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Universidade Católica de Moçambique

Centro de Ensino a Distância – Gorongosa

Licenciatura em Administração Pública

Impacto do Fundo de Desenvolvimento Distrital na


Viabilização de Politicas Publicas: Estudo de Caso,
Distrito de Gorongosa (2010 a 2013).

Candidato: Fabiao Jose Jamal


Supervisor: PhD (Candidate) Armindo Armando
Gorongosa, Abril 2019
Apresentação

 INTRODUÇĂO

 ENQUADRAMENTO TEÓRICO

 OPÇÕES METODOLÓGICAS

 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

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INTRODUÇÃO

A presente monografia insere-se na análise do Fundo de Desenvolvimento


Distrital (FDD) na viabilização de políticas públicas, no distrito de
Gorongosa, no período de 2010-2013, Tendo como base a lei n° 8/2003,
de 19 de Maio, bem como o regulamento aprovado pelo Decreto nᵒ
11/2005, de 10 de Junho, estabelece que o Distrito é a base de planificação
do desenvolvimento económico, social e cultural da República de
Moçambique e tem enquadramento na política do governo, dado que o
mesmo é o pólo de desenvolvimento.

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Objectivos do Estudo

Objectivo Geral
 Conhecer o impacto do Fundo de Desenvolvimento Distrital (FDD)
na viabilização de políticas públicas no distrito de Gorongosa.

Objectivos Específicos
 Analisar o impacto socioeconómico no âmbito de implementação
do FDD ao nível do distrito,

 Entender os critérios adoptados para atribuição do FDD,

 Avaliar o impacto socioeconómico do FDD ao nível do Distrito.

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Problema de Pesquisa

Quais são as evidências de que o Fundo de Desenvolvimento Distrital


viabilizou as politicas publicas no distrito de Gorongosa no período
de 2010 a 2013?

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Hipóteses

 H1. O FDD é um instrumento concebido pelo governo


central, cujo os seus objectivos devem ser
materializados para não comprometer os recursos para
os fins por qual foram criados e que no distrito de
Gorongosa reduziu os índices da pobreza absoluta, falta
de emprego e garanta do bem-estar da sociedade.

 H2. O FDD aumenta ao longo do período em estudo,


não deixou evidência da dinamização das políticas
públicas no distrito de Gorongosa para a garantia de
desenvolvimento social.

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Justificativa
 O Fundo de Desenvolvimento Distrital faz parte
do processo de transferências intergovernamentais
que suscita um debate teórico e tem sido
privilegiado por vários autores, agências nacionais
e internacionais de desenvolvimento.
 É um orçamento pelo qual Moçambicanos de
diferentes regiões distritais do país podem ter
acesso, criando deste modo oportunidade para a
criação de projectos de desenvolvimento local,
aumento da renda familiar e redução significativa
da pobreza no seio das comunidades.
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Revisão Teórica
Concepção do Desenvolvimento local
 Segundo (Franco, 1998 citado por Faria, 2011, p. 22), a
questão da noção de desenvolvimento local está
implicitamente ligada à questão da sustentabilidade, pois para
o autor não basta crescer economicamente, é preciso
aumentar os graus de acesso das pessoas ao conhecimento,
renda, a riqueza e ao poder ou capacidade de influenciar as
decisões públicas.
 No contexto moçambicano, a questão do desenvolvimento
local é também revestida de vaporização das potencialidades
do distrito através da concepção do distrito como pólo de
desenvolvimento motivando e mobilizando o investimento no
distrito e mostrando as oportunidades locais que devem ser
exploradas.
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Reformas Administrativas no Contexto do FDD

 Assim, o Fundo de Desenvolvimento Distrital (FDD)é


considerado um instrumento necessário, que vai ao
encontro dos anseios das populações, uma vez que
permite cada vez mais maior envolvimento das
populações na alocação de fundos para a implantação de
actividades de produção e comercialização de alimentos,
criação de postos de trabalho, permanentes ou sazonais,
assegurando a geração de rendimento.
OPÇÕES METODOLÓGICAS

Estudo de caso

Pesquisa Qualitativa Métodos

Bibliográfico

Técnicas Revisão Bibliográfica; Entrevista; Analise Documental

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ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

 No contexto analítico da realidade, constatamos que a divulgação


do FDD ao nível do distrito de Gorongosa baseava-se no
treinamento na medida em que os técnicos, poucas vezes se
deslocam para o campo a fim de divulgar os procedimentos do
FDD junto das comunidades pela falta de recursos de locomoção,
falta de recursos financeiros para cobrir tal actividade. Estas
acções são desencadeadas de forma esporádica, durante as visitas
de trabalho efectuadas pelas autoridades administrativas e
partidárias. Neste âmbito, constatamos que ao nível da
sustentabilidade dos projectos financiados, não oferecem maior
sustentabilidade pois os mesmos não previam a demonstração
financeira para que se possa garantir a solidez financeira capaz de
participar no desenvolvimento socioeconómico de longa duração.
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

 Pela pesquisa, constatamos que as dificuldades inerentes a


concepção das orientações metodológicas formalmente
instituídas para garantir a gestão do FDD, desde o desembolso
até ao reembolso, caracterizou-se pela fraca capacidade
institucional e técnica de todos actores envolvidos no processo
(CCD, CCL, ETD), podem a dado momento, de certa forma
comprometeu a materialização do processo de
desenvolvimento local. No âmbito da transparência, os
resultados do campo permitiram constatar que o processo de
prestação de contas feito pelo Conselho consultivo Distrital,
através do Conselho Consultivo Local à luz dos entrevistados
obedece o sigilo profissional e mecanismos de gestão da
transparência.

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Recomendações

 Treinar a comunidade em matéria de projecção financeira,

 Acompanhar a comunidade no desenvolvimento de


projectos sustentáveis e de sustentabilidade do
emprendedorismo,

 Garantir o financiamento de projectos sustentáveis com


solidez financeira para que haja maior capacidade de
reembolsos financeiros.

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Referencias Bibliográficas
 CIP, ―O Distrito como Pólo de Desenvolvimento”: um olhar da sociedade civil, Monitoria do Orçamento e Rastreio
da Despesa Publica de 2011.
 DE CARVALHO FILHO, Manoel Vital (1999). Assessoria ao Processo de Desenvolvimento Local: Versão Preliminar.
Rio Grande do Norte.
 Decreto n° 11/2005, de 10 de Junho de 2005- Aprova o Regulamento da Lei dos Órgãos Locais do Estado. BR n°23, Iª
Série, 2°Suplemento.
 Diploma Ministerial n° 67/2009, de 17 de Abril de 2009. Guião sobre a organização e funcionamento dos Conselhos
Consultivos Locais, Novembro, 2008. Maputo.
 FARIA & CHICHAVA (1999:5). Descentralização e Cooperação Descentralizada em Moçambique. Maputo.
 GUIMARĂES, Maria (2000). O Debate sobre a Descentralização de Políticas Públicas: um balanço bibliográfico.
 IBIS (2010). Análise do Acesso do FDD na óptica de Género: Majune, Muembe, Mecanhelas e Mandimba, Maputo.
Relatório final.
 ISSUFO, Rossana (2011) Avaliação do Impacto do Orçamento de Investimento de Iniciativa Local, Criação de
Emprego e geração de Renda: Caso do distrito de Moamba (2006-2009) Trabalho do fim do curso, Licenciatura em
Administração Pública, Universidade Eduardo Mondlane.
 LAKATOS, E. Maria, MARCONI, M. de Andrade (1999:40-41) Sociologia Geral. 7ª. Edição. São Paulo, Atlas S. A.
 Lei n° 8/2003, de 19 de Maio de 2003 – Estabelece Princípios e Normas de Organização, Competência e
Funcionamento dos Órgãos Locais do Estado. BR n° 20, Iª Série, 1° Suplemento.
 Lei n° 9/96, de 22 de Novembro de 1996 – Emenda Constitucional. BR n° 47, Iª Série, 1° Suplemento.
 MARCONI, Marina Andrade & LAKATOS, Eva Maria (2009). Metodologia do Trabalho Científico. 7ª Edição. São
Paulo.

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Fim
 Obrigado pela Atenção Dispensada

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