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Simone de Beauvoir e

o existencialismo
Fenomenologia e
existencialismo
* Edmund Husserl
* Martin Heidegger
* Jean-Paul Sartre
* Simone de Beauvoir
* Maurice Merleau-Ponty
* Albert Camus
Exercíício
Conte sobre uma mulher que voceê conhece, uma mulher que voceê
considera a histoí ria de vida como um exemplo de superaçaã o das
determinaçoã es e das limitaçoã es que saã o predominantemente
impostas aà s mulheres.
“Ningueí m nasce mulher: torna-
se mulher.
Nenhum destino bioloí gico,
psííquico, econoê mico define a
forma que a feê mea humana
assume no seio da sociedade
(...).
Somente a mediaçaã o de outrem
pode constituir um indivííduo
como um Outro”
(Beauvoir, 1949, p. 9).
“A perspectiva que adotamos eí a
da moral existencialista.
Todo sujeito coloca-se
concretamente atraveí s de
projetos; soí alcança sua liberdade
pela constante superaçaã o; naã o haí
outra justificaçaã o da existeê ncia
presente senaã o sua expansaã o para
um futuro indefinidamente
aberto”.

(Beauvoir, 1949, p. 22-23).


As relaçoã es
* Ser no mundo
* Conscieê ncia como conscieê ncia de algo
* Conscieê ncia como conscieê ncia de algo que tem conscieê ncia
* Conscieê ncia como conscieê ncia de algueí m que tambeí m tem
conscieê ncia de mim como algueí m
* Reconhecimento
* Ser com os outros
As relaçoã es
* Eu vejo algo
* Eu vejo algueí m
* Eu vejo algueí m me ver
* Eu vejo uma pessoa ver que a vejo
* Vejo a mim mesma sendo vista
* Vejo a mim mesma sendo vista por algueí m que eu vejo que me veê
* Sujeito
* Objeto
* Quem sou eu quando vejo a mim mesma em posiçaã o de objeto para
algueí m que me veê
As relaçoã es
As relaçoã es
As relaçoã es
“Como pode realizar-se um ser
humano dentro da condiçaã o
feminina?
Que caminhos lhe saã o abertos? Quais
conduzem a um beco sem saíída?
Como encontrar a independeê ncia no
seio da dependeê ncia?
Que circunstaê ncias restringem a
liberdade da mulher, e quais pode ela
superar?
Saã o essas questoã es fundamentais
que desejarííamos elucidar”
(Beauvoir, 1949, p. 24).
“Ora, o que define de maneira
singular a situaçaã o da mulher eí
que, sendo como todo ser
humano, uma liberdade
autoê noma, descobre-se e escolhe-
se num mundo em que os homens
lhe impoã e a condiçaã o do Outro”
(Beauvoir, 1949, p. 23).
“O destino que a sociedade
propoã e tradicionalmente aà
mulher eí o casamento. Em sua
maioria, ainda hoje, as
mulheres saã o casadas, ou o
foram, ou se preparam para seê -
lo, ou sofrem por naã o o ser”.
Simone de Beauvoir
* Escolha por se dedicar aà vida profissional
* Escolha pela escrita
* Escolha por naã o se casar, naã o ter filhos(as)
* Escolha por uma relaçaã o livre com Jean-Paul Sartre e outras
relaçoã es no decorrer da vida, com outros homens e mulheres
* Escolha por contar tudo
“Sartre estava convencido de
que o amor naã o era possessaã o.
Para ele, um tipo mais
generoso de amor significava
amar a outra pessoa quando
um ser livre. Quando Beauvoir
levantou a espinhosa questaã o
do ciuí me, Sartre disse que, se
contassem tudo um ao outro,
um nunca se sentiria excluíído
da vida do outro. Naã o
deveriam ter segredos”
“Mas enquanto Sartre naã o
queria perder uma liberdade
que jaí gozava a vaí rios anos,
Beauvoir nem podia imaginar
como seria sua liberdade”.
“Um uí nico projeto nos animava: tudo
abarcar, e tudo testemunhar; ele nos
mandava seguir, ocasionalmente,
caminhos divergentes, sem nos
roubar um ao outro o menor dos
nossos achados; juntos, dobraí vamo-
nos a sua exigeê ncias, taã o bem que no
momento em que noí s nos dividííamos,
nossas vontades se confundiam. Era o
que nos ligava que nos desligava; e
por este desligamento encontraí vamo-
nos ligados ao mais profundo de noí s”
Obstaí culos
* Reprovaçoã es de muitas pessoas, desde as mais conhecidas aà s mais
proí ximas
* Melhor amiga, Zaza, sofreu uma decepçaã o amorosa da qual naã o
conseguiu se recuperar
* George de Beauvoir, pai de Simone, depreciava o que ela escrevia,
duvidava que alguma editora aceitaria para a publicaçaã o e dizia
envergonhar-se de seu relacionamento: “Voceê nunca seraí mais que a
prostituta de um verme”.
* O padrasto de Sartre recusava a receber Simone em casa, por ter
aceito estar com ele sem ser pedida em casamento. Sartre continuou
a fazer visitas semanais aà maã e, que vivia com o padrasto.
“A pessoa naã o cria o mundo, ela soí
consegue desvela-lo atraveí s das
resisteê ncias que esse mundo lhe
impoã e;
a vontade soí se define suscitando
obstaí culos;
eí por meio da contingeê ncia, da
facticidade que alguns obstaí culos se
deixam vencer, outros naã o” (p. 29)
“EÉ apenas enquanto estrangeiro,
enquanto livre, que o outro se desvela
como outro; e amaí -lo autenticamente
eí amaí -lo em sua alteridade e nesta
liberdade por meio da qual ele escapa”
(p. 49)
“O que chamamos de vitalidade, de
sensibilidade, de inteligeê ncia, naã o saã o
qualidades prontas, mas uma
maneira de se lançar no mundo e de
desvelar o ser” (p. 40).
Exercíício
“Uma mulher eí feita para amar, para sofrer pelo seu amor e para ser
soí perdaã o”.

Como voceê responderia para Vinicius de Moraes a partir das ideias


do existencialismo?

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