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PREVENÇÃO E

PRIMEIROS
SOCORROS- GERIATRIA
2018 Formadora:
A.Teixeira
Objetivos:
■ Identificar os fatores e utilizar as medidas que contribuem
para a prevenção de úlceras de pressão.

■ Reconhecer e utilizar medidas de prevenção do risco de


acidente para a pessoa idosa no domicílio.

■ Identificar alguns fatores que contribuem para o


isolamento e imobilidade da pessoa idosa.

■ Atuar em situações de emergência.


Conteúdos:

1. Úlceras de pressão

2. Risco de acidente

3. Isolamento e imobilidade

4. Primeiros socorros
1.Úlceras de pressão
1.1.Conceito de úlcera de pressão

1.2.Processo de desenvolvimento

1.3.Classificação

1.4.Fatores de risco

1.5.Cuidados com a pele

1.6.Posicionamento

1.7.Transporte e manipulação do idoso


1.1.Conceito de úlcera de pressão
(= lesão por pressão)
“ São feridas causadas pela diminuição da circulação do
sangue em determinados locais devido à pressão (ficar
muito tempo na mesma posição) ou fricção em determinada
região do corpo, contra uma proeminência óssea.”
Alguns dados…
11,5% de prevalência em meio hospitalar
(17,5% nos serviços de medicina)
Nos cuidados domiciliários não há dados fiáveis (estima-
se 30-40%);

95% evitáveis! DGS


1.2.Processo de desenvolvimento

(>16-33 mmhg)

Nota: Num utente debilitado isto pode traduzir-se no aparecimento de uma úlcera de
pressão, quando os tecidos estão sujeitos a uma pressão de 20 mmhg, por um
Compressão dos tecidos

Capilares com
Capilares sem
excesso de pressão
excesso de pressão
1.3.Classificação
As úlceras de pressão podem classificadas em:

■ Estágio I
■ Estágio II
■ Estágio III
■ Estágio IV
Estágio I
■ Pele intacta com aparecimento de vermelhidão
(eritema) que, mesmo após o alívio da pressão
não desaparece.
Estágio II

■ Perda parcial da espessura da pele. Pode


também apresentar-se como uma flictena
fechada ou aberta, preenchida por liquido seroso
ou sero- hemático.

5.5.A importância dos posicionamentos na prevenção de úlceras


5.5.A importância dos posicionamentos na prevenção de úlceras
Estágio III

■ Perda total da espessura da pele. Não estão


expostos os ossos, tendões ou músculos.
Estágio IV

■ Perda total da espessura dos tecidos, com


exposição óssea, dos tendões ou músculos.
1.4. Fatores de risco de úlceras de
pressão
1. Diminuição da mobilidade;

2. Exposição a irritantes cutâneos;

3. Capacidade de cicatrização de feridas diminuída( ex:


diabetes, subnutrição);

4. Idade avançada.
5. Estados Nutricionais debilitados;
6. Nível de consciência comprometido;
7. Perda da sensibilidade táctil e/ou térmica;
8. Falta de higiene;
9. Excesso de calor ou de frio.
Os principais fatores que podem contribuir
para a formação de úlceras de pressão:

Forças de
Cisalhamento Pressão

Humidade Atrito
Locais mais comuns

5.5.A importância dos posicionamentos na prevenção de úlceras


Zonas de pressão, frequência de ulceração e posicionamentos
Decúbito Dorsal

5.5.A importância dos posicionamentos na prevenção de úlceras


Decúbito Lateral

5.5.A importância dos posicionamentos na prevenção de úlceras


Decúbito ventral

5.5.A importância dos posicionamentos na prevenção de úlceras


Sentado

5.5.A importância dos posicionamentos na prevenção de úlceras


1.5.Cuidados com a pele e posicionamento
1. Mudança de posição frequente ( pelo menos de 3/3 horas);

2. Utilizar almofadas macias para aliviar as zonas de maior


pressão;

3. Manter alimentação rica em vitaminas e proteínas;

4. Manter hidratação;

5. Manter a cama e/ou cadeira limpa e a roupa bem esticada;


6. Ao posicionar o idoso, não arrastar o idoso mas levantá-lo;

7. Trocar a fralda a cada três horas, mantendo utente limpo e seco;

8. Hidratar a pele com creme;

9. Utilizar sabonetes com pH neutro para realizar a limpeza da


região genital;

10. Realizar massagem suave na pele sadia, em áreas potenciais de


pressão.
Atenção – áreas avermelhadas não devem ser massajadas, para não
aumentar a área já lesionada.
Nota importante:
A frequência do posicionamento deve ter em consideração a
condição de saúde do utente, as superfícies de apoio usadas e
ainda pelas condições globais da pele ( idealmente de 2/2
horas).

Evitar posicionar a pessoa em contacto direto com dispositivos


médicos, tais como algalias.

Avaliar regularmente a pele.


Os posicionamentos:
Decúbito Dorsal
Decúbito lateral
Decúbito semi-dorsal
Decúbito ventral
Posicionamento em Fowler
Implementação de uma Escala de Avaliação de Risco;
Manter a pele limpa e hidratada;
Proteção de zonas de pressão e fricção;
Reposicionamentos frequentes e adequados ao grau de risco;
Ensinos ao paciente e familiares;
Superfícies de alivio de pressão na cama e cadeira;
Sensibilidade afetada, atenção redobrada;
Avaliação nutricional;
Observação diária da pele.
1.7.Transporte e manipulação do idoso

A. Avaliação das condições e preparação do idoso

B. Preparação do ambiente e dos equipamentos

C. Preparação da equipa
A- Avaliação das condições e preparação do
idoso

a) Avaliar capacidade do utente para colaborar;

b) Avaliar condição física (utente obeso?)


B- Preparação do ambiente e dos equipamentos

a) Verificar se o espaço físico é adequado para não


restringir os movimentos;

b) Examinar o local e remover os obstáculos;

c) Observar a disposição do mobiliário;

d) Obter condições seguras em relação ao piso;


e) Elevar ou baixar a altura da cama, para ficar ao
mesmo nível da cadeira;

f) Travar as rodas da cama e/ou cadeira de rodas ;

g) Adaptar a altura da cama ao cuidador e ao tipo de


procedimento que será realizado.
Equipamentos disponíveis para prevenção
das úlceras de pressão:
 Camas articuladas;
 Colchão de pressão alternada;
 Almofadas;
 Cadeira de rodas;
 Calcanheiras.
C- Preparação da equipa
(princípios de mecânica corporal correta)
a) Deixar os pés afastados e totalmente apoiados no
chão;
b) Trabalhar com segurança e com calma;
c) Manter as costas direitas;
d) Usar o peso corporal como um contrapeso ao do
paciente;
e) Fletir os joelhos em vez de curvar a coluna;
f) Descer a cabeceira da cama ao mover um paciente para cima ;

g) Utilizar movimentos sincrónicos

h) Trabalhar o mais próximo possível do corpo do utente;

i) Usar farda que permita liberdade de movimentos e calçado


apropriados;

j) Realizar a manipulação do utente, sempre que possível, com a


ajuda de, pelo menos, duas pessoas.
2.Risco de acidente

2.1. Quedas
2.2.Intoxicações
2.3.Atropelamentos
2.4.Incêndios
O que é um acidente?
 Um acidente é um evento
inesperado e indesejável que
causa danos pessoais,
materiais (danos ao
património), danos financeiros
e que ocorre de modo não
intencional.
Alguns factos…
 Em cada ano, 1 em cada 3 pessoas idosas sofre um acidente
doméstico.

 A maioria dos acidentes com pessoas idosas ocorre dentro de casa.

 Nas pessoas idosas, os acidentes são essencialmente devido a


quedas.

 As lesões nos idosos geram elevados custos para a Saúde.

 O tempo de internamento por acidentes com pessoas idosas é 5


vezes superior ao das crianças.
Na Europa…

 Os acidentes são a 4ª causa de


morte na Europa,
aproximadamente, 105.000
pessoas com mais de 65 anos.
Em Portugal…
 32 300 acidentes domésticos e de lazer

 2 728 acidentes em pessoas com mais e 75 anos

 Quedas ( 90%): 70% mulheres

30% homens

2005
2.1. QUEDAS
Fatores de risco
Fatores intrínsecos ( inerentes á condição de saúde do
idoso, ex: doença de Parkinson, artroses, artrites, alguns
medicamentos, etc);

Fatores extrínsecos (má iluminação, organização


deficiente dos espaços, calçado inadequado, escadas com
degraus estreitos e altos, tapetes soltos, etc)
IMPACTO DAS QUEDAS NA QUALIDADE DE
VIDA DOS IDOSOS

As quedas na população idosa, determinam


complicações múltiplas, com consequências a vários
níveis:
CONSEQUÊNCIAS FÍSICAS
 Fraturas;
 Lesões teciduais;
 Lesões neurológicas;
 Imobilização e problemas
respiratórios;
 Hospitalização;
 Atividade física reduzida.
CONSEQUÊNCIAS PSICOSSOCIAIS

 Restrição da atividade;
 Perda da autonomia e independência;
 Declínio das interações sociais;
 Medo de voltar a cair;
 Desgaste emocional/depressão;
 Mais pessimismo em relação ao futuro;
 Sentimentos de fragilidade e insegurança.
PREVENÇÃO DE QUEDAS em casa

a) O piso não deve ser encerado nem ter desníveis;

b) Não deve haver tapetes (se existirem devem estar fixos


no chão);

c) A distribuição dos móveis deve permitir a movimentação


com um andarilho, bengala ou muleta;
PREVENÇÃO DE QUEDAS

d) Os interruptores devem estar ao alcance da mão,


quando estão deitados (ou utilizar luz de presença);

e) A altura da cama deve ser adequada à pessoa;

f) Cuidado com o uso de barras laterais, alguns utentes


tentam passar por cima e caem;
PREVENÇÃO DE QUEDAS

g) As arestas dos móveis devem ser protegidas;

h) Os armários devem ser acessíveis (nem muito altos


nem muito baixos);

i) Deve haver boa iluminação;


PREVENÇÃO DE QUEDAS
j) As cadeiras e os sofás devem ter apoio de braços e
costas. O assento deve ser firme, não afundar, e a
altura recomendada em relação ao chão é de 45
centímetros;
k) Os fios elétricos devem estar sempre fixos,
l) As escadas devem ser bem iluminadas e ter apoio
de corrimão.
PREVENÇÃO DE QUEDAS
m) Adaptar barras de apoio junto da sanita e do chuveiro;
n) O piso da casa de banho deve ser antiderrapante e não
devem existir tapetes;
o) Utilizar chuveiro em vez de banheira;
p) A porta da casa de banho deve ser de abertura para fora.
2.2.Intoxicações
O que é uma intoxicação?
■ “ É o efeito produzido no organismo por uma substância
toxica/tóxico.”
■ Podem ser:
– Agudas (surgem pouco tempo após a absorção do tóxico,
ex:medicamentos);
– Crónicas (a absorção é lenta e progressiva ex: amianto).
Principais portas de entrada da substância
tóxica no organismo:

■ Via digestiva;
■ Via respiratória;
■ Via cutânea;
■ Via ocular;
■ Por injeção;
■ Por picada de animal.
Tipos de intoxicações:

■ Acidental;

■ Voluntária;

■ Profissional.
Substâncias tóxicas mais comuns:
1. Produtos de uso doméstico ( ex: detergentes, inseticidas,
gasolina);

2. Produtos alimentares (ex: alimentos contaminados,


algumas variedades de cogumelos, álcool);
Substâncias tóxicas mais comuns:

3. Medicamentos;

4. Substâncias químicas ( ex: chumbo, cianeto,


enxofre);

5. Venenos de insetos e aranhas, toxinas de animais.


Intoxicações com idosos:

 As intoxicações acidentais são a terceira causa de lesão não


intencional nas pessoas com mais de 65 anos.

 Os medicamentos(sobredosagem), os alimentos retardados


e o monóxido de carbono são as principais causas de intoxica
ção.
Os sintomas de intoxicação dependem:
Do tipo de substância que foi ingerida;
■ Da quantidade de tóxico consumida;

■ Do tempo decorrido desde a ingestão;

■ Doenças da vitima.
INTOXICAÇÕES- Sinais e Sintomas:

■ Hálito com odor estranho; ■ Lesões cutâneas ou


■ Modificação na cor dos lábios e bolhas;
boca,
■ Alteração da respiratória;
■ Dor, sensação de queimadura na
boca, ■ Diminuição da urina;
garganta ou estômago; ■ Convulsões;
■ Sonolência e/ou confusão
mental, ■ Hemorragias;
■ Temperatura abaixo do
normal.
Atuação em caso de intoxicação:
Manter a calma.
Identificar substância tóxica;
Contactar CIAV ou 112:

Recolher embalagens suspeitas.


Informar sobre:
Quem?- idade, sexo, sintomas
 O quê?- qual o tóxico

 Quanto?-quantidade ingerida

 Quando?- há quanto tempo

 Onde?- o local

 Como?- qual a via de contacto


Em relação ao tóxico:
■ Identificar o tóxico:
■ Nome do produto;
■ Cor;
■ Cheiro;
■ Tipo de embalagem;
■ Fim a que se destina.
Em caso de intoxicação por ingestão:

- Se a vitima ainda tiver substância na boca, pedir para


a deitar fora;
– Não provoque o vómito.
Em caso de intoxicação por picada de
animal

(abelha, cobra, lacrau, peixe-aranha):

■ Imobilizar a zona atingida;

■ Aplicar frio ( exceto picada por peixe aranha).


Em caso de intoxicação por contacto com a
pele:

■ Lavar abundantemente com água durante 15


minutos;

■ Retirar a roupa contaminada;

■ Não aplicar qualquer substância.


Em caso de intoxicação por contacto com
os olhos:

Lavar com água corrente durante 15 minutos,


mantendo as pálpebras abertas.

■ Não aplicar qualquer substância.


Em caso de intoxicação por produtos
gasosos

■ Não se expor aos vapores libertados, que nunca


devem ser inalados.

■ O local onde a vítima se encontra deverá ser


arejado ou, na impossibilidade de o conseguir, a
vítima deverá ser retirada do local.
Para evitar as intoxicações:
Para evitar as intoxicações:
 Não utilizar embalagens vazias para guardar outros
produtos;
■ Não ter instalações de gás na casa de banho;
■ Cumprir as regras de manuseamento de pesticidas;
■ Não apanhar, nem comer cogumelos que não conhece
com segurança.
2.3. ATROPELAMENTOS
“Portugal é dos países da União Europeia (UE) que
apresentam um maior número de vítimas mortais
(condutores, passageiros e peões) associadas aos
acidentes rodoviários no escalão acima dos 65 anos…

Em 2015, mais de 42% dos peões mortos em


atropelamentos tinha mais de 70 anos.”

Jornal “ O Público”, 22 de janeiro de 2017


Vulnerabilidade do idoso no trânsito:

Alterações orgânicas do processo de envelhecimento:

■ Diminuição da audição e da visão;

■ Diminuição da mobilidade;

■ Diminuição da resposta a estímulos;

■ Diminuição da atenção.
Como prevenir atropelamentos com idosos:

Aconselhar os idosos a:

a) Circular nas passadeiras;

b) Circular nos passeios e de frente para os veículos;

c) Evitar atravessar ruas com pouca visibilidade, etc.


2.4.Incêndios
Incêndio

“(…) ocorrência de fogo não controlado,..”


Para que surja um incêndio:
Classes de Fogos
Tipos de extintores
 Classe A: os extintores de água pressurizada,
espuma ou pó químico.

 Classe B: extintores que contenham espuma,


gás carbônico (CO2) ou pó químico seco.
 Classe C: nunca utilize água para extinguir fogo de
origem elétrica! Os extintores devem conter pó
químico seco ou gás carbônico (CO2).
 Classe D: cada tipo de agente tem um tipo
específico de extintor, mas é proibido utilizar água
ou outros elementos químicos, pois estes acabam
por aumentar o fogo.
O que fazer quando há um incêndio?
O que fazer quando há um incêndio?
1- Detecção do fogo

2- Alerta do fogo

3- Avaliar a dimensão do incêndio


Incêndio de pequena dimensão :

– Utilizar os meios de Intervenção –


Extinção

– Efetuar rescaldo – abrir todas as entradas


de ar.
Incêndio de grande dimensão :

– Abandonar o local e avisar as entidades


competentes (Bombeiros, GNR),

– Verificar se existe mais gente no local em


perigo.
Regras de atuação em caso de incêndio:
1. Manter a calma;
2. Não correr, gritar ou empurrar;
3. Evitar elevadores, utilizar escadas;
4. Nunca subir;
5. Nunca abrir uma porta, se notar que está a
sair fumo pelas frestas;
6. Se estiver no meio do fogo, sair do local
agachado(a);
7. Manter-se vestido, pois a roupa protege o corpo
do calor e da desidratação;
8. Não tentar salvar objetos;
9. Se a roupa estiver a arder, não correr: parar,
deitar-se no chão e rolar;
10.Dirigir-se para o ponto de encontro.
As saídas de emergência jamais podem estar
trancadas ou obstruídas.
Todos os profissionais das instituições
deverão conhecer:
■ Os locais onde se encontram os alarmes de fogo;

■ O equipamento para o combater;

■ O dispositivo de corte da corrente elétrica;

■ O ponto de encontro.
Planta de Emergência
Consequências de um incêndio?

Envenenamento
Inalação de
por Monóxido
Fumos
de Carbono

Queimaduras
Prevenir incêndios
3.Isolamento e
Imobilidade
3.1. Envelhecimento físico e
psicológico
3.2.Sedentarismo/desporto
3.3.Hábitos culturais/animação
3.4.Exercício físico e mobilidade
3.5.Patologias várias
3.1. ENVELHECIMENTO
FÍSICO E PSICOLÓGICO
Envelhecer …o que é?
■ Diminuição geral das capacidades da vida diária;

■ Período de crescente vulnerabilidade e de cada vez


maior dependência no seio familiar;

■ O ponto mais alto da sabedoria, bom senso e


serenidade.
Envelhecimento físico:
■ Processo fisiológico, biológico, gradual, previsível e inevitável
próprio dos seres vivos, que envolve maturação e evolução, é
determinado geneticamente e modificado ambientalmente.

■ Percurso lento e contínuo que leva a uma diminuição


progressiva da reserva funcional dos diferentes órgãos.
Pele e tecido subcutâneo

■ Pele e tecido subcutâneo mais finos, mais propensos a


traumatismos;
■ Flacidez e rugas;
■ Redução da elasticidade;
■ Manchas em áreas mais expostas ao sol( mãos e
face);…
Pelos

 Pelos finos e raros, exceto na face (narinas, orelhas e sobrancelhas);

 Perda da pigmentação dos pelos – cabelos brancos ;

 Queda de pelos e calvície .


Unhas:

■ Crescem menos mas tornam-se mais grossas.


Composição global.
 Redução de 20 a 30% da água corporal total;

Maior risco de desidratação;


Composição global:
■ Aumento de 20 a 30% na gordura corporal:

Abdominal e visceral;

Braços, pernas e face.


Peso:
■ Mesmo que o peso da pessoa idosa se mantenha
constante, a percentagem de gordura é maior.
Estatura
 Perda de 1 cm por década a partir dos 40 anos de idade;

 Aumento da curvatura da coluna vertebral;

 Achatamento dos discos intervertebrais;

 Diminuição dos arcos dos pés;

 Perda de massa óssea.


Ossos:
■ Perda de massa óssea (maior após a menopausa)

■ Maior risco de fraturas;

■ Alterações na postura e no caminhar.


Músculos e articulações:
■ Os músculos atrofiam;

■ Diminuição da massa muscular;

■ As articulações desgastam;

■ Os ligamentos calcificam.
Coração:
■ O coração mantém a sua capacidade funcional;

■ Diminuição das células musculares;

■ Deposita-se gordura;

■ Aumento da tensão arterial;

■ Menor frequência cardíaca em repouso.


Vasos sanguíneos:
■ Perda de elasticidade dos vasos e acumulação de
depósitos de gordura nas paredes – ATEROSCLEROSE.
Sistema respiratório:

■Possibilidade de doenças pulmonares;

■Dificuldade a eliminar as secreções.


Sistema renal e urinário:

■ Os rins atrofiam;
■ Diminui a elasticidade da bexiga e a sua
capacidade.

■ Possibilidade de incontinência urinária;


■ Micções mais frequentes e menos abundantes.
Dentes:

Modificação da cor,
Desgaste,
Maior sensibilidade dentária.
Língua:
■ Torna-se lisa e plana,
■ Papilas atrofiam,

■ Diminui o paladar.
Estomago:

■ Atrofia a mucosa gástrica;

■ Diminui a secreção de suco gástrico;

■ Esvaziamento gástrico mais demorado.


Intestino:
– Ligeira diminuição da absorção intestinal.
– Diminuição da motilidade do intestino grosso.
■ ↑ obstipação,
■ ↑ cancro.
Intestino:
■ Alterações da elasticidade retal.

Incontinência Fecal
Sistema nervoso:
■ Diminuição do nº de neurónios;

■ Diminuição do peso do cérebro;

■ Perda de memória ( sobretudo a curto prazo);

■ Não há detioração da inteligência.


Sistema sensorial:
Visão:
■ Dificuldade em ver objetos a uma distância inferior a
60cm;

■ Dificuldade a focar objetos próximos;

■ Dificuldade a ver em condições de pouca luminosidade.

(as pessoas de 60 anos necessitam de três vezes mais de


luz do que as de 20 anos , p. ex. para ler um livro).
Audição:

■ Diminuição da audição;

■ Detioração da capacidade de manutenção do


equilíbrio;

■ Acumulação de cera.
Olfato:

■ Diminui ligeiramente: odores fortes continuam a ser


fáceis de cheirar, mas os mais subtis tornam-se mais
difíceis de reconhecer e de identificar.

■ Alimentos com odores leves podem tornar-se menos


saborosos.
Paladar:

 Redução do paladar;

 Muitas comidas tendem a ter um sabor mais amargo


e menos salgado;

 Menor produção de saliva;

 Boca mais seca.


Tato
■ Dificuldade em identificar e diferenciar a sensação
dolorosa;
■ Dificuldade a distinguir a temperatura dos estímulos.
Principais alterações psicológicas do
envelhecimento
■ Declínio na manifestação da afetividade, dos
interesses, das emoções e dos desejos;
■ Declínio da memória sobretudo da mais
recente;
■ Realce das características da personalidade;
■ Maior dificuldade em assimilar ideias, coisas e
situações novas;
■ Apego maior aos valores já conhecidos, aos
costumes e às normas já instituídas;
Aspetos psicológicos de risco no idoso:

 Negação
 Apatia  Vitimização
 Rigidez  Infantilização
 Isolamento  Obsessão
Os principais problemas psicológicos nas
pessoas idosas:
 Depressão;
 Ansiedade;
 Agitação;
 Perturbações do sono;
 Alcoolismo;
 Isolamento;
 Suicídio;…
3.2.SEDENTARISMO/
DESPORTO
Conceito de sedentarismo

“Vida e ou hábitos sedentários (o que está quase


sempre sentado, que não faz exercício).”

Dicionário de língua portuguesa,2012


Conceito de imobilidade

“Característica ou condição do que não se move;


qualidade do que não possui nem apresenta
movimento(s); repouso.”

Dicionário de língua portuguesa,2012


■ Imobilidade
Alterações no
funcionamento
■ Sedentarismo de todos os
órgãos do
■ Repouso corpo!
A inatividade
■ . torna patológico
o processo de
envelhecer.
Prática de exercício físico:
estratégia para
envelhecimento sadio.
O sedentarismo- a doença do século…
■ O sedentarismo é um dos maiores fatores de risco à
saúde e atinge, hoje, mais de 60% da população.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, o
sedentarismo é o quarto maior fator influenciador
na mortalidade global.
Consequências do sedentarismo
■ Obesidade;
■ Perda de massa muscular;
■ Dores articulares;
■ Tensão arterial alta;
■ Doenças cardíacas;
■ Má postura;
■ Cansaço;
■ Baixa resistência orgânica.
3.3.HÁBITOS
CULTURAIS/ANIMAÇÃO
■ A animação ligada às artes plásticas e à motricidade
faz com que os idosos melhorem e mantenham a
sua autonomia, e capacidade de movimento.
Objetivos das atividades de animação:
■ Manter/potenciar competências pessoais;

■ Estimular a criatividade, atenção, concentração , memória;

■ Estimular a motricidade (movimentos);

■ Ocupação dos tempos;

■ Expressão das emoções e sentimentos;

■ Valorizar saberes;
■ Estimular a relação interpessoal.
Atividades de animação

A. Animação através da expressão plástica; ex: bordados, pintura, etc

B. Animação através da comunicação; ex: teatro, dança, música, etc

C. Animação de Desenvolvimento Pessoal; ex: histórias de vida, atividades


religiosas,etc

D. Animação cognitiva ; ex: dominó, jogo de cartas, palavras cruzadas, etc


3.4.EXERCÍCIO FÍSICO E
MOBILIDADE
Atividade física é qualquer tipo de movimento corporal, produzido
pelos músculos esqueléticos, que resulte em gasto energético
maior que os níveis de repouso.

Exercício físico caracteriza-se por ser repetitivo e estruturado,


com o objetivo de desenvolver aptidões físicas e habilidades
motoras.
Benefícios do exercício físico:
1. Melhora a circulação sanguínea;

2. Diminui o risco de doenças cardíacas;

3. Fortalece o sistema imunitário;

4. Aumenta a resistência dos ossos;


5. Melhora a imagem corporal e a auto-estima;

6. Promove a maior interação social;

7. Diminui o stress, a depressão, etc


3.5.PATOLOGIAS
VÁRIAS

A. Hipertensão arterial
B.Diabetes
Hipertensão arterial
■ A pressão arterial é a medição da força exercida pelo
sangue contra as paredes do vaso sanguíneo.

■ Afeta cerca de 20% da população ( maior parte idosos).


Hipertensão Arterial:

■ É a elevação dos valores tensão arterial:


Pressão sistólica acima 140mmHg

Pressão diastólica acima 90 mmHg

Tensão arterial
habitual
Idade
153
■ A elevação ocasional da pressão arterial pode ser devida a:
– Exercício físico intenso,
– Nervosismo, preocupações ,
– Drogas,
– Alimentos, álcool e café,
– Tabaco;
– Idade .

154
Consequências da hipertensão arterial
Sintomas:
■ Inicialmente, é assintomática.

■ Numa fase mais avançada:

■ Dores de cabeça;

■ Visão enevoada;

■ Zumbidos;

■ Sangramento pelo nariz;

■ Tonturas.
157
Como Prevenir a HTA?
■ Reduzir o consumo de sal de cozinha, enchidos, conservas, queijos
salgados, álcool.

■ Temperar a comida com ervas aromáticas em vez de sal;

■ Não fumar;

■ Praticar exercício físico;

■ Controlar o Stress/Ansiedade.
158
B. Diabetes
O que é a diabetes?

A diabetes é uma doença que se caracteriza por uma

produção de insulina insuficiente ou mesmo ausente e,

ainda por uma resistência do organismo á sua ação, o

que conduz a um aumento do nível de açúcar no sangue.


Tipos de diabetes:

■ Diabetes tipo I

■ Diabetes tipo II

■ Diabetes gestacional

■ Outros
Diagnóstico:
Sangue venoso:
• Em jejum ≥126 mg/dl
• Sintomas+ glicémia ocasional ≥ 200 mg/dl
• Glicémia ≥ 200 mg/dl às 2 h na PTGO com
75 g de glicose ou hemoglobina glicada A1C
≥6,5%
Sinais e sintomas

■ Poliúria (aumento do nº de micções)

■ Polidipsia (aumento da sede)

■ Polifagia (aumento da fome)


Consequências da diabetes
■ Doença cardiovascular

(Coração e vasos sanguíneos);

■ Doença nos rins;

■ Doenças nos olhos;

■ Doenças neurológicas;…
Perigoso
!!!
Perigoso!!!
Qual o tratamento da diabetes?

Tratamento
médico

Exercício
físico
Tratamento
nutricional
Alimentação para diabéticos

Saudável

Variada Equilibrada

Porções corretas de nutrientes que se devem ingerir.


4. Primeiros Socorros
4.1. Asfixia
4.2.Hemorragia
4.3.Traumatismo
4.4.Fraturas
4.5.Queimaduras
4.6.Reanimação
cardiorrespiratória
Primeiros socorros- o que são?
■ São um conjunto de medidas que devem ser tomadas
rapidamente, em caso de acidentes ou de outras
emergências.
■ São, portanto, a primeira ajuda a prestar a uma pessoa,
para impedir o agravamento do seu estado de saúde,
antes de poder receber cuidados especializados.
SIEM (Sistema Integrado de Emergência Médica)
4.1. ASFIXIA
Asfixia
Interferência com a entrada do ar nos pulmões,
cessação da respiração e sufocação.
Sinais e sintomas:
■ Tosse;

■ Dispneia;

■ Agitação;

■ Doente “agarrado à garganta.


Causas:
■ Mecânica: ex- alimentos, objetos

■ Patológica: ex- reação alérgica

■ Anatómica: ex: língua volumosa

Obstrução parcial

Obstrução total
Sinais de obstrução ligeira
■ Vítima reativa, eventual ruído respiratório na inspiração,
mantém trocas gasosas, mantém reflexo de tosse eficaz;

■ À pergunta “Engasgou-se?” a vitima responde e diz que sim.


Sinais de obstrução grave

■ Inspiração ruidosa ou ausência total de ruído;

■ Cianose;

■ Incapacidade de falar, agarra pescoço com as mãos


(sinal universal de asfixia);

■ Não responde à pergunta “Engasgou-se?” Pode


tentar acenar com a cabeça.
Atuação:
■ Abrir a boca à vítima e tentar remover o
corpo estranho com os dedos em forma
de pinça  cuidado para não entalar
mais o objeto.

■ Se não resultar Desobstrução


da via aérea!
Desobstrução da via aérea- Adulto:

Obstrução ligeira

Incentiva-la a continuar
a tossir, tentando
acalma-la.
Desobstrução da via aérea-adulto
Obstrução grave
 Pancadas
Interescapulares

 Compressões
Abdominais
Manobra de Heimelich
Incapaz de falar
5X

5X
Inconsciente
Ligar 112

Iniciar SBV
Desobstrução da via aérea nas grávidas e
obesos:
■ Se se engasgar e estiver sozinho:
4.2.HEMORRAGIA
Hemorragia
■ A hemorragia é uma perda de sangue devido a
rutura de vasos sanguíneos.
Tipos de hemorragias- quanto à origem:
 Arteriais: saída de sangue vermelho vivo e às
“golfadas”

 Venosa: saída de sangue vermelho escuro

 Capilar: saída de pequena quantidade de


sangue, geralmente sem grande perigo.
Tipos de hemorragias- quanto à localização :
 Externas- é visível a

saída de sangue;

 Internas- a saída de

sangue não é visível.


Fatores determinantes da gravidade da
hemorragia:
■ Volume de sangue perdido;

■ Calibre do vaso rompido;

■ Tipo de vaso lesado;

■ Velocidade da perda de sangue.


Hemorragias externas
Para controlar:

• Compressão manual direta;

• Compressão manual indireta ou à distância;

• Garrote.
• Aplicação de frio.
• Elevação do membro.
Compressão manual direta
■ Fazer compressão diretamente sobre a lesão que
sangra utilizando compressas ou um pano limpo.
Compressão manual indireta
■ Consiste em fazer compressão num ponto
entre o coração e a lesão que sangra.
Garrote:
 Utilizado só quando as outras

técnicas falharam ou quando

ocorreu a destruição/amputação

de um membro.

 Usar tecido não elástico e largo.

 Registar a hora da sua aplicação.


Como aplicar um garrote:
■ Aplicar entre a ferida e o coração;

■ Aplicar em cima da roupa ou de um pano limpo;

■ Dar dois nós, entre os quais se coloca um pau, que poderá


ser rodado até a hemorragia estancar.
Como aplicar um garrote:
■ Aliviar o garrote de 15 em 15 minutos (de 30
segundos a 2 minutos);
■ Nunca tirar o garrote até chegar ao hospital.
Aplicação de frio:
■ O frio faz com que os vasos se contraiam reduzindo a hemorragia.

■ Envolvê-lo num pano limpo ou em compressas e depois colocá-lo


sobre a lesão.

■ Fazer aplicações por períodos de tempo não superiores a 10


minutos.
Elevação do membro sangrante

■ Utiliza –se força da gravidade para reduzir a pressão


de sangue na zona da lesão.
Hemorragia nasal (epistaxis):
■ Saída de sangue do nariz.
O que fazer:
O que fazer:
■ Comprimir com o dedo a narina que sangra.

■ Aplicar gelo exteriormente.

■ Se a hemorragia não pára, introduzir na narina que sangra um


tampão coagulante ("Spongstan", por exemplo) fazendo pressão
para que a cavidade nasal fique bem preenchida.
Hemorragia interna :
■ Podem ser visíveis ou não.

■ Suspeitar sempre de hemorragia interna quando não se vê


sangue, mas a vítima apresenta um ou mais dos seguintes sinais
e sintomas:

• Sede.
• Sensação de frio (arrepios) e tremores.

• Pulso rápido

• Palidez.

• Zumbidos.
O que fazer:
■Acalmar a vítima e mantê-la acordada.

■ Desapertar-lhe a roupa.

■Manter a vítima confortavelmente aquecida.

■Colocá-la em Posição Lateral de Segurança.

■ Não dar de beber ou de comer.


4.3.TRAUMATISMO
Traumatismo- o que é?
■ Lesão ou um conjunto de lesões que pode ocorrer em
qualquer parte do corpo, provocada por variadas causas
e que se manifesta em órgãos internos ou externos.
Traumatismo- o que é?
■ São responsáveis por mais de 3,2 milhões de mortes e mais
de 312 milhões de feridos ao ano em todo o mundo.

■ Mais da metade das mortes e das lesões por traumatismo


são evitáveis.
Tipos de traumatismos
■ Crânio-encefálicos;

■ Vertebro medulares;

■ Torácicos;

■ Abdominais, entre outros.


Traumatismo crânio-encefálicos:
Causas:

■ Acidentes de trânsito;

■ lesões desportivas e de trabalho;

■ Quedas;

■ Violência física.
Traumatismo crânio-encefálicos- Sintomas
■ Dor de cabeça; ■ Náuseas e vómitos
■ Hemorragias (saída de sangue
■ Sonolência; pelo nariz ou ouvido)
■ Alteração do diâmetro das
■ Alterações de equilíbrio; pupilas;
■ Perda de sensibilidade ou
■ Alterações do comportamento e paralisia de um dos lados do
corpo.
da consciência;

Pode não revelar-se logo após o acidente, sendo importantes as


primeiras 72 horas após a sua ocorrência.
Traumatismo vertebro-medular-causas
■ Acidentes rodoviários;

■ Atropelamentos;

■ Quedas;

■ Desportos radicais;

■ Mergulho em águas pouco profundas ou,

■ Pancadas diretas na coluna.


Atuação:
■ Alertar 112;

■ Não mover o doente;

■ Se a vitima tiver capacete, este apenas deve ser retirado se


existir compromisso da via aérea e da respiração;

■ Controlar hemorragias exceto se o sangue sair dos ouvidos.


Nesse caso, deixá-lo sair e colocar apenas uma compressa
para embeber; 216
Atuação:
■ Manter a via aérea livre. Ter em atenção um possível
vómito;

■ Não dar nada de beber;

■ Verificar a via aérea (A), a ventilação (B) e a circulação (C);

217
ATUAÇÃO
■ Quando movimentar a vitima deverá ser sempre como um todo;

■ Efetuar o alinhamento seguindo como referência uma linha


imaginária entre o nariz e o umbigo da vitima (se possível após esta
manobra aplicar um colar cervical);

■ Transportar vitima imobilizado numa superfície plana e dura.

218
4.4.FRATURAS
Situação em que há perda da
continuidade óssea.
Tipos de fraturas:
I. Abertas ou expostas

II. Fechadas
Sinais e sintomas:
 Dor no local da fratura;

 Perda da mobilidade;

 Deformação;

 Edema.
Atuação:
 Imobilizar o osso mantendo o membro
alinhado;(qualquer movimento provoca
dores intensas)
Atuação:
 Não efetuar pressão sobre o local de
fraturas;

 Se existirem feridas, limpá-las e


desinfetá-las antes de imobilizar.

 Não efetuar movimentos desnecessários.


Como imobilizar uma fratura
 Expor o membro.

 Se a fratura for num osso longo, alinhar o


membro.

 Se fratura numa zona articular, não forçar o


alinhamento.

 Almofadar obrigatoriamente as talas.


O que não deve fazer:
■ Tentar fazer redução da fratura, isto é, tentar
encaixar as extremidades do osso partido.
■ Provocar apertos ou compressões que
dificultem a circulação do sangue.
■ Procurar, numa fratura exposta, meter para
dentro as partes dos ossos que estejam
visíveis.
Fratura da coluna vertebral

■ Sinais e sintomas: dormência ou perda de


sensibilidade dos membros inferiores.
■ Atuação: não mexer, a vítima tem de ser
movimentada em bloco e transportada em plano
duro.
Entorse
 Rotura ou torção dos ligamentos que reforçam
uma articulação, provocada por um repuxamento
violento ou movimento forçado a esse nível.
Sinais e Sintomas

 Dor forte, no momento do acidente, que


aumenta com o movimento.

 Edema (inchaço) na região articular.

 Equimose (“nódoa negra”),às vezes.


Luxação

■ Perda de contacto das superfícies articulares por


deslocação dos ossos que formam uma
articulação.
Sinais e Sintomas

 Dor violenta.
 Impotência funcional.
 Deformação.
 Edema.
Distensão
■ Rotura das fibras que compõem os músculos,
resultante de um esforço para além da sua
resistência (ex: levantar pesos).
Sinais e Sintomas

 Dor local de instalação súbita.

 Rigidez muscular.

 Edema.
Atuação:
1º-Aplicar gelo durante 15 a 20 minutos (repetir a cada 2
h até a dor e o inchaço desaparecerem);

2º- Proteção e compressão (não apertar muito);

3º- Repouso (mas sem ficar totalmente parado);

4º- Elevação ( manter o membro em que ocorreu a lesão


elevado).
Equimose/ Hematoma
Atuação
Suspeitar de lesão interna!!
4.5.Queimaduras
Queimaduras
■ São lesões na pele provocadas pelo calor,
frio, agentes químicos, físicos, tais como o
fogo, o atrito, líquidos ferventes, vapores,
eletricidade, radiações solares.
Anatomia da pele
Agentes causais da queimadura:
■ Térmicas por ação do frio e do calor (sol, fogo, líquidos
ferventes, gelo e neve);
■ Queimaduras Elétricas;
■ Queimaduras Químicas (produtos químicos como os
ácidos e as substâncias alcalinas);
■ Queimaduras por Radiação
Classificação das queimaduras

■ Profundidade

■ Extensão

■ Localização
Quanto à profundidade:
Queimadura de 1º grau
■ Atinge só a epiderme.

■ Caracterizada por dor e vermelhidão.


Queimadura de 2º grau
■ Atinge a epiderme e derme.

■ Caracterizada por bolhas, inchaço e


dor.
Queimadura de 3º grau
■ Atinge todas as camadas da pele, tecido subcutâneo,
músculos e osso.

■ Caracterizadas por pele ressecada e/ou carbonizada


e são indolores.
Queimaduras- quanto à extensão

Regra dos NOVES

 A palma da mão corresponde a 1% de área queimada.


Localização da queimadura

São consideradas queimaduras graves as


queimaduras na:
 Face,
 Mãos,
 Órgãos genitais
 Articulações
 Tórax e pescoço.
Idade
■ As queimaduras são mais graves nas
idades extremas (criança e idoso),
sendo nestes caso o risco de infeção
maior.
Queimaduras- o que deve fazer?
■ Se a roupa estiver a arder, envolver a vítima numa
toalha molhada (cuidado com os tecidos sintéticos);

■ Se queimadura com água ou outro liquido a ferver,


despir a vitima imediatamente,

■ Nas queimaduras elétricas, avaliar condições de


segurança e só depois observar a vítima.
Queimadura de 1º grau- o que fazer?
■ Arrefecer a região queimada com soro
fisiológico ou água fria até a dor acalmar.

■ Após a dor acalmar colocar creme


hidratante, neutro.
Queimadura de 2º grau- o que fazer?
■ Arrefecer a região queimada com soro
fisiológico ou água fria até a dor acalmar.

■ Lavar com antissético (não utilizar álcool)

■ Nunca rebentar as bolhas.


Queimadura de 3º grau- o que fazer?

■ Arrefecer a região queimada com soro


fisiológico ou água fria.

■ Lavar com antissético (não utilizar álcool).

■ Realizar penso (nunca colocar penso seco).


■ Se a área afetada for extensa, deve-se envolver
a vítima num lençol limpo e molhado com soro
fisiológico, ou com água fria.

■ Remover roupas apertadas ou joias.

■ Ir ao hospital.
O que não se deve fazer:
■ Retirar qualquer pedaço de roupa ou
tecido que possa ter ficado agarrado à pele
da vítima;

■ Rebentar as bolhas que se formaram, nem


retirar a pele das que já rebentaram;
O que não se deve fazer:
■ Aplicar gelo sobre as queimaduras,
pois ele também causa queimaduras;

■ Não aplicar receitas caseiras como:


manteiga, óleo de cozinha, ovo, pasta
de dentes, entre outros.
Queimadura por corrente elétrica
■ Eletrocussão ou choque elétrico é uma situação
provocada pela passagem de corrente elétrica

através do corpo.
■ Na pele, podem aparecer duas
pequenas áreas de queimaduras
(geralmente de 3º grau) - a de entrada e
de saída da corrente elétrica.
Atuação
■ Não tocar na vitima;
■ Desligar o aparelho da tomada ou quadro elétrico;
■ Empurre a vítima para longe da fonte de eletricidade
com um objeto seco, não-condutor de corrente, como
um cabo de vassoura ou uma tábua.
■ Se tiver que usar as mãos para remover uma pessoa,
envolva-as em jornal ou papel.
4.6.Reanimação cardiorrespiratória
PARAGEM CARDIORESPIRATÓRIA
 É uma interrupção brusca e inesperada da função
cardíaca e respiratória.
 A paragem cardíaca é a principal causa de morte na
Europa.
 Cada minuto sem socorro reduz a probabilidade de
sobrevivência de vitima em 10%.

“O direito a ser reanimado conquista-se pelo dever


de saber reanimar”
■ “ É um conjunto de procedimentos que permite
reconhecer situações em que há perigo de vida
eminente, pedir ajuda e iniciar as ações que
mantém a circulação e oxigenação dos órgãos
nobres, cérebro e coração, até a chegada de ajuda
PROGRAMA DE RESSUSCITAÇÃO CARDIORESPIRATÓRIA
especializada.”
CENTRO HOSPITALAR VILA REAL / PÊSO DA RÉGUA E.P.E.
Segurança

Cenário Não Responde?

Gritar por ajuda


Reanimador
Permeabilizar via aérea
Vítima
Respiração é normal?

Espectadores Ligar 112

30 - Compressões torácicas

2 - Ventilações

Compressões / Ventilações
Segurança

Não Responde?

Gritar por ajuda

Permeabilizar via aérea

Respiração é normal?

Ligar 112

30 - Compressões torácicas

2 - Ventilações

Compressões / Ventilações
Não Responde?
Avaliar Estado de Consciência
 Coloque as mãos sobre
os ombros da vítima

 Abane suavemente

 Pergunte em voz alta:


Está bem? Sente-se bem?
Se responde:
• Deixar a vítima como a
encontrou;
• Tente perceber o que se passou;
•Avaliar presença de lesões ;
• Pedir ajuda:112;
• Avalie a vítima regularmente.
Se não responde:

• Pedir ajuda mas sem abandonar a


vítima
•Colocar vítima em decúbito dorsal
•Permeabilizar a via aérea
•Ver / Ouvir / Sentir
Segurança

Não Responde?

Gritar por ajuda

Permeabilizar via aérea

Respiração é normal?

Ligar 112

30 - Compressões torácicas

2 - Ventilações

Compressões / Ventilações
Segurança

Não Responde?

Gritar por ajuda

Permeabilizar via aérea

Respiração é normal?

Ligar 112

30 - Compressões torácicas

2 - Ventilações

Compressões / Ventilações
ABRIR VIA AÉREA
 Colocar palma da mão sobre a testa ;
 Extensão ligeira da cabeça;
 Dedos indicador e médio da outra mão
sob o queixo
 Levantar o queixo;
 Verificar se existem corpos
estranhos na boca.
Segurança

Não Responde?

Gritar por ajuda

Permeabilizar via aérea

Respiração é normal ?

Ligar 112

30 - Compressões torácicas

2 - Ventilações

Compressões / Ventilações
A RESPIRAÇÃO É NORMAL ?
■ VER, OUVIR E SENTIR se a
respiração é NORMAL .

• Ver movimentos torácicos

• Ouvir ruídos respiratórios

• Sentir saída de ar na face

Máximo 10 segundos
A RESPIRAÇÃO É NORMAL ?

RESPIRA ?

Avalie durante 10
segundos.

Exceto
SIM ► Posição Lateral de Segurança vitima de
trauma

NÃO ► Peça Ajuda + Inicie Compressões Torácicas


RESPIRAÇÃO AGÓNICA
■ Ocorre nos primeiros minutos a seguir à paragem
cardíaca, em cerca 40% dos casos.

■ Descrita como pouco ampla, pesada, ruidosa.

■ Reconhecer como um sinal de paragem cardíaca.


Segurança

Não Responde?

Gritar por ajuda

Permeabilizar via aérea

Respiração é normal ?

Ligar 112

30 - Compressões torácicas

2 - Ventilações

Compressões / Ventilações
Segurança

Não Responde?

Gritar por ajuda

Permeabilizar via aérea

Respiração é normal ?

Ligar 112

30 - Compressões torácicas

2 - Ventilações

Compressões / Ventilações
COMPRESSÃO TORÁCICA
•Vítima em decúbito dorsal sobre superfície dura e
lisa.
• Mão mais próxima dos pés da vítima.
• Localizar a última costela com dedo indicador e
médio juntos.
• Seguir o bordo até ao centro
do tórax.
Compressão torácica

■ Localizar apêndice xifóide;

 Colocar dedo indicador e médio

 acima do apêndice xifóide;

 Deslizar o bordo da palma da mão ao longo do esterno


até encostar ao dedo médio.
 Colocar a palma da outra
mão sobre a primeira
 Entrelaçar e esticar os
dedos

 Colocar o corpo do
reanimador verticalmente
ao corpo da vítima
 Braços esticados
COMPRESSÃO TORÁCICA

 Com os braços em extensão aplicar pressão


vertical
 deprimindo cerca de 4-5 cm o tórax.
 Repetir a manobra a um ritmo de 100 pm (2 c pm
/ segundo).
COMPRESSÃO TORÁCICA
COMPRESSÃO TORÁCICA
Segurança

Não Responde?

Gritar por ajuda

Permeabilizar via aérea

Respiração é normal ?

Ligar 112

30 - Compressões torácicas

2 - Ventilações

Compressões / Ventilações
VENTILAÇÃO
- BOCA - A - BOCA
DURANTE A VENTILAÇÃO DEVE:
- AUXILIAR VIA RESPIRATÓRIA (TUBO DE MAYO, MÁSCARA, AMBÚ)

- Assegurar boa adaptação,


minimizando fugas.

- Manter fluxo uniforme.

- Manter hiperextensão do pescoço.


VENTILAÇÃO BOCA – A - BOCA
■ Fechar o nariz da vitima;

■ Fazer uma inspiração normal;

■ Colocar os lábios em cima da boca;

■ Soprar até tórax expandir;

■ Demorar cerca de 1 segundo;

■ Deixar o tórax descer;

■ Repetir.
Se a insuflação inicial não fizer o tórax
expandir, verificar:

■ Se há algum corpo estranho na boca;

■ Se a posição da cabeça está correta;

■ Se foi feita uma boa adaptação à boca da


vitima.

Não fazer mais do que duas insuflações.


Segurança

Não Responde?

Gritar por ajuda

Permeabilizar via aérea

30:2 Respiração é normal ?

Ligar 112

30 - Compressões torácicas

2 - Ventilações

Compressões / Ventilações
Segurança

Não Responde?

Gritar por ajuda

Permeabilizar via aérea

Respiração é normal ?

Ligar 112

30 - Compressões torácicas

2 - Ventilações

Compressões / Ventilações
Até quando?

 Vítima recuperar ( respira de forma eficaz).

 Chegar o suporte Avançado de Vida

 ( só após perguntar se pode parar )

 Reanimador exausto.
? Que Riscos ?

 Ambiental (ex: derrocadas, explosão,


choque elétrico);
 Toxicológico ( exposição a fumo, gás,
produtos tóxicos);
 Infecioso (transmissão de doenças:
tuberculose, hepatite, herpes, etc).
POSIÇÃO LATERAL
DE SEGURANÇA
Posição lateral de segurança (PLS)

 Quando se utiliza:

 Quando vitima se encontra inconsciente mas respira.

 A PLS garante a permeabilidade da via aérea e a drenagem


de fluidos da cavidade oral.

 Não deve ser aplicada quando há suspeita de traumatismo


da coluna vertebral.
Como colocar uma vitima em PLS:

■ Retirar objetos que possam magoar a vítima,


como óculos ou cintos;

■ Colocar o braço da vítima mais próximo do


chão, a 90º para cima com a palma da mão
voltada para cima.
Como colocar uma vitima em PLS:
■ Segurar a mão do outro braço e passar
por cima do pescoço, colocando-a junto
ao rosto da vítima, com a palma da mão
virada para fora.
Como colocar uma vitima em PLS:
 Dobrar o joelho que está mais longe e rodar o
indivíduo para o lado do braço que está no chão.

 Manter a cabeça em extensão.

 A perna de cima deve ficar fletida num ângulo de


90º.
Princípios que se devem respeitar ao
colocar um utente em PLS
■ Ser uma posição o mais lateral possível e para
que a cabeça fique numa posição em que a
drenagem da cavidade oral (boca) se faça
livremente;
■ Ser uma posição estável;
■ Não causar pressão sobre o tórax que impeça
a respiração normal;
Princípios a respeitar ao colocar um
utente em PLS
■ Possibilitar a observação e acesso fácil á via aérea;

■ Ser possível voltar a vítima em decúbito dorsal de


forma rápida;

■ Não causar nenhuma lesão á vítima;

■ Não exista suspeita de trauma;


Princípios que se devem respeitar ao
colocar um utente em PLS

■ Retirar todos os objetos volumosos dos bolsos bem


como desapertar colarinhos, etc…;
■ Após 30m rodar para o lado oposto;
■ No caso de grávidas com algum tempo de gravidez não
colocar sobre o lado direito.

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