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Escola da Saúde e Medicina

Curso de Educação Física – 1.2019

ANATOMIA DO MOVIMENTO

Prof. Dto Fábio A. Tenório de Melo


ANATOMIA: Análise da estrutura biológica, sua correção com a função e com
as modulações de estrutura em resposta a fatores temporais, genéticos e
ambientais. META: compreender os princípios arquitetônicos da construção
dos organismos vivos, a descoberta da base estrutural do funcionamento das
várias partes e a compreensão dos mecanismos formativos envolvidos.

DEFINIÇÕES
SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO

MOVIMENTO HUMANO

ANATOMIA Biomecânica Fisiologia Psicologia

Organização estrutural Forças internas e Estuda o Comportamento


dos seres vivos: sistemas, externas que funcionamento humano e
órgãos e tecidos atuam no corpo do organismo. processos
humano e os Mecânicas, mentais.
efeitos Físicas e
produzidos. Bioquímicas.
DEFINIÇÕES
Movimento é o deslocamento de um seguimento
em relação a outro e ainda do todo (corpo) em
relação ao espaço.
POSIÇÃO ANATÔMICA
A posição anatômica é uma posição de referência do corpo adotada em

anatomia para descrever as posições espaciais dos órgãos, ossos e demais

componentes do corpo humano.

 Indivíduo de pé, corpo ereto;

 Cabeça voltada para frente e olhar fixo no horizonte;

 Braços estendidos ao lado do corpo com as palmas voltadas

anteriormente

 Membros inferiores unidos, pés paralelos, e os dedos dos pés voltados

anteriormente.
CABEÇA VOLTADA PARA FRENTE E OLHAR FIXO NO
HORIZONTE.

BRAÇOS ESTENDIDOS AO LADO DO CORPO.

PALMAS VOLTADAS ANTERIORMENTE

MEMBROS INFERIORES UNIDOS, PÉS PARALELOS, E


OS DEDOS DOS PÉS VOLTADOS ANTERIORMENTE.
PLANOS ANATÔMICOS

1. PLANO SAGITAL

2. PLANO CORONAL

3. PLANO TRANSVERSAL

SMITH et al, 1997


PLANO SAGITAL
 Plano vertical, que corta o corpo
longitudinalmente.

 Divide o corpo nas metades direita e


esquerda.

 Permite os movimentos de FLEXÃO,


EXTENSÃO e HIPEREXTENSÃO.

SMITH et al, 1997


PLANO CORONAL OU FRONTAL
 Plano vertical, que atravessa o corpo
formando um ângulo reto com o plano
mediano.

 Divide o corpo em partes ANTERIOR


(frontal) e POSTERIOR (dorsal).

 Permite os movimentos de ADUÇÃO e


ABDUÇÃO.
SMITH et al, 1997
PLANO TRANSVERSAL OU HORIZONTAL

 Plano horizontal, que atravessa o corpo


formando um ângulo reto com o plano
mediano e coronal.

 Divide o corpo em partes SUPERIOR


(cranial) e INFERIOR (caudal).

 Permite os movimentos de rotação,


pronação e supinação.

SMITH et al, 1997


EIXOS

1. EIXOS ÂNTERO-
POSTERIOR

2. EIXO TRANSVERSAL

3. EIXO LONGITUDINAL
EIXO ÂNTERO-POSTERIOR

 Perpendicular ao plano frontal

 Permite os movimentos de abdução


e adução.
EIXO TRANSVERSAL

 Perpendicular ao plano sagital

 Permite os movimentos de flexão,


extensão e hiperextensão.
EIXO LONGITUDINAL

 Perpendicular ao plano transversal

 Permite os movimentos de
ROTAÇÃO, PRONAÇÃO e
SUPINAÇÃO.

 Permite ainda, ADUÇÃO e


ABDUÇÃO HORIZONTAL.
PLANOS EIXOS MOVIMENTOS

SAGITAL
(Direita e Esquerda) LÁTERO - LATERAL FLEXÃO/EXTENSÃO

CORONAL/FRONTAL ANTERO-POSTERIOR ADUÇÃO/ABDUÇÃO


(Anterior e Posterior)

TRANSVERSO LONGITUDINAL ROTAÇÃO INTERNA/


(Superior e Inferior) EXTERNA
SISTEMA ESQUELÉTICO
SISTEMA ESQUELÉTICO

ESQUELETO

ESQUELETO AXIAL ESQUELETO


(80 ossos) APENDICULAR
(126 ossos)
CABEÇA
(CRÂNIO)
MEMBRO SUPERIOR
PESCOÇO
(COLUNA CERVICAL)
TRONCO MEMBRO INFERIOR
(COLUNA VERTEBRAL E CAIXA
TORÁCICA)
FUNÇÕES DO SISTEMA ESQUELÉTICO
 Sustentação para o corpo e suas cavidades
vitais;

 Proteção para estruturas vitais;

 A base mecânica do movimento (alavanca);

 Ponto de fixação muscular;

 Armazenamento de sais;

 Suprimento contínuo de novas células


sanguíneas.
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS

1. Ossos Longos

2. Ossos Curtos

3. Ossos Planos

4. Ossos Irregulares

5. Ossos Sesamóides

6. Ossos Pneumáticos
SISTEMA ARTICULAR
CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES
“local de união entre dois ou mais ossos que permite o movimento”...

ARTICULAÇÃO

TEC. FIBROSO CARTILAGINOSAS SINOVIAIS


(SINARTROSE) (ANFIARTROSE) (DIARTROSE)

Geralmente Não permite Pequenos Grandes


Movimentos MOVIMENTOS
movimentos
a) Sincondrose a) Planas
a) Sutura
b) Sínfise b) Gínglimo
b) Sindesmose c) Trocóide

c) Gonfose d) Selar
e) Esferóide
f) Elipsóide
COMPONENTES DA ARTICULAÇÃO

Líquido sinovial

Cartilagem Bursas, discos e


articular menisco

ARTICULAÇÃO

Ligamentos Cápsula articular

Tendões
MOVIMENTOS OSTEOCINEMÁTICOS
Flexão Extensão Hiperextensão

Inversão e
Rotação Interna Rotação Externa
Eversão

Abdução
Adução Abdução
Horizontal

Adução
Inclinação Circundução
Horizontal

Desvio radial e
Pronação Supinação
ulnar
MOVIMENTOS GERAIS
SENSAÇÃO FINAL
Resistência sentida pelo examinador ao movimentar
passivamente uma articulação por toda sua amplitude.

 Dura: movimento é detido pelo contato de osso com osso

 Macia: movimento é detido pelo contato de tecidos moles


adjacentes

 Firme: movimento é limitado por estruturas ligamentares,


capsulares ou musculares.
MOVIMENTOS ARTROCINEMÁTICOS

 Rolamento ou balanço

 Deslizamento ou
escorregamento

 Rotação ou giro
ROTAÇÃO

Um ponto único em uma face articular gira sobre um


ponto único na outra face articular.
SISTEMA MUSCULAR
PROPRIEDADES FUNCIONAIS

ELASTICIDADE EXTENSIBILIDADE

IRRITABILIDADE CONTRATILIDADE
INTERAÇÃO MÚSCULO ARTICULAÇÃO
INTERAÇÃO MÚSCULO ARTICULAÇÃO

Efeito geral que uma força muscular pode exercer sobre


uma articulação. Um músculo é considerado ativado
quando é estimulado pelo sistema nervoso.

ATIVAÇÃO ATIVAÇÃO ATIVAÇÃO


ISOMÉTRICA CONCÊNTRICA EXCÊNTRICA
ATIVAÇÃO ISOMÉTRICA

Contração muscular com produção de força sem


alteração macroscópica no ângulo da articulação.
ATIVAÇÃO CONCÊNTRICA
Contração que ocorre encurtamento muscular. O movimento é feito contra
a gravidade.
ATIVAÇÃO EXCÊNTRICA
Contração que ativa o músculo mas ocorre um
alongamento muscular. O movimento ocorre com a
gravidade.
AÇÕES MUSCULARES
Atuação do músculo ou grupamento muscular
durante movimento específico.

AGONISTA ANTAGONISTA

SINERGISTA
ESTABILIZADORES
AÇÃO MUSCULAR
AGONISTA: Músculo ou grupamento muscular que está relacionado
diretamente com inicio e execução de um movimento específico.

ANTAGONISTA: Músculo ou grupamento muscular que realiza ação oposta


ao de um agonista.
AÇÃO MUSCULAR
SINERGISTA: Músculos que auxiliam a execução de um movimento
específico.

ESTABILIZADOR: Músculo ou grupamento muscular que confere


sustentação ou firmeza, ou seja, estabilizam a articulação durante a
execução de um movimento específico.

NEUTRALIZADOR: Músculo que se contrai para


evitar um movimento indesejado.
INTERAÇÃO MÚSCULO X ARTICULAÇÃO
PARTICIPAÇÃO MUSCULAR NO
MOVIMENTO

Tamanho do Localização do Ângulo de MOVIMENTOS


músculo músculo tração POSSÍVEIS
CADEIAS CINÉTICAS
SISTEMAS ARTICULADOS

Se ambas as extremidades são fixas, o movimento de


uma das articulações determina o movimento de todas
as outras.
CADEIA CINÉTICA ABERTA
São movimentos que ocorrem quando o segmento
distal de uma extremidade move-se livremente no
espaço, resultando no movimento isolado de uma
articulação.
CADEIA CINÉTICA ABERTA

CARACTERÍSTICAS DOS EXERCÍCIOS:


 Movimentos balísticos e pendulares
 Forças de aceleração e desaceleração são maiores
 Forças concêntricas de aceleração e excêntricas de desaceleração.
 Forças de distração e rotacionais mais intensas
 Maior risco de lesão

NÃO POSSUI DESCARGA DE PESO


CADEIA CINÉTICA FECHADA

Movimento definido como aquele nos quais as articulações


distais encontram resistência externa considerável a qual impede
ou restringe sua movimentação livre (fixos).
CADEIA CINÉTICA FECHADA
CARACTERÍSTICAS DOS EXERCÍCIOS:

 Redução das forças de aceleração e desaceleração


 Forças compressivas articulares maiores
 Aumento da congruência articular
 Maior estabilidade estática e dinâmica
 Redução das forças de cisalhamento
 Estimula os proprioceptores

POSSUI DESCARGA DE PESO


CADEIA CINÉTICA FECHADA
Atividades em CCF ajudam a reforçar a sincronização dos padrões
de ativação muscular tanto para agonistas quanto para
antagonistas, que se ativam durante estabilização e deambulação.
CADEIA CINÉTICA FECHADA x ABERTA

A partir de uma perspectiva biomecânica, acredita-se que


exercícios em CCF sejam mais seguros e que produzam forças
potencialmente menos danosas a estruturas em processo de
reparo pós lesão do que os exercícios em CCA.


REAÇÃO EM CADEIA

As cadeias cinéticas possibilitam um


movimento mais eficiente pois são
interligada.

Reação em cadeia se refere à


transferência de forças entre
diferentes regiões do corpo.
CCA CCF

SINCRONIA = PERFORMANCE
REFERÊNCIAS

 COSTA, AJS. A história da cinesiologia e sua relação com outras disciplinas.


Revista virtual EFArtigos (RN), v. 01, n.11, 2003.

 NEUMANN, DA. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético:


Fundamentos para reabilitação física. Guanabara Koogan, 2006.

 LIPPERT, L. Cinesiologia Clínica e Anatomia. Guanabara Koogan, 2013.

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