário;
Método
INDICAÇÕES
Indicações Diagnóstico precoce da gestação (com 4 semanas)
Diagnóstico de gestação ectópica
Avaliação do fluxo do corpo lúteo e trofoblástico
Obstetrícia
Marcadores biofísicos de cromossomopatias de 1º trimestre
Doença trofoblástica gestacional
Placenta prévia
Rastreamento pélvico de rotina Diagnóstico de câncer de ovário e endométrio
Avaliação de tumores pélvicos Origem, estadiamento e diagnóstico diferencial
Monitorização da ovulação
Avaliação do endométrio
Infertilidade
Mensuração e contagem dos folículos
Acompanhamento de ciclos estimulados
Mioma, Cisto anexial
Localização de DIU
Ginecologia
Pós-tratamento medicamentoso
Exame pós-operatório
Biópsia aspirativa de cisto anexial
Procedimentos Invasivos Culdocentese
Punção folicular para captação de oócitos
Avaliação da Gestação
Miomas Uterinos
Tumor benigno mais frequente do trato genital feminino.
Massa na USTV: benigna ou maligna?
Lesões benignas

Fibroma Hidrossalpinge
Lesões malignas
Procedimentos invasivos guiados pela
USTV:
 Captação de oócitos para fertilização;
 Transferência uterina de embriões;
 Histerossonografia;
 Tratamento de gravidez ectópica;
 Aspiração de cistos ovarianos que não tenham suspeita
diagnóstica de malignidade ou conteúdo mucinoso;
 Drenagem de abscessos;
 Culdocentecese;
 Inserção e reposicionamento do DIU;
HISTEROSCOPIA
 É um procedimento, com fins diagnósticos e terapêuticos, que permite a
visão endoscópica da cavidade endometrial e do óstio tubário,
permitindo identificar e retirar alterações no colo e dentro do útero;

 As lesões eventualmente encontradas deverão ser submetidas a biópsia


sob visualização direta, utilizando pinças histeroscópicas;

EXAME ENDOSCÓPICO + BIÓPSIA ENDOMETRIAL DIRIGIDA

 Geralmente, nos casos mais simples, não há necessidade de anestesia ou


sedação;

 Não é necessária dilatação cervical prévia (ex: prostaglandina). Utiliza-se


em casos muito específicos.
Método
INDICAÇÕES
Avaliação de sangramentos uterinos anormais

Avaliação de alterações dos ciclos menstruais

Avaliação da infertilidade

Localização de corpos estranhos, de restos placentários e pós-aborto

Avaliação da cavidade uterina previamente à inserção de DIU

Avaliação e diagnóstico de malformações uterinas

Pesquisa de fatores etiológicos de amenorreia de causa uterina

Identificação de pólipos endocervicais

Diagnóstico e fatores prognósticos do carcinoma de endométrio e endocolo

Diagnóstico e controle das hiperplasias endometriais


Histeroscopia Diagnóstica
- Pólipos endometriais
- Sinéquias uterinas;
- Miomas;
- Anomalias endometriais;
- Calcificações;
- Carcinomas;
- Malformações uterinas
- Corpo estranho;
- Restos ovulares/ placentares;
Histeroscopia Terapêutica
 Polipectomia
 Miomectomia
 Ressecção de sinéquias
 Ablação do endométrio
 Esterilização transcervical
 Septoplastia
 Remoção de dispositivo intrauterino (DIU) sem fio visível
 Remoção de restos ovulares persistentes
 Canulação proximal da tuba uterina
Contraindicações
Gravidez*

• Deve ser excluída com dosagem de β-HCG

Cervicites ou infecções pélvicas

• Rastreio para Neisseria gonorrhoea e Chlamydia trachomatis

Pacientes com sangramento abundante

• Dificultará a realização de uma histeroscopia conclusiva

Risco significativo de câncer de endométrio

• Biópsia endometrial com sonda Pipelle antes do procedimento


Complicações
Dor

- Introdução da vela de dilatação é maior do


Embolia gasosa que o esperado
- Não se consegue distensão da cavidade
Perfuração uterina uterina (cavidade peritoneal)
- Alças intestinais visualizadas através da
cavidade uterina

Lacerações cervicais

Sangramentos e hemorragia
HISTEROSSALPINGOGRAFIA
 É o exame radiológico da cavidade uterina e das trompas com
uso de contraste injetado no interior do útero, através do colo;
 Apresenta grande valor na avaliação:

ANATOMIA UTERINA PERMEABILIDADE TUBÁRIA

 Procedimento de baixo custo e rápida execução;


 De preferência, deve ser realizado na fase folicular do ciclo
menstrual;
 Não necessita de anestesia;
 Os riscos de intercorrências ou complicações, durante e após o
exame, são mínimos;
Método
 É realizada com a injeção de contraste
opaco aos raios-X, através de uma
cânula especial colocada no colo
uterino

 A injeção vai delinear as cavidades


cérvico-corporais, as cavidades
tubárias até a difusão do contraste na
cavidade pélvica, quando as trompas
são permeáveis.

 É considerada normal quando as


cavidades cérvico-corporais se
enchem regularmente com o
contraste, exibindo os padrões
anatômicos normais.
INDICAÇÕES
Infertilidade – 85% das indicações objetivam detectar lesões no trato genital
responsáveis pela infertilidade primária ou secundária
Estudo de patologias tubárias (hipoplasia, tuberculose tubária etc)

Estudo da cavidade vaginal (imperfuração himeneal, septamentos vaginais etc)

Controle pós-operatório das reanastomoses tubárias;

Pólipos; Miomas uterinos;

Anomalias endometriais; Más-formações uterinas;

Cirurgias reparadoras sobre as trompas;

Sinéquias intrauterinas;

Adenomiose
Alterações

Hidrossalpinge
Tuberculose genital Mioma submucoso
volumoso à direita
Infertilidade

Hidrossalpinge bilateral Salpingite ístmica


Útero bicorno nodosa bilateral
com obstrução tubária
Contraindicações
 Presença ou suspeita de gravidez;
 Infecção genital ativa;
 Durante a menstruação ou sangramento genital de causa
desconhecida;
 Após curetagem uterina recente;
 Nas usuárias de DIU, com suspeita de endometrite;
 Após cirurgias do útero (miomectomias, correções de más-formações
uterinas e sinéquias intrauterinas), antes de decorridos 90 dias;
 Intolerância ao contraste;
 Pacientes em uso de metformina, pelo perigo de ser induzida uma
acidose lática.
Complicações

Reação alérgica ao
contraste iodado

Dor

Infecção tubar
LAPAROSCOPIA
É uma técnica de exploração visual que permite observar a cavidade
pélvica-abdominal com um instrumento conhecido como laparoscópico,
possibilitando intervenções cirúrgicas de invasão mínima, uma vez que
basta uma incisão que não passa de 1,5 centímetros para que o
dispositivo consiga entrar no corpo.
LAPAROSCOPIA

Permite a visualização direta


das condições que constituem
emergências ginecológicas

- Diagnóstico definitivo e
precoce
- Tratamento e/ou biópsia da
lesão/patologia.
Vantagens x Desvantagens
• Recuperação pós-operatória mais rápida;
• Menor trauma na parede abdominal;
• Cicatrizes menos evidentes;
• Menor risco de infecção;
• Menor custo com medicações;
• Retorno às atividades diárias mais rápido.

• Maior risco de perfuração de vísceras;


• Maior custo dos materiais operatórios;
• Necessidade maior de atualização do
aprendizado das técnicas e manuseio
dos materiais.
Laparoscopia em causas ginecológicas

Abscesso Tubo-ovariano

O diagnóstico definitivo pode


ser feito com a visualização direta
em laparoscopia, mediante um
achado de massa anexial
inflamatória em pacientes que
fecham critérios para DIP. O
tratamento laparoscópico e por
laparotomia não demonstraram
superioridade entre si.
Laparoscopia em causas ginecológicas

Gravidez ectópica

A videolaparoscopia pode
ser empregada em caso de
estabilidade hemodinâmica
para confirmação diagnóstica
e tratamento, porém em caso
de instabilidade hemodinâmica
a laparotomia é a única
conduta possível.
Laparoscopia em causas ginecológicas
Endometriose

A laparoscopia é o padrão
ouro para o diagnóstico de
endometriose;

A confirmação do
diagnóstico é obtida por
meio do estudo anatomo
patológico das lesões
removidas por laparoscopia.
RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA
•A ressonância magnética (RM) é um
método de imagem, o qual permite a
aquisição de imagens multiplanares,
com alta resolução, sem exposição à
radiação, e oferece a opção de uso
contraste paramagnético (gadolínio).

•É um método mais caro

•Utilizado para fins específicos

•Evita a utilização de exames mais caros


e invasivos.
Indicações e Contraindicações
• Doenças benignas como a
endometriose
• Oncoginecologia
• Casos indeterminados
• Disfunção do pavimento pélvico
• Avaliação de dor pós-operatórias
• Malformações uterovaginais
• Avaliação de lesões ovarianas • Marca-passo cardíaco
• Clipes de aneurisma
• Prótese coclear
• Fixadores ortopédicos externos
• Gestantes no 1º trimestre
Estruturas pélvicas feminina

ÚTERO
COLO DO ÚTERO
BEXIGA
VAGINA
RETO
ÓSTIO URETRAL
ÓVARIO
Afecções de possível diagnóstico

Anomalias congênitas: septo


Endometriose vaginal
vaginal longitudinal
Afecções de possível diagnóstico

Prolapso vaginal por


Neoplasia vaginal enfraquecimento de assoalho
pélvico
Afecções de possível diagnóstico

Hiperplasia endometrial Leiomioma


O procedimento

 Tempo de realização
 Sintomas
 Contraste
 Sedação
 Exame no período
menstrual
 Amamentação
 Ultrassom
Bibliografia:
 Amorim AG, Ferreira MCM, Aquino LO, et al.. The use of minimally invasive surgery in gynecologic
oncology. FEMINA. 2015; 43 (5).
 Bazot M, Bornier C, Dubernard G, et al. Accuracy of magnetic resonance imaging and rectal
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 Boaventura CS, Rodrigues DP, Silva OAC, et al. Evaluation of the indications for performing magnetic
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College of Radiology criteria. Radiol Bras 2017 ; 50(1):1–6.
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 Hahn L, Eizerik DC, Piccinini VL, et al.. The role of videolaparoscopy in gynecological and obstetric
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The role of the new techniques. Curr Opin Obstet Gynecol. 2003;15(4):303-8.
 Maia H. Histerossalpingografia: introdução ao estudo da radiologia ginecológica. EDUFBA
2009. p. 102.
Obrigado!

med23.suprema@gmail.com

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