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Prof. Sony
MODERNISMO – 2ª/ 3ª FASES -
EXERCÍCIOS
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1. (Mack-1996) Não se encaixa na obra de qualquer autor da segunda
geração da poesia modernista brasileira:
a) "Da garrafa estilhaçada, no ladrilho já sereno, escorre uma coisa espessa
que é leite, sangue... não sei. Por entre objetos confusos, mal redimidos da
noite, duas cores se procuram, suavemente se tocam, amorosamente se
enlaçam, formando um terceiro tom a que chamamos aurora."
b) "Eu não tinha este rosto de hoje, assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo. Eu não tinha estas mãos
sem força, tão paradas e frias e mortas; eu não tinha este coração que nem
se mostra.“
c) "E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de
quem vive, Quem sabe a solidão, fim de quem ama, Eu possa me dizer do
amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama, Mas que seja
infinito enquanto dure."
d) "Eu sou o olhar que penetra nas camadas do mundo, ando debaixo da
pele e sacudo os sonhos. Não desprezo nada que tenha visto, todas as coisas
se gravam pra sempre na minha cachola. Toco nas flores, nas almas, nos
sons, nos movimentos, destelho as casas penduradas na terra, tiro o cheiro
dos corpos das meninas sonhando.“
a) Aurélia, moça órfão que foi proclamada a "rainha dos salões fluminenses",
deusa dos bailes, a musa dos poetas e o ídolo dos noivos em disponibilidade.
b) João Romão, que possuía uma "moléstia nervosa, uma loucura, um
desespero de acumular", denunciada imediatamente por seu físico: "um
baixote, socado, cabelos à escovinha, a barba sempre por fazer".
c) Paulo Honório, de origem humilde, que se fez rico e poderoso proprietário,
em desafio ostensivo aos valores tradicionais de uma sociedade rural,
patriarcalista e latifundiária, em resistência às pressões da natureza.
d) Antônio Maciel, o Conselheiro, que, com seus jagunços – produtos
inevitáveis de um conjunto de fatores geográficos, raciais e históricos –,
defende seu reduto até seu aniquilamento pelas Forças Armadas.
e) Policarpo Quaresma, "um visionário", patriota ferrenho, nacionalista
extremado, que propugna pela instauração do tupi como língua oficial e
pela recuperação do folclore nacional.
3. (UEL-PR) Na década de 30 do nosso século:
a) o Modernismo viu esgotados seus ideais, com a retomada de uma prosa e de
uma poesia de caráter conservador.
a) O chefe disse: me traga esse homem vivo, seu Getúlio. Quero o bicho vivão
aqui e, pulando. O homem era valente, quis combate, mas a subaqueira dele
anganchou a arma, de sorte que foi o fim dele. Uma parabelada no focinho,
passarinhou aqui e ali e parou."
b) "À sua audácia e atrocidade deve seu renome este herói legendário para
o qual não achamos par nas crônicas provinciais. Durante muitos anos,
ouvindo suas mães ou suas aias cantarem as trovas comemorativas da vida
e morte desse como Cid, ou Robin Hood pernambucano, os meninos
tomados de pavor adormeceram mais depressa do que se lhes contassem
as proezas do lobisomem ou a história do negro do surrão muito em voga
entre o povo naqueles tempos.“
d) É escritor reconhecido quer por sua obra poética, quer por sua prosa, da
qual se destacam as crônicas.
O poema em causa é:
a) "Invenção de Orfeu".
b) "Morte e vida severina".
c) "Jeremias sem chorar".
d) "Brejo das almas".
e) n.d.a.
GABARITO
1–e
2–c
3–b
4–d
5–d
6 –a
7–a
8–b
9– b